De carro por aí: entre o carro e a mulher
<table border="0" cellSpacing="0" cellPadding="10" width="100%">
<tr> <td bgColor="#ffffff"> foto de EDITA
Carro ou mulher: atenção dividida; Fox Rock in Rio; o esquisito Edsel e o Fiat 500 L</td></tr></table> |
Automóveis versus mulheres Nada mais inconveniente ao período onde se comemora o Dia Internacional da
Mulher, que iniciativa da Peugeot na Inglaterra, o
RCZ Study, pesquisa
utilizando o nome do simpático esportivopara aferir os
benefícios de um automóvel relativamente às dores de cabeça que geram algumas
companheiras.
Diz o bom sítio Argentina Autoblog, as redes sociais captaram as informações
e, resultados mostraram, mais fácil conviver com um automóvel que com namorada.
Outra constatação, 33% dos homens jovens aplicam mais tempo no individualizar o
automóvel adequado às suas características, que pesquisar a mulher ideal. E
confirmou outra assentada, mais antiga e conhecida, que os automóveis com cara
esportiva tornam mais atrativa a imagem de homens acima de 55 anos.
O objetivo era promover o RCZ entre o público masculino, e indicar resultados
favoráveis que a imagem de seu uso poderia obter junto às mulheres.
Outras constatações do RCZ Study:
- 50% dos homens creem que encontrar uma parceira e manter relação de convívio é mais difícil e tem custo superior a manter um bom automóvel;
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- 17% dos homens passam mais tempo com seus automóveis que com suas parceiras;
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- 17% dos homens acham seus carros mais bonitos que suas mulheres;
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- 15% dos homens tem mais orgulho em mostrar seu carro a amigos e família, que sua nova namorada;
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- 15% dos homens sentiriam mais ter o carro roubado que se fosse deixado pela parceira;
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- 13% dos homens admitem manter relação mais longa com veículos que com mulheres;
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- 14% dos homens admitem que um carro esportivo ajuda conseguir a mulher desejada;
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- 8% dos homens, em caso de escolher, preferem ficar com o carro e deixar a mulher.
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Para os organizadores foi surpresa o crescendo de satisfação com objetos que
com outras pessoas. Porém, independentemente dos dados a ser utilizados cada vez
mais para atrair consumidores, crê-se ter sido a pesquisa mais machista já
conduzida pela indústria automobilística.
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Alfa desenha volta ao Brasil A marca retornará ao país, único extra Itália onde operou fábrica completa,
agora promissor ao seu projeto de reconstrução, e base para volta à produção, em
veículo comum com a Chrysler, no espaço industrial que erige em Goiana, Pe. Não
quer errar – novamente, e daí fazer desenho do mercado, iniciando com
importações. Projeto denso, arquivou as propostas de nomeação de importador
independente, adotando gestão própria para importados e nacionais, distribuição,
vendas e assistência técnica junto com a Chrysler – outra marca sob o amplo
guarda chuva da Fiat.
No processo de entender o mercado, definir produtos e preços, tem feito
clínicas – encontros de avaliação em clientes e simpatizantes da marca -, e o
mais recente distinguiu o pessoal do sítio virtual
Alfa Romeo Br.
Associados foram convidados a observar os Alfa Mito e Giulietta – hoje
existentes e aptos a ser importados e distribuídos -, responder questionário,
fazer sugestões, propor preços de interesse.
A Fiat confirma os encontros; diz integrar parte da sistemática da marca;
diz, fará outros.
Direção O caminho básico foi traçado e está sendo aberto: a Alfa voltará ao Brasil em
2014, possivelmente com Mito e Giulietta, e alguma das 3.500 unidades do festivo
Alfa 4C, lançado neste mês. Fim do próximo ano, produção em Pernambuco do Giulia
– como a
Coluna informou há longo tempo, sobre a antiga plataforma
Marea e motorização Fiat com cabeçote Multi Air.
Preferência Se a Fiat busca informações para calçar o desenho comercial, dado construtivo
mais recente é que o pessoal do mesmo ARBR fez força tarefa pela marca, votando
em enquete organizada pelo sítio
UOL para eleger o automóvel mais
querido do Salão de Genebra. Deu Alfa 4C na cabeça, com larga margem, 30% dos
seis mil votos. Lamborghini Veneno, série de três unidades, ficou com 18%; o
superhíbrido La Ferrari teve 11% dos votos, e o Mc Laren P1, uma das maiores
atrações da mostra, 4% dos votos. Bugatti e o Sergio, da Pininfarina, última
posição. Válidos os números, Alfa = Lamborghini + Ferrari + Bugatti ...
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VW se padroniza para o futuro Iniciando a apresentação da modelia 2014, a Volkswagen supera mostrar
produtos e adequações decorativas. Exibe o cumprimento da política mundial de
ter produtos comuns em todo o mundo. É o primeiro passo para paragonar produção
e modelos brasileiros com os outros VW mundo afora.
No caso, pequena, porém identificativa padronização: todos as versões
superiores serão tratadas como
Highline. Outras, de processos como os
detalhes pretos pintados em tinta e técnica
Black Piano – altamente
brilhante e refletiva -, assim como detalhes pintados em
Chrome Effect que, como o nome diz, se aproxima do resultado visual das peças cromadas.
Líder em vendas, o Gol iniciou este processo de apuro e nas novidades com
mudança no console, abertura de espaço para copo, luz traseira no teto.
O Voyage entra no clima de comparação com os sedãs chineses e apresenta
freios com ABS e duas almofadas frontais de ar.
A determinação filosófica, a competição pelo mercado instaram incluir
equipamentos de conforto no interior, assim como em Fox e Cross Fox a
implementação elétrica e seus desdobramentos de funções, já aplicadas ao líder
Gol. No caso, auxiliar de estacionamento ligado ao rádio, entradas para USB,
MP3, SD Card, Bluetooth, chave de luz alemã – rotativa, na base esquerda do
painel de instrumentos, e pintada em efeito cromado.
Polo, que foi o melhor dos Volkswagen, recebeu detalhes em estofamento,
rodas, mudanças e não melhoramentos. Assim como o Golf. O Polo passeia,
descuidado, pela beirada do telhado. Golf também. O primeiro dará origem a um
novo Santana, carro para Classe C ascendente. E o Golf, 4ª. geração,
impossibilita o parâmetro ditado pela matriz, distante da 7ª. em produção.
Especial A VW volta a associar-se com o Rock in Rio, competente evento musical,
criando a série especial Fox Rock in Rio, a partir da versão de topo Higline,
marcada por adesivos, rodas em liga leve e motor 1.6.
Roda-a-Roda Retomada – A Land Rover repaginou seu modelo Freelander,
atingido pelo sucesso do Evoque. Deste aplicou o motor Ford 2.0 Turbo, injeção
direta, 240 cv e quase 35 quilos de torque a 1.750 rpm. Atualizou interior,
painel de instrumentos, adotou freio de mão eletrônico, e pequenas mudanças
externas.
Caminho – Mais conceito que automóvel, o resgate da marca
Alpine começa com projeto de marketing pela construção de protótipo para a
referencial
24 Horas de Le Mans e a temporada europeia da
Le Mans
Series. A Alpine venceu a extenuante prova francesa de resistência há 35
anos.
Resultado – Renault, reviveu a Societé des Automobiles
Alpine, associou-a à inglesa Caterham – fabricante de versão do Lotus 7 – para
esportivo em 2016.
Le Mans – Motorização por V8 Nissan, 4.500 cm3, 500 cv,
câmbio sequencial de 6V, 900 quilos, a
joint venture aposta na boa
relação peso potência e na contida potência do motor para acabar rodando o
sacrificado dia de corrida.
Ciclo – Ford iniciou fazer o novo Fiesta
hatch em
São Bernardo do Campo, SP. Atualizado, seguro, na primeira linha de economia de
combustível, motor Sigma 1.6, transmissão mecânica, duas embreagens, funcionando
como automática. Fiesta antigo continua, motor Zetec, na Bahia.
Capital – Enfim, revenda Porsche para Brasília, Goiânia,
Tocantins, Belém ... A Eurobike, representante no interior de São Paulo, aplicou
R$ 1,5M em 380 m2 e na festa apresentará o novo Cayman S. Da marca projeta
vender 100 unidades até o final do ano. É o posto Porsche mais ao norte.
Ventos – Ares europeus informam, a Porsche virá ao Brasil
para acerto comportamental na representação da marca: preços altos, lucros
estonteantes, má divulgação, limitam performance de vendas. Entende, o Brasil
deveria liderar, disparado, as vendas da marca, o que ocorre apenas
pontualmente.
Ajuda – Na queda de braços entre a GM, cortando
prejuízos europeus fechando fábrica Opel na Alemanha ante oposição do governo
local, metalúrgicos de Bochum, deram uma força. Não chegaram a entendimento com
a GM que propôs salvar empregos transformando a fábrica para fazer componentes e
em depósito de distribuição. Fechará.
Aqui – Cortes locais na fábrica de São José dos Campos, SP,
onde a marca iniciou transferir produção. Diz o Sindicato, cerca de 500
metalúrgicos.
Registro – Foi-se Roy Brown Jr, 92,
designer. Fez
muito mas associou seu nome ao Edsel, um desastre sobre rodas. Ordem de Henry
Ford II para homenagear seu pai, juntaram no carro os pontos mais atrativos de
série de marcas e tipos – a grade diz-se inspirada nos Alfa Romeo –crendo, a
junção daria ótimos resultados. Não deu.
Recorde – Carro bom, logo abaixo do luxuoso Lincoln, mas
detém o recorde de queda de preferências: vendeu 63.119 em 1958; 44.891 no ano
seguinte; e pífios 2.848 em 1960, quando retirado de produção e fechada a
divisão.
Negócio – Em 2010 a GM Chevrolet trocou sua agência de
propaganda, a Mc Cann, pela Goodby, Silverstein & Partners. Logo a Mc Cann
comprou metade da GSP, e agora assumiu-a, voltando a ter a conta. Esforço
válido. Em 2012 a divisão gastou US$ 975M em propaganda - quase R$ 2B.
Segue – A Honda iniciou vender o Fit 2014. Sem alterações. É
a última edição do atual modelo. Próximo ano plataforma e carroceria de maiores
dimensões.
Lei – Montadoras se aproximam das regras de segurança para
uso de almofadas de ar e ABS. O Renault Logan 2013/2013 com motor 1.6 foi fundo
e adota os equipamentos. Nos 1.0 somente na modelia 2014. Idem com Sandero.
Curiosidade no Logan, carro básico, a opção de câmbio automático, R$ 40.900.
De Matar – Em janeiro de 2014 todos os veículos vendidos no
país terão ABS. Estudo do CESVI mostrou, hoje 39% não o possuem como item de
série. Nos
hatches compactos e sedãs o alarme é maior, apenas metade
usa o sistema.
Tecnologia – Combinação entre materiais e processos são
capazes e reduzir até 40% no peso das carrocerias de veículos. Estudo é da
brasileira MVC, exibido na França, como apto a ser empregado em carrocerias de
veículos de transporte. Feito em plástico de engenharia.
Idem – A Daimler AG, controladora da Mercedes-Benz e a
Universidade de Stuttgart tem projeto para 2036: procurar materiais leves e
resistentes, como o plástico reforçado por fibra de vidro e fibra de carbono.
Reduzir peso, os passos industriais, consumo e emissões marcará os próximos
veículos.
Sem vibração – Plástico da BASF, o Ultramid, trabalhado pela
Joma-Polytec, estreia na Mercedes como calço do motor diesel no jipe GL Class.
Filtra vibrações, é mais resistente e mais leve que o alumínio até então
utilizado.
Fórmula 1 – O não cumprimento de melhorias no circuito de
Interlagos, prometidas pela administração da Fórmula 1, acirra corrida para
atrair o evento a outros lugares. O Rio de Janeiro, que o perdeu – e destruiu o
Autódromo sem maior justificativa -, o quer de volta. Santa Catarina, também.
Brasília vai ao
grid . A F1 é o evento mais rentável para S Paulo.
Após, Salão do Automóvel.
Colaboração – Relojoeira TAG Heuer e a Mc Laren Automotive
estendem os acordos na F1 à produção dos modelos esportivos 12C e P1 Mc
Laren.
De novo – A Mercedes-Benz festeja vender 75 mil peças –
34.400 motores, 11.240 câmbios, 21.200 embreagens em seu exitoso projeto RENOV.
Nele recupera conjuntos usados vendendo-os, garantidos, a preço menor.
Opção – A PepsiCo testou série de caminhões e optou por 45
modelos P 360 da Scania. Não é para entregas urbanas: levará alimentos e bebidas
pelo país.
Negócio – Neste ano o
Projeto Fórmula Indy da
Agência de Promoção de Exportações e Investimentos, a Apex-Brasil, fará ações de
entrosamento entre exportadores brasileiros e negociantes estrangeiros em todas
as provas da categoria. Como patrocinador quer usar o cenário para fomentar
exportações brasileiras. Faz isto desde 2009 e promoveu vendas externas
circa US$ 2,5B.
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A mão da dona Anos ’80 a Iugoslávia, país formado após a I Guerra Mundial, de governo
totalitário, resolveu fazer automóveis e à Fiat comprou projeto e assistência
para instalação de fábrica e iniciar produção. Era o modelo 126, barato,
pequeno, leve, motor 1.100 cm3 e 58 cv. O Yugo, adequado ao início da
motorização do país.
Polêmico empreendedor Malcolm Bricklin, acertou representação e o levou aos
EUA como o mais barato do mercado. Seria ótimo e lucrativo, não fosse o
desencontro conceitual entre os processos descuidados no fazer automóveis, e as
exigências do comprador. Daí, nos EUA o Yugo foi eleito o
Pior Carro do
Mundo. De lá saiu. Não atualizado, ficou superado, desapareceu.
A Fiat, na recente expansão, propôs negócio ao governo da Sérvia, país
redesenhado após o fim da União Soviética. E aplicou US$ 1B no atualizar e
operar a fábrica, com a produção europeia de versões do jovem Fiat 500.
O negócio vai muito bem, supera as expectativas, e encomendas chegaram a 40
mil unidades, exigindo contratar, para alegria do governo, mais 600
colaboradores a somar-se aos 2.500 do empreendimento. A Sérvia negocia com a
Rússia tratado de livre comércio para exportar sem ônus.
É a mão da dona.
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