Volkswagen quer uma 13ª marca em seu império automotivo
06/02/2013
Por: Ricardo de Oliveira |
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A Volkswagen quer mais uma marca em seu império automotivo. A 13ª marca do grupo alemão ainda é um mistério, mas o “kaiser” Ferdinand Piëch já declarou que nossos filhos (pelo menos os dos europeus) irão conduzir carros de uma nova marca nos próximos 10 anos.
Quando declarações do tipo surgem no cenário europeu, todos na platéia olham em direção à Alfa Romeo. Sim, a marca italiana continua no escantilhão de tiro dos alemães, deixando o poderoso chefão Sérgio Marchionne profundamente nervoso. Ele já declarou que o Quadrifoglio Verde não será teutônico.
Outro alvo possível da Volkswagen é a Suzuki, mas o ambiente lá está como quando os portugueses deixaram a terra do Cipango. Eles têm 19,9%, mas o “daimiô” da Hamamatsu não quer saber de controle germânico em suas ações e quer de volta o que foi comprado. A decisão está sendo discutida em Londres.
Mais provável do que declarar guerra aos italianos e japoneses, é a reconstrução de uma marca extinta e ainda sob seu domínio para entrar em um novo mercado, o de baixo custo. Assim, como já sabemos, a Volkswagen quer uma marca barata para enfrentar os romenos e outros de preço baixo que estão surgindo do leste. Nesse caso, NSU, DKW e Horch são nomes possíveis. Mas também se fala em “Tantus” como opção. Mesmo assim, o que surgir neste segmento começará pela China e não vai pertencer à FAW e nem à SAIC, que terão suas próprias bandeiras de entrada por lá.
06/02/2013
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A Volkswagen quer mais uma marca em seu império automotivo. A 13ª marca do grupo alemão ainda é um mistério, mas o “kaiser” Ferdinand Piëch já declarou que nossos filhos (pelo menos os dos europeus) irão conduzir carros de uma nova marca nos próximos 10 anos.
Quando declarações do tipo surgem no cenário europeu, todos na platéia olham em direção à Alfa Romeo. Sim, a marca italiana continua no escantilhão de tiro dos alemães, deixando o poderoso chefão Sérgio Marchionne profundamente nervoso. Ele já declarou que o Quadrifoglio Verde não será teutônico.
Outro alvo possível da Volkswagen é a Suzuki, mas o ambiente lá está como quando os portugueses deixaram a terra do Cipango. Eles têm 19,9%, mas o “daimiô” da Hamamatsu não quer saber de controle germânico em suas ações e quer de volta o que foi comprado. A decisão está sendo discutida em Londres.
Mais provável do que declarar guerra aos italianos e japoneses, é a reconstrução de uma marca extinta e ainda sob seu domínio para entrar em um novo mercado, o de baixo custo. Assim, como já sabemos, a Volkswagen quer uma marca barata para enfrentar os romenos e outros de preço baixo que estão surgindo do leste. Nesse caso, NSU, DKW e Horch são nomes possíveis. Mas também se fala em “Tantus” como opção. Mesmo assim, o que surgir neste segmento começará pela China e não vai pertencer à FAW e nem à SAIC, que terão suas próprias bandeiras de entrada por lá.