O que eu estou comentando é que, desde o lançamento da fábrica do Etios e também na entrevista onde se revelou a instalação da fábrica de motores em Porto Feliz, a Toyota fala em "crescer". Isso significa produzir mais unidades e muito mais do que provavelmente, mais variedade de modelos. Com os problemas com o "super IPI", mais a força que as japonesas em geral estão fazendo para levar a produção para fora do país por conta do iene mais caro, nada mais lógico do que, por exemplo, além do sedan, o Corolla já conhecido, eventualmente a empresa fabricar por aqui o Axio/Auris, seja como Corolla hatch, seja com seus outros nomes. O nome do jogo para a empresa agora é VARIEDADE, para poder conquistar outros consumidores.
Nas especificações do modelo, este pode usar motores 1.5, como o do Etios, lá no Japão, 1.6, como o do Yaris, na Europa, fora o 1.8 e, quem sabe, o 2.0. Tem também a possibilidade de usar suspensão traseira com eixo de torção, como o Corolla atual, bem como eixo multilink, que poderia ser usado em uma versão top do sedan (curiosamente, é o mesmo caminho que trilham VW, com o Jetta e Alfa/Dodge/Fiat com o Giulietta/Dart/Viaggio). Fora a tal versão híbrida, seja hatch, seja um sedan, este, algo que até agora nunca existiu para o Corolla. Não sei qual o tamanho atual da fábrica do Corolla ou se tem espaço para ampliações, mas que o hatch seria o mais lógico para produzir do que Prius, pela economia de escala conjugada com os outros modelos, lá isso seria. Sem contar que temos ainda o RAV, que atualmente usa a plataforma do Camry, mas que o novo, com praticamente a mesma cara do Auris, dá margem a imaginar "coisas" sobre sua base, lá isso dá. Com a nacionalização dos motores, a Toyota teria mais liberdade para importar outros itens "tecnológicos" para seus carros como, p.e., o câmbio CVT. Eu, claro, torço pelo Auris, mas que este modelo, com sua versatilidade, abre possibilidades interessante, lá isso abre...