O Novo Polo, recente lançamento da Volkswagen, já começa a ser exportado inicialmente para a Argentina, Chile e Paraguai. Os primeiros lotes do modelo produzido na fábrica Anchieta, em São Bernardo do Campo (SP), acabam de ser embarcados rumo aos três países, onde serão oficialmente comercializados a partir de janeiro de 2018.
O Novo Polo reforçará o portfólio de exportações da marca - o qual já é bastante amplo e vem experimentando evolução acelerada ao longo dos últimos anos. O novo Polo complementará a gama de modelos exportados ao lado do Gol, up!, Saveiro e Voyage.
Durante os onze primeiros meses de 2017, a Volkswagen do Brasil já contabiliza cerca de 145 mil unidades exportadas, o que corresponde a um aumento de 53% em relação ao volume registrado no mesmo período de 2016. A Argentina é o mercado que mais recebe os modelos exportados pela Volkswagen do Brasil, com cerca de 82 mil unidades em 2017.
Na Argentina o Polo será oferecido apenas com o motor 1.6 MSI, e opções de transmissão manual ou automática - configuração esta ainda não disponível no Brasil, mas aguardada para 2018.
O Novo Polo no Brasil é ofertado em três opções de motores e duas de transmissão. São quatro versões: Novo Polo, Novo Polo MSI, Novo Polo Comfortline 200 TSI e Novo Polo Highline 200 TSI.
Volkswagen Virtus: preços devem começar em R$ 65 mil
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O Volkswagen Virtus, novo sedã médio da montadora alemã, será lançado oficialmente ainda neste mês de janeiro, mas as especulações sobre os preços já estão circulando.
Nesse contexto, o preço do VW Virtus de acesso, com motor 1.6 e transmissão manual, ficaria na casa de R$ 65 mil reais - cerca de R$ 10 mil acima do pedido pelo Polo 1.6 MSI.
Além disso, é provável que o Virtus chegue já com a versão 1.6 MSI Automática, com preço na casa de R$ 70 mil reais. Finalmente os modelos 200 TSI Automáticos, Comfortline, a R$ 75 mil, e Highline em torno de R$ 80 mil reais.
A VW Virtus terá características para disputar o mercado com modelos como Honda City, nas versões de acesso, e Honda Civic, Toyota Corolla e Chevrolet Cruze, no caso dos modelos topo de gama.
Assim, com o Virtus encarando os sedãs médios, pode-se questionar a situação do Jetta.
Entretanto, a nova geração do Jetta, que será apresentado este mês, nos EUA, virá bem maior e mais sofisticado que o atual, e buscará competição como modelos como Fusion e Camry, principalmente nos EUA.
Segundo fontes, o novo Jetta 2018 terá um visual externo "impactante", e um interior bem mais sofisticado.
Com isso, o Jetta pode se posicionar em um nível de mercado superior, deixando os médios para o Virtus.
COMENTÁRIOS: E essas malditas e reiteradas tentativas furrecas deste site em colocar Polo como alternativa a hatchs médios e agora, claro, Virtus como alternativa de mesmo segmento, que Corolla, Civic ou Cruze. Alternativa, pode ser, dependendo do que o usuário precisa, mas essa insistência que fede a a pagamento para falar assim, não dá. Dizer que Jetta vai competir com Fusion e Camry? Por favor! Só me explica então, ONDE FICA O PASSAT AMERICANO NESSA? Estão até criando pretensas linhas de pensamento da montadora para justificar Virtus competindo com Corolla & Cia. como realmente fosse carro do mesmo segmento.
A Volkswagen do Brasil fará o lançamento do seu novo sedã médio Virtus neste mês. O modelo será ofertado em três versões: MSI, Comfortline e Highline. Neste artigo relacionamos as principais características técnicas da versão topo de linha, Highline TSI.
Dimensões e capacidades
O Volkswagen Virtus mede 4,482 metros de comprimento, 1,751 metros de largura, entre-eixos de 2,65 metros. Essa versão pesa 1.192 Kg. A capacidade volumétrica do porta-malas é de 521 litros, enquanto a do tanque de combustível é de 52 litros.
Motor & Câmbio
O powertrain é formado por um motor 200 TSI, com 128 cavalos @ 5.500 RPM, e torque máximo de 200 Nm @ 2.000 RPM. Esse motor está associado exclusivamente com uma transmissão automática AISIN de seis marchas (conversor de torque). A direção tem assistência elétrica, e há freios à disco dianteiros e traseiros.
Segurança
Em relação aos recursos de segurança, o Virtus Highline conta, de série, com 4 airbags, controle de estabilidade (ESC), controle eletrônico de tração (ASR), controle eletrônico do diferencial (EDS) e vem de série com ISOFIX (ancoragem para cadeiras infantis).
Tecnologia e Assistência à condução
Já os itens de tecnologia e assistência ao condutor, o Virtus Highline vem de série com botão de partida do veículo, Kessy Entry & Go (acesso dispensa chave e partida por botão), sensor de distância traseiro. Opcionais: sensor de distância dianteiro e câmera de ré, detector de fadiga, sistema de frenagem pós colisão. Não disponíveis: sistema start/stop (desligamento automático do motor em paradas temporárias) e concierge eletrônica.
Conectividade
Finalmente, em termos de conectividade, o Virtus Highline TSI virá com 2 portas USB dianteiras e 1 traseira, painel de instrumentos analógico, sistema de informação e entretenimento de 6,5 polegadas, App Connect (Mirror Link, Android Auto, Apple Car Play), Bluetooth com 2 conexões simultâneas. O GPS funciona por meio do Smartphone. Opcionais: Active Info Display (painel digital) + Central Multimídia de 8 polegadas.
Estimativa de preço: R$ 80 mil reais (básico); R$ 85 mil reais (completo).
COMENTÁRIOS: Ficou um carro muito bonito, MAS não é e nunca será competidor DE FATO de Corolla & Cia. Para mim, seu grande defeito, é que como o Polo, faltam airbags.
Ao menos o sedan tinha que oferecer os airbags de cortina. Tudo indica que será a referência no segmento. Quando dizer ser concorrente do Corolla, imagino que se refiram ao público PCD e mesmo aqueles que tinha interesse na versão GLi que foi descontinuada, pois era o último sedan remanescente na casa dos 70mil
Volkswagen Virtus: preços partem de R$ 59.990 mil reais
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A Volkswagen do Brasil lança oficialmente no Brasil o seu novo sedã médio Virtus, que chega em 4 versões com preços partindo de R$ 59.990 reais. Neste artigo relacionamos suas principais características.
O Virtus estreia uma nova linguagem global de estilo da marca Volkswagen para novos sedãs, e que está presente também no Novo Jetta 2019, e traz recursos de inteligência artificial, porta-malas de 521 litros, duas opções de motores, duas de transmissão, e opção de painel digital para a versão topo de gama, Highline.
A tabela de preços é a seguinte:
Modelo
Preço
VW Virtus 1.6 MSI MT
R$ 59.990
VW Virtus 1.6 MSI Automático
N/D
VW Virtus 200 TSI Comfortline Automático
R$ 73.490
VW Virtus 200 TSI Highline Automático
R$ 79.990
O Virtus é baseado na plataforma MQB-A0 do Novo Polo, e é praticamente idêntico ao hatch até a coluna "B". Daí para traz muda tudo, inclusive a distância entre-eixos que foi alongada em 8,6 cm.
O design da traseira é exclusivo, desenvolvido com base em pesquisas com clientes e focada na regionalização dos produtos Volkswagen. Tem personalidade própria – seguindo a forma e a função de um sedã.
A dianteira é a mesma do Polo, contando com um vinco que margeia a entrada de ar e corta o espaço entre o conjunto ótico principal e os faróis de neblina. No Virtus, as grandes superfícies dos faróis de neblina e indicadores de direção chamam a atenção na lateral do carro. Elas terminam em ângulos com contornos tridimensionais. Entre elas ficam duas entradas de ar: uma em forma de “V” no meio e uma segunda entrada estreita que se estende por toda a largura. O resultado é que o Virtus tem visualmente uma “boca” bem ampla graças ao contorno da grade inferior do para-choque.
Já na latera o Virtus adota a linha dupla em forma de flecha na lateral. Da coluna “B” (aquela entre as portas) para trás, o modelo traz traços ainda mais alongados e fluídos. Com 4,48 metros de comprimento, o Virtus é um dos maiores entre os seus concorrentes diretos. Como base de comparação, ele é 42,5 centímetros mais comprido do que o Novo Polo, também desenvolvido sobre a Estratégia Modular MQB. Isso muda completamente a perspectiva do lateral do veículo.
A traseira, porém, é o grande diferencial do modelo, com lanternas duplas e nova identidade visual marcante. Ele traz traz grandes lanternas duplas, que conectam os para-lamas com a tampa do porta-malas e têm um ângulo reverso, semelhante às do Jetta. Outro destaque é o defletor na região superior da tampa, evidenciando o visual esportivo. A placa fica bem ao centro da tampa do porta-malas, entre as lanternas. O para-choque conta com um uma moldura na parte inferior, que atravessa toda a traseira.
Interior
Com o aumento da distância entre-eixos no Virtus para 2,65 metros (a mesma do Jetta atual), 8,5 cm a mais que a do Novo Polo (que já tem uma das cabines mais amplas do segmento), o Virtus apresenta-se com grande espaço para passageiros e carga. O Virtus é mais alto também, com 1.468 milímetros (4 mm a mais do que a do Novo Polo) e a largura é a mesma: 1.751 mm.
Com dimensões suficientes para acomodar três adultos no banco de trás com conforto digno dos melhores sedãs médios, o Virtus tem acesso a bordo facilitado com o uso de portas de amplo ângulo de abertura - maiores em relação às do Novo Polo.
O modelo traz ainda capacidade de transportar grandes objetos. O porta-malas comporta 521 litros.
Tecnologia e conectividade
O painel é o mesmo do Novo Polo, com orientação horizontal e interação entre o painel totalmente digital Active Info Display e os sistemas de infotainment.
As versões topo de gama trazem a segunda geração do Active Info Display, sistema Discover Media com tela sensível ao toque de 8 polegadas e aparência de smartphone, além de três entradas USB, entre outros itens. O Discover Media permite o espelhamento de smartphones por meio das plataformas Mirrorlink, Apple CarPlay e Android Auto.
No Active Info Display, os instrumentos são implementados virtualmente via software. Informações de navegação podem ser mostradas em 2D ou 3D, em uma tela de 10,25 polegadas, do tamanho de um tablet, com gráficos extremamente precisos e de alta qualidade.
Dirigibilidade
O acerto da suspensão do Virtus, assim como o do Polo, tem foco no conforto em condições de rodagem nas ruas e estradas da América Latina. No Brasil o modelo poderá ser equipado com otor 200 TSI e transmissão automática de 6 marchas. Essa transmissão oferece a opção de trocas manuais sequenciais Tiptronic, operada por meio da alavanca de câmbio ou pelas aletas (“shift paddles”) no volante.
A potência máxima desse motor é de 128 cv (94 kW) com etanol e 115 cv (85 kW) com gasolina a 5.500 rpm, com torque máximo de 200 Nm (20,4 kgfm), com gasolina ou etanol, de 2.000 a 3.500 rpm. Equipado com esse motor, o Virtus acelera de 0 a 100 km/h em 9,9 segundos e atinge velocidade máxima de 194 km/h (dados com etanol).
Segurança
A plataforma MQB permite que o Virtus tenha um peso reduzido, mantendo a rigidez estrutural da carroceria, feita em sua maior parte por aços especiais, de alta e ultra-alta resistência, com partes conformadas a quente.
Quando equipado com o motor 200 TSI, o Virtus é equipado de série com ESC – Controle Eletrônico de Estabilidade. Esse sistema reconhece um estágio inicial de que uma situação de rodagem crítica essa para acontecer. Compara os comandos do motorista com as reações do veículo a esse comando. Se necessário, o sistema reduz o torque do motor e freia uma ou várias rodas até atingir a condição de estabilidade.
O ESC engloba vários outros recursos eletrônicos de assistência: HHC (Hill Hold Control) ou controle de assistência de partida em rampa, HBA (Hydraulic Brake Assist system) ou BAS, XDS+ ou bloqueio eletrônico do diferencial, BSW (Bremsscheibewischer – Limpeza Automática dos Discos de Freio), RKA+ (Monitoramento da pressão dos pneus), entre outros.
Manual Cognitivo
O Volkswagen Virtus é o primeiro automóvel do Brasil a oferecer o “manual cognitivo” – que usa IBM Watson para responder aos motoristas questões sobre o veículo, incluindo informações contidas no manual do carro. Essa solução permite uma nova forma de interagir com o veículo e oferece uma nova experiência tecnológica.
Eventuais questões sobre o carro poderão ser respondidas por esse assistente inteligente, de forma simples e rápida. O aplicativo Meu Volkswagen conta com tecnologia do Watson para responder as questões em português e espanhol.
A exemplo dos sites de buscadores na internet, o app Volkswagen terá campos para digitação e o microfone para que o usuário faça sua pergunta oralmente – a linguagem poderá ser natural, como em uma conversa informal. O sistema reconhece sotaques e é capaz de aprender quanto mais se interage com ele. É uma forma totalmente nova e interativa para o lançamento do Virtus, modelo que vai revolucionar o mercado brasileiro.
Primeiras Impressões - Novo VW Virtus é mais que um Polo Sedan [size=12][size=11]PRIMEIRA IMPRESSÃO[/size] PrincipalVolkswagenVirtusAvaliações[/size] JAN 23, 2018 em 09:24
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POR: DANIEL MESSEDER, Diretor Editorial
Mudanças em relação ao hatch fazem diferença no design, no espaço e na dirigibilidade
Faz tempo que a VW do Brasil desejava ter um sedã de porte intermediário entre o Voyage e o Jetta. Muito se especulou sobre a vinda do novo Santana chinês ao nosso mercado, que além de tudo teria um nome forte a seu favor. Mas a decisão recaiu sobre a versão sedã da nova geração do Polo, hatch que voltou a ser ofertado no país após uma geração de "gancho". Em vez de simplesmente chamá-lo de Polo Sedan, a VW preferiu um nome exclusivo, Virtus. E não é só marketing. Ao contrário do antigo Polo Sedan, o Virtus não é uma mera versão três-volumes do Polo, como comprovamos nesta primeira avaliação do modelo.
O que é?
Segundo modelo da plataforma MQB-A0, versão reduzida da base do Golf, o Virtus é um Polo somente até as portas dianteiras. Daí para trás é tudo novo. A seção central da plataforma foi alongada em nada menos que 9 cm, chegando a 2,65 m de entre-eixos - mesmo do Jetta atual e 3 cm menor que o do novo Jetta. Para acompanhar, as portas traseiras ficaram maiores e há uma terceira janela lateral, que não existia no antigo Polo Sedan. No total, o Virtus ficou com 4,48 m de comprimento e 1,47 m de altura, mantendo a largura de 1,75 m do Polo.
Na parte frontal, nada diferencia o Virtus do Polo. O design desenvolvido no Brasil, ligeiramente diferente do Polo europeu, foi replicado no sedã. Já a traseira tem caimento suave, com uma linha de teto curva na parte posterior, dando aquele aspecto de cupê tão perseguido pelos designers ultimamente. Recurso interessante de estilo é o vinco que nasce no para-lama dianteiro e atravessa as laterais pelas maçanetas até encostar na lanterna. A própria lanterna, aliás, é bem diferente da peça do Polo, sendo mais fina e comprida, invadindo a tampa do porta-malas. Na versão avaliada, a top de linha Highline 200TSI, as rodas aro 17" (opcionais) são as mesmas do hatch. [ltr] [/ltr] Com desenho clássico, que o novo Jetta copiou, a traseira priorizou a função. Isso porque o porta-malas ficou alto, com a ótima capacidade de 521 litros. Além disso, a "boca" do compartimento é grande, o que facilita o embarque e desembarque das malas. A tampa conta braços do tipo "pescoço de ganso", mas a VW os projetou para que corram por fora da área útil das bagagens. Outro recurso (opcional na versão Highline) é poder deitar o encosto do banco do passageiro dianteiro para a frente, o que permite levar objetos longos (na apresentação, a VW colocou um caiaque no carro). Vantagem em relação ao Polo é a tampa do porta-malas poder ser aberta por fora sem a necessidade da chave, pois existe um botão acima do local da placa.
Se o Polo se defende bem dos rivais em espaço interno, o Virtus chega para ser um dos melhores da categoria. Graças ao entre-eixos alongado, o espaço para as pernas só não é maior que o do Nissan Versa. Mesmo quatro adultos altos não terão problema para se acomodar no novo sedã. E, nas versões TSI, há uma saída de ar exclusiva para os ocupantes do banco traseiro. Vale lembrar ainda que as portas traseiras maiores facilitam o acesso à cabine. [ltr] [/ltr] Na frente, estamos no Polo. Desenho do painel, posição de dirigir, disposição dos comandos e até mesmo o acabamento são idênticos aos do hatch. Isso significa que essa versão Highline faz boa figura, com o aplique imitando metal no painel e couro sintético nos bancos e volante, mas as básicas deixam a desejar pela simplicidade do ambiente. Como no hatch, o destaque tecnológico do interior fica para dupla formada pelo cluster digital de 10,2" e pela central multimídia Discover Media de 8" (com suporte Apple Car Play e Android Auto) - itens opcionais. Por falar em equipamentos, eles são exatamente os mesmos do Polo nas versões correspondentes, com a diferença de que o Virtus não terá a versão de entrada 1.0 aspirada.
Como anda?
Para este primeiro contato, a VW liberou apenas as versões 200TSI equipadas com o motor 1.0 turbo tricilíndrico de injeção direta aliado ao câmbio automático de 6 marchas. Rodamos com o modelo Highline em circuito fechado, na pista da Fazenda Capuava, e com o Comfortline num trajeto de estrada e cidade no interior paulista. Na mesma configuração do Polo, o motor TSI entrega 128 cv de potência e 20,4 kgfm de torque logo a partir de 1.500 rpm. O câmbio automático Tiptronic também é o mesmo do hatch, inclusive nas relações das 6 marchas.
Cerca de 50 kg mais pesado que o hatch e com distribuição de massas mais equilibrada por conta do terceiro volume, o Virtus recebeu ajuste de molas e amortecedores específico, bem como o acerto da direção elétrica. Se o volante parece ter o mesmo "peso" e sensibilidade do Polo, a suspensão me pareceu mais justinha. Mesmo forçando nas curvas da Capuava, o Virtus oscilava pouco e mantinha a traseira bem presa ao solo. Até forcei a barra simulando uma desaceleração numa curva fechada em descida, situação em que a traseira levantaria, mas a resposta do modelo foi exemplar. Some isso ao diferencial com bloqueio eletrônico (XDS) e temos um sedã bastante neutro e seguro em suas reações. Também como no Polo, gostei da precisão e do tato do pedal de freio, bem como das trocas ascendentes bem rápidas do câmbio automático. Um senão, também notado no hatch, é que o Virtus fica "querendo sair" quando estamos em Drive parados no semáforo, exigindo pé firme no freio (o que acaba cansando num congestionamento). De resto, a estabilidade direcional em altas velocidades ficou melhor, por conta do entre-eixos mais longo, e isso não chegou a tirar a agilidade do modelo para mudar de direção.
Em relação ao hatch, que considero "macio demais" para um VW, o Virtus me pareceu mais equilibrado. Ainda é confortável, não maltratando os ocupantes em passagens de lombada ou buracos, mas não balança tanto em ondulações do piso. Já o motor sobe de giro rápido e sua vibração é bem isolada, mas não revela o mesmo brilho que no Polo, sentindo um pouco o porte superior do sedã. Não que falte disposição nas ultrapassagens, pois o torque é muito bom em médios regimes, só que o desempenho no geral não impressiona. Ou seja, o Virtus 1.0 TSI anda bem, mas "caberia" um 1.4 TSI nesse carro, principalmente se pensarmos numa utilização familiar, com carro cheio. Diante da concorrência, porém, a VW está bem posicionada. Um dos principais rivais citados pela marca alemã, o Honda City, tem um limitado motor 1.5 aspirado de 116 cv. O Chevrolet Cobalt ainda traz o antiquado 1.8 8V de 108 cv. O único que poderia ameaçá-lo é o Fiat Cronos, com um 1.8 de 140 cv, mas ele tem menos torque e, se repetir o acerto do Argo, uma programação de câmbio que privilegia o consumo. Fica a expectativa agora pelas nossas medições instrumentadas do Virtus, algo que faremos em breve. Quanto ao consumo, pelo Inmetro, o Virtus TSI faz médias de 7,8 km/l na cidade e 10,2 km/l na estrada, com etanol, valores que passam a 11,2 km/l e 14,6 km/l com gasolina, na ordem.
Quanto custa?
O Virtus será vendido nas mesmas versões que o Polo (exceto a 1.0 aspirada), incluindo os mesmos itens de série e opcionais, conforme a lista abaixo: Virtus 1.6 MSI (R$ 59.990) - Ar-condicionado, direção elétrica, vidros dianteiros e traseiros elétricos, suporte de celular com entrada USB, sistema de som Media Plus com conexão Bluetooth, retrovisores e maçanetas na cor do veículo, rodas de ferro aro 15" com calotas, alarme, 4 airbags, controle de tração (MBS), cintos de 3 pontos para os 5 ocupantes e sistema de fixação de assentos infantis Isofix. Como no Polo, fica devendo a oferta de coluna de direção ajustável e os retrovisores elétricos, ainda que como opcionais. Opcionais - Safety Pack por R$ 1.050 (Bloqueio eletrônico do diferencial, controle de estabilidade e assistente de partida em rampa) e Connect Pack por R$ 2.950 (Safety Pack + Composition Touch com App-Connect, volante multifuncional, rodas de liga aro 15" e sensor de estacionamento traseiro. [ltr] [/ltr]
Virtus 1.0 TSI Comfortline (R$ 73.490) - MSI + volante multifuncional, 2 entradas USB, multimídia de 5" Composition Media com App Connect, sensor de estacionamento traseiro, retrovisores elétricos com função tilt down, saída de ar traseira com porta-objetos e porta USB, direção com ajuste de altura e profundidade, rodas de liga aro 15", grade dianteira com inserto cromado, lanternas traseiras escurecidas, repetidores de seta nos retrovisores, bloqueio eletrônico do diferencial, assistente de rampa, freios a disco nas 4 rodas e controle de estabilidade. Opcionais - Tech I por R$ 2.200 (shift paddles no volante, entrada sem chave, piloto automático, sensor de estacionamento dianteiro, sensor de chuva e iluminação, rodas de liga aro 16" e retrovisor interno fotocrômico) e Tech II por R$ 3.500 (Tech I + indicador de pressão dos pneus, frenagem automática pós-colisão, detector de fadiga, porta-luvas refrigerado, câmera de ré, ar-condicionado digital). Virtus 1.0 TSI Highline (R$ 79.990) - Comfortline + entrada sem chave com partida por botão, shift paddles no volante, "piloto automático", porta-luvas refrigerado, ar-condicionado digital Climatronic, rodas de liga aro 16", grade dianteira preta brilhante com inserto cromado, luz de condução diurna em LED (DRL). Opcionais: Tech pack por R$ 3.300 (painel digital com tela TFT de 10,2", Discover Media de 8" com GPS, detector de fadiga, frenagem automática pós-colisão, câmera de ré, sensor de chuva e iluminação e sensor de estacionamento dianteiro), rodas de liga aro 17" ((R$ 1.200), banco do passageiro dianteiro rebatível (R$ 300) e revestimento dos bancos em couro sintético (R$ 800).
Como vimos, o Virtus agrega não só o porta-malas maior em relação ao Polo. Mas a VW sabe disso e não deixou por menos nos preços. Se o hatch chegou com valores agressivos diante da concorrência, no Virtus isso é apenas meia verdade. Explico: a versão 1.6 MSI acrescentou justos R$ 5 mil de diferença, sendo posicionada a R$ 59.990. Mas os modelos TSI ficaram salgados, pulando cerca de R$ 8 mil (Comfortline) e R$ 10 mil (Highline) em relação ao hatch, sem trazer nenhum equipamento de série a mais. Ou seja, um Virtus Highline completo passa dos R$ 85 mil, ficando perigosamente próximo de médios como o Chevrolet Cruze 1.4 Turbo LT ou o Honda Civic Sport. Só esperamos que os preços do sedã não sejam um indicativo de que o Polo subirá em breve... Por fim, vale lembrar que o Virtus, apesar de suas qualidades, não terá vida fácil. Isso porque o segmento de sedãs compactos "premium" será o mais movimentado do ano, com as estreias do Fiat Cronos e do Honda City reestilizado já em fevereiro, além do Toyota Yaris Sedan no segundo semestre. Fotos: Motor1.com
FICHA TÉCNICA
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MOTOR
dianteiro, transversal, três cilindros, 12 válvulas, 999 cm3, injeção direta de combustível, turbo, flex
POTÊNCIA/TORQUE
116/128 cv a 5.500 rpm; Torque: 20,4 kgfm a 2.000-3.500 rpm
TRANSMISSÃO
câmbio automático de 6 marchas, tração dianteira
SUSPENSÃO
independente McPherson na dianteira e eixo de torção na traseira
RODAS E PNEUS
liga leve aro 17" com pneus 205/50 R17
FREIOS
discos ventilados na dianteira e discos sólidos na traseira, com ABS, ESC
PESO
1.192 kg em ordem de marcha
DIMENSÕES
comprimento 4.482 mm, largura 1.751 mm, altura 1.472 mm, entreeixos 2.651 mm
Bom carro, parece que conseguiram se conter para não colocá-lo para concorrer com os médios. Agora dizer que o "modelo vai revolucionar o mercado brasileiro" é meio forte, né?
Fred escreveu:Bom carro, parece que conseguiram se conter para não colocá-lo para concorrer com os médios. Agora dizer que o "modelo vai revolucionar o mercado brasileiro" é meio forte, né?
Maneram em algo, mas logo em seguida, não resistem, e dão outra viajada...
No UOL tem uma análise sobre o sedan e citam opiniões de pessoas que viram o Polo. Reclamação geral: acabamento interno. Vi no Ribeirão Shopping, cada um em uma ala do lugar, o Polo 200 TSi Highline e o Argo HGT. CONSIDERANDO APENAS A SENSAÇÃO DO INTERIOR, o Argo parece ter interior melhor, mais sólido.