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Deu na Internet

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KÜLL
Fabiano
6 participantes

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196Deu na Internet - Página 14 Empty Re: Deu na Internet Qui 26 Jul - 12:00

KÜLL



Deu na Internet - Página 14 1865
Autor



CARROS ELÉTRICOS, CHINA… E “FLANGO”

Josias Silveira
25/07/2018
Destaques, JS, Tecnologia
24 comentários




Deu na Internet - Página 14 10-MAIS

Sobraram poucos países que realmente ainda quero conhecer. E a China era o primeiro da lista. Finalmente fui à China e fui enganado. “Coleguinhas” jornalistas que já haviam estado por lá alertaram: a comida é muito complicada, você passa fome, tem dor de barriga todo dia… leve muitos remédios.

E lá foi o Tio para o outro lado do planeta levando uma farmácia: remédios para o estômago, fígado, intestino… Quase inclui uma rolha.

Tudo errado. Depois de 24 horas de voo, mais umas 10 horas de aeroporto, finalmente cheguei naquele enorme e intrigante país. Claro, no meio havia uma escala em Addis Ababa (só a gente acha que é Adis Abeba), pois fomos com a Ethiopian Airlanes, a convite da agora chino-brasileira CAOA-Chery, para ver o Salão de Beijing (que também só a gente acha que é Pequim).

Bastou usar um pouco de lógica, que funciona até na China. Não via cachorros ou gatos pelas ruas. Logo, evitei comer carne. Também não via pombos, nem nas enormes praças. Logo, não encarava o “flango”.

Comi muitos frutos do mar e um monte de gororobas condimentas (meio adocicadas e bem apimentadas), que me recusei saber o que eram. Não tinham gosto nem de carne, nem de “flango”. Em Wuhu, sede da Chery, comi um camarão com alho e especiarias chinesas que me deixou saudade. De quebra, para acompanhar o camarão, tomei um leve fogo com uma aguardente chinesa, provavelmente de arroz, que estava ótima e não deu a menor ressaca. Tudo pedido no espertofone da dona do restaurante, que escrevia em chinês e traduzia para inglês (e vice-versa).

Resumo desta opereta bufa de abertura: engordei dois quilos em cinco dias e não tive nem sobra de dor de barriga. Nem mesmo um começo de azia.

Fiquei cinco dias, mas a China merece pelo menos um mês para ser mais bem entendida, não só pelos carros e motos, mas pelo desenvolvimento impressionante, que salta aos olhos, independentemente dos números do PIB.

Deu na Internet - Página 14 1421

Em Pequim/Beijing, como em toda cidade grande chinesa, a poluição é um problema grave


Em Beijing/Pequim e também em Xangai praticamente só se vê nas ruas carros de luxo: muitos SUVs, mas o chique é ter um sedã grande, claro, com distância entre eixos alongada. Modelos de luxo alemães conhecidos por aqui, mas feitos por lá em associação com empresas estatais chinesas (Audi, BMW e Mercedes), ganham entre 20 e 40 cm a mais de entre-eixos. Uma exigência dos chineses, que querem grandes e compridos sedãs para desfilar. Existem SUVs pelas ruas, mas o máximo é ter sedã grande, maior ainda pela carroceria alongada.

Deu na Internet - Página 14 1415

O chique é ter um sedã grande, sempre com o orgulhoso L, de long, Longa distância entre eixos


E também se vê pelo país todo milhares de scooters, 99% elétricos. E aí se entende melhor a eletrificação dos carros que agora começa na China.

Deu na Internet - Página 14 1710

Scooters elétricos vendidos em supermercados iniciaram a popularização da eletrificação sobre rodas


O processo foi simples: modelos bem básicos de scooters elétricos foram colocados em supermercados com preço atraente. E, o mais raro por lá, com vendas em prestações. Em cerca de dois anos os scooters com motores convencionais a combustão simplesmente desapareceram.

Mesmo com sua autonomia limitada (raramente passam de 50 km sem recarga), além de usados nas cidades, podem ser vistos pelas estradas, cheio de passageiros e cacarecos. E a popularidade das netas elétricas da Vespa abre caminho para os carros elétricos.

Deu na Internet - Página 14 1733

Compre seu scooter e personalize. E os equipamentos são sempre para levar objetos e se proteger do frio


O maior argumento para a eletrificação está também na poluição brutal das grandes cidades. Mesmo para quem está acostumado com a poluição de uma cidade como São Paulo, existem dias em Beijing que assustam: mal se enxerga o outro lado da rua.

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O baú para carga também é estofado para garantir mais passageiros: às vezes são quatro ou cinco


Deu na Internet - Página 14 1831Os modelos são sempre simples e baratos, mesmo assim existem opções, inclusive para as garotas

E olha que a entrada de mais carros nas grandes cidades é limitada pelo fornecimento de novas licenças. O número de novos emplacamentos é sempre menor que a demanda, e as novas placas são leiloadas mensalmente pela internet. Uma nova licença, em grandes cidades, pode custar algo entre US$ 15 e 20 mil dólares. Por isso que quase só se vê carros caros e de luxo pelas ruas. Depois de pagar tudo isso por uma placa, dificilmente ela vai ser colocada em um carrinho barato e popular.

Mas, em meio a este racionamento de novas licenças, com placa azul, cresce rapidamente outro tipo de veículo, com placa verde, exclusiva para carros elétricos. E aí está outro grande incentivo: para os elétricos e sua placa verde não existe leilão de licenças. Basta comprar, emplacar e sair rodando.

O governo chinês nomeou sete empresas para produzir elétricos (a Chery é uma delas) e criou vários incentivos e isenções tributárias para popularização. Incentivos federais, estaduais e municipais, que vão durar entre dois e três anos. Assim, já inicialmente os elétricos terão preço competitivo em relação aos carros convencionais. Com o tempo, e aumento de produção, esperam que o preço diminua naturalmente e incentivos não mais serão necessários.

Já este ano, 8% dos carros vendidos serão elétricos, o que é muuuiiito carro. As vendas de veículos na China em 2018 deverá ser de 30 milhões de unidades. Tirando caminhões e ônibus, sobram 24 milhões: 8% disto são quase 2 milhões (1.920.000), comparável a toda produção brasileira neste ano.

E de onde virá a energia elétrica para abastecer tantas baterias? Viajei cerca de 1.500 km pela China (de trem bala a 300 km/h) e perdi a conta de tantas usinas nucleares que vi pelo país, a maioria novinha, com o concreto de seus enormes cálices recém-desmoldado. Ao que tudo indica as velhas usinas a carvão ou óleo pesado estão ficando no passado.

O que vão fazer com tantas baterias para reciclagem? Inicialmente, o governo chinês regulamentou os componentes das baterias. Agora sempre são de íons de lítio misturadas a outros elementos predeterminados.

Exatamente para facilitar a reciclagem, na China elas sempre terão a mesma fórmula para, em cerca de oito anos, serem reaproveitadas para novas baterias para nobreaks e outras utilizações que não exijam tanta eficiência. Nestes primeiros oito anos (duração média das baterias atuais), os chineses estudam o que fazer na segunda reciclagem ou mesmo como fazer um descarte não poluente.

Resumindo: tudo que vai surgir de novo em carros elétricos deve vir da China. Por motivos muito simples: ao contrário dos carros convencionais a combustão, quando os chineses estão sempre um ciclo atrás, nos elétricos eles começam junto com todos os países, mas com produção em massa… E ainda tem a vantagem de serem os produtores de boa parte da parafernália eletrônica que também equipa os carros elétricos.

Quer saber o futuro do carro elétrico? Esqueça os países nórdicos e seu marketing e observe o que vai acontecer na China. Esqueça também os carros de luxo que já pingam pelo Brasil e olhe para os chinos elétricos populares. É por aí que vai caminhar esta nova alternativa de transporte pessoal.

Claro, rodei com carros elétricos na China, E também, claro que eram da Chery, nossa anfitriã.

Adoro motores a combustão mas, tenho de reconhecer, os elétricos também são gostosos de dirigir. Principalmente por duas razões. Primeiro sua sempre ótima aceleração já que motores elétricos têm alto torque, constante em qualquer rotação. Depois, pela sua capacidade de fazer curvas rápidas. Independente de suspensão ou pneus, a penca de baterias colocadas no assoalho e também os motores elétricos montados na altura dos eixos fazem que o centro de gravidade seja muito baixo, quase impossível de se conseguir em carros com motores convencionais.

A forma de dirigir é diferente e requer alguma adaptação. Principalmente para não abusar das acelerações (e diminuir muito a autonomia) e também para reaprender a frear, reagindo com antecipação a qualquer obstáculo a frente, seja trânsito mais lento ou um sinal que vai ficar vermelho. Assim, praticamente não se usa o freio: é só tirar o pé do acelerador e deixar que o forte “freio-motor” diminua velocidade e recarregue as baterias. A forma de dirigir chega aumentar em mais de 50% a autonomia.

O trauma de recargas já está bem menor, já que quase todos os elétricos atuais recuperam 80% de sua carga em apenas 30 minutos de recarga em uma tomada de alta intensidade de corrente (a popular “amperagem”).

A Chery faz três diferentes modelos: o pequeno eQ1, o eQ (versão eletrificada do conhecido QQ) e também o Tiggo 2 elétrico (chamado de Tiggo 3 xe EV na China). Rodei com os três modelos elétricos na fábrica em Wuhu.

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O EQ1, “inspirado” no smart é o menor dos elétricos da Chery, transporte mais urbano para duas pessoas


Usando a mesma carroceria das versões convencionais já industrializadas no Brasil pela CAOA-Chery em Jacareí (SP), o QQ EV e o Tiggo2 EV têm maiores chances de serem vendidos aqui. Ainda este ano a CAOA pretende trazer os três elétricos para clínicas e pesquisas de mercado e eles devem estar no Salão do Automóvel de São Paulo em novembro.

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O EQ1 tem 41 cv, chega aos 100 km/h e sua autonomia é a menor dos três Chery: apenas 180 km.


O pequeno Chery eQ1, para duas pessoas, lembra o smart inclusive no reduzido comprimento, de 3,2 m. Urbano, tem até 41 cv de potência chega aos 100 km/h, com autonomia de 180 km após recarga completa da bateria (em 8 horas; carga rápida de 30 minutos fornece 80% de recarga). Apesar da aparente pouca potência, é bastante esperto e ágil. A pequena distância entre eixos (2,34 m) permite rápidos desvios de trajetória (claro, direção com assistência elétrica) e mostra frenagem eficiente, auxiliada pelo sistema de recuperação de energia, que recarrega as baterias em desacelerações. Até luxuoso pela proposta urbana, conta com tela interativa no painel e ar-condicionado.

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O QQ elétrico externamente só é diferente do modelo a combustão por pequenos detalhes em azul


Já o Chery eQ (ou QQ EV) tem linhas bem conhecidas por aqui e também ganhou certo luxo nesta versão elétrica. Mais forte que o pequeno eQ1, o QQ EV conta com motor elétrico de 57 cv e acelerações um pouco mais rápidas, melhores que a versão convencional com motor a combustão.

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O EQ usa a mesma carroceria do QQ, mas tem motor elétrico de 57 cv, com autonomia de até 200 km


Mas sua velocidade máxima é também limitada aos 100 km/h para preservar a autonomia (de 200 km). O prazer ao dirigir está exatamente na agilidade, com manobras rápidas e aceleração suficiente para se livrar do trânsito congestionado. Tela multimídia e condicionador de ar completam o pacote do QQ elétrico, além de alguma decoração externa para diferenciar do modelo convencional.

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O Tiggo elétrico tem performance bem mais esportiva, chegando aos 152 km/h e rodando até 350 km sem recarga


Para os admiradores dos elétricos, o Tiggo 2 EV (Tiggo 3 xe na China) reserva o melhor do pacote, tanto em autonomia como em performance. Seu motor trabalha normalmente com 60 cv, mas permite picos de 122 cv, quando chega a 152 km/h. Claro, o melhor é usar menor potência para se chegar a uma autonomia de até 350 km. Mas é difícil resistir a uma aceleração de colar as costas no banco, digna de um esportivo. Fabricado desde 2009, também usa atualmente a nova carroceria do Tiggo 2 com motor a combustão, lançado recentemente aqui pela CAOA-Chery.

O acabamento interno também é semelhante, com exceção de funções típicas de um elétrico, como um simples botão para colocar o carro em Drive, Neutro ou Ré. Não existe câmbio. Porém, com certeza a versão elétrica é bem mais rápida que a convencional. Sua autonomia já permite viagens, ainda mais que tem recarga rápida de 80% em apenas 30 minutos. E isso depende de postos de carga de alta intensidade em locais estratégicos, solução que já se desenvolve rapidamente na China, mas anda bem devagar no Brasil. A primeira iniciativa começou agora com a BMW inaugurando postos de recarga na Via Dutra, permitindo fazer São Paulo-Rio sem problemas de desabastecimento.

Deu na Internet - Página 14 1813

O painel dos elétricos da Chery é digital, mostrando inclusive a melhor forma de dirigir para aumentar autonomia


Ou seja, para que o carro elétrico seja viável também por aqui, existem dois problemas: preço e estações de recarga. O preço com certeza depende dos chineses, com sua produção em grande escala e sua capacidade de produzir com baixo custo.

E as estações de recarga no Brasil vão também depender da popularização do carro elétrico. À medida que forem aumentando as vendas de carros as estações vão surgindo.

Deu na Internet - Página 14 1376

Foto “steve” na Grande Muralha. O carioca “importado” ao fundo é o Marcello Braga, da CAOA


Tudo isso, a longa viagem, conhecer a China, experimentar vários carros elétricos, e não ter passado mal com a comida de lá, valeu a pena.

JS

(1.386 visualizações, 546 hoje)


 



Sobre o Autor


Deu na Internet - Página 14 Josias%20Silveira-21
[size=22]Josias Silveira

Editor
Um dos mais respeitados jornalistas automobilísticos brasileiros, Engenheiro mecânico e jornalista, foi editor da revista Duas Rodas e publisher da revista Oficina Mecânica. Atualmente é um dos editores da revista TOP Carros além de colaborador da Folha de S. Paulo e de diversos outros meios. Também é autor do livro "Sorvete da Graxa".[/size]

197Deu na Internet - Página 14 Empty Re: Deu na Internet Dom 29 Jul - 20:55

R8V


Administrador

Ótimo texto!

A China não se destacou nos carros a combustão mas liderará a eletrificação .

198Deu na Internet - Página 14 Empty Re: Deu na Internet Seg 30 Jul - 15:47

KÜLL



[size=52]Veja este rapaz criar uma Kawasaki ZX-10R de papelão! (VÍDEO)[/size]

14 comentários
Redação
2 Minutos de Leitura


Deu na Internet - Página 14 Kawasaki-zx-10r-papelao-1024x672
Os brasileiros já tem por muito tempo uma fama de extrema criatividade pela internet. E essa semana vimos mais um exemplo disso. A moto acima foi criada inteiramente de papelão pelo criativo Gabriel Arruda, que mora em Dourados/MS.
Como é de se imaginar, esta não é a primeira criação dele com papelão, em suas redes sociais é possível ver Gabriel criando outros objetos em tamanho real, como por exemplo instrumentos musicais.
Como é possível ver na foto acima, ele fez várias peças únicas que foram montadas para o resultado final, e alguns detalhes até mesmo são funcionais, graças ao uso de alguns parafusos em locais estratégicos.
É realmente muito interessante ver a moto pronta, conforme é possível ver neste vídeo do Youtube abaixo.
Neste vídeo ele documenta um bom pedaço do seu trabalho para desenvolver essa réplica de Kawasaki ZX-10R, com partes aceleradas para mostrar mais rapidamente como ele fez todo o processo (embora algumas partes ele diga que perdeu, porque deu problema no seu computador), confira:


No começo do vídeo, Gabriel comenta que teve que refazer algumas partes da carenagem, para ela ficar perfeita, o que deu um bom trabalho. Depois ele diz que até mesmo fez os discos de freio da moto, em um trabalho bem detalhado.
Ele explica que fez até a corrente da moto, usando papel paraná, uma espécie de papel mais firme que é usado em cadernos de capa dura, ligando um pedaço no outro com espetinho de churrasco. No total ficou um metro e noventa centímetros de corrente.
E até mesmo os manetes de embreagem e freio da moto são funcionais. É muita criatividade!
E você, o que achou da criação do Gabriel? Conhece outras idéias criativas com uso de papelão como ele fez? Comente para nós aqui embaixo na seção de comentários!
Fonte: Youtube



Nota média 5 de 4votos

199Deu na Internet - Página 14 Empty Re: Deu na Internet Qua 8 Ago - 11:35

KÜLL



Testes e lançamentos  





Duelo: Toyota Yaris ou Honda Fit? Veja qual compacto japonês entrega mais


Leonardo Felix, Vitor Matsubara
Do UOL, em São Paulo (SP)
08/08/2018 04h00

UOL Carros compara as versões XLS do Yaris (R$ 77.590) e EX do Fit (R$ 77.500), separadas por R$ 90; assista

O Toyota Yaris chegou com a missão de enfim marcar o devido território da marca japonesa no segmento de compactos premium, algo que o Etios jamais conseguiu. No entanto, para que a família formada por sedã e hatch tenha sucesso será preciso enfrentar concorrentes já estabelecidos no mercado.
Entre eles está a dupla Honda Fit e City.
Deu na Internet - Página 14 ?dc=5550001577;ord=1533738696921
Em vários aspectos, aliás, o Yaris hatch parece ter sido concebido para oferecer uma experiência muito similar àquela proporcionada pelo monovolume da fabricante conterrânea. Mas qual dos dois entrega mais? Para responder a essa pergunta colocamos frente a frente duas versões cuja diferença de etiqueta é de meros R$ 90.
Yaris XLS, R$ 70.590, ou Fit EX, R$ 70.500? Veja quais são as qualidades de cada um e quem leva esta edição de Duelo UOL Carros no vídeo que abre esta reportagem. Abaixo, conheça um pouco mais dos pacotes de cada um.


Marcação cerrada


Como acabamos de escrever, a Toyota parece ter usado o Fit como espelho para definir diversos detalhes do conjunto do Yaris. Por exemplo, é impossível olhar para as rodas de liga leve aro 15 com raios em tom duplo ou para os comandos do ar-condicionado digital sem pensar que foram inspirados no modelo desenvolvido pela Honda.
Não fica só nisso. Trem-de-força composto pelo motor 1.5 4-cilindros flex e pelo câmbio CVT com simulação de sete marchas está bem pareado com o igualmente tetracilindro flexível de 1,5 litro do Fit, acoplado a caixa continuamente variável que simula seis velocidades.
Na teoria o Fit é ligeiramente mais esperto, pois rende 115/116 cv (a 6.000 rpm), respectivamente usando gasolina/etanol, sendo 15,2/15,3 kgfm (a 4.800 rpm). No Yaris os dados são 105/110 cv (a 5.600 rpm) e 14,3/14,9 kgfm (a 4.000 rpm). Porém, como o torque máximo do hatch chega alguns giros antes, o desempenho na cidade acaba sendo bastante parecido.
Mesmo a ação das transmissões se equivale. Entretanto, é preciso dizer que o CVT do Yaris está ligeiramente mais bem calibrado e deixa os giros do propulsor menos elevados em uso urbano. Na estrada, porém, o comportamento ainda é um mais "amarrado" que o do Fit e os ruídos, tão altos e invasivos quanto os do concorrente.
Por outro lado, em nossas medições o consumo do representante da Honda foi melhor (embora o índice de nenhum dos modelos tenha empolgado): 9 km/l contra decepcionantes 6,1 km/l do Yaris, ambos resultados registrados na cidade usando combustível vegetal no tanque.
Também as suspensões parecem ter sido trabalhadas tendo o rival como referência: são só um pouco menos duras e barulhentas. Ainda assim, é possível sentir a transferência de impactos do solo na cabine mais do que se gostaria no Yaris, questão que, no caso do Fit, tornou-se um dos principais pontos de queixa.

Este vídeo está indisponível no momento


Caçador de carros mostra tudo do Toyota Yaris XLS; assista
UOL Carros

Hatch vs. monovolume


Se são parecidos em muitos pontos, Yaris e Fit diferem em um elemento essencial: o tipo de carroceria.
O Yaris é um hatchback genuíno, sendo 5 cm mais comprido (4,14 vs. 4,09 metros), 4 cm mais largo (1,73 vs. 1,69 m) e 4 cm mais baixo (1,49 vs. 1,53 m). Como tem entre-eixos 2 cm maior (2,55 vs. 2,53 m), o espaço interno acaba sendo mais satisfatório para pernas e ombros, em especial na fileira traseira.
Visual também é menos conservador e mais agressivo, apesar de os traços parecerem até exagerados a depender do ângulo que se olha para ele. Já o Fit continua sóbrio como sempre foi, até demais.
Outra distinção provocada pelo tipo de carroceria está na dinâmica a bordo. O Yaris oferece posição de dirigir mais baixa e se mostra mais firme em curvas, tanto em inclinação do chassi quanto em relação ao deslocamento do corpo do motorista. O Fit, por sua vez, possui ponto H elevado, para-brisa amplo, retrovisores largos e, consequentemente, melhor campo de visão.
Ademais, o balanço dianteiro curtinho e a direção elétrica com respostas mais diretas e sensíveis tornam o modelo da Honda muito fácil de manobrar e trafegar em meio ao trânsito pesado.

Este vídeo está indisponível no momento

Veja como anda o Honda Fit EXL, versão mais completa
UOL Carros

Nos detalhes


Até agora houve grande equilíbrio entre os duelantes. O que definirá, então, este comparativo será o nível de equipamentos de segurança e conforto a bordo.
Pelo mesmo valor do Fit EX, uma versão intermediária do rival, o Yaris XLS (versão de topo) já sai de fábrica com: sensor presencial na chave (ou seja, basta ela estar próxima para que as portas destravem sozinhas); partida do motor por botão; seis airbags (frontais, laterais e de cortina); faróis e lanternas de neblina; lanternas traseiras em LED; bancos revestidos em couro sintético; sistema de som Harman; central multimídia com tela tátil de sete polegadas e projeção de celulares; teto solar.
Já o Fit avaliado dispõe dos seguintes itens diferentes em relação ao rival: quatro airbags (frontais e laterais); coluna de direção com ajuste de altura e profundidade (no Yaris regulagem é só de altura); ar digital mais inteligente e intuitivo (é possível alterar temperatura e velocidade apenas deslizando o dedo); luzes de seta com aviso rápido de mudança de seta (que o concorrente surpreendentemente não tem); banco traseiro bipartido com rebatimento modular; sistema de rádio simples com toca-CD; porta-malas de 363 litros (contra 310 do oponente).
Os dois se equiparam na oferta de controle de estabilidade e tração, luzes diurnas em LED, faróis de neblina, assistente de partida em rampas, trio elétrico (com funções um-toque e antiesmagamento nos vidros), câmera de ré, cintos de segurança de três pontos em todas as posições, ganchos Isofix e Top Tether para cadeirinhas infantis, banco do motorista altura regulável e controle de velocidade de cruzeiro.
No cômputo final, o Fit EX parece ser um carro mais afeito a quem tem família e precisa de um veículo com bom porta-malas e habitáculo versátil. Só que o Yaris XLS tem mais espaço, um pouco mais de dinâmica e mais mimos a bordo, e tudo isso cobrando praticamente a mesma coisa. É por isso que ele foi o ganhador deste duelo. E é por isso que Honda e demais participantes do segmento precisam se ligar: a Toyota não entrou no jogo para brincar.




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    Por dentro do Toyota Yaris XLS Sedan


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fonte: https://carros.uol.com.br/noticias/redacao/2018/08/08/duelo-toyota-yaris-ou-honda-fit-veja-qual-compacto-japones-entrega-mais.htm

COMENTÁRIOS: Tem vídeo, mas o site não deixa colar.

200Deu na Internet - Página 14 Empty Re: Deu na Internet Qua 8 Ago - 11:52

R8V

R8V
Administrador

Eu olhei o Yaris e afirmo: pegar o XLS é rasgar dinheiro. Jamais trocaria o Fit por ele.

201Deu na Internet - Página 14 Empty Re: Deu na Internet Qua 8 Ago - 12:24

Fred



R8V escreveu:Eu olhei o Yaris e afirmo: pegar o XLS é rasgar dinheiro. Jamais trocaria o Fit por ele.

Porque? tenho visto muitos, mas muitos mesmo na rua.

202Deu na Internet - Página 14 Empty Re: Deu na Internet Qua 8 Ago - 14:57

KÜLL



Eu ainda não fui ver o Yaris, mas a impressão que eu tenho é a mesma de antes: mesmo que muita gente desqualifique o Fit como competidor dos hatchs ditos premium, para mim, ele é a melhor opção do segmento ainda. Falam que ele não se encaixa por ser uma minivan, mas o fato é que, pensando em tamanho geral, utilização real, etc., só sendo muito detalhista, ou mal intencionado, para não colocar o Honda em competição com os compactos premium.

203Deu na Internet - Página 14 Empty Re: Deu na Internet Ter 14 Ago - 12:11

KÜLL



Novo Hyundai Veloster 2019 tem patentes registradas no Brasil

AGO 14, 2018 em 10:48



Deu na Internet - Página 14 Fabio-trindade1
POR: FÁBIO TRINDADE, Diretor


Modelo de 3 portas mais famoso do mundo pode ser uma das estrelas da Hyundai no Salão do Automóvel


O novo Hyundai Veloster já está de malas prontas para desembarcar no Brasil. As patentes da nova geração do carro de 3 portas mais famoso do mundo já aparecem no INPI, um forte de indício de que existem planos concretos de importar o modelo para o mercado brasileiro.

Maior e muito mais refinado, a nova geração do cupê mantém a sua marca registrada com o design descolado, mas também evoluiu em modernidade, mecânica avanços significativos em performance e dirigibilidade.

[ltr]Deu na Internet - Página 14 2019-hyundai-veloster   Deu na Internet - Página 14 2019-hyundai-veloster[/ltr]

[ltr]Deu na Internet - Página 14 2019-hyundai-veloster   Deu na Internet - Página 14 2019-hyundai-veloster[/ltr]

O Hyundai Veloster 2019 ficou 2 centímetros mais longo e 1 cm mais largo, além de 1,5 cm mais espaçoso para os passageiros do banco de trás. Outra novidade é a mudança das colunas dianteiras, agora ligeiramente deslocadas, que resultou no capô mais comprido. Vincos bem definidos nas laterais também servem para ajudar na aerodinâmica, além de compor o visual das portas assimétricas. Na traseira, as lanternas em posição elevada se unem às colunas e ao vidro, ao mesmo tempo em que invadem a tampa do porta-malas.

[ltr]Deu na Internet - Página 14 Registro-de-patentes-hyundai-veloster-2019 Deu na Internet - Página 14 Registro-de-patentes-hyundai-veloster-2019[/ltr]

Apesar de ter desembarcado por aqui em meio à polêmica do motor sem injeção direta. Agora, como este segmento acabou virando nicho, é provável que a motorização a ser ofertada seja condizente com a proposta do carro. Assim, embora tenha uma versão com motor 2.0 aspirado que rende 150 cv e 18,3 kgfm de torque, o que faz mais sentido é a versão com motor 1.6 Turbo que gera 204 cv e 26,7 kgfm associado ao câmbio automatizado de dupla embreagem e 7 marchas.
O mais provável, no entanto, é de que o novo Veloster seja uma das estrelas da Hyundai no Salão do Automóvel de São Paulo, evento que acontecerá em novembro. 
O que você acha deste provável retorno? Ainda há espaço para um hatch como este num mundo dominado por SUVs?

Hyundai Veloster 2019 - Oficial



Deu na Internet - Página 14 2019-hyundai-veloster

122 fotos

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Deu na Internet - Página 14 2019-hyundai-veloster
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Deu na Internet - Página 14 2019-hyundai-veloster

204Deu na Internet - Página 14 Empty Re: Deu na Internet Ter 14 Ago - 12:15

KÜLL



[size=52]Testes e lançamentos[/size]










[size=52]Volkswagen Tarek, SUV "anti-Compass", tem registro aprovado no Brasil[/size]




Deu na Internet - Página 14 Volkswagen-tharu---fotos-oficiais-1527254172293_v2_900x506


Volkswagen Tarek, já revelado na China como "Tharu": SUV chega em 2020 com missão de tirar o sossego do Jeep CompassImagem: Divulgação


Leonardo Felix
Do UOL, em São Paulo (SP)
14/08/2018 11h45

Modelo está bem encaminhado para ser lançado em 2020, vindo da Argentina; veja o que já sabemos sobre ele

A Volkswagen já confirmou que produzirá um SUV de porte compacto-médio na Argentina. Trata-se de um dos últimos dos 20 lançamentos prometidos pela fabricante no Brasil até 2020.
Pois o modelo, conhecido na América do Sul como "projeto Tarek", mas já apresentado na China sob outro nome, Tharu, recebeu nesta semana a concessão de registro do INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial) relativa ao desenho geral da carroceria.

Vale observar que esta é apenas uma das etapas do longo processo de homologação de um veículo. O instituto ainda precisa aprovar individualmente diferentes partes do veículo, como capô, grade, faróis, lanternas etc.
Entretanto, os croquis exibidos pelo registro do INPI indicam que o visual será praticamente idêntico ao do Tharu chinês. Ou seja: o projeto está num estágio avançado de desenvolvimento e tem tudo para chegar ao nosso mercado daqui a dois anos, dentro do planejamento original da Volkswagen.



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Traseira do Tharu chinês, que no Brasil será vendido provavelmente como TarekImagem: Divulgação


O que já sabemos do Tarek


Plataforma será MQB e a distância entre eixos, a mesma da nova geração do sedã Jetta: 2,69 metros. Nesta dimensão, o Tarek/Tharu será 4 cm mais longo que o T-Cross brasileiro e 10 cm mais curto do que Tiguan Allspace, única configuração vendida em nosso país.



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Registros de desenho do Tarek/Tharu no INPIImagem: ReproduçãoAo mesmo tempo, medirá 4,45 metros de comprimento, 1,84 metro de largura e aproximadamente 1,63 metro de altura -- este último índice pode mudar de acordo com escolhidos a calibração das suspensões feitas para nossa região.

Foi concebido, portanto, para bater de frente com o Jeep Compass e seus 4,42 m de comprimento, 1,82 m de largura e 1,63 m de altura. Vale lembrar que o Compass é, atualmente, o SUV mais vendido do Brasil, o que significa que o Tarek/Tharu tem margem para chegar com metas ambiciosas de vendas.
Detalhes mecânicos ainda são mantidos em segredo, mas UOL Carros aposta que a Volkswagen aplicará nele o motor 1.4 turboflex de 150 cv, gerenciado por câmbio automático de seis marchas da Aisin. Também há chances de vermos uma configuração 2.0 TSI acoplada a transmissão dupla-embreagem de sete velocidades, rendendo 200 cv ou mais.
Outra indefinição se refere ao nome. Por mais que na Argentina a Volkswagen já tenha apontado o produto como Tarek, fontes afirmam que a cúpula da montadora ainda não bateu o martelo a respeito. Para embaralhar um pouco mais as coisas, tanto "Tarek" quanto "Tharu" estão registrados pela empresa no INPI.

205Deu na Internet - Página 14 Empty Re: Deu na Internet Ter 14 Ago - 17:54

R8V

R8V
Administrador

Tarek : desse jeito, vai acabar vindo antes de 2020.

Fred , o Yaris está para o Etios assim como o Captur está para o Duster. Para valer a pena, tem que ser o de entrada.  Comparado ao Fit, perde em espaço e principalmente,acabamento .

206Deu na Internet - Página 14 Empty Re: Deu na Internet Ter 14 Ago - 18:57

Fred



R8V escreveu:
Fred , o Yaris está para o Etios assim como o Captur está para o Duster. Para valer a pena, tem que ser o de entrada.  Comparado ao Fit, perde em espaço e principalmente,acabamento .

Entendi seu ponto. Tem toda razão.

207Deu na Internet - Página 14 Empty Re: Deu na Internet Sex 31 Ago - 17:48

KÜLL



Novo Corolla 2020 chega ao Brasil até julho do ano que vem

CATEGORIAS: COROLLA , SEDAS-MEDIOS , TOYOTA , TOYOTA-COROLLA 37 COMENTÁRIOS






A nova geração do Toyota Corolla será lançada no Brasil entre junho e julho de 2019, já como linha 2020, segundo a revista Quatro Rodas.


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O modelo brasileiro continuará a ser o de três volumes sedã, estando descartado a ideia de uma versão hatch (a qual conta com algumas unidades em testes em solo nacional).


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O Corolla 2020 terá um novo motor 2.0 aspirado nas versões de acesso, flex, 40% mais eficiente em relação ao atual 2.0 VVT-i que equipa do Corolla atualmente vendido no Brasil.


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Além do novo motor, Corolla 2020 contará com nova transmissão automática híbrida CVT e de conversor de torque. Essa nova transmissão terá 1ª e 2ª marcha convencionais, e acima disso opera como CVT - solução adotada para tornar as acelerações iniciais mais ágeis.


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Os modelos topo de gama do Corolla 2020 terão um propulsor híbrido flex, composto de um quatro cilindros 1.8 Flex e um motor elétrico - basicamente o mesmo powertrain do Prius Flex que chega ainda este ano.

COMENTÁRIOS: Até por conta da (inexplicável) não vinda do C-HR ao nosso mercado, esperava/torcia que tivéssesmos ao menos esta versão hatch por aqui. Uma pena.... Alguém já teve acesso a 4 Rodas do mês?

208Deu na Internet - Página 14 Empty Re: Deu na Internet Dom 2 Set - 12:01

R8V

R8V
Administrador

A marca parece ser o bastião da resistência aos suvs hehehe.

209Deu na Internet - Página 14 Empty Re: Deu na Internet Qua 5 Set - 12:09

KÜLL



[size=35]NOTÍCIAS[/size]



Estratégia | [size=18]04/09/2018 | 18h50[/size]


Aptiv investe para produzir mais no Brasil

Empresa fruto da cisão da Delphi trabalha na ampliação e modernização de três fábricas locais 

GIOVANNA RIATO, AB




Estabelecida no fim de 2017, a Aptiv já dá passos importantes para se firmar como um negócio independente no Brasil. Fruto de cisão da Delphi, a companhia oferece soluções de arquitetura eletrônica, segurança e software, o que chama de cérebro e sistema nervoso dos veículos. A empresa ficou com a sede em São Caetano do Sul, no ABC paulista, enquanto a Delphi Technologies se mudou para Piracicaba. 

Paulo Santos, vice-presidente da empresa no Brasil, confirmou durante o Congresso SAE, que acontece até quarta-feira, 5, em São Paulo, que a empresa tem investimentos em curso no País. Das cinco fábricas locais, três passam por ampliação e modernização entre este e o próximo ano. Em Conceição dos Ouros (MG) a companhia vai duplicar a capacidade produtiva, em Espírito Santo do Pinhal (SP), vai modernizar a operação e erguer um novo edifício e, em Jambeiro (SP), instalará estrutura para a fabricação de componentes eletrônicos. Santos não revela o valor do aporte, mas garante que 2018 é ano de “retomada dos investimentos na região”. 

A decisão de investir atende ao aumento da demanda local e ao ganho de participação da Aptiv, conta. “Estamos crescendo dois pontos porcentuais acima da média do mercado.” Há também um aumento importante das exportações da companhia, que chegam a mais de 25 países, incluindo nações europeias, Índia, China, México e Estados Unidos. “Na crise aceleramos as vendas externas para aproveitar a capacidade local. 



TECNOLOGIA PARA A NOVA MOBILIDADE

“Fornecemos para todas as grandes montadoras no Brasil e elas gostaram do posicionamento mais focado em soluções de mobilidade. Aqui há grande interesse por tecnologias de conectividade para os veículos e temos aproximado os clientes com estas novidades localmente”, diz Santos. 

O executivo aponta que a Delphi, agora Aptiv, é um exemplo de empresa que soube se reinventar diante da crise global de modelo de negócio na indústria automotiva. No Brasil houve ainda o desafio adicional causado pela retração da economia. “Repensamos muitas coisas, mas mantivemos a capacidade das nossas áreas de engenharia e pesquisa e desenvolvimento”, garante. 

Segundo ele, o Brasil tem competências importantes, que podem contribuir para avanços globais. “Temos uma competência grande para desenhar produtos de transição, que não são a tecnologia mais avançada, mas a solução média, intermediária”, conta. 

Globalmente, a companhia trabalha fortemente o desenvolvimento de veículos autônomos com uma série de iniciativas, incluindo uma parceria com a Lyft, concorrente da Uber nos Estados Unidos, com quem a empresa testa uma frota de carros autônomos em Las Vegas. “Aumentamos de oito para 30 o número de carros na frota. Os clientes que viajam nestes modelos mostram níveis muito altos de satisfação”, diz.

O projeto conta com outros parceiros, como BMW, fabricante dos carros, e Hertz. “É interessante trabalhar com este novo modelo, mais colaborativo. Para nós tem sido um aprendizado importante tanto da tecnologia, quanto do modelo de negócio”, avalia. Segundo Santos, a Aptiv já entendeu que a indústria precisará de parcerias valiosas para atender às demandas do futuro.

210Deu na Internet - Página 14 Empty Re: Deu na Internet Seg 10 Set - 18:09

KÜLL



Pininfarina-Designed VinFast Sedan And SUV From Vietnam Revealed



SEP 10, 2018 at 2:40PM


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BY: CHRISTOPHER SMITH


Both vehicles will have a public debut next month at the Paris Motor Show.


Are you ready for a new sedan and sport utility vehicle from Vietnam? Fledgling Vietnamese automaker VinFast is headed to the 2018 Paris Motor Show next month to show the world its first two vehicles, and the company is giving us a preview of that event with a small batch of photos depicting two handsome machines. Credit for at least some of the snazzy design work falls to Pininfarina, which developed the vehicles with VinFast’s in-house team to create what you see here.


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“The strong, distinguishable design, enhanced by elegant lines and refined details, gives our cars several distinctive highlights,” said David Lyon, VinFast’s design director. “First and foremost, these emanate around the V logo in the grille which references the country of Vietnam, as well as the Vingroup and VinFast brands. In conjunction with Pininfarina, we have carefully sculptured each body line to express the natural beauty of Vietnam and the warm-hearted and dynamic characteristics of its people through a modern and world-class design language.”


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Admittedly, we often hear such abstract language from automakers when it comes to explaining vehicle design. In this case, however, there is a direct connection with how both the SUV and sedan relate to the people of Vietnam. That’s because VinFast actually presented 20 different designs from multiple companies directly to the people, who then voted on the one they liked best. 62,000 people participated, and Pininfarina went home as the winner with the two rides you see here.

At this point we’d love to tell you more about the vehicles, but that information will presumably be forthcoming. There aren’t even names to reference thus far, aside from the VinFast Sedan and SUV. We saw vague renderings of both vehicles back in March – just enough to whet our appetites but they were still rather generic in design. The finished products look better proportioned and quite posh compared to the early renders, and we’re looking forward to seeing more at the Pairs Motor Show.
Source: VinFast
 

Gallery: VinFast SUV And Sedan By Pininfarina



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9 photos

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HIDE PRESS RELEASE

VinFast honours Vietnam’s proud and dynamic beauty through creativity and world-class design
 


  • Debut models feature perfectly balanced proportions with a contemporary, timeless design reflecting the Vietnam’s proud and dynamic beauty
  • Distinctive front grille incorporates asymmetric VF motif
  • Sedan and SUV represent the powerful, progressive spirit of a new, energetic and developing Vietnam
  • VinFast makes its global debut with the presentation of two world premiere models at the Paris Motor Show on 2 October 2018


Hanoi, 10 September 2018 – The first two cars from new Vietnamese car company, VinFast, display its philosophy of ‘Vietnamese – Style – Safety – Creativity – Pioneering’ through a world-class design language developed with the world-renowned Pininfarina design team in Italy. The two premium models – a sedan and a SUV – will be given their world premieres at the Paris Motor Show on 2 October 2018.
From a starting point of exceptional proportions, designers from VinFast and Pininfarina created timeless cars that each feature a long wheelbase and elegant, truly inspiring styling. A long bonnet, classic trunk and horizontal body lines create a symmetrical, sophisticated and elegant beauty for the premium sedan. The SUV’s more muscular bonnet and bold, purposeful character lines endows it with a more sporty identity, as if it is poised to break free.
One specific highlight of the debutant’s design language is prominent at the front of both its new cars. The chrome V emblem at the centre of the grille is confidently and distinctively symmetric. To the right is a horizontal chrome splint that combines with the LED daytime running lights to create an italicised F-motif, representing the second syllable of VinFast, and a unique asymmetric flourish. From the central V emblem radiates the bold and lean crease lines that run over the bonnet, creating a fresh and modern look, reflecting the pride of Vietnam’s first car manufacturer to reach for the world.
“The strong, distinguishable design, enhanced by elegant lines and refined details, gives our cars several distinctive highlights,” explains David Lyon, Director of Design at VinFast. “First and foremost, these emanate around the V logo in the grille which references the country of Vietnam, as well as the Vingroup and VinFast brands. In conjunction with Pininfarina, we have carefully sculptured each body line to express the natural beauty of Vietnam and the warm-hearted and dynamic characteristics of its people through a modern and world-class design language.”
The proud and energetic styling of the VinFast sedan and SUV are also heavily influenced by the new company’s progressive approach to design. Breaking all traditional car development rules, VinFast gave the people of Vietnam the opportunity to determine the styling direction at the very start of the design process. More than 62,000 people voted when presented with 20 design sketches from four world-renowned Italian car design houses. Starting with ItalDesign’s winning concepts, the cars’ designs have since been developed and completed by Pininfarina. Designed for the Vietnamese people based on a selection made by the Vietnamese people, these debut VinFast models can truly be regarded as national products of Vietnam, embracing the pride and ambition of its citizens.
As planned, just a year since the public design vote, VinFast will present the sedan and SUV on the international stage at the Paris Motor Show (press conference: 10.45am* CET on 2 October 2018), before introducing them to the Vietnamese public at the end of the year.
With its debut in Paris, VinFast will become Vietnam’s first automotive manufacturer to participate in a major international motor show, signalling the confidence, pioneering approach and global outlook of a new and energetic brand.


COMENTÁRIOS: O Vietnã vai ter uma montadora de veículos?! E o Brasil, país maior, com mercado idem, até agora, NUNCA conseguiu gerar uma montadora realmente nacional.

211Deu na Internet - Página 14 Empty Re: Deu na Internet Qua 12 Set - 11:54

KÜLL



[size=52]Novo Renault Kadjar chega em 2019 para enfrentar o Jeep Compass[/size]

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A Renault acaba de divulgar as imagens do reestilizado SUV médio Kadjar, modelo que será produzido no Brasil a partir de 2019, para competir no segmento onde reina há dois anos o Jeep Compass. O primeiro Kadjar foi lançado em 2015 no Salão de Genebra, e vendido a partir de 2016 na Europa e China. Na Europa, ele é produzido na Espanha e derivado da moderna e cara plataforma do Nissan Qashqai. Mas para países emergentes como o Brasil, ele terá uma nova plataforma, de menor custo, que servirá também para a segunda geração do Renault Duster. Será algo semelhante ao que a Renault faz no Brasil com o Captur, aqui derivado do Duster, mas na Europa derivado do Clio.
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Plataformas à parte, o fato é que o visual será bem semelhante ao do modelo divulgado hoje à imprensa, com espaço para até sete pessoas. As linhas do novo Kadjar são mais elegantes, fluidas e refinadas. Uma assinatura de luz totalmente nova na frente fortalece o visual,  integrando indicadores LED nas luzes diurnas. As luzes de neblina também ganham LEDs e agora são retangulares. A grade ficou mais ampla e com novos elementos cromados.
SAIBA MAIS: Renault Arkana, SUV-cupê que será nacional, é enfim revelado
Na traseira, os indicadores também ganham LEDs, assim como as luzes de ré e os faróis de neblina, que agora estão mais finos e embutidos no pára-choque. Os para-choques são mais elegantes, com uma área maior de pintura colorida na cor da carroceria. Dependendo do nível de acabamento, o para-choque traseiro redesenhado apresenta toques cromados. Os níveis superiores de acabamento ganham uma antena no teto em formato de barbatana de tubarão. As novas rodas podem ser de 17 ou 19 polegadas.
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A parte central do painel tem uma nova tela touch multimídia de 7 polegadas, com controles em ambos os lados. O novo painel de controle para o ar-condicionado automático tem um design mais moderno e ergonômico. Os painéis das portas estão equipados com novos comandos para vidros elétricos e espelhos retrovisores. Os assentos redesenhados agora apresentam ajuste de comprimento. Eles também incluem espuma de dupla densidade para aumentar o conforto e evitar a fadiga em viagens longas, e reforços laterais mais firmes.
Os motores europeus são 1.3 turbo (parceria com a Mercedes) e 1.5 diesel. Ambos foram revisados para melhorar o desempenho e economia. A tração pode ser dianteira ou 4×4. No Brasil, o conjunto mecânico será diferente, compartilhado com as novas gerações do Duster e dos carros de passeio da marca produzidos no Paraná.
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COMENTÁRIOS: Por enquanto, relativamente A TUDO QUE A RENAULT ANUNCIA, ESTOU PAGANDO PARA VER!!! Mégane RS e Koleos foram “lançados” TRÊS VEZES por aqui, mas quando chegava a hora de efetivamente chegar ao mercado, arrumavam uma desculpa para postergar o “lançamento”. A Renault/Nissan tem uma política de não-importação que só é tão ruim quanto o “jeito Dacia de ser” da marca, não tendo DE FATO, um único modelo de lavra realmente Renault, a exceção do furgão Master.

212Deu na Internet - Página 14 Empty Re: Deu na Internet Sex 14 Set - 12:07

KÜLL



[size=35]NOTÍCIAS[/size]


Deu na Internet - Página 14 X_noticia_28041

Estratégia | [size=18]13/09/2018 | 20h25[/size]


“A ZF mudou nos últimos 5 anos. Nos abrimos para as oportunidades”

Wilson Bricio, CEO da ZF no Brasil, fala sobre os 60 anos da companhia no Brasil e da busca da empresa por se reinventar e permanecer relevante 

GIOVANNA RIATO, AB




A alemã ZF é uma das grandes fornecedoras da indústria automotiva no mundo e carrega os louros e o peso que um título como este traz. Com o setor em processo de transformação, a companhia promove revolução interna para não se perder pelo caminho, com investimento em novas tecnologias e modelos de negócio capazes de garantir relevância para o futuro, ainda que o contexto mude. A empresa entra de cabeça na revolução digital e quer ficar cada vez mais distante da fama de fornecedora de simples partes mecânicas para entregar inteligência e eficiência para a indústria e os consumidores. 

No Brasil, quem lidera este esforço é Wilson Bricio, CEO da ZF para a região e também da TRW, que foi comprada pelo grupo alemão em 2015. “Estamos adequando a organização as necessidades e demandas do mercado e isso acontece no Brasil também”, diz. Na companhia desde 2001, ele chegou aos 60 anos em 2018, justamente quando a operação local da organização também completa seis décadas de história. A ZF Brasil foi a primeira filial internacional do grupo, com início da construção da fábrica em 1958 para, no ano seguinte, começar a produzir transmissões localmente. 

Atuar no país se tornou um teste importante da vocação internacional da empresa. “O ambiente volátil foi um grande ensinamento. Aqui há necessidade de ter percepção contínua do que está acontecendo no mercado e muita flexibilidade”, avalia Bricio. O contexto instável talvez seja uma das características que menos mudaram ao longo dos últimos 60 anos. “Já chegamos a representar mais de 10% dos negócios mundiais da ZF. Hoje esse porcentual caiu para em torno de 3%. Estamos com praticamente metade do volume que registramos no passado. A questão é que investimos para ter o dobro disso.” 

Na entrevista a seguir ele faz o balanço dos 60 anos da companhia, fala dos desafios para que o Brasil se recupere, analisa o Rota 2030, as tendências e tecnologias globais e ainda reflete sobre seu papel como líder em todo o processo. 



Como foi o primeiro semestre para a ZF globalmente?

Foi um primeiro semestre de mudanças organizacionais, o nosso novo CEO, Wolf-Henning Scheider, assumiu e fizemos uma revisão da estratégia para o futuro. O mais importante é que seguimos com a meta reduzir a zero o número de acidentes, as emissões dos carros e com o plano de avançar na automação e na eletrificação. Em termos de performance, o nosso volume aumentou, porém nós precisamos fazer maiores investimentos na área de desenvolvimento de produtos em função justamente dessas novas tecnologias. Também há um certo aperto em margens. Temos que competir de uma forma mais acirrada. 



Como está a participação do Brasil nesse resultado?

O Brasil já chegou a representar mais de 10% dos nossos negócios mundiais. Hoje esse porcentual caiu para em torno de 3%. Estamos com praticamente metade do volume que registramos no passado. A questão é que investimos para ter o dobro disso. Nos últimos anos compramos a TRW, que que era uma empresa do tamanho da ZF aqui no Brasil, e atualmente as duas companhias juntas têm o faturamento que a ZF registrava sozinha em 2013. É uma redução importante de mercado aliada ao grande crescimento que vemos na China, à recuperação dos Estados Unidos e à estabilidade do mercado europeu. 



Como a demanda está evoluindo no Brasil? A recuperação se traduz em volta dos volumes para a ZF?

Houve melhora considerável, não há dúvidas sobre isso. Na área de veículos de passeio há uma combinação de melhoria dos volumes e aumento da nossa participação em determinadas linhas de produto. Neste segmento, lançamos a nossa direção elétrica, a primeira do Brasil, e estamos alcançando ótimos resultados. Quando falamos de veículos comerciais, a recuperação também nos impacta de forma interessante. Na área de agrícola estamos mantendo patamar muito bom. Em resumo, este ano tem sido de melhoria, mas é uma melhoria relativa.


Ainda temos áreas em que estamos com 50% de ociosidade, enquanto outras têm 70% de ocupação.




A ZF trabalha em quantos turnos?

Tem algumas áreas que trabalhamos em três turnos, mas aqui em Sorocaba a maioria está voltando a dois turnos. É uma evolução considerável. Na época da crise chegamos a ter apenas 0,8 turno. 



As exportações de veículos do Brasil começam a desacelerar depois de um começo de ano aquecido. Vocês já sentem este movimento? Qual é a expectativa para o ano?

Na área de veículos de passeio vemos alguns clientes planejarem redução nos turnos de produção nos próximos meses, mas ainda em patamar interessante para nós. Em exportações, tivemos crescimento grande, que agora começa a se estabilizar em patamar elevado. Porém ainda há mercados para explorar. 



Vocês exportam diretamente?

Pouca coisa. Exportamos para a Argentina, mas direto para o cliente final. Também produzimos para alguma fabricas nossas em outros países. Hoje a exportação gira em torno de 5%. Nosso foco realmente é o mercado brasileiro, argentino e sul-americano. 



Você está na ZF há 17 anos. Quais mudanças percebe na companhia neste período? 

A ZF sempre foi uma empresa de muita tecnologia, voltada ao desenvolvimento de produtos e soluções. É algo que precisamos sempre olhar com muito cuidado, garantir que o mercado veja valor nisso.


Uma das grandes mudanças dos últimos anos foi colocar o cliente na frente da tecnologia. As soluções estão aqui para servir o cliente, não o inverso.



Trabalhamos também a liderança, treinando justamente para essa volatilidade que temos no mercado. Também trouxemos muita tecnologia para atender a estas novas demandas do mercado. 



A operação brasileira foi a primeira da ZF fora da Alemanha. O que o trabalho local ensinou para a organização globalmente?

Certamente viver no ambiente volátil do Brasil foi um grande ensinamento. Aqui há necessidade de ter percepção continua sobre o que está acontecendo no mercado e muita flexibilidade. Esta capacidade de se adaptar só vem acompanhada de criatividade para encontrar soluções. Hoje encontramos em todas as divisões da companhia pessoas que foram treinadas ou tiveram uma vivencia aqui e conquistaram posições globais. É uma contribuição importante do Brasil: formar profissionais que estejam preparados para enfrentar instabilidades, que sejam flexíveis. 



Globalmente a ZF trabalha com uma nova abordagem. Que espaço vocês querem ocupar neste momento de transformação do setor automotivo?

Nosso esforço para posicionar a ZF tecnologicamente de forma correta nesse novo mundo da mobilidade. Ainda estamos tentando entender como será este cenário, mas já temos algumas certezas: os veículos serão elétricos, com muita tecnologia de condução autônoma. Queremos ser líderes de mercado neste novo contexto, com competitividade para oferecer soluções avançadas que estejam ao alcance do bolso do consumidor. Garantir segurança e reduzir as emissões são as maiores preocupações. 



O lucro e os investimentos antes destinados à indústria automotiva estão mudando de mãos, indo para empresas de tecnologia e mobilidade. Qual é o plano da ZF para se posicionar neste ambiente?

Criar valor e apostar em novas soluções tecnológicas e modelos de negócio. Nós estamos trabalhando para entender quais modelos de negócios surgirão com a mobilidade no futuro. As grandes corporações automotivas deverão oferecer serviços, com foco em veículos elétricos e autônomos. Ninguém sabe como esta mudança vai terminar.


O que percebemos é que a mobilidade deve se tornar uma questão mais pública, com menos posse do veículo e mais uso compartilhado.



A ZF criou uma divisão para tratar da eletrificação. Também fundamos uma empresa, a Zukunft Ventures, que comprou participação em uma série de startups na área de inteligência artificial, sensores, software. Temos parceria inclusive com outras grandes companhias, como a chinesa Baidu. A ideia é trabalhar de forma colaborativa. 



Qual é o principal desafio tecnológico da ZF neste cenário?

A ZF tem a vantagem de ter hoje três linhas importantes de desenvolvimento para o veículo: see, think and act (do inglês ver, pensar e agir). Sempre trabalhamos muito bem o “act”, que é garantir que o carro tenha os sistemas mecânicos. Com a aquisição da TRW, ganhamos muita tecnologia na área do “see”, que são os radares capazes de fazer o sensoriamento em volta do veículo. O “think” é a grande batalha, é a área da inteligência artificial, onde a ZF tem investido bastante. Não estamos mais buscando apenas desenvolvimento interno, mas também parcerias externas para chegar às soluções mais rápido. O próximo passo é desenvolver o ecossistema de serviços e negócios ligados ao carro. Recentemente anunciamos o Car eWallet, que facilitará transações financeiras automatizadas. Enfim, há uma série de desdobramentos e a ZF está atuando em cada um deles. 



Você concorda que esta é uma mudança de paradigma para a indústria automotiva, que sempre fez desenvolvimentos fechados, em segredo?

Sim. A questão é que esta transformação precisa acontecer muito rápido. É essencial estar antenado e trabalhar com o espírito de startup. Tem uma mística de que só aquele cara do Vale do Silício pode ter essa abordagem, mas nós temos uma força de trabalho jovem e antenada, que quer cada vez mais criar novas soluções em um ambiente flexível e colaborativo. 



A ZF de hoje é muito diferente da empresa cinco anos atrás. Estamos nos abrindo para as oportunidades.




Como isso se traduz aqui para o Brasil? De que forma vocês conseguem arejar a companhia aqui?

O nosso primeiro grande passo foi usar melhor a colaboração entre a empresa e as universidades e instituições de pesquisa. Nós já fizemos vários trabalhos com o ITA e estamos muito próximos da Facens, Faculdade de Engenharia de Sorocaba. Estas colaborações nos ajudam a trazer essa mentalidade jovem, com vontade de aprende, para dentro da ZF. Também atuamos em parceria com o Insper. 

Na via contrária, temos colaborado com algumas instituições porque entendemos que o aprendizado de engenharia precisa mudar. Ninguém mais quer o conhecimento enlatado, que você recebe na universidade e pode exercer a profissão.



Hoje o conhecimento tem começo, mas não tem fim. A academia precisa se tornar mais próxima da realidade, do dia a dia.




Grandes empresas, como as automotivas, tendem a ficar mais lentas e burocráticas. Como é para a ZF buscar uma abordagem ágil?

Percebo que nós, como brasileiros, já temos um pouco disso. É aquela flexibilidade que sempre exercemos em função da volatilidade do mercado. Vejo que aqui a empresa já é mais aberta e colaborativa. A questão é que agora essa postura tem mais impulso porque há condições no mercado. Coisas que parecem distante do Brasil, como o crescimento do uso de carros elétricos, vão começar a acontecer muito rápido. Se ficarmos céticos, achando que não vai dar certo, corremos um risco sério de ficar para trás. 

A nossa indústria vai sofrer um desafio muito grande e o nosso papel também é incentivar os nossos fornecedores e outros parceiros a enxergar o que isso significa. Já temos projetos de eletrificação para o Brasil. Queremos trazer powertrain elétrico, mas estamos buscando parcerias para isso. Acredito que isso vai acontecer mais rápido do que a gente imagina. 



Entre estas novas tecnologias para o setor automotivo, quais têm potencial de chegar mais rápido no Brasil?

A eletrificação é uma delas, mas não para todos os segmentos. Tem mais potencial para o transporte em grandes cidades, de passageiros ou de mercadorias. Os sistemas de apoio à condução também vão crescer rápido no Brasil, como dispositivos para evitar choques, atropelamentos. A condução autônoma, no primeiro momento, vai ser um pouco mais difícil para o Brasil por causa da infraestrutura no Brasil. Ainda temos um dever de casa para fazer nesse ponto. 



Você entende que a decisão de reduzir o IPI para carros elétricos e híbridos é um estímulo efetivo?

Ainda estamos brigando muito por incentivos pontuais, algo que se aplicava em uma economia fechada. Globalmente isso não se justifica. O incentivo pontual tem efeito de curto prazo, não vai resolver o problema no Brasil. Precisamos encarar de frente a questão da falta de competitividade brasileira. 



Isso envolve também o Rota 2030, novo conjunto de regras para o setor automotivo aprovado pelo governo?

É indiscutível que programa apresenta preocupação com áreas importantes, como segurança e eficiência energética. A questão é que passamos meses debatendo, com uma série de recursos envolvidos, para chegar a uma legislação que, no melhor cenário, oferece desconto de dois pontos porcentuais de IPI para as montadoras (somente para aquelas que superarem as metas de eficiência energética). É uma abordagem fora de contexto para uma economia global. A preocupação deveria ser criar fórmulas para inserir o Brasil em cadeias produtivas mundiais, garantir insumos, como o aço, a preços competitivos, desonerar a mão de obra e garantir maior produtividade, reduzir e simplificar os tributos. Se tudo isso for encarado de frente, ninguém precisará de dois pontos de desconto no IPI. 



Diante disso, você acha que o programa terá impacto para a indústria brasileira?

É difícil falar agora, precisamos ver as coisas andarem antes. De qualquer forma, entendo que não resolve o problema, mas poderá incentivar algumas coisas. 



Qual é a sua expectativa para o médio e longo prazo no Brasil, pensando que temos eleição presidencial neste ano?

Entendo que não podemos nos render ao pessimismo. É preciso lembrar que, mesmo depois de todas as dificuldades que passamos nos últimos anos, ainda estamos de pé. Seguimos com áreas pujantes, como a agricultura, que se esforça para estar à frente em tecnologia, instituições de ensino inovando e um interesse muito grande da iniciativa privada honesta do Brasil de buscar a solução, de trabalhar. As pessoas aqui têm uma garra e uma vontade de melhorar que não é comum em outros países.



Em cenário de transformação tão intensa, estar à frente de uma empresa automotiva é um desafio grande. Como é ser um líder nessa indústria hoje?

A liderança precisa ser hands on, estar junto, ser participativa e próxima das pessoas. Não dá para ter um objetivo próprio, precisa ser um objetivo comum, disseminado, que envolva os colaboradores. Se eles não estiverem convencidos, não conseguirão fazer o que precisa. Buscamos criar um ambiente em que nossos colaboradores possam se expressar, dizer o que pensam. 



Liderar hoje é se adaptar às novas necessidades, estar sempre sentindo o pulso, ouvir muito. É um trabalho complexo, em que você investe muito sem ter a certeza do sucesso, que só vem com o tempo.



Aqui na ZF temos há anos a preocupação e formar uma nova liderança. Contamos com duas academias internamente, uma operacional, em que trabalhamos a questão de como atuar na fábrica, na operação, e outra focada em gestão. Um ponto importante para nós é fazer uma mistura das gerações. Todas as idades têm uma contribuição a dar, mas existe a geração do futuro e nós, a geração do passado. Precisamos oferecer a plataforma para que os mais jovens se desenvolvam como pessoas e profissionais e construam as coisas daqui para frente. 



Como estão os investimentos da ZF? Há aportes em curso?

Nós diminuímos consideravelmente nos últimos anos, mas não paramos de investir. Estamos fazendo aportes na área de veículos de passeio, na produção de direções elétricas, de produtos no segmento de freios. Também temos um grande plano para trazer novas tecnologias de transmissões para veículos comerciais, com a localização da produção da TraXon. Também lançamos uma linha de eixos para a área agrícola de alta performance. O Brasil é hoje o centro de engenharia global para eixos agrícolas do Grupo ZF. Esta é uma posição importante para a nossa operação. 



Pensando no futuro, qual posição você espera que a operação brasileira tenha para a ZF?

Há áreas em que podemos nos desenvolver muito, como a de energias alternativas. No passado o Brasil já teve participação importante no mercado de ônibus. Quando entram países como China e Índia os nossos volumes ficam pequenos. Por isso, nosso esforço aqui é por sermos rápidos, ágeis, trazer soluções, buscar modelos de negócio, testar. Este é o legado que eu gostaria de deixar: essa garra por fazer melhor para, quem sabe, sermos a maior operação da companhia um dia. Porque só ser o maior mercado não nos dá garantia de futuro.

213Deu na Internet - Página 14 Empty Re: Deu na Internet Sex 14 Set - 12:09

KÜLL



Surpresa: Kia Stonic aparece no Brasil e poderá estar no Salão de SP



SET 13, 2018 em 17:58


Deu na Internet - Página 14 Leo-fortunatti1
POR: LEO FORTUNATTI, Repórter


Flagrado em um evento fechado, SUV compacto é cotado para ser vendido aqui


A Kia nega que o Stonic será vendido no Brasil, ficando para o KX3 a vaga de SUV compacto por aqui. Mas isso não impede que ele ao menos faça sua aparição em solo nacional, como mostra este flagra publicado na página do Instagram Exotics Brazil. Segundo informações, a foto foi tirada em um evento fechado da Kia e, apesar de focar no sedã esportivo Stinger, ao fundo o Stonic mostra suas linhas em amarelo. Já que está por aqui, o modelo pode muito bem ser uma das estrelas da marca no Salão de São Paulo em novembro.


Desenvolvido para o mercado europeu, o Stinger usa a mesma plataforma do Hyundai Kona. Com 4,14 m de comprimento, seria "pequeno" para o gosto do público brasileiro. Por isso, o KX3, com 4,27 m, se encaixaria melhor para a venda local, além de ser mais simples e mais barato que o Stonic. Além disso, o KX3 usa a mesma base do Creta, pronta para usar os motores 1.6 e 2.0 já conhecidos por aqui, enquanto o Stonic adota um 1.0 turbo a gasolina e um 1.6 turbodiesel. 



[ltr]Deu na Internet - Página 14 2017-kia-stonicDeu na Internet - Página 14 2017-kia-stonicDeu na Internet - Página 14 Kia-stonic-no-brasilDeu na Internet - Página 14 Kia-stonic-2017Deu na Internet - Página 14 2018-kia-stonic[/ltr]


A Kia esperava ansiosa pelo Rota 2030. Com novas regras, a marca quer voltar a crescer no Brasil e prepara lançamentos como o Rio e o novo Cerato, além do KX3 e de modelos mais caros, como o sedã Cadenza em sua nova geração. Mas pelo visto o Stonic também não pode ser descartado...
Fotos: reprodução e arquivo Motor1.com

Gallery: Novo Kia Stonic 2018 é revelado



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COMENTÁRIOS: Será que chega? Tomara. É, basicamente, o "primo" do Hyundai Kona. É mais moderno, muito mais bonito, do meu ponto de vista ao menos, do que o Creta.

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