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Renault Kwid

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R8V
Fabiano
pliniodemarco
7 participantes

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106Renault Kwid - Página 8 Empty Re: Renault Kwid Dom 1 Out - 16:28

R8V


Administrador

Carro honesto - e apertado.

107Renault Kwid - Página 8 Empty Re: Renault Kwid Ter 3 Out - 13:04

Fabiano



R8V escreveu:Carro honesto - e apertado.

Um 2+2...

http://www.oticainova.com.br

108Renault Kwid - Página 8 Empty Re: Renault Kwid Ter 3 Out - 16:47

KÜLL



Lembremos dos primeiros Fiesta, inclusive aquelea importado da Espanha antes da produção aqui com facelift e é, basicamente, o mesmo espaço interno daquele modelo no Kwid hoje.

109Renault Kwid - Página 8 Empty Re: Renault Kwid Ter 3 Out - 18:08

Fred



KÜLL escreveu:Lembremos dos primeiros Fiesta, inclusive aquelea importado da Espanha antes da produção aqui com facelift e é, basicamente, o mesmo espaço interno daquele modelo no Kwid hoje.

Não é exatamente ruim, até porque é meio parecido com o espaço do fiesta atual.

110Renault Kwid - Página 8 Empty Re: Renault Kwid Qua 4 Out - 4:43

Fabiano

Fabiano

Tive um Fiesta 1997, lembro que não havia carro melhor para fazer curvas, botava todo mundo no chinelo, porem quando planejamos o primeiro filho, não teve jeito, carro era literalmente um 2+2, ou seja, não serve para uma família com filhos....

http://www.oticainova.com.br

111Renault Kwid - Página 8 Empty Re: Renault Kwid Qui 5 Out - 14:50

R8V

R8V
Administrador

O Picanto e o Up são mais espaçosos, entretanto  ele é mais espaçoso que o Mobi.

112Renault Kwid - Página 8 Empty Re: Renault Kwid Qui 30 Nov - 11:48

KÜLL



[size=52]Seu Automóvel[/size]










[size=52]Recall como do Renault Kwid assusta até quem não pegou o carro; há riscos?

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Renault Kwid - Página 8 Renault-kwid-zen-2018-1501687283832_v2_1170x540

Kwid: falhas nos freios e na mangueira de combustível o colocam no sexto maior recall do anoImagem: Divulgação
[size=32]16[/size]








Fernando Miragaya, Eugênio Augusto Brito
Do UOL, no Rio (RJ) e em São Paulo (SP)
30/11/2017 04h00
UOL Carros ouviu donos, interessados e especialistas para listar problemas e benefícios de um "mega recall". E ainda listamos as maiores convocações do ano
Ter o carro envolvido em um recall desanima e assusta qualquer cliente. O que dizer então quando a convocação envolve um carro que acaba de sair da loja para sua garagem ou, ainda pior, um dos modelos mais aguardados e vendidos do ano? Após o anúncio de recall total do Renault Kwid, UOL Carros procurou quem já havia comprado, quem ainda iria comprar e também especialistas para tentar entender dramas e riscos.
Mas acalme-se: recall é um procedimento necessário, é bom e salutar que exista (economicamente falando, já que representa a preservação do direito do consumidor de ter um produto funcionando de acordo com o prometido, ainda que tenha ocorrido uma falha construtiva) e o caso do Kwid nem é o mais complicado do país.
Listamos por ordem decrescente de carros envolvidos em chamados (do maior para o menor número de unidades) este ano: o caso do Kwid ocupa a sexta posição entre as maiores ações de recall do ano no Brasil (34.838 unidades). É grave mais pelo dano de imagem produtiva: envolve todas as unidades do Kwid feitas no Brasil, inclusive aquelas produzidas antes da venda começar, ainda nas fases de teste e mais milhares de unidades de Sandero e Duster. Todos estão sujeitos a duas falhas: trincas em partes dos freios, bem como falhas no duto de combustível no compartimento do motor, o que pode levar a incêndio.
Mas está bem longe, por exemplo, das quase 600 mil unidades de modelos da Toyota (Corolla, Etios, Etios Sedan, Hilux e SW4) com problemas de airbag, maior convocação do ano aqui no Brasil.
Ranking dos maiores recalls de 2017 no Brasil pode ser acompanhado com um clique aqui, mas vamos voltar às respostas sobre o caso do Kwid.

Veja mais


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"Montanha russa" de informações assusta


Quando você acabou de retirar o veículo após meses na lista de espera, ou ainda vai apanhar o modelo na loja, a ducha de água fria de um recall total pode ficar congelante. E a sucessão de notícias de diferentes vertentes -- com informações que "levantam" ou "derrubam" o carro -- certamente deixa clientes ainda mais perdidos:
O subcompacto foi lançado em agosto de 2017 já com fila -- a espera podia chegar a quatro meses, conforme a versão.
Sucesso alavancado pelos preços (entre R$ 30 mil e R$ 40 mil) e pelas condições de pagamento, que previa sinal parcelado em três vezes no cartão de crédito, fez o modelo ser o segundo mais vendido do Brasil logo na estreia nas ruas.
Em seguida, despencou no ranking de entregas (parte por "problemas de produção", parte por seguir "ciclo normal de entregas fora do 'hype' inicial", nas diferentes justificativas da Renault), veio o mega recall e, na esteira, um ótimo resultado no teste de segurança do Latin NCAP -- o carrinho obteve a nota máxima que poderia tirar por suas características: três estrelas, superando Onix, Ka e até Mobi e HB20.
Vale ou não vale ter um Kwid? É seguro ou não é seguro andar com um?
Contatamos o servidor público Hudson Campos, morador de Águas Claras (DF), que encomendou o hatch em 25 de setembro e deve pegar o carro apenas na primeira quinzena de dezembro. Ele confessa: já pensou em desfazer o negócio, mas ainda aguarda.
"Tenho acompanhado as notícias e confesso que nesse período de espera já pensei em desistir da compra. Pretendo esperar um pouco mais, porém, se não sair até até a segunda semana de dezembro, vou atrás de outro carro", afirmou Campos.


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Marília de Melo ficou com o Kwid, mas abriu mão de pegar estrada até fazer o recall, já agendado[size=12]Imagem: Arquivo pessoal
Pé no freio[/size]


Já a analista de conteúdo Marília Correia de Melo garante que nem cogitou devolver o Kwid. Moradora de São Paulo, ela já está com seu Kwid Intense na garagem desde o dia 13 de novembro. "Recall pode acontecer com qualquer carro, não me incomodo”, garantiu.
Ela acabou de agendar o serviço, que ficará para 8 de dezembro, e admite ter mudado o uso com o carro até fazer o conserto. "Não estou preocupada, mas tenho sido mais cautelosa. E não vou pegar estrada até fazer o reparo", afirmou.
Em Belo Horizonte, Ivan Vilhena de Vasconcelos também evita sair com o Kwid. Ele fez a pré-compra da versão Intense em setembro e nem precisou esperar muito pela entrega -- foram 15 dias. "Provavelmente teve alguma desistência e me ligaram", acredita o servidor público.
Problema foi que comprou o carro para dar de presente à filha Isabela, que está em processo para tirar a CNH. "Evidentemente não gostei de comprar um carro que já vem com problema na mangueira de combustível e nos freios. E a questão do freio é bem mais grave, pois diz respeito à segurança do carro", desabafou.
Como tem outro veículo, Vasconcelos deixou o carro na garagem até conseguir fazer o reparo e presentear a filha. "Na semana passada liguei e fiquei 15 minutos no atendimento automático da concessionária, mas a ligação caiu e não tive paciência de ficar na fila de novo. Estou esperando manifestação da Renault e, enquanto isso, parei de usar o Kwid, pois estou preocupado. Afinal, é um carro que será presente".



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Ivan Vasconcelos: Kwid era presente para a filha, mas segue na garagemImagem: Arquivo pessoal


Diretos do comprador


Como dissemos, o recall está previsto no Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/90 do CDC), que diz que as empresas não podem colocar à venda no mercado produtos ou serviços que apresentem alto grau de risco à saúde ou segurança das pessoas. E que isso é um bom mecanismo de proteção ao comprador e de maturidade do mercado. Mas o reparo precisa ser rápido e sem estresse para o comprador. 
"Caso o fornecedor venha a ter conhecimento da existência de defeito após a inserção desses produtos ou serviços no mercado, é sua obrigação comunicar o fato imediatamente às autoridades e aos consumidores", declarou o Ministério da Justiça em comunicação.
Há ainda um alerta feito pela Proteste (Associação Brasileira de Defesa do Consumidor), observando que os compradores que já efetuaram a compra do veículo, mas ainda não o retiraram, exijam que a entrega só seja feita após o reparo.
Ou seja: só receba o Kwid zero-quilômetro (ou qualquer carro novo envolvido em convocação) se a loja provar que ele já passou pelo recall. Isso vale para Hudson Campos, para Ivan Vasconcelos e para você que também comprou, mas ainda não recebeu seu Kwid. 
Ainda segundo a Proteste, os clientes não devem tolerar prazos muito longos para execução do serviço. Qualquer problema deve ser levado aos órgãos de proteção, caso da própria Proteste, do Procon e dos Juizados Especiais.
"Caso os consumidores tenham qualquer problema para trocarem a peça, deverão entrar em contato com os órgãos de proteção ao consumidor, considerando que não são raros os casos em que o fabricante não tem a peça disponível ou ocorre uma demora muito grande para conseguirem agendar o serviço", explicou a advogada Sonia Amaro, da Proteste.



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Apesar do recall, Kwid é um dos mais seguro dentre os populares de entrada, à frente de Onix, Ka, HB20 e MobiImagem: Reprodução/Latin NCAP


Ainda um bom negócio?


Apesar do susto do recall, os clientes procurados se dizem satisfeitos, tudo graças ao custo/benefício ainda elevado do carro.
"Estou adorando o carro. Acho que ele correspondente perfeitamente à proposta de um subcompacto urbano. Pesquisei bastante e nenhum outro automóvel oferecia tantas coisas pelo preço que eu paguei", garante Marília Melo.
"Se for olhar no mercado, não se consegue carros por menos de R$ 48 mil que ofereçam esses mesmos equipamentos da versão Intense", comparou Ivan Vasconcellos.


COMENTÁRIOS: Começamos mal....

113Renault Kwid - Página 8 Empty Re: Renault Kwid Qui 30 Nov - 15:58

R8V

R8V
Administrador

O Gol G5 teve uma série de recalls no início e depois nem deram bola.

114Renault Kwid - Página 8 Empty Re: Renault Kwid Sex 1 Dez - 22:40

Grilo

Grilo
Administrador



Se tiverem paciência de ver tudo, achei interessante. Relatam algumas peculiaridades do projeto.

http://www.autouniverso.com.br

115Renault Kwid - Página 8 Empty Re: Renault Kwid Dom 3 Dez - 16:02

Fabiano

Fabiano

Carro barato que nunca teve um Recall, que atire o primeiro retrovisor....

http://www.oticainova.com.br

116Renault Kwid - Página 8 Empty Re: Renault Kwid Seg 4 Dez - 11:15

Fred



Fiquei impressionado com o barulho do motor. Pode ser que seja um efeito do tipo de equipamento usado na gravação, mas parece que vai explodir a qualquer momento.

117Renault Kwid - Página 8 Empty Re: Renault Kwid Ter 5 Dez - 15:58

R8V

R8V
Administrador

Quando fiz o test drive, não tinha nenhum barulho no motor que chama-se a atenção.

Tem q esperar passar a “ 1 leva”.

118Renault Kwid - Página 8 Empty Re: Renault Kwid Qua 6 Dez - 12:08

KÜLL



Seu Automóvel



Recall do Renault Kwid deveria durar 1 dia; leva 1 semana e troca 10 peças  



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Ivan Vilhena de Vasconcelos comprou um Kwid para dividir com sua filha e está incomodado por não conseguir consertar seu carro Imagem: Arquivo pessoal


  
  
Fernando Miragaya
Colaboração para o UOL
06/12/2017 04h00

O Kwid causou rebuliço quando foi lançado, em agosto, com direito à fila de espera para levá-lo para casa. Agora, a fila se estende para a oficina da Renault. Donos do hatch contam que as concessionárias da marca estão sem peças para o recall do hatch, convocado no fim de novembro.
A falta de estoque estaria tão problemática que algumas lojas sequer aceitam carros para reparo. Em outras, o prazo para execução do serviço pode passar de uma semana. É o que denuncia Ivan Vilhena de Vasconcelos, de BH.
Segundo o servidor público de 49 anos, a concessionária Valence, da capital mineira, deu prazo de sete dias para fazer o conserto e aconselhou que ele deixasse o veículo por lá, uma vez que, se voltasse a agendar, correria o risco de ir para o fim da fila e ter de esperar ainda mais.
"É surreal, me pediram no mínimo uma semana para deixar o carro porque eles não têm todas as peças para o serviço. E ainda recomendaram que eu deixasse o carro lá porque a fila ia aumentar e demorar mais ainda. Me ofereceram um carro reserva, mas nem sei se vou pedir", afirma.



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    Renault Kwid: as diferenças entre as versões Life, Zen e Intense


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Muitos componentes

Ivan também reclama que o recall abrange uma quantidade muito grande de itens. "É bem vasto, vão trocar discos, tambores e pastilhas de freios, além da canalização de combustível. Segundo os profissionais da concessionária, são 10 itens envolvidos", revela.
Mauro Barreto, de São Paulo, ainda não conseguiu deixar seu Kwid para fazer o recall. O consultor de comunicação de 33 anos entrou em contato com duas concessionárias na capital paulista, mas não teve sucesso.
A primeira tentativa foi com a Sinal France, no final de novembro. "Desde então, eles alegam ainda não terem as peças. Dizem que vão entrar em contato, mas não passam uma previsão. Recentemente fiz novo contato e a posição é a mesma", explica.
Barreto então apelou para a R. Point. "Essa foi indicada pelo atendente do SAC da Renault como a única de São Paulo que teria as peças, segundo checagem que eles teriam feito", conta. Mesmo assim, nada de agendamento, pelo mesmo motivo: falta de componentes. "No contato com a loja, a responsável pela área me informou que eles não têm as peças para pronto atendimento e que anotam o nome do cliente para, quando as peças chegarem, fazer o agendamento. Também sem previsão", lamenta.


O que diz a Renault


Procurada para falar a respeito do caso, a Renault garante que o prazo para execução do reparo não passa de um dia. "O tempo previsto é de até um dia (8h). Em função da agenda de trabalho de cada concessionária e visando garantir conforto ao cliente, em alguns casos são oferecidos carros reservas", explica a marca, em nota.
Sobre a história de Barreto, a Renault foi breve. "Temos disponibilidade de peças para atender o recall", afirmou, por meio de outro posicionamento oficial.

Indignação


"Acho que a Renault deveria ser mais transparente e dar uma contrapartida. Fiquei chateado, pela quantidade de peças que vão trocar e por ter que imobilizar o carro. Total desorganização", protesta Ivan de Vasconcelos.
"É muita informação desencontrada. Não entendo porque a Renault anunciou o recall se as peças não estão disponíveis", faz coro Mauro Barreto, que não pensou em desfazer o negócio por gostar do carro, mas que não esconde preocupação. "Acho que essa questão é muita séria e eles precisam dar maior atenção, pois o risco, segundo a própria Renault, é de trincar o freio ou estourar o tubo de combustível, e isso pode causar acidentes", queixa-se.

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Kwid tem sido o centro das atenções em 2017: primeiro, pelos bons preços; segundo, pelo recall polêmico Imagem: Divulgação

119Renault Kwid - Página 8 Empty Re: Renault Kwid Qua 6 Dez - 18:27

Fabiano

Fabiano

Melhor um Recall do que o omitir....

http://www.oticainova.com.br

120Renault Kwid - Página 8 Empty Re: Renault Kwid Qua 6 Dez - 19:28

Grilo

Grilo
Administrador

Fabiano escreveu:Melhor um Recall do que o omitir....

Exato, ainda mais que estão oferecendo carro reserva, não vejo motivo para tanto alarde.

http://www.autouniverso.com.br

121Renault Kwid - Página 8 Empty Re: Renault Kwid Qui 18 Jan - 17:15

KÜLL



Afinal, o que acontece com o Renault Kwid?
[size=12][size=11]ANÁLISE[/size]
PrincipalNotícias[/size]

JAN 18, 2018 em 15:47




POR: NICOLAS TAVARES, Repórter


Vendas em queda, recall, clientes que não receberam o carro, falta de peças...


Quando o Renault Kwid nacional chegou às lojas, causou alvoroço. Afinal, estreava como o segundo carro mais barato do país e ainda com "apelo SUV" no estilo. Logo em seu primeiro mês cheio de loja, setembro, emplacou 10.356 unidades e tornou-se o segundo colocado no ranking mensal. Mas a euforia durou pouco. Caiu para quase 4 mil no mês seguinte e, até o fim do ano, não passava das 3 mil unidades mensais. Teria o subcompacto chegado ao seu número real de vendas ou existiria algo de errado por trás dos panos? Fomos investigar.

Além das vendas em baixa, começaram a aparecer outros indicativos de que havia problemas. Veio o recall de todas as unidades por dois motivos diferentes: o tubo de combustível que podia rachar, causando vazamento; e os freios que poderiam trincar. Isso explicaria a queda nos emplacamentos. A Renault poderia estar segurando as entregas enquanto buscava uma solução e arrumava os carros no estoque. O anúncio do recall foi feito no final de novembro, mas então surgiram outros problemas.
Basta acessar a página da marca no Facebook para encontrar muitas críticas de pessoas que compraram o carro, agendaram o recall e ele não foi feito por falta de peças. Também há gente que comprou o Kwid na pré-venda e, quase cinco meses após o lançamento, ainda não recebeu o carro. As reclamações são ainda maiores em páginas como grupos de donos do Kwid ou no site do Reclame Aqui.




[ltr]Renault Kwid - Página 8 Renault-kwid-reclamacoes Renault Kwid - Página 8 Renault-kwid-reclamacoes[/ltr]




Cara, cadê meu carro?

Na época do lançamento, a Renault dizia que entregaria todos os carros da pré-venda até 30 de novembro. Não é o que mostram as reclamações dos clientes. “O prazo dado no momento na compra era novembro. Chegando o mês de novembro, meu pai contactou a fábrica e então eles disseram que seria só para dezembro. Passou o natal, ligamos novamente. Então eles disseram que constava no sistema a entrega para janeiro ou fevereiro”, diz uma das reclamações no Reclame Aqui, feita por uma pessoa que comprou duas unidades em Florianópolis (SC).
Com todos os atrasos para cumprir os prazos da pré-venda, adquirir um Kwid neste momento é um exercício de paciência. Há poucos dias, o site da Renault indicava que a versão topo de linha Intense estava indisponível. Agora, o usuário é direcionado para uma nova página da Loja Renault. Nela, é possível escolher todas as versões, com um porém. O prazo de entrega previsto para as configurações Life e Zen é de 48 dias, enquanto a da Intense é de 28 dias. Ou seja, quem comprar agora só deve receber o carro no início de março, na melhor das hipóteses.
Esse atraso nas entregas também acontece na Argentina, como relata a imprensa local. A Renault mandou suspender as entregas enquanto resolvem o recall de todas as unidades que já foram entregues no país.




[ltr]Renault Kwid - Página 8 Renault-kwid-reclamacoes Renault Kwid - Página 8 Renault-kwid-reclamacoes[/ltr]




Recall sem peças

Fazer recall é algo comum. Um carro é feito com peças de diversos fornecedores diferentes e podem ocorrer erros na produção ou nas especificações do projeto. É melhor que um veículo passe por uma convocação para arrumar um defeito do que a fabricante esconder a falha. O problema é quando o recall é anunciado e não pode ser feito pela falta de peças.
Quem finalmente recebeu o Kwid após um longo prazo de entrega, em muitos casos, agora está sem o carro porque ele foi retido na oficina. O motivo é sempre o mesmo: faltam peças para realizar o serviço. Dependendo da concessionária, a lista de espera é longa. Um cliente de Salvador (BA) diz no Reclame Aqui que está com o carro parado na mesma concessionária desde 27 de novembro – ou seja, há 50 dias.
Renault Kwid - Página 8 Renault-kwid-zen-10-motor1-br
Nem mesmo quem mora em Curitiba está a salvo da falta de peças, apesar de São José dos Pinhais (PR), cidade onde está a fábrica da Renault, fazer parte da Grande Curitiba. Clientes também reclamam que tentam agendar o serviço nas concessionárias e elas dizem que não têm previsão de quando terão estoque para fazer a substituição das peças.

Vai vender ou não?

Junte o recall com a demora nas entregas e fica claro que tem algo errado acontecendo com o Kwid. Mas seria na produção ou com algum fornecedor? Segundo a Renault, não é o caso: “Não há problemas quanto ao fornecimento de peças para o recall. Eventualmente pode haver maior procura em determinada concessionária, o que pode alongar o agendamento para a realização do recall. Todos os casos de nosso conhecimento estão sendo tratados. Quanto ao prazo de entrega, nosso objetivo é atender no prazo todos os pedidos conforme compromisso assumido no ato da reserva em nosso site. Informamos, ainda, que estivemos em férias coletivas no período de 26/12/2017 a 15/01/2018. A produção foi retomada ontem (16) e está regularizada”.
Considerando que todos os problemas sejam resolvidos após a volta da produção, ainda resta a dúvida: qual é o verdadeiro potencial de vendas do Kwid? Vai vender 10 mil unidades num mês como antes? "O número de emplacamentos em setembro foi consequência de um estoque acumulado de três meses de produção sendo entregue de uma vez só", explicou a assessoria de imprensa da Renault ao Motor1.com. Mas, ao mesmo tempo, gente da Renault diz que a produção pode chegar a 10.000 unidades mensais. Com a paralisação das entregas por causa do recall e depois as férias coletivas, levará mais alguns meses para sabermos do que o Kwid realmente é capaz no mercado.
Fotos: reprodução e divulgação


COMENTÁRIOS: É a Renault matando mais um produto de sua lavra. E agora? Vai culpar "o mercado", como fez com vários, tipo Fluence, Clio, etc.? A mim, parece incompetência pura combinada a um desejo de lucro fora da realidade do país. Em vários momentos praticamente TODAS as montadoras aqui instaladas reclamaram de lucros baixos, rentabilidade reduzida ou prejuízo mesmo, Renault inclusa, mas tenho a opinião que, sim, depois de muito prejuízo, a diretoria decidiu pela lucratividade. Nada contra... Mas a mim parece que escolheu a lucratividade a qualquer custo, sendo daí que, repito, para mim, se deve a escolha de produtos Dacia em sua totalidade, aqui vendidos mascarados de Renault. DE VERDADE, o único produto Renault vendido no país é o Furgão Master, apenas ele. Kwid, nem sei onde se encaixaria, pois não tem "primos" nem na Renault, nem na Dácia, parecendo ser mesmo um produto regional, bem terceiromundista, de novo, mascarado como Renault. É bom que lembremos que a própria montadora se jactava de ter um produto "de ponta", para disputar primeiro lugar em vendas em nosso mercado, e até que começou bem, mas depois da página 10, os problemas apareceram. Se tinha tanta confiança assim, NÃO PLANEJOU A PRODUÇÃO EM MASSA POR QUÊ? Lembremos ainda que foi divulgado a empresa optou pela importação em larga escala de partes e peças, então, será que foi problema de logística? Se foi, mais uma vergonha para o país, no quesito logística, mas também fica a pergunta se a empresa, já com ao menos duas décadas aqui instalada, não pensou nisso? Depois, vamos combinar que a Renault não é a única empresa a fazer recall de produtos novos, mas em vista de suas pretensões, me parece que esta ocorrência não lhe era dada, faltou planejamento? E aí, caímos na atual situação de falta de peças, faço a mesma pergunta. A questão agora é que, somados os problemas com o carro, seja de entrega com atrasos absurdos, AINDA MAIS SE PENSARMOS EM UM PRODUTO DE GRANDE ESCALA, seja no recall precoce, que ainda por cima se soma a problemas com falta de peças para a resolução deste mesmo recall, a Renault "tá no óleo". Talvez, e um grande talvez mesmo, ela consiga recuperar vendas, pensando no fato de ser um produto popular, de preço convidativo, mas mesmo assim, o estrago está feito e quanto o mercado, os compradores relevariam o ocorrido, a mim parece uma grande incógnita.

122Renault Kwid - Página 8 Empty Re: Renault Kwid Sex 19 Jan - 7:43

Fred



O retrato atual da marca para mim está no caso dos pneus do Kwid, onde veículos da frota de imprensa usam continental, enquanto os carros entregues aos consumidores ficam com chineses ching-ling.

123Renault Kwid - Página 8 Empty Re: Renault Kwid Sex 19 Jan - 11:41

KÜLL



Fred escreveu:O retrato atual da marca para mim está no caso dos pneus do Kwid, onde veículos da frota de imprensa usam continental, enquanto os carros entregues aos consumidores ficam com chineses ching-ling.


COMENTÁRIOS: Nos comentários da matéria, um leitor levantou exatamente este ponto.

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