Renovação da linha Renault no Brasil

[Flagra] Novo Duster só chegará em 2020

Por Marlos Ney Vidal -  24 de maio de 2019

Flagrado em testes no Paraná o novo Duster só chegará ao mercado em 2020. Chamado de Projeto HJD, SUV da Renault terá motores 1.6 SCe aspirado e o 1.3 TCe turbo


Foto | Pedro Ercole

Prevista para estrear somente em 2020, o novo Duster é flagrado em testes no Paraná pelo leitor Pedro Ercole. A nova geração do SUV compacto da Renault chegará ao mercado com motores 1.3 TCe (turbo) e 1.6 SCe (aspirado).


Foto | Renault/Divulgação

Novo Duster

Como publicamos em fevereiro, a fábrica de São José dos Pinhais (PR) só começou a ser preparada para produzir o SUV no segundo mês de 2019. Na época, somente parte do ferramental necessário para fabricar o SUV havia chegado. O tempo de preparação da unidade para montar o novo Duster era de um ano. Assim, o modelo só deve começar a ser produzido entre o segundo e terceiro trimestre de 2020.

Plataforma
O novo Duster é derivado do Projeto HJD e manterá a mesma arquitetura atual. As linhas da carroceria lembram as do modelos atual. Porém, o SUV ganhou uma linha de cintura mais alta e laterais mais vincadas. Já os para-lamas estão mais destacados.


Foto | Pedro Ercole
Na dianteira, o capô está mais redondo e os faróis mais estreitos. Ja a traseira perde as lanternas verticais e passam a ter formato mais quadrado. A tampa do porta-malas também ganhou novo desenho.


Foto | Renault/Divulgação

Motor

O novo Duster deverá chegar inicialmente somente com motorização 1.6 SCe. O SUV ganhará o novo motor 1.3 TCe de  170 cv, o propulsor terá injeção direta de combustível. A transmissão deverá ser uma automatizada de dupla embreagem. Porém, o novo conjunto mecânico que aposentará o motor 2.0 e o antiquado câmbio de quatro marchas só fará sua estreia no segundo semestre de 2020.

4×4

A nova geração do SUV francês manterá a opção de versão com tração 4×4.


Foto | Renault/Divulgação

COMENTÁRIOS: NOVIDADE!!! Se a Reanult pudesse voltar a fabricar o Clio de primeira geração, faria. É a marca que mais promete e menos cumpre e quando se vê na necessidade absoluta de lançar algo, o empobrece ao máximo e posterga o lançamento, idem.

Pior que se ela voltasse a fabricar o primeiro Clio nacional eu acharia melhor que o Sandero. Perdia-se em espaço, mas era bem melhor em ergonomia e acabamento. Ou seja, nos últimos 10 anos a marca tem vivido só de resto e falta de progresso mesmo, mas não dá para culpá-la, essa estratégia deu muito certo por uns 7 ou 8 anos. O mercado preferiu assim e em alguns casos ela acertou mesmo - por exemplo, o Duster.

Agora já encheu o saco mesmo ver a vigésima variação em cima da base do Sandero, que no final é quase a mesma desde 2008, que por sua vez já era o que a Renault tinha na época - e piorada ainda por cima.

O mais ridículo é eles quererem que acreditemos que um face-lift mínimo com os mesmos motores e a mesma base leva um ano de preparos para entrar em produção. Nem em 1980 isso seria verdade.

Devem estar esperando a nacionalização do 1.3 Turbo só, claro. E mesmo com isso... Enfim, ao menos a Duster é um carro interessante. Não sei o que eles querem com o Sandero e Logan, por exemplo, se forem esperar 1 ano a mais para só ter de novidade mesmo um motor novo nas versões de topo (que nesses carros talvez seja de nicho).

KÜLL escreveu:

R8V escreveu:Como os alegados 1 bilhão gastos para o horrendo Golf 4 e meio.

EXATAMENTE.

Vai ser inesquecível tal vexame.....

O Autos Segredos apurou com exclusividade que a Renault cancelou o Projeto LJC para o Brasil. Para quem não está familiarizado, é o código do SUV Cupê Arkana, substituto do Fluence
O Renault Arkana não será mais produzido no Brasil, o SUV Cupê derivado do Projeto LJC está cancelado para a América do Sul. Nada impede, que futuramente o projeto retorne a pauta da marca francesa. Mas, de imediato, o Arkana não faz mais parte dos novos modelos da Renault para o mercado brasileiro.

Projeto LJC

O Renault Arkana era chamado de Projeto LJC, ele seria o substituto do Fluence, por suas linhas de SUV Cupê. O modelo seria produzido em São José dos Pinhais (PR). O modelo seria fabricado a partir da plataforma B0, usada atualmente por Logan, Sandero, Duster, Captur e Oroch.
Cotação e protótipos
A marca chegou a cotar peças junto aos seus fornecedores e até mesmo algumas unidades foram avistadas por nossa reportagem num aeroporto paulista. Porém, nos corredores da fábrica de São José dos Pinhais (PR) já não se fala mais do modelo.

Outros projetos

Com o fim do Arkana no Brasil, a marca concentrará suas forças em outros projetos, entre eles estão o novo Duster e o motor 1.3 TCe turbo.

Próximas semanas

Nas próximas semanas, a marca lançará os novos Sandero e Logan que passarão por sua primeira reestilização. Como o Autos Segredos antecipou, o sedã ganhará a inédita versão aventureira Stepway.


COMENTÁRIOS: MAIS UM PARA A COLEÇÃO DE PROMESSAS "DESPROMETIDAS" DA MARCA, quando começa a chegar a hora de fazer o mesmo virar realidade.

Bem que eu achei estranho e bem que eu disse que lançar um carro da Renault a mais de 100 mil Reais usando a plataforma B0 pela milésima vez - e na sua versão ruim, a da Dacia, com problemas de ergonomia e configuração com acabamento ruim - seria algo que teria tão pouca venda que me fazia suspeitar desse lançamento.

Você estava certo também, Küll. Ainda, acho que realmente daqui em diante só vai ter coisa "nova" da marca após a aliança com a FCA. Nem faz sentido qualquer outra coisa montada em cima do Logan/Sandero com a perspectiva de ter algo bem melhor ou mais adequado vindo da Fiat.

[Segredo] Projetos XJI e XJF darão origem as novas gerações de Logan e Sandero

Por Marlos Ney Vidal - 7 de junho de 2019


Os novos Renault Logan (XJI), Sandero (XJF) e Stepway (B-Cross) serão produzidos no Brasil e Colômbia. Além deles, a marca trabalha nos novos Duster (HJD), Captur (HHA) e Oroch

A Renault deverá anunciar em breve novo ciclo de investimentos para a América Latina. Brasil e Colômbia serão contemplados com as novas gerações de Logan, chamada de Projeto XJI, do Sandero, derivado do Projeto XJF e também o StepWay chamado internamente de B-Cross. Porém, o B-Cross será mais “parrudo” ganhando ares de SUV. Os três modelos farão sua estreia nos mercados europeus entre 2020 e 2021. Na América do Sul, eles devem estrear somente em 2022.


Foto | Renault/Divulgação – Nova geração Clio deverá ser inspiração para as linhas do novo Sandero

Logan e Sandero

Logan, Sandero e Stepway são desenvolvidos globalmente e os projetos envolvem as engenharias da Renault em diversas partes do mundo. A marca já faz cotações para a produção dos três modelos que serão fabricados no Brasil e na Colômbia. Ano passado, Laurens van den Acke em entrevista a revistas europeias afirmou que o novo Logan e novo Sandero passariam a usar a arquitetura CMF-B.

No Brasil e na Colômbia já está certo que os Projetos XJI, XJF e B-Cross compartilharam uma nova arquitetura. Porém, nossa reportagem não conseguiu confirmar qual versão da CMF eles usarão, se é a CMF-A do Kwid ou a CMF-B do novo Clio.

O site motor1.com.br já tinha levantado a bola que o novo Sandero poderá ter linhas inspiradas no novo Clio que foi apresentado em março no Salão de Genebra.


Foto |CarPix/Motor1.com (reprodução autorizada) – Clio SUV deverá ser inspiração para novo Stepway

Em nova geração, o Sandero Stepway chamado de B-Cross não será simplesmente uma versão aventureira do hatch. A exemplo do Clio SUV que segue em testes na Europa, o modelo também terá ares de SUV para brigar com o futuro SUV derivado do Polo, que deverá ser chamado de T-Sport.


Foto | Renault/Divulgação

Duster (HJD) e Captur (HHA)

A fila de novidades da Renault para o Brasil começará em 2020 com o Duster derivado do Projeto HJD. Na Europa, em nova geração, o SUV é construído a partir de uma evolução da Plataforma B0. Entretanto, em nossas apurações, descobrimos que o Duster HJD poderá estrear no Brasil a plataforma CMF-B. A nova geração do Captur, derivada do Projeto HHA, usará a arquitetura, assim como a nova picape Oroch. Alguns contatos, afirmam que para eles, Duster, Captur e Oroch já estão certos para usar a nova base.

De fato, a fábrica da Renault em São José dos Pinhais (PR) está usando sendo modificada com nova linha e ferramental para produzir o Duster HJD.

Já o Captur (HHA) e a nova Oroch só farão sua estreia depois da chegada dos novos Sandero, Logan e B-Cross.

Novo motor

Além dos novos modelos para o Brasil, a Renault também lançará o novo motor 1.3 TCe turbo flex que deverá ter potência na casa dos 170 cv que terá injeção direta de combustível. Ainda não está confirmado, mas o propulsor trabalhará em conjunto com uma transmissão automatizada de dupla embreagem. O novo conjunto mecânico que aposentará o motor 2.0 e o antiquado câmbio de quatro marchas só fará sua estreia no segundo semestre de 2020 no Duster HJD. O SUV fará sua estreia inicialmente com motor 1.6 SCe no primeiro semestre do próximo ano.

O braço indiano da Renault também desenvolve um motor Turbo derivado do 1.0 SCe. Esse motor também deverá chegar ao Brasil para equipar as nova gerações de Sandero e Logan.

COMENTÁRIOS: TÔ PAGANDO PRA VER!!!! A Renault tem mentido tanto sobre modelos que vem, e não vem, ou são adiados "ad aeternum", tipo o Koleos, fazendo outros adiamentos sem maiores explicações, tipo o Duster novo que, no caso destes substitutos do Sandero/Logan, a espera, reitero, me parece mesmo uma "ajambrada", que descumpre o Rota 2.030, e que assim deveria haver alguma punição para a montadora. Quanto a "inspiração" no Clio, claro, com certeza vai ter o logo da Renault e quatro rodas. Ao menos espero, pois mais do que isso, cai na fossa das promessas com alta possibilidade de virarem mentiras, como sempre.

É, não vamos esquecer que o face-lift da Duster, a ser lançado ainda esse ano, é EXATAMENTE o mesmo carro, na plataforma B0 como sempre, com mudanças nas lanternas e pequenos detalhes.

Faria pouco sentido lançar um face-lift que daqui a 1 ano apenas será substituído por um modelo completamente novo.

Mas, resta a esperança. A tal B0, nessa versão da Dacia ainda por cima, já deu o que tinha que dar. Carros relativamente pesados, com ergonomia ruim e já bem passadinhos em quase todos os quesitos. Para modelos baratos, ok. Para ter uma marca inteira em cima disso, inclusive com modelos caros como a Captur, não dá mais.

A tal CMF-B deve ser a nova "B0 simplificada" da Renault e Dacia. Seria muito bom ver ela no Sandero novo e esperar que não tenha os mesmos problemas chatos de ergonomia que esse carro teve desde sempre (cintos de segurança na 1ª geração e comandos do câmbio e ventilação na 2ª, que ficou pior nisso que a original).

COLUNA

FERNANDO CALMON

Renault Arkana no Brasil? Pode esquecer desse crossover-coupé

Pavel Golovkin/AP

Crossover-Cupê Renault Arkana foi revelado na Rússia em 2018... mas não virá ao Brasil
Imagem: Pavel Golovkin/AP


Fernando Calmon
Colaboração para o UOL, em São Paulo (SP)

27/06/2019 07h00

Embora nunca tenha confirmado oficialmente, o mercado considerava certa a produção no Brasil do crossover-cupê Renault Arkana em 2020. Houve estudo, de fato, mas a marca francesa desistiu.

Planejamento concluiu que seria inviável, entre outros motivos pelo preço preço não competitivo. Arkana será produzido na Rússia e na Coreia do Sul -- Espanha também estava na disputa pela fabricação, mas foi descartada pela direção da Renault.

Ainda segundo fontes, a decisão de não trazer o modelo foi tomada ainda no ano passado, sem qualquer novidade surgindo este ano.


Crossover com perfil de cupê segue mote de modelos da Mercedes e BMW
Imagem: Divulgação

Intermediário na Europa

Apresentado como carro-conceito em agosto de 2018 e lançado em maio deste ano, na Rússia, o Renault Arkana é um modelo de linhas angulosas e estilo de cupê de porte elevado -- tal como BMW X4 e X6, Mercedes-Benz GLC Coupé e GLE Coupé.

Feito sobre a plataforma plataforma modular CMF-B, intermediária da gama Renault, tem arco de teto mais aberto que se soma ao terceiro-volume curtíssimo da moldura do porta-malas, além de amplas caixas de roda e aros de 19 polegadas.

Na Rússia, usa o motor TCe 150 (gasolina, 152 cavalos, 25,4 kgfm) e câmbio CVT Xtronic, com tração integral permanente.

Com este equipamento, assume papel intermediário entre os compactos Captur (Kaptur na Rússia) e Kadjar e o grandalhão Koleos -- este último também prometido para o Brasil, mas mantido no limbo.

COMENTÁRIOS: MAIS UMA MENTIRA PARA A LISTA DA RENAULT/NISSAN.... Mégane RS "lançado" TRÊS VEZES; Renault Koleos, "lançado" QUATRO VEZES, fora as eternas promessas da Nissan, tipo XC-Trail, etc. E olha que essa Arkana usa a plataforma do Duster.... É caro demais para o Brasil ou o quê. É, a Renault está mostrando que em termos de custos, ela deve ser competitiva aqui em algo bem ecológico, como na Europa. UMA CHARRETE, POR EXEMPLO!!!!! Se nem com a já barata plataforma do Duster, ela não consegue preço competitivo, deveria mudar de ramo.
O único produto, já defasado, REALMENTE de lavra Renault, é o furgão Master, o resto, é tudo Dacia travestido de Renault. LEMBRANDO QUE, ENQUANTO ISSO, OUTRAS MONTADORAS, SUBMETIDAS AO MESMÍSSIMO REGIME, CONTINUAM INVESTINDO E TRAZENDO MODELOS.

Renault dando um malho "VW/Toyota" de mídia, com o "pouco vendido" Calmon. Se já foi descartado ano passado, porque a notícia veio só esse ano, com tom de "possível lançamento"?

Óbviamente que a recepção geral de um Renault de mais de 100 mil Reais e com plataforma de Duster/Sandero foi ruim.

[Flagra] Novo Renault Duster 2021 estreará no primeiro semestre de 2020
Por Marlos Ney Vidal -  5 de julho de 2019


Duster 2021 deverá chegar inicialmente com motor 1.6 SCe e transmissões manual de cinco velocidades e o automático do tipo CVT. O propulsor 1.3 Turbo só chegará posteriormente

Depois de muita espera, o novo Renault Duster 2021 fará sua estreia no primeiro semestre de 2020. Inicialmente, o SUV deverá contar somente com o motor 1.6 SCe e as opções de transmissão automática CVT e a manual. Segundo nossas apurações, o motor 1.3 TCe só será lançado no segundo semestre de 2020.


Foto | Leonardo Henrique Miranda

Plataforma

O novo Duster é derivado do Projeto HJD e manterá a mesma arquitetura atual. As linhas da carroceria lembram as do modelos atual. Porém, o SUV ganhou uma linha de cintura mais alta e laterais mais vincadas. Já os para-lamas estão mais destacados.


Foto | Renault/Divulgação

Visual

Na dianteira, o capô está mais redondo e os faróis mais estreitos. Ja a traseira perde as lanternas verticais e passam a ter formato mais quadrado. A tampa do porta-malas também ganhou novo desenho.


Foto | Leonardo Henrique Miranda

Motor

O novo Duster deverá chegar inicialmente somente com motorização 1.6 SCe. O SUV ganhará o novo motor 1.3 TCe de 170 cv, o propulsor terá injeção direta de combustível. A transmissão deverá ser uma automatizada de dupla embreagem. Porém, o novo conjunto mecânico que aposentará o motor 2.0 e o antiquado câmbio de quatro marchas só fará sua estreia no segundo semestre de 2020.


Foto | Renault/Divulgação

4×4

A nova geração do SUV francês manterá a opção de versão com tração 4×4.

Same story do Sandero. Se a Captur no face-lift vier sem atualização de plataforma e tão poucas mudanças, pode fechar as concessionárias e vender só para PJ.

Dito isso, o Duster é um carro que eu gosto do jeito que está, acho que ele combina com pouca mudança e plataforma antiga. O problema é a linha TODA ficar nessa.

[Flagra] Renault inicia testes do Duster 2021 com protótipos nacionais
Por Marlos Ney Vidal -  22 de julho de 2019


Renault testava o Duster 2021 usando protótipos importados que deixavam parte de sua carroceria à mostra. Agora, marca inicia testes com modelos montados no país bem camuflados

O leitor Danny Gc flagrou um Duster 2021 rodando bem camuflado em Curitiba (PR). A unidade usa camuflagem bem diferente dos últimos protótipos flagrados no Brasil. A explicação é simples, o protótipo flagrado por Danny são unidades montadas pela engenharia local da marca francesa. A camuflagem pesada também serve para esconder detalhes estéticos exclusivos do Duster 2021 nacional.


Foto | Danny Gc

Estreia

O Duster 2021 fará sua estreia no primeiro semestre de 2020. Inicialmente, o SUV chegará com motor 1.6 SCe e opções de câmbio manual e automático do tipo CVT.

No segundo semestre de 2020, a marca fará a estreia do motor 1.3 TCe turbo.


Foto | Danny Gc

Plataforma

O novo Duster é derivado do Projeto HJD e manterá a mesma arquitetura atual. As linhas da carroceria lembram as do modelos atual. Porém, o SUV ganhou uma linha de cintura mais alta e laterais mais vincadas. Já os para-lamas estão mais destacados.

Visual

Na dianteira, o capô está mais redondo e os faróis mais estreitos. Ja a traseira perde as lanternas verticais e passam a ter formato mais quadrado. A tampa do porta-malas também ganhou novo desenho.

COMENTÁRIOS: Quero ver é o que a marca vai fazer com o atual Captur. Ou o que vai piorar no Duster. Pelo que já li sobre o modelo na Europa, este oferece até seis airbags, coluna regulável em altura e profundidade e ar condicionado digital MESMO; todos itens que o Captur NÃO TEM, até porque sua plataforma é bem simples, então, como fica o modelo estiloso, mais caro, oferecendo menos que o irmão menor? Vão capar o Duster? Na Índia, o Captur já foi lançado oferecendo faróis de LED. Isso chega aqui na linha 2.020, como fizeram com o Nissan Kicks?

Segredo: novo Renault Captur vem ao Brasil só em 2021, e terá motor turbo

Marca levará pelo menos dois anos tanto para aprontar o propulsor 1.3 TCe flex quanto para renovar o SUV compacto. Ambos podem estrear juntos

Por Gabriel Aguiar, de Campinas (SP), e Leonardo Felix
24 jul 2019, 15h57 chat_bubble_outline more_horiz


Segunda geração do Renault Captur europeu (Divulgação/Renault)

A segunda geração – ou seria uma reestilização aprofundada? – do Renault Duster será lançada no Brasil na primeira metade de 2020, conforme QUATRO RODAS já antecipou.

Mas e a chegada da configuração com o motor 1.3 TCe (turboflex de injeção direta), desenvolvido em parceria com a Mercedes-Benz, já disponível para o Duster europeu?

É bom não esperar por esta opção tão já. Durante o lançamento da nova linha de Sandero, Logan e Stepway, nossa reportagem apurou que o motor turbinado da família TCe não chegará ao país antes de 2021, podendo ficar para 2022.


Motor Renault 1.3 TCe (Divulgação/Renault)

Segundo fontes, ainda será preciso fazer um trabalho de homologação local e adaptação do propulsor para virar flex. Ainda não se sabe se ele virá importado ou se será produzido em São José dos Pinhais (PR).

Enquanto isso, o novo Duster manterá as opções 1.6 e 2.0 naturalmente aspiradas, respectivamente com 120 e 148 cv, respectivamente.

Talvez uma das novidades seja a troca do câmbio automático de quatro marchas acoplado ao motor de maior capacidade cúbica pelo CVT, que equipa hoje as versões 1.6.


Nova geração do Duster chega em 2020 sem turbo (Divulgação/Renault)

A propósito, não será sequer o Duster o modelo responsável por estrear o 1.3 TCe flex no país.

Isto porque, segundo nossas apurações, também ficará apenas para 2021 ou 22 a primeira atualização visual do Captur, recebendo as atualizações da plataforma B0 do Duster e herdando, enfim, o visual (ou pelo menos parte dele) a ser adotado pelo primo Captur europeu a partir deste ano.

Aí basta somar 2+2. Se o novo Captur e o novo motor estreiam entre 2021 e 22… é que ambos podem – para não dizer parecem – estar sendo planejados um para o outro.


Renault Captur europeu usa base do Clio V. Por aqui, seguirá com a plataforma do Duster (Divulgação/Renault)

Na Europa, o motor 1.3 TCe rende 150 cv de potência e 25,5 mkgf de torque, dados que podem ser incrementados no Brasil por conta do uso do etanol.

Assim como o Duster, o novo Captur brasileiro deve manter dimensões muito similares ao modelo atual, incluindo a distância entre-eixos de 2,67 metros.

Arkana na corda bamba

Durante o evento, o presidente da Renault no Brasil, Ricardo Gondo, tentou desconversar sobre os rumores sobre a chegada – e até sobre um possível cancelamento de projeto – do SUV-cupê Arkana no Brasil.

“É muito cedo para pensarmos nesse carro”, comentou.


O SUV-cupê Arkana é um projeto encabeçado pela Renault na Rússia (Divulgação/Renault)

Segundo fonte consultada pela nossa reportagem, a fabricante está próxima de decidir se “vai ou não vai” seguir com o projeto de produção nacional do modelo, porém tendendo mais para o “não”.

O motivo é que os executivos vêm sofrendo para fechar as questões de custo de produção e posicionamento de produto.

“Sabemos que precisamos reter o cliente que comprou um Captur e não tem mais para onde ir, mas seria difícil convencê-lo a comprar um carro na faixa [de preço] de um BMW de entrada. Não queremos dar um passo maior que as pernas”, afirmou.

Uma alternativa ao Arkana seria trazer de volta ao radar o SUV médio Koleos, que seria vendido como importado.

COMENTÁRIOS: OLHA AÍ, GENTE!!!! A Renault já arranjou desculpa nova para não fazer o motor 1.3 aqui!!!! Alguém duvidava? Eu, não, em vista de tantas e tantas promessa da marca que não se cumprem. E na notícia, ainda colocam o Koleos de novo na jogada. MAIS UMA PROMESSA FURADA? Porque seria diferente agora? E olha que ainda parece que o Captur ainda vai continuar sendo uma cópia russa do modelo europeu. Renault deveria ir embora do país....

RENAULT: HORA ERRADA PARA ALASKAN E MUITO CEDO PARA FALAR EM ARKANA

Presidente da fabricante francesa no Brasil descarta ambos os modelos em curto prazo

por RAPHAEL PANARO
26/07/2019 10h39


RENAULT ARKANA INAUGURARIA UM NOVO SEGMENTO NO BRASIL (FOTO: DIVULGAÇÃO)

Durante o lançamento dos renovados Sandero, Logan e Stepway, batemos um papo com Ricardo Gondo, presidente da Renault no Brasil, para entender a situação de dois produtos que deram muito o que falar, sendo um deles até cotado para ser produzido por aqui: Alaskan e Arkana. O executivo, no entanto, jogou um balde de água fria em ambos. Já a nova geração do Duster estreia no ano que vem.

Sobre o utilitário cupê, o presidente da marca francesa é direto. Mesmo com os registros no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) em fevereiro e vários rumores de que a produção seria em São José dos Pinhais, no Paraná, Gondo afirma que é “supercedo para falar de Arkana no Brasil”.


O UTILTIÁRIO CUPÊ TEM BASE DE DUSTER, MAS VISUAL É BEM MAIS HARMÔNICO (FOTO: DIVULGAÇÃO)

O executivo não deu pistas se o SUV lançado na Rússia vai inaugurar um segmento no Brasil. O Arkana exibe um caimento acentuado do teto que o caracteriza como cupê, além de uma linha de cintura alta e para-choques largos. Os elementos cromados estão na grade, nos faróis de LED (em forma de um grande "C") e ao redor das janelas.

Outra novidade é propulsor 1.3 turbo de três cilindros com injeção direta e potência na casa dos 170 cv, com torque superior aos 25 kgfm. Caso a produção no Paraná se confirme, esse motor deve se tornar flex.


RENAULT ALASKAN TEM BASE E MOTORIZAÇÃO IGUAL A DA NISSAN FRONTIER (FOTO: RENAULT)

Sobre a Alaskan, Gondo diz que não é hora de lançar a picape média no Brasil. “O mercado de picapes no Brasil é grande e concorrido, com marcas de tradição. Quando vamos lançar qualquer produto no mercado, temos que colocá-lo em condições de ser um produto vencedor”, explica.

“A decisão hoje é não (lançar a Alaskan no Brasil), principalmente pelo contexto da crise na Argentina e da volatilidade da moeda. Isso faz com que a competitividade do produto aqui não seja a ideal”, completa.

Porém, a picape não está totalmente descartada. “Estamos constantemente avaliando e discutindo porque, no dia em que a gente decidir lançar, queremos lutar forte nesse segmento. Não vamos lançar um carro por lançar”, finaliza

É possível que a Alaskan desembarque no Brasil já reestilizada. A picape apareceu pela primeira vez em 2016. Em 2020, o ciclo chega em sua meia-vida – período no qual geralmente as fabricantes renovam o fôlego – tanto visual quanto de conteúdo – de seus produtos.


PICAPE DA RENAULT DEVE SE DISTANCIAR DA FRONTIER ANTES DE ESTREAR NO BRASIL (FOTO: RENAULT)

Além da crise no país vizinho, outra explicação para esse adiamento é a própria picape em si. Esquecida em um canto no estande da marca no Salão de São Paulo em 2018, a Alaskan tem muito a ver com a Nissan Frontier. E não é para menos. Ambos os modelos – e também a Mercedes-Benz Classe X – foram concebidos em conjunto. E a Frontier está longe de ser a referência na categoria.

A Renault ainda tem o exemplo da Duster Oroch, que inaugurou o segmento de picapes compactas-médias, mas foi engolida pela Fiat Toro lançada posteriormente. A fabricante ainda vai pensar muito antes de colocar a Alaskan nas ruas brasileiras.

COMENTÁRIOS: A Renault , que não lança de REALMENTE moderno e atualizado com suas linhas mundo afora, deveria seguir o exemplo da Ford e ir matando sua linha e aí, ir embora de vez do Brasil. Outras montadoras, SUBMETIDAS ÀS MESMÍSSIMAS REGRAS, IMPOSTOS, ETC., continuam investindo e lançando modelos. A Renault, pelo contrário, por exemplo, gastou todo o prazo do Inovar-Auto para lançar o quinto-mundista Kwid e o motor 1.6. Este, por sinal, teve sua produção iniciada antes pela Nissan, ou seja, embora o investimento nas duas linhas de produção (não seria mais inteligente, até para ganhar escala, fazer tal motor em apenas uma unidade?) e assim, até este investimento foi mais "barato" para a Renault, uma vez que foi partilhado com a sócia japa. Alaskan, seria um erro, pois o posionamento da marca, de produtora de carros baratos, sem tecnologia, design antigo, etc., dificultaria muitíssimo atrair o tipo de consumidor aos seus show rooms. Arkana, teria algo da mesma dificuldade, que poderia ser mitigado com uma forte campanha de marketing, MAS ATÉ ESSE MODELO, DERIVADO DA PLATAFORMA DO DUSTER, "é caro demais para o Brasil". Então, fabrique patinetes, carriolas de pedreiro, sei lá... Com o Rota 2.030, que a marca sempre afirmou em diversas ocasiões ser essencial para garantir investimento em novos modelos e tecnologia aqui, já está indo para mais de ano em vigor e a Renault, que sempre deixou a imprensa especular sobre modelos, tecnologias e datas de lançamento, se favorecendo muitíssimo disso com propaganda gratuita, agora, já atrasa o Duster novo e ainda jogou BEEEEMMMM para frente a TALVEZ feitura do motor 1.3 turbo por aqui. A VW já tem os seus TSi aqui já tem tempo, a Chevrolet já, já vai lançar o seu 1.0 "TSi" e, mais adiante, uma unidade de litragem maior, e a Fiat, MUITO ATRASADA, ainda assim, meio que se comprometeu com seus 1.0 3 1.3 Firefly PARA O ANO QUE VEM. E a Renault, vai no embalo, mostra carros que nunca chegam ao mercado (Mégane RS e Koleos, "lançados" TRÊS VEZES CADA UM), faz factóides que não se confirmam, tipo mostrar a Alaskan ou falar tanto do Arkana e, como sempre, como o mercado começa a exigir uma definição, ela cai fora. Sinceramente, a marca vende razoavelmente (apesar de não ter um único carro da lavra da Renault por aqui, afora o já defasado furgão Master), então se aqui tá tão ruim, PEDE PRA SAIR!

Eu acho os SUV da Renault no geral bastante honesto em seus preços e o que oferecem por aqui, mas meu xodó é um Talisman.....

Por aí também aparece muito Sandero Stepway? Na Itália eu vi muitos, por incrível que pareça!

Tem relativamente bastante rodando, mas nada que seja uma epidemia.....

É, o estranho é que pessoalmente achei que esse tipo de proposta seria algo completamente ignorado/rejeitado pelos europeus - meio que como os sedans compactos.

Talvez seja o preço??