A Volkswagen do Brasil apresenta os primeiros detalhes do T-Cross nacional. O modelo foi apresentado de forma simultânea em Amsterdam (Holanda), Xangai (China) e São Paulo (Brasil).
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“O T-Cross é o primeiro SUV produzido pela Volkswagen no Brasil. É um carro global, que traz alterações para o gosto e perfil dos clientes da América Latina, reforçando a nossa estratégia de Regionalização”, explica Pablo Di Si, presidente da VW Brasil. “O T-Cross que será feito no Brasil traz mudanças em seu design, maior espaço interno e é mais alto que o modelo europeu,”, conclui.
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O T-Cross para os mercados da América Latina será produzido em São José dos Pinhais (PR) – para isso, a fábrica recebeu R$ 2 bilhões em investimentos – e faz parte dos cinco novos SUVs a serem lançados pela Volkswagen na região até 2020.
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O modelo será produzido sobre a Estratégia Modular MQB, que é o conceito de produção do Grupo Volkswagen no mundo. Os veículos baseados na Estratégia Modular MQB compartilham a plataforma caracterizada por solidez e segurança.
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O T-Cross se destacará pelo comportamento dinâmico – no Brasil terá exclusivamente motores TSI –, por oferecer cabine com bom espaço interno, e recursos atualizados de tecnologia, conectividade e segurança.
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Oferecerá itens exclusivos no segmento, como o painel totalmente digital (Active Info Display), seletor de perfil de condução, Controle de Estabilidade (ESC) de série, bloqueio eletrônico do diferencial, Park Assist 3.0, suporte para celular no painel, quatro entradas USB (inclusive para o banco traseiro), iluminação da cabine em LED e acabamento com apliques no painel. Também contará com faróis full-LED, seis air bags, saída de ar-condicionado para o banco traseiro e teto solar panorâmico, entre outros recursos.
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Quatro pilares: “Be Practical, Be Intuitive, Be Cool, Be safe”. Segundo pesquisas da montadora, o consumidor quer um veículo “Prático”, com mais espaço e flexibilidade; “Descolado” – com design marcante e que permita personalização; “Intuitivo” – digital e conectado; “Seguro” – que ofereça o máximo de segurança tanto para os ocupantes quanto para o trânsito em geral.
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No Brasil, o T-Cross terá exclusivamente motores TSI, que combinam injeção direta de combustível e turbocompressor para combinar baixo consumo e prazer ao dirigir.
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O motor 250 TSI Total Flex gera potência de até 150 cv (110 kW), com gasolina ou etanol, a 4.500 rpm. O torque máximo, também com ambos os combustíveis, é de 250 Nm (25,5 kgfm) – será o maior torque da categoria. Esse motor será combinado exclusivamente à transmissão automática de seis marchas com função Tiptronic e aletas (“shift paddles”) para trocas no volante.
Já o motor 200 TSI Total Flex desenvolve potência de até 128 cv (94 kW) a 5.500 rpm, com etanol – com gasolina, são 116 cv (85 kW), à mesma rotação. O torque máximo é de 200 Nm (20,4 kgfm), com gasolina ou etanol, sempre na faixa de 2.000 a 3.500 rpm. Esse motor poderá ser combinado à transmissão manual ou à automática com função Tiptronic (também com as aletas no volante), ambas de seis marchas.
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“Be Practical”: O T-Cross mede 4.199 mm de comprimento e 1.568 mm de altura (9 mm mais alto que o T-Cross europeu). A distância entre os eixos do modelo que será produzido no Brasil é maior: 2.651 mm (88 mm a mais do que a distância entre-eixos do T-Cross europeu).
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O novo SUV oferece espaço surpreendente na cabine. Um dos elementos responsáveis por isso é a Estratégia Modular MQB – que permite grande flexibilidade de construção graças aos parâmetros variáveis (entre eles, a distância entre-eixos e as bitolas). A posição de dirigir é mais elevada, típica de SUVs, o que colabora para melhorar o espaço interno.
A capacidade do porta-malas do T-Cross é variável entre 373 e 420 litros. O encosto rebatível do banco do passageiro dianteiro oferece ainda mais flexibilidade.
Além de sensores dianteiro e traseiro para estacionamento, o T-Cross também poderá ser equipado com o sistema “Park Assist 3.0”, que permite o estacionamento autônomo em vagas paralelas e transversais – e agora com a função de freio de manobra.
“Be Cool”: O design é arrojado. A parte dianteira destaca-se por sua altura; o design é carismático, com uma grade ampla e faróis de LED integrados e diferencia-se do desenho do modelo europeu – aqui nota-se a influência direta dos designers brasileiros e da estratégia de regionalização adotada pela empresa.
Também responsável por essa altura acentuada é a tampa do compartimento do motor. A região inferior da parte dianteira distingue-se por detalhes como os faróis de neblina inseridos de modo marcante.
Todas as versões do T-Cross serão equipadas com luz de condução diurna (DRL) em LED, integrada ao farol de neblina. Haverá oferta de faróis full-LED para o T-Cross – neste caso, a luz de condução diurna encontra-se na própria carcaça do farol.
Nas laterais, uma linha característica acentuada divide os espaços. Atrás, ela forma uma seção dos ombros impactante, e assinala na traseira um novo elemento de design da Volkswagen: a faixa de refletores estendida transversalmente na parte traseira e emoldurada por um painel preto.
Serão oito as opções de cores para a carroceria: branco puro, preto ninja, prata sargas, cinza platinum, vermelho crimson, azul norway e as novas laranja energetic e bronze namibia – haverá também opção de teto na cor preta, para um visual ainda mais diferenciado e moderno.
O T-Cross também poderá ser equipado com teto solar panorâmico “Sky View” – dois painéis de vidro que abrangem mais da metade da área do teto do carro (a seção dianteira pode ser aberta eletricamente).
Coberturas para o painel integram o estilo jovial e completam o interior do veículo, projetado de forma explicitamente generosa para esta classe. Outro destaque no interior do T-Cross é a iluminação ambiente em LED. Há luzes na região dos pés, no centro do console, no painel e nas maçanetas.
O T-Cross terá disponível o sistema de som “Beats”, de alta fidelidade sonora, com sete alto-falantes (incluindo um sub woofer no porta-malas) e potência é de 300W RMS.
“Be Intuitive”: O T-Cross inclui, opcionalmente, um sistema de Infotainment com tela sensível ao toque (touchscreen) de 8 polegadas e o quadro de instrumentos totalmente digital “Active Info Display” de última geração.
No Active Info Display, os instrumentos são implementados virtualmente via software. Somente as luzes/ícones na borda inferior do mostrador são instalados em hardware. Informações de navegação podem ser mostradas em 2D ou 3D, em uma tela de 10,25 polegadas, do tamanho de um tablet. Sua resolução de 1.280 x 480 pixels permite gráficos extremamente precisos e de alta qualidade. Por exemplo, o modo de navegação: nesse caso, o velocímetro e conta-giros são deslocados para os lados, a fim de criar mais espaço para o mapa.
As informações sobre as funções de condução, de navegação e de assistência podem ser integradas em áreas gráficas do velocímetro e conta-giros, conforme necessário. Dados exibidos no console central pelo sistema de infotainment, também podem ser exibidas no Painel Digital Programável.
Além disso, o T-Cross poderá ser equipado com “Seletor do perfil de condução”, para o motorista ajustar a experiência de direção entre os modos “normal”, “ecológico”, “esportivo” ou “individual”.
Quatro entradas USB (duas na frente, duas atrás) garantem a conexão ideal e energia suficiente para os smartphones. Todas as versões são equipadas de série com o prático suporte para telefone celular localizado no centro do painel, que contará com tomada USB de carregamento rápido.
O sistema opcional de travamento e partida “Kessy” torna o acesso ao T-Cross mais confortável, enquanto os faróis full-LED proporcionam mais eficiência luminosa e conforto ao motorista.
Assim como o Virtus, o Tiguan Allspace e o Novo Jetta, o T-Cross também será o primeiro modelo em seu segmento no Brasil a oferecer o “Manual Cognitivo” – que usa IBM Watson para responder ao motorista questões sobre o veículo, incluindo informações contidas no manual do carro. Essa solução permite uma nova forma de interagir com o veículo e oferece uma nova experiência tecnológica.
“Be Safe”: A influência positiva da Estratégia Modular MQB revela-se em todas as áreas do T-Cross. Graças à MQB, o SUV será um dos veículos mais seguros de sua classe – o que é garantido pela utilização de aços de ultra-alta resistência e conformados a quente, pelos seis airbags (dianteiros, laterais e do tipo “cortina”) e uma gama ampla de sistemas de assistência.
Todas as versões serão equipadas de série com ESC – Controle eletrônico de estabilidade. Esse sistema reconhece um estágio inicial de que uma situação de rodagem crítica está para acontecer. Compara os comandos do motorista com as reações do veículo a esse comando. Se necessário, o sistema reduz o torque do motor e freia uma ou várias rodas até atingir a condição de estabilidade.
O ESC inclui uma série de sistemas de assistência à condução. Entre eles estão:
HHC (Hill Hold Control) ou controle de assistência de partida em rampa – Em aclives acima de 5%, o sistema mantém o veículo freado por até 2 segundos, após o motorista aliviar o pedal do freio. Os freios são liberados progressivamente durante a aceleração, permitindo a partida do veículo com mais conforto e tranquilidade em rampas.
HBA (Hydraulic Brake Assist system) – reconhece a frenagem de emergência por meio da velocidade de acionamento e da pressão aplicada no pedal. Então aumenta ativamente a pressão de freio, que é então modulada pela intervenção do ABS. Quando o motorista reduz a pressão no pedal de freio ou ocorrer redução da velocidade do veículo abaixo de um limite mínimo, ocorre o fim da assistência de frenagem.
EDS (Elektronische Differenzialsperre ou Bloqueio eletrônico do diferencial) – Em trilhas ou em situação de baixa tração em uma das rodas motrizes, o bloqueio eletrônico do diferencial aciona o freio da roda com menor tração, transferindo o torque para a roda com maior tração, proporcionando assim melhor eficiência à saída do veículo.
Esse sistema de “tração inteligente” funciona de forma automática, sem necessidade de o motorista acionar um botão no painel. Além disso, o sistema atua em curvas e em velocidade de até 80 km/h.
XDS+ (bloqueio eletrônico do diferencial), uma exclusividade no segmento. Função integrada ao controle eletrônico de estabilidade (ESC), o XDS+ melhora o comportamento dinâmico do carro. Esse sistema aumenta a agilidade e diminui a necessidade de movimentação do volante por meio de intervenções seletivas nos freios das rodas internas às curvas nos dois eixos e permitindo uma transferência do torque disponível do motor para as rodas externas.
Além disso, o XDS+ funciona com quaisquer condições de aderência do piso. Isso resulta em uma dirigibilidade mais precisa, com mais tração e agilidade nas curvas.
O ESC inclui o RKA+ (Monitoramento da pressão dos pneus), sistema que monitora a pressão dos pneus e colabora para maior segurança. O recurso funciona por meio dos sensores que monitoram o modo de vibração e frequência dos pneus, detectando se houve perda de pressão em um ou mais pneus.
Manter a pressão correta colabora não só para mais conforto e segurança – também ajuda os pneus a durarem mais e reduz o consumo de combustível, gerando menor emissão de CO2.
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Entre os outros recursos de assistência à condução também estarão o sistema de “Frenagem Automática Pós-Colisão” (aciona automaticamente os freios do veículo em caso de acidente) e o “Detector de Fadiga” (detecta a perda de concentração do motorista e o sistema recomenda uma pausa para descanso).
O detector de fadiga analisa a forma como o motorista dirige e compara com os 15 primeiros minutos de direção. Caso detecte desvio no comportamento ao volante, o equipamento emite um alerta, sugerindo uma parada para descansar e tomar um café.
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O T-Cross terá configuração dianteira independente tipo McPherson e interdependente na traseira, com eixo de torção. Trará pneus “verdes”, de baixa resistência ao rolamento, que colaboram para a redução no consumo de combustível – sem deixar de lado a performance dinâmica (dirigibilidade e frenagens). Serão duas medidas disponíveis: 205/60 R16 e 205/55 R17.
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O modelo terá freios a disco nas quatro rodas como item de série. Os discos terão 276 mm de diâmetro nas rodas dianteiras e 230 mm de diâmetro nas rodas traseiras.
COMENTÁRIOS: REITERANDO:
Tá certo que é detalhe, mas esperava o volante do europeu por aqui.... Para variar, "caro demais para o Brasil"? Por tudo que eu já havia comentado em relação à (falta de) segurança em nosso país, continuo não me conformando com aquele "pirulito" de plástico no alto do painel. É custo empurrado ao consumidor brasileiro, por menor que seja, para não ser usado. Já que oferecem o sistema de indução a R$ 399 no Jetta, porque não oferecer um sistema de carregamento comum no T-Cross no lugar do "pirulito" e, para quem precisar, o sistema de indução.[/size]