Obama é contra fabricação do 500 no México

Como você já conferiu no Carro Online,
uma das medidas da qual a Fiat pode se beneficiar em sua aliança com a
Chrysler é a fabricação do pequeno 500 na unidade mexicana da montadora
norte-americana em Toluca. O objetivo é exportar o produto tanto para
os Estados Unidos como para os países do Mercosul com um preço mais
baixo.
Porém, a estratégia da Fiat pode ter um empecilho pela frente: o
presidente dos EUA, Barack Obama, quer que os primeiros modelos
oriundos da parceria Fiat-Chrysler sejam produzidos em seu país e com
mão-de-obra local, segundo informou o boletim Automotive News.


Apenas como exemplo, na Argentina o 500 1.4 Sport custa US$ 28 500, ou
cerca de R$ 55 000. Ainda neste ano o hatch deverá chegar às
concessionárias brasileiras por um preço semelhante.



Fonte: Carroonline

É uma situação complicada. O ''certo'' seria ser feito no EUA.

Mas torço para México para que possamos te-lo com valor interessante

Olhando por este lado tens razão, eu ainda acho que deveria fazer para o americano uma versão e no mexico poderiam fazer outra versão do carro, ou então que tirem daqui a linha do Liena e levem pra lá, que fique bem longe da gente isso

O que acaba ficando patente nesta história é que liberalismo econômico é pros outros, não para os americanos. A Fiat está defendendo o dela: fazendo o 500 no México, vende por aqui se I.I. e ainda exporta para EUA e Canadá na mesma forma. Só que o compadre Obama está jogando para a galera, A DELE, portanto, está tentando ganhar a fabricação do carro para os EUA no grito, sem que importe o que a empresa ache mais vantajoso para ela.

É, isso ja não é democracia, só de bira a Fiat deveria colocar outra tranqueira para vender lá.

A Fiat ganhou as ações de presente por se comprometer com o governo americano, ela não deve fazer desfeitas agora.

O Obama só está fazendo o lógico, e ele também não é dos mais liberais.

Domingos V escreveu:A Fiat ganhou as ações de presente por se comprometer com o governo americano, ela não deve fazer desfeitas agora.

O Obama só está fazendo o lógico, e ele também não é dos mais liberais.

Esse ganhar é literal ou figurativo, pois eu não sabia desta situação, eu acreditava que elas foram compradas mesmo, se realmente houve esse compromisso a historia se inverte afavor do acordo.

É meio nebuloso Fabiano, mas digamos que se ela comprou pagou um preço muito menor do que deveria - mesmo em tempos de crise. Tem reportagens que falam que a Fiat não desembolsou um centavo nas ações.

"Ganhando" ou nao as tais açoes a questao e saber qual tipo de acordo havia, pois o que vale e o que esta escrito e se nao tem papel dizendo sobre os planos da nova dona da Chrylser, ela, a Fiat, tem todo o direito de agir da forma como quiser. Principalmente porque este "presente", se nao fosse feito, mais do que provavelmente, significaria a FALENCIA da Chrysler, portanto, o "presente" foi para quem? A Fiat que ganhou acesso aos EUA ou o governo americano que limpou a sua barra de ter a falencia da Chrysler como uma bomba em seu colo?

Seria mais uma bomba no colo deles, espero que haja entendimento nesse assunto.

Küll, é algo a se pensar. Mas acho que um acerto verbal nesse caso tem enorme peso também, visto que de repente o governo pode dificultar as coisas se o que foi dito não for cumprido.