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Acordo automotivo Mercosul - Europa

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KÜLL



Acordo de livre comércio entre Mercosul e União Europeia será anunciado em 10 de dezembro
Ricardo de Oliveira

Um acordo de livre comércio entre Mercosul e União Europeia será anunciado em 10 de dezembro, segundo o site argentino Cosas de Autos. A intenção do governo vizinho é acelerar a abertura do país ao mercado internacional e por conta disso, as conversações entre os dois blocos teria sido impulsionada em grande parte pelo presidente Maurício Macri.

Após meses de negociações, finalmente o acordo poderá ser tornado público e envolverá naturalmente a indústria automotiva de Brasil e Argentina. As definições do acordo automotivo entre as duas regiões já estão prontas e passarão apenas por revisão obrigatória em 27 de novembro, na capital belga e sede da UE, Bruxelas. Caso não haja imprevistos, o anúncio será feito na data acima.

De acordo com uma fonte de montadora membro da ADEFA – A Anfavea da Argentina – a ideia do acordo é uma carta de intenções com objetivo de redução gradual do imposto de importação para ambos os lados até se alcançar tarifa zero “em alguns anos”. Funcionaria da seguinte forma: nos primeiros oito anos de vigência, a tarifa de 35% seria mantida e então, anualmente, haveria uma redução de 5% até zerar.

Se tal acordo livre de barreiras fiscais começasse em 1 de janeiro de 2018, a redução só começaria em 2026 e somente em 2032 seria zerado. Ou seja, haverá até lá um longo caminho para a importação zerada de carros europeus. Vale lembrar que, se o já empacado Rota 2030 tiver êxito em realizar as mudanças político-econômicas no Brasil para se alcançar a Indústria 4.0, o país poderá então exportar com mais vigor seus carros ao velho continente, especialmente com a tecnologia Flex, ainda que tardia.

No outro lado da fronteira, o governo argentino está buscando reformas fiscais e trabalhistas para tornar o país mais competitivo, incluindo uma eliminação de impostos nacionais para veículos automotores de até US$ 800 mil. Com isso, importadores congelaram suas operações de vendas no país por causa do temor dos clientes em perder dinheiro, já que muitos contratos tiveram que ser refeitos ou cancelados após o anúncio da medida.

Do lado de cá, o governo brasileiro ainda trata o acordo de livre comércio como algo muito distante. Desta segunda (6) até o dia 10 de novembro, mais uma reunião entre Mercosul e União Europeia ocorrerá em Brasília. De acordo com o próprio governo, há grande interesse europeu no acordo, visto que a região abriga 250 milhões de consumidores em quatro países. O MDIC diz que será um enorme desafio para a indústria nacional atingir um patamar equivalente ao do europeu através da Indústria 4.0.

[Fonte: Cosas de Autos/MDIC]

FONTE: https://www.noticiasautomotivas.com.br/acordo-de-livre-comercio-entre-mercosul-e-uniao-europeia-sera-anunciado-em-10-de-dezembro/

COMENTÁRIOS: Primeiro, só vou acreditar vendo a assinatura do mesmo e olhe lá! Segundo, imaginava que, de cara, haveria alguma redução de imposto, algo como uma "demonstração de confiança". Terceiro, embora cautela seja algo bom, o tom do texto dá a impressão de um quase descaso do governo brasileiro, na base "eu quero fazer (para a platéia), mas de (de fato), não quero nada".

Fabiano

Fabiano

Não creio que o veículos feitos no Brasil estejam muito longe do que é requisitado por aqui, basta fazer alguns ajustes que de quebra vão beneficiar o consumidor brasileiro como a adoção de mais itens de segurança e tecnologia, tornando o mesmo menos caro no final das contas, precisa é mesmo de vontade, só isso....

http://www.oticainova.com.br

KÜLL



Concordo sobre fazerem carros mais seguros aqui facilmente. Vide o Compass e até mesmo o desempenho estrutural do Polo (REITERO QUE, PARA SER SEIS ESTRELAS PARA OS PASSAGEIROS, POLO TINHA QUE TER SEIS AIRBAGS). Para mim, questões de fundo neste possível acordo são:

a) atitudes para mim absurdas, como centralização da produção do Golf na Alemanha. Me parece reserva de mercado, proteção disfarçada de mercado. Golf é produzido na China, quero ver é fazer isso LÁ;
b) os valores de investimento aqui, faz tempo, são muito discrepantes, mais altos, do que se faz em investimento similar no exterior. Anunciam "X" bilhões em reais e um tempo depois, os valores em dólares, que muitas vezes justificam não investimentos na sequência são incompatíveis com a relação cambial da época, p.e. Por essas e outras que defendo a publicação de balanços obrigatória das montadoras;
c) carros tendem a ser cada vez mais "eletrônicos" e nesta conta, o Brasil é altamente deficitário no geral, se não exportarmos de forma consistente, é mais um ponto que tende a consolidar como negativo nas contas do país.
d) da mesma forma, um mercado do tamanho do nosso, com o nosso tamanho de economia não tem como ser importador líquido de carros, produto de alto valor agregado, é uma conta que não fecharia de forma alguma.

KÜLL



Acordo entre Mercosul e UE pode reduzir preço dos carros importados
[size=12][size=11]GOVERNO[/size]
PrincipalNotícias[/size]

DEZ 12, 2017 em 08:52



POR: REDAÇÃO, Redação


Europa quer abertura total do mercado latino para automóveis. Brasil e Argentina defendem transição em 15 anos


A negociação entre Mercosul e União Europeia continua. As últimas notícias dizem que o documento deve ser assinado no dia 21 de dezembro. Era esperado para a próxima quarta-feira (13), porém ambos os lados estão discutindo alguns pontos. Um deles é o prazo para abertura total de mercado para os carros europeus na América Latina, o que iria reduzir os preços e, consequentemente, a arrecadação do governo.
Segundo o jornal Estadão, a União Europeia quer que a abertura do mercado para os veículos europeus aconteça o quanto antes, enquanto Brasil e Argentina pedem pelo maior prazo possível para a transição, de 15 anos. Por outro lado, os países latinos querem que a abertura da Europa para exportar carne e etanol em, no máximo, 10 anos.
Isto ainda causa discussões. A Europa até aceita o prazo de 10 anos para carne e etanol, mas coloca um limite para a quantidade importada abaixo do esperado por Argentina e Brasil. Outro ponto que causará discórdia é conceder benefícios para as fabricantes, de forma que possam investir mais na produção local para que possam exportar para o Velho Continente. O presidente argentino, Mauricio Macri, já fala em fazer um acordo com os sindicatos para congelar os salários (como foi feito com o setor de eletrônicos por lá), além de reduzir os impostos. Em compensação, as montadoras devem usar este dinheiro para renovar as fábricas.
Não só não temos nada deste tipo para o Brasil como ainda não foi decidido como será o Rota 2030, novo regime automotivo que deveria entrar no lugar do Inovar-Auto, que vence no dia 31 de dezembro. E vamos sair perdendo. Na Argentina, projetam que este plano faria o preço dos carros cair em 35%, por reduzir os custos de produção e impostos pagos por unidade, compensando pelo volume, com o aumento de fabricação causado pelos veículos que seriam exportados à Europa.

Fontes: Estadão e Âmbito Financeiro

Fábrica da Honda - Sumaré - Brasil



Acordo automotivo Mercosul - Europa Fabrica-da-honda-sumare

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COMENTÁRIOS: Acho que até para o bem do mercado interno, alguma redução de impostos deveria ser dada imediatamente, tanto como gesto de boa vontade, quanto para dinamizar o mercado.

R8V

R8V
Administrador

Está mais do que na hora!!!

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