Inovar-auto. Outra regulagem23 de maio de 2013
Para isentar o adicional do IPI, governo exige maior nacionalização.
O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, apertou uma volta num parafuso e fez o contrário em outro. No hipotético carburador oficial: ao mexer na mistura líquido/ar, teve que acertar a marcha lenta. Por aí. O aperto aumentou o número de etapas industriais. Cumprindo, as empresas aderentes ao projeto oficial, ficarão livres da imposição de 30 pontos percentuais sobre o IPI dos veículos importados, tendo maior chance de competição no mercado.A volta solta é o aumento de prazo para habilitação ao projeto, de 31 de maio, esticado a 31 de julho.
Outras regulagens: só o MDIC bota a mão no negócio. O Ministério da Ciência e Tecnologia recebeu agradecimentos pela parceria, e foi excluído. Também, importação favorecida apenas por empresa com vínculo formal com o fabricante. E, força a adesão das montadoras ao programa de etiquetagem aferidora de consumo. Há montadoras que não se inscrevem, boicotando o programa, uma referência para o consumidor.
Pontualmente automóveis deverão atingir, ainda este ano oito das doze etapas produtivas. Caminhões, nove entre catorze. O governo se assustou ao receber informações que o Brasil vinha se desindustrializando, comprando, por exemplo, latas estampadas no exterior, apenas para soldá-las localmente, montando produtos com motores e transmissões importados. Dávamos empregos aos coreanos. Daí cobrar maior nacionalização nos processos. A medida forçará as marcas indecisas a se pronunciar. Caso da Land Rover/Jaguar.
VW evolui Gol Rallye e TrackGol Rallye
Em seu projeto de atualizar a linha antes da grande novidade do UP! ao final do ano, o cronograma da Volkswagen chegou às variações do Gol, recém apresentado com implementações em estilo e, principalmente, em ganhos em eletrônica. Desta vez, os produtos ditos como os da
poeira:
Rallye, enfeitado, motor 1.6, e o
Track, mais simples, motor 1.0. Ambos com assistência eletrônica nas frenagens e almofadas de ar, obrigatórios ao final do ano.
Nomes instigam, junto com maior altura livre do solo – no
Rallye 28 mm por conta das rodas em aro 16” e pneus 195/50R16;
Track menos, 23 mm, e pneus mistos asfalto/terra – mas a presunção mercadológica é inversamente proporcional à altura. A diferença dela, pneus e preços, dizem da projeção da montadora: o
Track pode ser utilizado em frota de trabalho para estradas ruins, mas o
Rallye é para barzinho, faculdade e
shopping.
Melhor decorado, para-choques com faróis de dupla aptidão: curto e longo alcance. Patamar de preço negociável para o
Rallye é R$ 45.850. No
Track, menos enfeites, motor e impostos, R$ 33.060. Marketing de montadora é de difícil entendimento a quem paga as contas. Pela decoração e formatação o
Rallye deveria operar ao contrário – ser rebaixado, com pequenas mudanças mecânicas ou de calibração, como o faz a versão Sporting no Fiat Novo Uno.
Melhor Automóvel do Mundo ? Diz a Mercedes é o seu SClasse S. Melhor do Mundo ?
A Mercedes se dedica às suas séries S – a maior carroceria dentre os sedãs – com preocupação institucional. Trata-o como o
Melhor Automóvel do Mundo, bandeira da tecnologia automobilística da marca, enfeixando três direções de engenharia:
Condução Inteligente; Tecnologia Eficiente; e
Essência do Luxo, para que represente o foco e o caminho aos concorrentes. Dieter Zetsche, presidente do Conselho de Direção da Daimler e CEO da Mercedes com ele quer sinalizar os próximos anos: os automóveis da marca subirão de patamar relativamente aos outros em aerodinâmica, rendimento, queda de consumo e emissões. É a cláusula mais importante de seu contrato: retomar liderança e abrir espaço frente às outras marcas Premium alemãs, BMW e Audi. Vem com
slogan corajoso como manual de auto-ajuda:
O Melhor ou Nada. Resumindo, economia – os motores até 200 cv são capazes de mais de 20 km/litro
gasolina europeia em estrada europeia, mas é dado de envergonhar a turma dos flex; segurança; conforto; e marcas tecnológicas como o primeiro automóvel a desprezar as lâmpadas, valendo-se totalmente de LEDs – aproximadamente 500. A suspensão tem
scanner, lendo as irregularidades à frente do automóvel e preparando a suspensão. Internamente o espaço traseiro é tratado como primeira classe e, além de ar condicionado nos bancos, movimento de massagem, regulagens, console Business abrigando telefone do automóvel, e mesa dobrável. Decoração elegante, com madeira em profusão e metais polidos.
Vem em duas medidas de chassi, perceptível pela porta traseira mais comprida, versões comuns e híbridas, S 400, motor V6, 3.5, 306 cv + 20 cv do motor elétrico. Degrau inicial, 350 Blue Tec, 3.0, V6, 258 cv, 4 válvulas por cilindro, injeção direta por elevada pressão e turbo. Transmissão automática, eletrônica, 7 velocidades. Topo de linha, S 500, V8, 4.7, dois turbo compressores – um para cada lado do “V”, 455 cv. Também 7 velocidades na transmissão automática.
Antigos. A Argentina bisa vitória na Mille MigliaBugatti, Tonconogy e Berisso, vencedores da Mille Miglia 2013.
Com Bugatti T40, os argentinos Juan Tonconogy e Guillermo Berisso superaram outros 414 concorrentes na mais famosa prova para antigos no mundo, a italiana
Mille Miglia Storica, corrida entre Brescia-Roma-Brescia. É a segunda vitória seguida dos vizinhos argentinos. Em 2012, Claudio Scalise e Daniel Claramunt levaram a láurea com Alfa Romeo.
Prova importante, divulgação mundial,
rallye charmoso onde quem quer vencer disputa centésimos de segundo – e quem não quer se diverte, tem patrocínios maiores da Mercedes e dos relógios Choppard – a cada ano faz edição especial para competidores e venda a público -; junta personalidades da mídia – nesta edição três ex pilotos de Fórmula 1, Jochen Mass, David Coulthard e Karl Wendlinger. A Jaguar levou três carros para divulgar a marca e impulsionar o novo XF com motor turbo, mas os gatos miaram. Outros argentinos, Daniel Erejomovich e Gustavo Gallo, com Aston Martin Le Mans, ficaram em sexto. O país classificou quatro equipes.
BrincaLos Hermanos Platinos levam antigomobilismo a sério. Não dá para comparar com o lado de cá da fronteira. Disputam a
Mille Miglia Storica, importam carros com história importante – ao contrário dos brasileiros trazendo rencas de Mercedes, Cadillacs, Porsches, Mustangs, Camaros, e outras bobagens sem relevância histórica. Vão fundo.
Palpite da
Coluna, aqui exposto em agosto do ano passado, dizia terem condições de ganhar o prêmio maior no
Pebble Beach Concours d’Élegance, mais expressivo dos encontros mundiais, onde tem conseguido bons resultados – e onde brasileiros são apenas três jornalistas e visitantes.
Roda-a-RodaJaponês ? – Tem preço o novo Audi A3 Sport, versão implementada do
hatch alemão, por pacote de tecnologia: carroceria mesclando aços e processos, é mais leve; motor com injeção direta e indireta, 1.8 e 180cv, câmbio de dupla embreagem e sete marchas; sistema com cinco regulagens para conduzir. R$115 mil. Fosse japonês com certeza se chamaria
Takaro…
Assim, assim – Na apresentação das linhas Jaguar e Land Rover, Rubens Barbosa, diretor de vendas, não iluminou o interesse do grupo indiano Tata – controlador destas marcas – em ter operação industrial no Brasil, livrando-se do imposto de importação e do ágio de 30% sobre o IPI. Nem disse o principal: o que, quando, onde. Dirá até 31 de julho –
veja a nota do Inovar-Auto.
Do ramo – De 7 a 9 de agosto, no Center Norte, S Paulo, 23ª. edição do Congresso e Expo Fenabrave, a federação dos revendedores de veículos, segmento importante, 7 mil revendas e quase 6% do PIB.
Negócio – Eventos temáticos, profissionais, palestras, voltadas ao varejo do convívio com montadoras, clientes, governos. Saber mais, participar ? http://www.congresso-fenabrave.com.br/ ou
e-mail congresso2013@fenabrave.org.br, ou tel (11) 5582-0091.
Nacionalização – A brasileira MMC, que monta Mitsubishis, inaugurará ampliação de sua fábrica em Catalão, Go, e nela fará o ASX 4×4,
cross over elegante da marca. É uma espécie de ponte entre os produtos jogo duro, como os picapes e Pajeros, e o sedã Lancer que lá produzirá em 2014.
Padronização – Para harmonizar métodos e produtos ao parâmetro mundial a Volkswagen do Brasil inaugurou nova linha de produção para o picape Saveiro, investindo R$ 250M no passo inicial do processo dito Fábrica Digital.
Ganhos – Diz a VW, a estação de armação, onde se montam, ajustam, alinham e soldam as latas para fazer a carroceria, tem processo igual ao do fazer o Golf 7ª. geração na Alemanha. Ganhos de qualidade ao produto, eleva produção de 360 a 450 unidades/dia; economiza energia e ar comprimido.
Tecnologia – Novos EcoSport nas versões de topo, FreeStyle e Titanium, tem sistema eletrônico de controle de tração e estabilidade. Harmoniza o veículo em situações ruins, como freadas em curvas, derrapagens. Tremenda ajuda.
Aderiu, viajou – Consórcio Scania é prático. Aderiu a uma cota para o caminhão P 250 4×2, ganha viagem. Se para o modelo G 440 4×2, passagem em dobro para Portugal ou EUA. Até outubro.
Utilidade – Furtaram Fusca bege, placas GRX 1665, de Araguari, MG. Proprietário septuagenário indignado pede ajuda para localização. A
Coluna dá a maior força para a recuperação. Vendo, sabendo, avise tel. 061.8401.1732, e joao.jmps@gmail.com
Refrigeração – Novo fluido de refrigeração para motores de veículos automotores tem o apelo de longa vida. É dito OAT, de ácido orgânico, com inibidores de corrosão. Dura 150 mil km num automóvel e 300 mil num diesel.
Conselho geral, fluidos para refrigeração não são miscíveis. Assim, querendo, esgote o sistema, limpe-o com água e coloque o novo.
Rachid Mamede – A britânica McLaren e a nipônica Honda resolveram se unir na Fórmula 1 adotando regra árabe, rachar contas e resultados. A Honda fornecerá motor e o sistema de recuperação de energia, e a MCLaren desenvolverá e produzirá chassis. Negócio na temporada de 2015.
Resultado – Tecnologicamente bom para as duas, na disparada pelo desenvolvimento de conceitos para motores capazes de produzir mais potência com menor cilindrada. Será a quinta vez que a Honda participa da Fórmula 1.
Grid – Para quem reclama da falta de brasileiros na Fórmula 1, um aperitivo-lembrança. Na emblemática Mônaco, seis brasileiros, neste final de semana: Fórmula 1, Felipe Massa; GP2 Felipe Nasr; World Series, a temporada Renault, Yann Cunha, André Negrão, Lucas Foresti e Pietro Fantin.
Alfisti, estes seres especiais e seus Alfa Romeo Alfa, o Encontro, Caxambu, MG, no feriado. Se ligue.Cáustico, polêmico, o jornalista inglês Jeremy Clarkson, do programa
Top Gear tem frase sempre lembrada pelos aficionados brasileiros da Alfa Romeo:
“há mais tradição e emoção naquele emblema do que em todo o resto da indústria automobilística.” E vero.Torcem, protestam, criam casos, lamentam-se, mas fazem, com entusiasmo, o que deve ser feito: mantém a marca viva. Dicas, conselhos, indicações, por caloroso grupo na internet, o Alfa Romeo Br. Em país de frota diminuta, extremadas dificuldades com manutenção, é a grei mais movimentada do mundo.
Exemplo atual, Giovani Sardagna, entusiasmado, banca o desenvolvimento e construção da junta elástica do cardã do nacional Alfa 2300, peça inexistente porquanto a modernidade de engenharia dos Alfa pouco encontra de comum nas peças de outros veículos. E leva-las-á no porta malas da
Jandira, seu Alfa 2300 de 1985, quase novo e conservado como tal, para entregá-las na mineira estação de águas de Caxambu.
Lá, entre 30 de maio e 02 de junho, o
II Encontro Alfa Romeo, promovido pelo Alfa Romeo Clube MG, braço do grupo nacional AlfaBr, evento apadrinhado por Túlio Silva e Guilherme Jardim, surpreendentes executivos que o fazem o mais cuidado e com a menor estrutura.
Não é apenas a proprietários da marca, mas para aficionados, interessados, admiradores dos produtos Alfa e seu secular DNA de tecnologia, performance, segurança, estilo. Outros interessados, como sócios do internético grupo www.simca.com.br lá estarão. Querem assuntar como os
Alfisti conseguem fazer tal festa sem clube formal, estatuto, contratos, recibos, CNPJ ou mensalidades. Um exemplo de que para fazer, basta querer. A tal paixão.
Reúne
Alfisti de todo o país – Alagoas, Salvador, Porto Alegre, Brasília, Rio, S Paulo e interior, Florianópolis, Curitiba e, até, de Lugano, Suiça, de onde vem o cirurgião Axel Marx, sólido colecionador e enciclopédia da marca. Palestras, feira de peças, venda de
souvenirs, muita conversa, negócios, invejável camaradagem – e curiosidade sobre a aventura do grupo de Brasília no levar 4 Alfa 2300 à Patagônia para competir nas
1.000 Millas Sport, prova da temporada mundial. Apresentarão os 2300 às vésperas do aniversário de 40 anos de lançamento, às equipes e museus mundiais presentes no evento argentino.
A fim? Ande rápido, e com direção precisa, como os Alfa. O evento será no Parque das Águas, atração a não-alfistas, e a hospedagem no Hotel Glória.
Inscrições e programação no site http://www.arcmg.com.br/caxambu
Mais informações:
(31) 9989-5171 ou faleconosco@arcmg.com.br