Renovação da linha Renault no Brasil

Kwid, vejo poucos. Sempre vi bastante Duster, Sandero e Logan por aqui, nesta ordem. Captur, médio, mas perde feio, p.e., para Kicks aqui. Ficou aqui uma concessionária da marca apenas. Imagino que, sem concorrência, esta outra concessionária ganha escala e assim, se dá bem. Lembro que aqui, temos DUAS concessionárias Jeep elas vão muito bem, obrigado. PSA também tem sofrido por aqui.

Captur também é a "SUV" ou "crossover" que menos vejo aqui em São Paulo. Mesmo o Creta, que aqui não parece ter sido tanto sucesso como a Hyundai quer dizer, se vê um pouco mais que ele.

E Kwid que vejo é quase sempre é de frota da Vivo. Uma situação similar aos casos emblemáticos do Uno antigo e Gol antigo que, mesmo vendendo bem pouco no final de suas carreiras, tinham números inacreditáveis devido a serem comprados em massa por frotistas, empresas e locadoras.

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  [size=32]Renault Alaskan quase escondida no Salão de SP 2018[/size]
  
  
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Fernando Calmon, Leonardo Felix
Do UOL, em São Paulo (SP)
23/11/2018 07h00

Medo de canibalização entre as duas "irmãs" pode deixar picape da marca francesa longe das ruas brasileiras
Ela chegou às escondidas, apenas um dia depois do evento voltado à apresentação dos produtos a jornalistas. E passou o restante do Salão de São Paulo 2018 meio amuada num cantinho discreto ao fundo do estande. Parecia que a Renault Alaskan nem queria estar ou ser vista ali.
Antes dada como lançamento certo para nosso mercado entre o fim deste ano e o princípio de 2019, agora a picape média da marca francesa -- que dividirá plataforma e linha de montagem com Nissan Frontier e Mercedes-Benz Classe X -- tem boas chances de não ser vendida no Brasil.

A reportagem de UOL Carros entrou no modelo durante o Salão -- você pode conferir os detalhes em nosso álbum exclusivo -- e entendeu o motivo de tanto receio: a Alaskan se parece demais com a irmã Frontier, principalmente dentro da cabine, e isso pode gerar uma forte canibalização entre as duas "irmãs".
Observe abaixo uma imagem comparando os painéis das duas picapes. Você só saberá qual é qual pelo logotipo da marca presente no cubo central dos respectivos volantes. Claro que há outras distinções, como os comandos de ar-condicionado e o revestimento dos bancos, mas aí é mais por uma questão de versão do que de produto.
Tudo isso gerou uma enorme dor de cabeça à aliança: como precificar a Alaskan sem tirar vendas da Frontier? Ou ainda: como justificar que uma custe mais caro que a outra, sendo que motorização, chassi e guarnições internas são idênticas?
O dilema só aumentou depois que a Nissan decidiu ampliar a gama da Frontiere comercializar versões mais básicas com motor a diesel. Sendo assim, como fazer com a Alaskan? Nem mesmo o presidente da Renault no Brasil, Luiz Pedrucci, soube dizer em conversa com a reportagem durante o Salão de São Paulo. "Ainda não decidimos sobre a Alaskan no Brasil", admitiu.




Jogo dos sete erros: que diferenças você observa entre os painéis de Frontier (à esquerda) e Alaskan (à direita)Imagem: Murilo Góes/Arte UOL

Falta de tradição

Outro entrave: a falta de tradição da Renault no mercado de picapes. Vale observar, aqui, o caso da Duster Oroch, que passou longe de fazer o sucesso esperado pela fabricante. É por isso, citando apenas um exemplo, que os argentinos já dispõem de uma configuração 4x4 da Oroch e o Brasil ainda não.

Por isso, mais do que nunca a mostra paulistana serviu para estudar a reação do público perante o modelo. 
Em outros cantos da América do Sul, porém, o cronograma de lançamento segue firme e forte, incluindo a Argentina. Fontes consultadas por UOL Carrosgarantem que no país vizinho, onde o segmento de veículos de trabalho com caçamba é mais bem consolidado, Frontier e Alaskan conseguirão conviver harmoniosamente.


COMENTÁRIOS: Ou seja, exatamente como vários outros "lançamentos" da marca no país nos últimos anos, assim que se aproxima o momento derradeiro do mesmo acontecer, a marca começa a achar razões, ou desculpas esfarrapadas mesmo, para não o fazê-lo, lembrando que o modelo já era assim desde o começo, então, a canibalização seria algo esperado.

[size=16]Visual polêmico revelado em patentes está confirmado para Logan e Sandero 2020
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Chamados internamente de Fase 2, Logan e Sandero 2020 farão sua estreia no primeiro semestre de 2019. Além do retoque visual, a dupla fará a estreia do câmbio CVT associado ao motor 1.6.

Visual

A dupla seguirá o visual revelado nas patentes do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), isso inclui a polêmica traseira do hatch.

Frente

Na dianteira, os Renault Logan e Sandero 2020 ganharão novos para-choque, grade e faróis. A mudança é a mesma adotada na reestilização no mercado europeu e africano.

Traseira

Porém, o Sandero 2020 ganhará reestilização traseira exclusiva para o mercado brasileiro. Na traseira o hatch ganhará novas lanternas que invadem a tampa do porta-malas. A nova peça repete o visual adotado pelo SUV Koleos e o hatch Mégane.


Já a traseira do Logan manterá praticamente o mesmo desenho atual. Lanternas e para-choque não mudam de acordo com o desenho das patentes registradas.


Foto | Reprodução/INPI

Foto | Reprodução/INPI

Foto | Reprodução/INPI

Motores

A gama do Renault Logan e Sandero é comercializada com motores 1.0 12V SCe, 1.6 16V Sce e 2.0 16V, esse último exclusivo do hatch. As opções de câmbio são o manual de cinco velocidades (1.0 e 1.6). Já a versão esportiva 2.0 R.S. manterá a transmissão manual de seis velocidades.
O motor 1.0 SCe tem potência de 79cv e torque de 10,2kgfm quando abastecido com gasolina e 82cv e torque de 10,5kgfm com etanol no tanque.


O motor 1.6 SCe tem potência de 118cv com gasolina no tanque e 120cv quando abastecido com etanol. O torque é de 16 kgfm para ambos os combustíveis.
Já o motor 2.0 tem potência de 150 cv e torque de 20,9 kgfm é movido a gasolina e etanol.


Foto | Reprodução/INPI

Foto | Reprodução/INPI

Foto | Reprodução/INPI

Foto | Reprodução/INPI

Foto | Reprodução/INPI

Foto | Reprodução/INPI

CVT

A dupla irá abandonar o famigerado câmbio automatizado e passará a usar uma transmissão automática do tipo CVT. O câmbio irá trabalhar em conjunto com a motorização 1.6 SCe.

Não vejo motivo para lançarem a Alaskan aqui. E o Kangoo/Dokker ? Não li mais nada a respeito..

Sandero: gostei da traseira e estou ansioso para ver como se sai em novos teste de impacto.

[size=16]Já em testes, novo Duster só deve estrear no começo de 2020. Além dele, novos produtos como Arkana só terão seus desenvolvimentos iniciados entre o fim de 2019 e começo de 2020
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A prioridade da Renault para 2019 é o lançamento do Sandero 2020 e Logan 2020 que chegarão de visual renovado e câmbio CVT. Nossa reportagem apurou que os novos projetos da marca só serão retomados no fim de 2019. Chamado de Projeto HJD, a nova geração do Duster, que já roda em testes no Brasil, está em stand by. O SUV só deve chegar ao mercado entre o fim de 2019 e começo de 2020. Já o SUV Coupé Arkana só terá seu desenvolvimento retomado em 2020.

Motor 1.3 TCe

Com o atraso do seu desenvolvimento, o Renault Duster receberá o novo motor 1.3 TCe de  170 cv, o propulsor terá injeção direta de combustível. A transmissão deverá ser uma automatizada de dupla embreagem. O motor 2.0 e o antiquado câmbio de quatro marchas serão descontinuados. Já o motor 1.6 SCe e o câmbio CVT serão mantidos.

Visual

O SUV manteve a mesma plataforma da geração atual. As linhas da carroceria lembram as do modelos atual. Porém, o SUV ganhou uma linha de cintura mais alta e laterais mais vincadas. Já os para-lamas estão mais destacados.
Na dianteira, o capô está mais redondo e os faróis mais estreitos. Ja a traseira perde as lanternas verticais e passam a ter formato mais quadrado. A tampa do porta-malas também ganhou novo desenho.

Arkana

Chamado de Projeto LJC, o Arkana será fabricado no Brasil em 2020 e será o responsável pela estreia novo motor 1.3 Turbo. O modelo será construído a partir da plataforma B0 já usada por Duster, Oroch e Captur. O SUV com ares de coupé deverá ser posicionado acima do Captur. O

Linhas

Concorrente do Compass, o Renault Arkana tem frente em dia com a nova identidade da marca. Os faróis são estreitos e contam assinatura de LED em forma de “C”. O conjunto ótico faz jogo com a grade filetada que abriga no centro o losango da marca.
De lado, o modelo tem a linha de cintura alta e a caída característica um modelo coupé a partir da coluna “C”.


Na traseira a tampa do porta-malas lembra a de um modelo noteback. As lanternas invadem a tampa traseira com uma enorme régua iluminada unindo os conjuntos de luzes. A placa de identificação fica instalada no para-choque.


COMENTÁRIOS: Ou seja, agora com o Rota 2.030 sancionado, a marca já não encontra mais desculpas (esfarrapadas) para justificar a não chegada de novos modelos, a feitura do tão falado 1.3 turbo por aqui, etc., teve mesmo que admitir que a questão é QUE NÃO QUER MESMO INVESTIR. Lembrando que, pelo texto, a marca vai parar tudo apenas e tão somente para lançar o facelift dos Renault Logan/Sandero. A marca tá na lona ou é apenas e tão somente apego ao hábito de dar sempre uma desculpa?

Esse facelift mixuruca e imitando o Renegade na traseira pode ficar para depois mesmo, de preferência para nunca.

Agora, para mim a marca se acostumou ao "efeito frotista", que acometeu Fiat e VW nos anos 2000. Sandero/Logan vende como água para locadora e taxista/uber, esses carros não precisariam de renovação para isso e nem a linha Renault teria então que agradar ao público comprador comum.

Resultado são os mesmos modelos pouco interessantes por 10, 20 anos praticamente sem renovação ou melhoria.

Até o Clio se estivesse disponível em versões específicas seria mais interessante que a linha atual.

Vendo no novo Duster pessoalmente, só posso dizer que o desenho novo fez o mesmo renascer das cinzas, é outro carro bastante presente nas ruas daqui, o slogan da propaganda da Dacia é semelhante à "SUV para que precisa de SUV sem prestigio"....

Mas Fabiano, o carro tirando a parte traseira é basicamente o mesmo!

Concordo, porem essa versão das fotos é a versão que deveria ter sido lançada pela primeira vez, para mim o carro pelo seu visual hoje, seria uma opção plausível, porem aqui essas tralhas enferrujam coisa de louco.....

Bom, aí é aquela coisa que sempre lançam com algo a ser mudado após alguns anos...

Sério que esses carros têm problema de ferrugem por aí? Só os Dacia ou também os Renault?

Vende muito do 4WD por aí ou é meio raridade como aqui?

Domingos V escreveu:Bom, aí é aquela coisa que sempre lançam com algo a ser mudado após alguns anos...

Sério que esses carros têm problema de ferrugem por aí? Só os Dacia ou também os Renault?

Vende muito do 4WD por aí ou é meio raridade como aqui?

Entre 3-4 anos já se pode esperar ferrugem em Dacia, devido a baixa qualidade dos carros, carros com pouca ferrugem se encontra na linha Audi por exemplo, Toyota também enferruja bem pouco, mas os campeões são Mercedes e BMW.

Sobre 4x4, tem bastante também, principalmente na nossa região onde neva muito e agua congela facilmente na pista, mas com alguns que já conversei, em situações de derrapagem, ter tração nas 4 rodas pouco importa.

É, a neve aí é um problema quanto a isso. Fora que os carros ficam muito mais fora das garagens que no Brasil.

Porém, não estava sabendo dessa dos Dacias. Há uns anos lembro de ter lido que os ingleses reclamavam muito de ferrugem crônica e extensa nos Golf III.

Dos Renault reclamam? Lembro que os que eu aluguei ficavam o dia todo estacionados na rua e mesmo com arranhões nunca enferrujaram - porém, acho que os que tinham alguma coisa exposta não pegaram a temporada de neve também...

E sim, geralmente em situação de perda total de controle não importa muito coisas como pneus ou tração. Simplesmente se perde o carro. A diferença grande seria antes disso.

No máximo se manter a calma um 4 x 4 daria para tentar algum tipo de manobra de recuperação mais agressiva, mas enquanto o carro não volta na mão realmente não faz diferença...

Aqui ter uma garagem custa caro, ou seja, mais vale um carro enferrujado que um valor anual de 700 euros por uma garagem coberta, o maior vilão da ferrugem é o sal que é espalhado pelas ruas, e tem regiões como as nossas que o sal é amplamente espalhado.
Sim VW também é um posso de ferrugem, Gol com 10 anos de uso sem ferrugem é um achado, Renault também tem seus podres, na maioria é tampas de porta-malas e pontas das ports como Opel.

Ou seja, aqui precisa ser vacinado contra tétano....

Mas os imóveis aí tem garagem ? Ou a usam para outra finalidade ?

700 Euros por ano perto da Itália é barato até. Bom, o país é maior/menos denso também... Acho que em Torino o mais barato por uma garagem eram uns 150 Euros por mês. Se eu achasse uma por 500 ao ano eu teria alugado na hora, porque na Itália a coisa já não estava ficando moleza na parte da segurança. E para o carro é bem melhor!

Cobram muito caro para arrumar ferrugem aí? Não atrapalha na inspeção ou se não for na estrutura está valendo?

Alguns imóveis já vem com garagem ou cobertura, mas digamos são uns 30% apenas, e sim o pessoal usa para deposito de tralhas na sua grande maioria .

Temos a bênção de possuir duas garagens na casa onde alugamos, na verdade a garagem do A6 caberia dois A6, mas, como disse, o fundo foi preenchido de tralhas do locatário, maquinas agrícolas, material de construção, enfim, me dou por satisfeito.

Digamos que para remover ferrugem de quatro portas, seria coisa de 2 mil euros, entre 200 euros pra pintar um para-choque, por este motivo existem ferramentas muito interessantes para fazer estes tipos de reparos em casa, eu por exemplo removi um ponto de ferrugem do Vectra com lata de spray, tem fundo, a cor que já vem na cor e código exata do carro, verniz transparente, ou seja, pequenos consertos são sempre feitos em casa, e sim, ferrugem não controlada come o carro até a estrutura e por este motivo acabam não recebendo mais o selo da vistoria para mais dois anos.

Mas enquanto é só em porta e coisas externas deixam passar então?

É, pela segurança, tamanho das casas e ruas com certo espaço, acho que o pessoal usa a garagem como cômodo mesmo.

Cara, realmente a mão de obra aí é bem cara. 2 mil Euros em remoção de ferrugem apenas, tirando o caso de um serviço bem pesado (portas esburacadas e comidas já) é realmente muito. Para um carro mais antigo, perto da metade do valor dele já!

Esse spray já vem com o verniz e tudo numa aplicação só? Como fica? Imagino que fique tão bom quanto/tão ruim quanto um retoque.

Um dia desses estava assistindo um vídeo aí de um tipo de funilaria que não precisava mexer na pintura. Tudo para evitar mais mão de obra...

Porém, o mesmo método funcionava também para grandes danos onde não fosse viável ou desejável substituir o painel da carroceria afetado. É um esquema com soldas de "orelhas" onde se passam cabos de aço e/ou um equipamento feito para puxar a lata.

Deixa 100% peças que seriam consideradas irrecuperáveis! Acho que era "mágico" alguma coisa o nome.

É até legal de assistir! No youtube tem, se procurar com a palavra alemã (que não lembro) acha.