03/04/2012 09h58
- Atualizado em
03/04/2012 11h50
Brasil define a divisão da cota de exportação de veículos para o México
O governo federal divulgou nesta terça-feira (3) como fica a divisão da
cota de exportações de veículos fabricados no Brasil para o México.
Conforme acordo fechado entre os dois países no mês passado, haverá 3
cotas com valores limitados para as vendas desses produtos entre Brasil e
México. A primeira cota, de US$ 1,45 bilhão, vale desde 19 de março de
2012 a 18 de março de 2013. Até 2015 outras duas cotas diferentes serão
implantadas, com valores que crescem progressivamente, até US$ 1,64
bilhão.
O valor das exportações é igual para os dois países, mas, segundo a
Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, o México ainda não
definiu as cotas para as montadoras exportarem para o Brasil. As
importações de veículos mexicanos têm superado nos últimos anos a venda
de carros brasileiros para o país norte-americano., daí a iniciativa do
Brasil de modificar o acordo automotivo de livre comércio entre os dois
países, criando restrições pelos próximos 4 anos, a fim de equilibrar a
balança comercial.
Carros vindos do México concorrem de igual para igual com os nacionais
porque não pagam taxa de importação e nem sofreram o aumento do Imposto
para Produtos Industrializados (IPI) definido pelo governo federal no
ano passado.
Divisão
Do total de US$ 1,45 bilhão, 20%, ou seja,
US$ 290 milhões, foi distribuído igualmente entre as montadoras
exportadoras para o México no caso de elas ultrapassarem a meta de
exportação nos próximos 12 meses. Já 60%, US$ 870 milhões, foi
distribuído em proporção equivalente às das exportações realizadas ao
país nos últimos três anos por cada fabricante. Com isso, Volkswagen,
Ford e Renault, com 40% (US$ 355,4 milhões), 16% (US$ 147 milhões) e 14%
(US$ 126,4 milhões), respectivamente, ficaram com a maior parte da
fatia.
Foi reservado 20% da cota para novas empresas que não aparecem na listagem da Secex.
As cotas não utilizadas pelas montadoras até o dia 7 de dezembro de
2012 poderão ser redistribuídas a outras empresas caso o governo avalie
que a empresa não tem interesse de exportar toda a parcela recebida.
Entenda o acordo
O acordo bilateral entre Brasil e México para exportação e importação
de veículos leves estabelece quotas anuais para o comércio entre os dois
países. Estão previstas cotas de US$ 1,45 bilhão para o primeiro ano;
US$ 1,56 bilhão para o segundo; e de US$ 1,64 bilhão para o terceiro.
Após 2015, voltam a valer as regras atuais, de livre comércio.
As novas regras também preveem o aumento do conteúdo regional nos
veículos exportados pelos dois países, saindo de 30% para 35% durante o
primeiro ano, e, num quinto ano, para 40%. Esses percentuais são
calculados sobre o valor do veículo e a elevação também foi uma
solicitação do Brasil.
Continuam valendo a isenção de taxa de importação e sobre o aumento do IPI para carros importados."
fonte: http://g1.globo.com/carros/noticia/2012/04/brasil-define-cotas-de-exportacao-de-veiculos-para-o-mexico.html
Achei decente. Mantém o acordo mas adota um limite. Só tem que ver se as quotas estão bem distribuídas.
- Atualizado em
03/04/2012 11h50
Brasil define a divisão da cota de exportação de veículos para o México
O governo federal divulgou nesta terça-feira (3) como fica a divisão da
cota de exportações de veículos fabricados no Brasil para o México.
Conforme acordo fechado entre os dois países no mês passado, haverá 3
cotas com valores limitados para as vendas desses produtos entre Brasil e
México. A primeira cota, de US$ 1,45 bilhão, vale desde 19 de março de
2012 a 18 de março de 2013. Até 2015 outras duas cotas diferentes serão
implantadas, com valores que crescem progressivamente, até US$ 1,64
bilhão.
O valor das exportações é igual para os dois países, mas, segundo a
Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, o México ainda não
definiu as cotas para as montadoras exportarem para o Brasil. As
importações de veículos mexicanos têm superado nos últimos anos a venda
de carros brasileiros para o país norte-americano., daí a iniciativa do
Brasil de modificar o acordo automotivo de livre comércio entre os dois
países, criando restrições pelos próximos 4 anos, a fim de equilibrar a
balança comercial.
Carros vindos do México concorrem de igual para igual com os nacionais
porque não pagam taxa de importação e nem sofreram o aumento do Imposto
para Produtos Industrializados (IPI) definido pelo governo federal no
ano passado.
Divisão
Do total de US$ 1,45 bilhão, 20%, ou seja,
US$ 290 milhões, foi distribuído igualmente entre as montadoras
exportadoras para o México no caso de elas ultrapassarem a meta de
exportação nos próximos 12 meses. Já 60%, US$ 870 milhões, foi
distribuído em proporção equivalente às das exportações realizadas ao
país nos últimos três anos por cada fabricante. Com isso, Volkswagen,
Ford e Renault, com 40% (US$ 355,4 milhões), 16% (US$ 147 milhões) e 14%
(US$ 126,4 milhões), respectivamente, ficaram com a maior parte da
fatia.
Foi reservado 20% da cota para novas empresas que não aparecem na listagem da Secex.
As cotas não utilizadas pelas montadoras até o dia 7 de dezembro de
2012 poderão ser redistribuídas a outras empresas caso o governo avalie
que a empresa não tem interesse de exportar toda a parcela recebida.
Entenda o acordo
O acordo bilateral entre Brasil e México para exportação e importação
de veículos leves estabelece quotas anuais para o comércio entre os dois
países. Estão previstas cotas de US$ 1,45 bilhão para o primeiro ano;
US$ 1,56 bilhão para o segundo; e de US$ 1,64 bilhão para o terceiro.
Após 2015, voltam a valer as regras atuais, de livre comércio.
As novas regras também preveem o aumento do conteúdo regional nos
veículos exportados pelos dois países, saindo de 30% para 35% durante o
primeiro ano, e, num quinto ano, para 40%. Esses percentuais são
calculados sobre o valor do veículo e a elevação também foi uma
solicitação do Brasil.
Continuam valendo a isenção de taxa de importação e sobre o aumento do IPI para carros importados."
fonte: http://g1.globo.com/carros/noticia/2012/04/brasil-define-cotas-de-exportacao-de-veiculos-para-o-mexico.html
Achei decente. Mantém o acordo mas adota um limite. Só tem que ver se as quotas estão bem distribuídas.