AutoUniverso
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.

Você não está conectado. Conecte-se ou registre-se

Rompimento do acordo automotivo com o México

+3
Fabiano
KÜLL
R8V
7 participantes

Ir à página : Anterior  1, 2, 3, 4, 5, 6  Seguinte

Ir para baixo  Mensagem [Página 3 de 6]

KÜLL



Seguem tranquilas porque boa parte das partes e peças são brasileiras. Se isso começar a mudar, como me parece que vai ser com o Ranger nova, esperem novidades.

Fabiano



Se essa palhaçada o IPI 2.0 e a revisão do contrato com o Mexico for um inicio de uma revolução automobilistica a favor do Pais e principalmente para o consumir final, eu vou parar de criticar e esperar pelo desfecho disso.

http://www.oticainova.com.br

KÜLL



Eu também gostaria que fosse assim, mas o histórico do brasileiro "ixperrto", como acabou sendo com a entrada dos bancos no governo FHC para aumentar a competitividade e no fim, a gente paga caro em qualquer um, não é um bom prenúncio.

R8V

R8V
Administrador

E nós sempre pagamos a conta....

KÜLL



Tem uma reportagem no jornal VALOR ECONÔMICO de hoje sobre a possibilidade de um acordo sobre o acordo automotivo (que expressão horrorosa!), com o provável estabelecimento de cotas, mas acima da cota, não se sabe se haveria proibição de importar mais ou se estes carros pagariam o imposto. O MÉXICO TEVE DE CONSULTAR OS EUA SOBRE A CONTENDA COM O BRASIL. Fala-se que com a abertura de importações de carros usados dos EUA, o Brasil perdeu ainda mais mercado.
Tem na reportagem um extra, uma entrevista com o Carlos Melo, ex presidente da Ford que agora tem/trabalha em uma consultoria especializada na indústria automobilística e o cara fala que, em primeiro lugar, o governo não deveria se meter diretamente no assunto, isso deveria ter sido conversado COM AS MONTADORAS NO BRASIL e elas que resolvessem a questão. Segundo, o cara afirma que a questão é não apenas barrar a importação de carros, mas já que o Brasil optou por produzir carros populares, deveriam as montadoras investir em mais produtividade; de novo, PROBLEMA DELAS. No caso da compra de carros mais sofisticados, que já vinham da Argentina, onde os investimentos pararam e passaram a vir cada vez mais do México, o governo brasileiro deveria, de novo, conversar com as montadoras, é claro porque o mercado é aqui, fazê-las investir aqui, principalmente com os agora escancarodos lucros reconhecidos daqui.
Por fim, o cara afirma que o governo reagiu, para variar, tarde, quando por exemplo, ficou claro que até mesmo carros ditos populares começaram a vir do México, tipo Versa e March. Eu já tinha ficado com a pulga atrás da orelha com o caso do New Fiesta.

KÜLL



Há 11 horas e 46 minutos


Brasil e México ainda estudam forma de garantir 'comércio equilibrado' de veículos






Por Sergio Leo | De Brasília







Rompimento do acordo automotivo com o México - Página 3 Foto01bra-101-mexicopb-a2A ministra mexicana de Relações Exteriores, Patricia Espinoza, e seu colega brasileiro, Antonio Patriota: clima amistoso

BRASÍLIA - A forma como garantir um "comércio
equilibrado" de automóveis entre México e Brasil é o único obstáculo
sério para um acordo entre os dois países, na avaliação do governo
brasileiro. Os mexicanos se queixaram aos ministros do Desenvolvimento,
Fernando Pimentel, e das Relações Exteriores, Antônio Patriota, de que o
Brasil não apresentou uma proposta detalhada em fevereiro, como
prometera, e que é curto o tempo para chegar a uma fórmula aceitável. A
presidente Dilma Rousseff determinou aos ministros uma solução para o
"desequilíbrio" do comércio, ainda no início de março.

Na avaliação de uma autoridade que acompanha as negociações, não
haverá problema em criar um prazo largo para que os carros mexicanos
beneficiados pelo acordo aumentem seu conteúdo nacional - uma das
reivindicações brasileiras. Também é considerada uma reivindicação
negociável, que interessa mais às empresas, a inclusão de caminhões
pesados no acordo. O que é fundamental é conseguir reduzir o déficit no
comércio de automóveis, que passou de US$ 1,5 bilhão no ano passado.

Os mexicanos resistiram a explicitar no acordo o compromisso de
equilibrar o comércio, mas as autoridades brasileiras avaliam que foi
bom o clima da reunião que mantiveram terça-feira com os ministros
mexicanos de Relações Exteriores, Patricia Espinoza, e da Economia,
Bruno Ferrari. É grande a expectativa de chegar a um acordo nos próximos
dias, e, por ordem de Dilma, os ministros da Câmara de Comércio
Exterior (Camex) farão o detalhamento da proposta brasileira para
submeter aos negociadores do México.

Os brasileiros argumentam que não quiseram fechar as portas para uma
proposta mexicana, e, por isso, apresentaram em termos gerais a ideia de
criar cotas, fixas ou flexíveis, para importação dos automóveis do
México. Para o governo, a recessão mundial, a valorização do dólar e
especificidades da economia mexicana, como a autorização para importação
de automóveis usados (600 mil, no ano passado) desequilibraram os
termos do acordo, baseado na venda de carros de alto valor do México ao
Brasil e de carros baratos brasileiros ao mercado mexicano.

Dilma mantém sobre a mesa a ameaça de cancelar (denunciar, no jargão
diplomático) o acordo que vigora desde 2003. Coube ao
secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa,
explicitar aos mexicanos os temores de que o comércio automotivo com o
México se transforme em mais um fator de desequilíbrio nas contas
externas, e prejudique, com uma enxurrada de importações, a pretensão do
governo Dilma de incentivar a produção industrial nacional com a
política de crédito e manutenção do crescimento.

O governo rejeita a crítica dos mexicanos de que o Brasil se
beneficiou com superávits até recentemente. Além de acusar o México de
permitir uma competição excessiva com os carros brasileiros, ao permitir
importação de carros usados de outros países, os brasileiros afirmam
que, até 2007, o comércio era limitado por cotas, o que dava aos dois
países a garantia de manter os déficits em um patamar manejável. O que
incomodou os mexicanos, segundo uma autoridade que acompanha as
negociações, foi a exigência de que, de agora em diante, haja equilíbrio
nesse comércio, uma ideia difícil de vender ao público interno no
México, que se escandalizou com a decisão brasileira de rever o acordo
automotivo.

(Sergio Leo | Valor)


FONTE: http://www.valor.com.br/brasil/2549948/brasil-e-mexico-ainda-estudam-forma-de-garantir-comercio-equilibrado-de-veiculos?utm_source=newsletter_manha&utm_medium=01032012&utm_term=brasil+e+mexico+ainda+estudam+forma+de+garantir+comercio+equilibrado+de+veiculos&utm_campaign=informativo&NewsNid=2541418

Fabiano

Fabiano

Eu sinceramente adoraria poder comprar um carro usado dos EUA, certamente terei muito mais opção e escolha de algo bom a preço otimo....

http://www.oticainova.com.br

R8V

R8V
Administrador

Também acho que as montadoras que deveriam resolver essa questão, mas bem ou mal,é um acordo entre dois países.

pliniodemarco

pliniodemarco

Espero que não acabe o acordo, pois quero comprar um Fusion (o cidadão comum pensa assim mesmo, não ta nem aí pro mercado de cada país, etc...)

http://www.tigrao.info

R8V

R8V
Administrador

O Brasil quer estabelecer uma cota, o México reclama....vamos ver como fica a novela.

Olha, não é questão de querer que seja nacional ou importado, cada um vai comprar o que for mais adequado ao seu uso, o ideal é que fossem fabricados aqui, no entanto, ao comprar um importado é uma forma de pressionar maiores investimentos nacionais, do tipo "melhorem ou vão perder mercado".

KÜLL



A questão maior, e que fica cada vez mais evidente, é o investimento no México para produzir carros que, prioritariamente, seriam destinados ao Brasil, tipo Nissan March (principalmente) e Versa. O caso do Sonic também poderia ser colocado nesta sacola, pois como o carro é produzido nos EUA, portanto, com livre trânsito no Nafta, PARA QUÊ PRODUZIR no México, a não ser que fosse para terceiros mercados?

Fabiano

Fabiano

Quer dizer que carros puramente made in usa poderiam entrar no Brasil fazendo a triangulação pelo mexico, esse tipo de manobra não seria proibido no mundo todo?

http://www.oticainova.com.br

KÜLL



É proibido. O que eu disse é que o Aveo/Sonic, assim como o Cruze, são produzidos nos EUA, quando o que se esperava era que fossem mexicanos, numa clara manobra "para a galera" norteamericana depois da crise de 2.008, portanto, se fosse para abastecer o Nafta, já existe a fábrica americana, então PARA QUÊ fazer o carro no México, que desde sempre em toda a sua produção, tem a suspeita de ser apenas uma maquilla, se não for para abastecer terceiros mercados.

Antigamente, se dizia que não compensava fazer carros (assim mesmo, no geral) no Brasil pelo atraso tecnológico, aí, veio o Collor e abriu o mercado e o FHC terminou o serviço, deixando que praticamente todo o parque produtivo do setor fosse absorvido por multis. Se dizia que não havia escala; hoje, como o QUARTO MAIOR MERCADO DO MUNDO, como dizer que não há escala? Se dizia, e ainda tentar dizer, que não dá lucro, mas então, como justificar o envio de US$ 5,6 BILHÕES pelas montadoras aqui instaladas às suas matrizes. ACABARAM-SE AS DESCULPAS. A questão que só lucro não serve, tem que ser lucro ACINTOSO e claro, sempre que possível, salvando da falência alguma unidade lá fora.

KÜLL



Brasil desiste de negociar acordo automotivo com México




  • Por Redação
  • Em 6/03/2012

  • </li>
  • 27 comentários




Rompimento do acordo automotivo com o México - Página 3 Avaliacao-nissan-march-5

O Brasil havia começado as negociações com o governo mexicano para rever o acordo automotivo, que está gerando déficit na balança comercial do país.

A conversa começou em Brasília e agora iria para mais uma rodada no México. No entanto, na última hora (como muita coisa que ocorre neste país) o governo brasileiro cancelou a viagem dos técnicos para negociação na Cidade do México.

Essa reunião contaria também com a presença de ministros dos dois países, mas no Brasil a agenda já estava comprometida para o envio de ministros. Mesmo assim, o país poderia ter enviado seus técnicos, mas a decisão foi por mantê-los por aqui.

Isso indica claramente que o governo brasileiro não achou interessante a contraproposta mexicana e pode mesmo optar pela “denúncia”, que significaria o cancelamento do acordo comercial.

O fato ocorre dias antes de Brasília anunciar o novo regime automotivo nacional, que vai vigorar entre 2013 e 2016. Seria a confiança nessa nova política, o motivo para cancelar o acordo com o México?

Dessa forma, e com os novos incentivos para introdução de inovação tecnológica do novo regime automotivo, o Brasil acabaria tendo mais argumentos para cancelar a parceria, visto que teria um mecanismo interno para fomentar o crescimento tecnológico do parque industrial sem depender do México.

A presidente Dilma já havia pedido aos ministros das Relações Exteriores e do Desenvolvimento que resolvessem o impasse do acordo com os mexicanos o mais breve possível, pois não deseja esperar até o fim de março para um eventual cancelamento do acordo.

Só no mês passado, as importações de carros do México cresceram mais de 200% em relação ao mesmo período de 2011! Esse é um dos motivos pela pressa do governo em resolver a questão com o México.

Pelo que podemos observar, parece que trazer carros do México vai ficar muito mais difícil a partir do segundo trimestre de 2013. Afinal, depois de “denunciado”, o acordo ainda vigora durante 14 meses.

[Fonte: Abracaf]



FONTE: http://www.noticiasautomotivas.com.br/brasil-desiste-de-negociar-acordo-automotivo-com-mexico/

R8V

R8V
Administrador

Se realmente isso ocorrer, quero ver como fica a VW.

Fabiano

Fabiano

Como disse, vão trazer carros de balaio durante os 14 meses seguinte mesmo que as vendas não consumam tudo, ja pra fazer um estoque consideravel.....

http://www.oticainova.com.br

R8V

R8V
Administrador

Como as chinesas fizeram naquela janela de 90 dias da alta do ipi.

KÜLL



Brasil pede que México limite exportação de veículos



Governo quer estabelecer quota de R$ 2,5 bilhões anuais para importações de automóveis mexicanos






Reuters
| 09/03/2012 13:28












  • Notícia anterior
    Opep mantém previsão de aumento da demanda de petróleo



  • Próxima notícia
    Taxa de investimento é 'ridícula', diz Ferraz, do BNDES























































Texto:




















O governo brasileiro pediu que o México limite o
valor das suas exportações de automóveis para o Brasil para cerca de US$
1,4 bilhão (R$ 2,5 bilhões) para os próximos três anos como parte de um
conjunto de demandas para renegociar o acordo do comércio automotivo
entre os dois países.

Leia também: Brasil aguarda posição mexicana sobre acordo automotivo

O governo também disse que a quota foi o valor médio anual das
exportações de automóveis do México para o Brasil nos últimos três anos,
de acordo com uma carta datada de 8 de março à chanceler mexicana
Patricia Espinosa e ao ministro da Economia Bruno Ferrari, à qual a
Reuters teve acesso.

O documento afirma que os dois lados haviam chegado a um entendimento
para definir os termos da revisão do acordo. O governo mexicano não
estava imediatamente disponível para comentar o assunto. Uma fonte em
Brasília afirmou que o governo espera uma resposta mexicana aos termos
propostos nesta sexta-feira e que as negociações podem continuar na
próxima semana.

Em uma carta separada com data do dia anterior acessada pela Reuters,
o México disse que estava preparado para considerar limitar suas vendas
com base nas exportações do ano passado, "mais um percentual" a ser
negociado.

O Brasil também pede que o México aceite que 35% das peças
automotivas que usa estejam de acordo com uma fórmula de "índice de
conteúdo regional" e que essa proporção deve subir para 45 por cento ao
longo dos próximos quatro anos.

Nem a fórmula, nem a "região" foram definidas na carta, mas a
exigência pode irritar os Estados Unidos e outros parceiros comerciais
que fornecem peças e componentes para o México.

O México disse no início desta semana que ainda estava esperando por
uma resposta do Brasil para reiniciar as conversas sobre a questão
automotiva, que teve início em meio a um crescimento de excedente do
comércio mexicano no setor automotivo com a maior economia da América
Latina.

Uma demanda final apresentada por Brasília foi sobre a liberalização do comércio de veículos pesados.


FONTE: http://economia.ig.com.br/brasil-pede-que-mexico-limite-exportacao-de-veiculos/n1597674739262.html


COMENTÁRIOS: Eu sou o primeiro a defender a produção no Brasil, mas acho um KGda sem tamanho isso que estão fazendo com o México. Esperamos reciprocidade, sim, mas romper o acordo agora é estupidez.

Conteúdo patrocinado



Ir para o topo  Mensagem [Página 3 de 6]

Ir à página : Anterior  1, 2, 3, 4, 5, 6  Seguinte

Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos