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NOTAS INTERESSANTES

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886NOTAS INTERESSANTES - Página 60 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Ter 11 Out - 18:10

KÜLL



Volkswagen acelera produção para recuperar participação


Categorias: fabrica-brasil , Mercado , Volkswagen 2 Comentários


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A paralisação da produção nas fábricas da Volkswagen em agosto e setembro por desabastecimento de peças foi o responsável pela queda de participação da marca no mercado brasileiro. Se no ano de 2016 a empresa detém 12,5% do mercado, em agosto esse número caiu para 10,48%, e, em setembro, caiu para a sétima colocação, com 11,7 mil automóveis e comerciais leves vendidos, e 7,61%.


NOTAS INTERESSANTES - Página 60 Volkswagen-fabricas-paradas

Isso aconteceu porque a montadora não conseguiu atender a demanda por seus modelos. Entretanto, o momento agora é de aceleração total, com uso de horas extras para tentar recuperar participação perdida.

A Volkswagen planeja produzir no mínimo 50 mil unidades/mês em novembro e dezembro, contra a média anterior de 35 mil.

Com a aceleração nas fábricas no último bimestre do ano, a montadora alemã pretende retomar
participação de 14% no mercado interno, reconquistando parte do espaço perdido ao longo
do ano.

Desde o início de 2015 as fábricas da VW deixaram de produzir mais de 150 mil veículos em virtude da falta de componentes fornecidos por empresas do Grupo Prevent, que agora tiveram seus contratos rescindidos, e não mais fornecem para a VW do Brasil.

É importante considerar que no acumulado de 2016 a Volkswagen se mantém na terceira colocação, com 178,7 mil veículos vendidos e 12,25% de participação.

887NOTAS INTERESSANTES - Página 60 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Qua 12 Out - 17:46

R8V


Administrador

GM: pensei o mesmo que o Fabiano .
Compass: isso se mantiverem o preço.
Vw : a marca foi bem prejudicada pelo ocorrido.

888NOTAS INTERESSANTES - Página 60 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Qui 13 Out - 12:08

KÜLL



ANÁLISE

[url=http://www.automotivebusiness.com.br/colunista/2/Fernando Calmon]NOTAS INTERESSANTES - Página 60 Fernandocalmon[/url]
[url=http://www.automotivebusiness.com.br/colunista/2/Fernando Calmon]Fernando Calmon[/url] |
[url=http://www.automotivebusiness.com.br/colunista/biografia/2/Fernando Calmon]BIOGRAFIA[/url]
[url=http://www.automotivebusiness.com.br/artigos/175/ALTA RODA]ALTA RODA[/url]

Entre o futuro e a realidade

Salão de Paris destacou elétricos e híbridos sem perder foco nos SUVs


O Salão do Automóvel de Paris, o mais longo entre as exposições internacionais e que se encerra no dia 16, evidenciou a aposta da maioria dos fabricantes em modelos híbridos, híbridos plugáveis e elétricos. Embora a indústria veja esse cenário como oportuno, ainda não se tem certeza de como os consumidores dos mercados maduros do Hemisfério Norte vão “abraçar a causa”.

Nos elétricos, a autonomia tem aumentado, mas não há a segurança de recarga rápida e capilar. E por ainda demandar subsídios governamentais para trazer os preços a uma realidade aceitável, mesmo para compradores de alto poder aquisitivo, sobram dúvidas.

O mercado europeu continua a caminhar, até certo ponto, de forma contrária, ancorado nos baixos preços atuais da gasolina e do diesel. A crescente aceitação de SUVs e crossovers ficou marcada mais uma vez em Paris, apesar de significar aumento de consumo de combustível e, como consequência direta, de CO2.

Um dos modelos conceituais que chamaram atenção foi o BMW X2, um crossover compacto que segue a moda. Seu estilo, sem dúvida, é o mais atraente da gama X do fabricante alemão, que não revelou sua mecânica, mas deverá ser a do X1 de tração dianteira. No outro extremo está o novo Land Rover Discovery de sete lugares que, apesar das dimensões avantajadas, perdeu quase 500 kg de massa por usar estrutura de alumínio.

Dois compactos, no entanto, roubaram a cena. O novo Nissan March (Micra, na Europa) rompeu com o estilo convencional e ficou ainda mais ousado que o Kicks. A marca japonesa afirmou que o modelo ainda está distante de produção no Brasil, vai depender da recuperação do mercado aqui. Mesmo discurso adotou a Citroën em relação ao novo C3, cuja atualização estilística é marcante. Mas tudo pode não passar de dissimulação, o tradicional “esconder o jogo”. Sem dúvida, o cronograma de lançamento para esses dois modelos pode se dilatar, mas quem ficar parado no tempo correrá o risco de se dar mal no futuro.

Sandero e Logan (Dacia na Europa) passaram a ter estilo um pouco mais refinado e, tudo indica, os Renault homônimos produzidos no Brasil e em 2017 também na Argentina não acompanharão. O CH-R, que de tão arrojado parecia um exercício de estilo, estreou no salão praticamente igual à forma original concebida e pode inspirar as linhas do futuro crossover que a Toyota produzirá no Brasil.

Novo Audi Q5 a ser feito no México dentro de alguns meses e, portanto, com preço competitivo aqui, impressionou bem pelo desenho marcante que dá início à estratégia de diferenciar mais a linha de automóveis dos crossovers e SUVs. A Volkswagen procurou demonstrar uma guinada tecnológica em direção à eletrificação e aos carros autônomos para virar a página em relação aos motores a diesel. Sem lançamentos de impacto este ano em Paris entre os carros esporte, os Mercedes-AMG GT Roadster e C Roadster acabaram por roubar a cena. Tornaram-se a demonstração viva de que, embora o clima não ajude, sempre há espaço para conversíveis, mesmo que representem parcela quase simbólica das vendas totais. Mas dessa liberdade os europeus não abrem mão.

RODA VIVA

SETEMBRO foi um mês ruim para o mercado interno por ter menos dias úteis e greve bancária. Volkswagen estava sem estoques depois de 30 dias com as suas três fábricas paradas em razão de conflito com um fornecedor de bancos. Queda atingiu 20% sobre o mesmo mês do ano passado e 23% no acumulado de 2016. Anfavea manteve previsão anual em menos 19% sobre 2015.

ESTOQUES totais de 40 dias de setembro (mesmo sem nada nos pátios da VW e da sua rede) continuam altos. Sinalização para o último trimestre indica leve recuperação, na realidade números um pouco menos negativos. Fenabrave (associação das concessionárias) prevê que vendas de automóveis, comerciais leves e pesados encolherão cerca de 20% nos 12 meses deste ano.

FIAT MOBI tem vantagem na hora de entrar numa vaga mais apertada por suas dimensões menores e a versão Way, com altura de rodagem elevada, mostra eficiência em pisos irregulares. Visibilidade traseira é um ponto fraco, em especial no uso urbano. Em termos de desempenho quase nada muda em relação ao Uno quando tinha os antigos motores de quatro cilindros.

POR CAUSA da legislação, que considera picapes de cabine estendida ou dupla como veículos comerciais, a Fiat Toro receberá o novo motor de quatro cilindros flex com cilindrada maior de 2,4 litros e 175 cv. O mesmo motor, colocado no Jeep Compass (considerado automóvel), precisou se limitar a dois litros para enquadramento competitivo no IPI.

PASSARAM-SE cinco anos e o Denatran não implantou o sistema que aponta se o veículo sujeito a recall por problema de segurança deixou de atender a convocação. A notificação sairia no certificado de licenciamento anual e poderia melhorar o índice de comparecimento às concessionárias, hoje inferior a 50%. E, pior, sem solução à vista para essa estranha omissão.

889NOTAS INTERESSANTES - Página 60 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Sex 14 Out - 17:38

KÜLL



NOTAS INTERESSANTES - Página 60 Foto-Legenda-01-coluna-4216-AUTOCLASICA-PREMIOS


AUTOCLÁSICA, SEMPRE EXEMPLO

Roberto Nasser
14/10/2016
De Carro por Aí, Destaques, RN
1


CAC — Club de Automóviles Clásicos — brindou o público com a 16a edição da Autoclásica, Buenos Aires. Conhecido, membro seleto clube dos oito mais importantes, não maiores, no mundo. Importância advém de serem concursos de elegância, seguindo os passos do famoso Villa D’Este na Itália realizado desde 1929.

Feira aparentemente diminuiu, mas público cresceu e ficou mais jovem. Algumas figurinhas carimbadas como os tradicionais Club Ferrari, Alfa Romeo Club e Porsche Club não apareceram, e o CAS — Club de Automóviles Sport teve presença modesta, e no espaço aberto outros clubes se expandiram, em especial os de motos; outros mostraram mais automóveis, com destaque marcas americanas.

Grande homenageada do ano, Jaguar ocupou a alameda de honra com 34 exemplares de qualidade impressionante. Como sempre ocorre com as marcas em destaque, os colecionistas argentinos sacaram da manga um “melhor de cada”, expondo SS, XK 120 e 150, C, D, E, MKII, MK VII , XJS etc, de pista e de rua, além de modelos modernos. Também homenageada a Torino, comemorando 50 anos. Levou duas das três unidades que competiram em Nürburgring.

Na área dedicada à tecnologia ianque houve muito investimento por parte dos restauradores. Os mais elaborados estandes, ostentando belas mulheres com roupas decotadas ladeando os impecavelmente restaurados Chevys, Fords e Hemis. A música, antes concentrada próxima à saída tomou assumiu os estandes da alameda principal, ambientada em dioaramas de 1:1 com cenas americanas antigas ligadas ao trio automóvel-moto-posto de gasolina. Apesar de belo, a olhos analíticos, parece, na Autoclásica o “negócio” supera o “ideal”.

Duas Rodas

Outro setor de grande expansão foi a de motos, assenhorando-se de grande e circular área, exibindo centenas de veículos, alguns exclusivos e muitas figurinhas repetidas. Diferente da filosofia primordialmente antigomobilista da área de carros, do esconde-mostra tornando a feira atraente, sempre com grandes novidades, a área de motos é um grande encontro ainda sem rumo definido, salvo exceções como recriação de exemplar preparado na Argentina, sobre BMW R, para recordes de velocidade. Foi premiado em sua categoria.

Outra demonstração do distanciamento entre passado e presente, motos e carros, foi a premiação do Club Motonetas Picantes como melhor clube de motos. Ao receber o troféu, em meio à euforia, o grande grupo demorou tanto tempo para para deixar a rampa das premiações, que fez o mestre de cerimônia pedir várias vezes para se retirassem. Os membros do Club com barba “lenhador”, macacões de mecânico com lenços amarrados no joelho, muitas tatuagens e moças de pin-ups mostravam o que talvez seja a renovação dos quadros antigomobilistas. Muitos antigomobilistas de hoje foram cabeludos ou transviados há décadas atrás. Uma coisa é certa: fizeram a festa.

Mescla

Veículos militares faziam a ponte entre carros e motos. Este ano a mostra contou, além dos jipes e blindados, com a cabine completa de avião de combate Gloster Meteor, com direito a boneco-piloto paramentado com indumentária de época. Possíveis as fotos nas armas e veículos, inundaram as redes sociais.

Permaneceu a tradição de ligar os motores dos carros para estimular o sentido da audição dos visitantes. O barulho obviamente é diferente, agudo ou grave, rápido ou quase moribundo, mas é impressionante como cada motor emite cheiros distintos e ligados à sua personalidade. A tecnologia, afinação, saúde, capricho, cada uma das variáveis constrói um pouco do odor próprio. Um Brabham de Fórmula 1 exala ímpeto, enquanto o dois-tempos dos DKW lembra da vovó. Na Autoclásica o barulho atrai e o olfato, completa.

As demonstrações dinâmicas, diferencial ante seus eventos pares, novamente ganharam um circuito no final da alameda principal, neste ano circundando a área de Autos de Competición, acessível por passarela lembrando autódromo real. Ver raridades andando é ainda mais empolgante que apenas vê-los. As demonstrações de carros de corrida, reais e em miniatura, tiraram o fôlego de muitos entusiastas.

Demonstração ímpar, simulada corrida entre três ícones quase contemporâneos, Alfa Romeo 308 8C do final dos anos 30, Simca-Gordini T15 da década de 40 e Maserati 250F da década de 50, então pilotados por Oscar Galvez, Juan Manuel Fangio e José Froilán Gonzalez, ídolos do automobilismo argentino de competição.

Outro a provocar suspiros na demonstração dinâmica foi o Ferrari 250 LM (Le Mans) de 1964. Sua arrancada precisa e o barulho redondo eram música aos ouvidos treinados e invocavam o espírito de seu ex-piloto, o notável Jochen Rindt, com ele vencedor do Grande Prêmio da Áustria de 1966 para protótipos. Era possível ver os iniciados babando ao segurar a grade, brigando por melhor visão. Aos novatos, chegados desavisados, atraídos pela multidão compacta, o êxtase vinha quase que automaticamente ao perceberem se tratar de um Ferrari andando. O mítico Cavallino Rampante gera isso em todos.

Uma linha com dezena dos principais premiados no passado ficou na contrarrua dos Jaguar, incluindo o Mercedes-Benz 300 SL Gull Wing 1955, Best of Show em 2015, Alfa Romeo Freccia D’Oro e TZ, Lamborghini 3500 GT, entre outros, sendo a maior concentração de beleza automobilística do evento.

No tema merece destaque o Club Cisitalia. Dois de seus cinco exemplares expostos foram premiados. Todos em restaurações impecáveis, mas destacavam-se a ousada carroceria da versão Abarth Record Monza e a extrema beleza do modelo 202 de 1948, desenhado por Battista “Pinin” Farina. Para noção da rara beleza, um exemplar é parte do acervo permanente do MoMA – o Museu de Arte Moderna de Nova York. Impressionavam pela qualidade o mecanismo do teto e os instrumentos. Um detalhe o afastou de um possível Best of Show: marca pouco contribuiu à história do automóvel, item ponderado no julgamento.

Ocasião

Uma dezena de charmosos alemães Borgward Isabella bem representaram a marca. Presente nas belíssima versão Coupé, e agradável Sedã 2-portas — 1.000 unidades montadas na Argentina —, estande com sala de projeção contava sua história. Quem viu percebeu estratégico final enxertado para mostrar um encontro de Isabellas no lançamento do revival da marca, agora fabricada sob licença e forma de SUV na China.

A nova Borgward foi uma das patrocinadoras e sua estratégia de marketing a conecta com o passado longínquo. Com um hiato tão grande é difícil saber se vai funcionar.

Maestria

Também patrocinadora Renault agiu com maestria ligando presente ao passado, com uma time line da marca até seu carro esportivo de topo atual, o Renault Mégane R.S. Passeou nas limousines de chauffeur da primeira década do Século XX, passou por corredores natos da década de 50 e 60, como o R4 e o parente do nosso Willys Interlagos, o Alpine A 108, e Renault 110. Renault trouxe também, pela primeira vez na Autoclásica, a exposição Speed Legends. Nesta parte ficaram expostos o Étoile Filante (estrela cadente), marcando três recordes de velocidade no famoso lago de sal de Bonneville, Utah, em 1956. Perfilado a este ícone o Dauphine “Bonneville”, construído pela Renault Classics para acompanhar o Étoile Filante. Os dois Renaults do Speed Legends deram o ar da graça no circuito, mostrando beleza no rodar. Grande jogada. Touché!

A Feira

Autojumble, como os argentinos chamam a feira de peças, é sempre ponto alto. Feira de partes e memorabilia grande e variada. Nada para nacionais, pontuou célebre antigomobilista do Espírito Santo. Lá o nacional é o excelente vinho, os Torinos, os Falcons, os Renaults, os Peugeots etc. Pouco ou nada compatível com os nossos Nacionais. A se observar, a dinâmica da feira. Coluna informa, poucos itens propositalmente estão com preços. A forma argentina de fazer isso é mais pessoal. Afaste a placa Não toque para achar o desejado. Depois, pergunte, eles adoram responder. Espanhol ruim? Quem liga? Eles não. Outro antigomobilista de Curitiba puxou o fio da meada e em meio à feira foi visitar galpão com antigo estoque de concessionária portenha fechada há 20 anos, com direito a nova amizade e bolsa cheia de peças. Arrisque e petisque.

Prêmios

Premiação deu-se no penúltimo dia, domingo, e situou a distância entre o grosso da audiência e a tradição dos expositores de primeira linha, guardiões do passado. A plateia de chapéus, dita VIP e do lado de dentro do cercado, aplaudiu empolgadamente belo carro ao enguiçar na rampa de premiação, enquanto a patuléia ria e desdenhava. Aliás, pouco ou nada foi aplaudido pelos não-Vips, apenas empolgada com as Motonetas Picantes e a passagem dos dois Ferraris.

O duelo final foi decidido com pompa e circunstância entre o trio Ferrari 250 LM de 1964, Ford GT 40 e belíssimo BMW 507 primeira série de 1957 (foto de abertura). Foi o trio mais recente a vencer o grande prêmio, demonstrando renovação no conceito de elegância, sempre focado em veículos pré-guerra. O Ford GT 40 impressionou os incautos com seu roncar bruto, e os entendidos pelo desempenho esportivo-histórico notável, feito para superar a Ferrari em Le Mans, conseguido a partir de 1966.

O brilho do vermelho hipnotizou e a música exaurida do seu escape cativaram. Neste duelo antológico o Ferrari 250 LM 1964 levou a Scuderia para frente outra vez, Best of Show. Ganhou também na categoria e o Prémio Germán Sopeña, escolha de jornalistas ao melhor esportivo. (Carlos Elysio Garcia, Casé)

Hora do cisma

Em qualquer atividade humana há competitividade. Automóveis antigos não são exceção. Há disputa, vaidades, egos polidos, egos feridos. Isto se mede no encontro de antigos no posto de gasolina, na Autoclásica, em Pebble Beach. Colocação vem a propósito do vencedor, Gregorio Perez Companc, lastreado em euros e automóveis, de dois do trio vencedor, emplacou o Ferrari — por ele pagou 4,51 milhões de euros há anos num leilão na sede da Ferrari — e mítico BMW 507.

Goyo, como o chamam os íntimos, não participava da Autoclásica há sete anos, após sentir-se desprestigiado por não vencer com Ferrari 330TRI/LM Testa Rossa.

No clima, neste ano um vencedor habitual não apareceu. É o homem da Etiqueta Negra, marca de roupas já chegada do Brasil. Outro habitual em Pebble Beach, também disse ausente.

Parece o segundo capítulo da rusga argentina.

Acima de pneus, registro prêmio para a lancha Marea. Projeto de Oscar Pagliatini é escultórico casamento entre partes em alumínio de antigo Alfa Romeo de competição e o casco em madeira. Motor, Alfa 1900 marinizado. Depois, motor de JK e de 2300. (RN)

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Insólita mescla de carro de corridas com lancha, a Marea Alfa Romeo



Peugeot fará picape grande


Seguindo tendência mundial, Peugeot desenvolve picape para fazer presença em segmento de constante expansão. Marcas distantes, como Renault e Mercedes-Benz, já se aproximaram, e terão produto assemelhado com estas e mais o emblema Nissan, todos feitos na Argentina. A vizinha e a Tailândia são importantes bases de produção e distribuição deste produto.

Peugeot entrará na lista, de acordo com informação transmitida por Laurent Blanchet, responsável pelos produtos da marca, ao jornalista uruguaio Rodrigo Barcia à abertura do Salão de Paris. Na mostra expôs sua nova postura de mercado: o caminho dos SUV e SAV. Na prática evoluiu seu modelo 3008 de crossover para SUV. E lançou o 5008, grande, para sete passageiros, seu maior produto.

Picape é dos veículos mais simples para criar e montar, e Peugeot tem alguma experiência, na década de ’80 quando fez o modelo 504 diesel sob carroceria deste sedã na Argentina. Virada do século no Brasil criou o Hoggar, vindo e ido sem noção ou posição.

Apesar do exemplo de produção sul-americana — onde estão Toyota, Ford, GM, Mitsubishi e Volkswagen —, o picape Peugeot aparecerá no norte da África. Na América do Sul querem sedimentar, primeiro, a noção de qualidade do produto.

Fa-lo-á com sócio chinês Dongfeng. Poderoso, tem negócios na China com o grupo PSA, e foi à França comprando 1/6 da centenária empresa. No país de origem tem sociedade com Renault, Nissan, Peugeot, Cummins, Dana.

NOTAS INTERESSANTES - Página 60 Foto-Legenda-03-coluna-4216-PEUGEOT-PICK-UP
Picape Peugeot deve ter identificação visual com o novo 5008



Roda-a-Roda


Aniversário – Veículo ímpar, único multisserviço capaz de trabalhar como rebocador, trator, caminhão, locomotiva, ônibus, máquina de operações e uso militar, Unimog comemora 70 anos.

História – Projeto solitário, o engenheiro alemão Albert Friedrich desenvolveu-o para múltiplas funções, e especialmente, unidade de força na agricultura, onde fez a base de seu sucesso. Séries iniciais, com motor de apenas 25 cv faziam todo o trabalho mecânico das pequenas fazendas.

Hoje – Assumido pela Daimler-Benz, passados 70 anos e 30 séries diferentes o Unimog, acrônimo de Universal-Motor-Gerät, “máquina motorizada de aplicações universais ”, já vendeu mais de 400 mil unidades e amplia o espírito básico de sua proposta.

Triste – Sete de outubro será data lembrada na peculiar indústria automobilística da Austrália e sua fama de conseguir fazer produtos a partir de projetos superados. Ford encerrou produção após 91 anos de atividade, e GM fechou uma de suas fábricas. Projeta-se 15 mil empregos foram suprimidos.

Situação – Razões para a decisão comum de marca a marca — Toyota fechará junto com GM —, está no fluxo de carros orientais mais baratos e equipados; acordos comerciais com, por exemplo, a Tailândia descarregando picapes de origem japonesa em quantidade industrial, desinteresse das grandes marcas em investir para trocar produtos por outros competitivos.

Avant – Aviso da Audi sobre produto atraente: iniciou vender A4 Avant — nome das camionetas da marca. Conjunto refinado, motor 2,0 TFSI Ultra, 190 cv, 32 m·kgf de torque, câmbio S tronic 7-marchas; virtual cockpit, a instrumentação eletrônica. Opcional, som 3D Bang&Olufsen. R$ 187.990.

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Audi A4 Avant

Referência – Para marcar 130 anos de pioneirismo, Mercedes-Benz fará em sua fábrica de Iracemápolis, SP, 100 unidades de série especial, a C 300 Anniversary Limited Edition. Motor 2,0 turbo, 245 cv, caixa automática de sete marchas, pintura especial, estrela no capô, madeira na decoração interna. Atinge 250 km/h e 100 km/h em 5,9 s. R$ 250 mil. Combinação de azul Cavansite com interior com couro cinza e azul é matadora. (COMENTÁRIOS: MODELO MERCEDES DE ANIVERSÁRIO FEITO AQUI! Ou seja, ainda que pouco, o carro, também em série especial, vai contar com partes e peças tupiniquins).

NOTAS INTERESSANTES - Página 60 Foto-Legenda-05-coluna-4216-Mercedes-C-300
Mercedes C 300, série especial

Questão – Mercado em setembro experimentou queda relativamente a agosto, enegrecendo as perspectivas de menor queda anual. Razões curiosas: a greve dos bancos impediu o processamento de financiamentos; ruptura da Volkswagen com fabricantes de bancos pararam a produção.

Importados – Ao lado de caminhões, veículos importados registram a maior perda de mercado neste exercício. Até setembro as 27.227 unidades vendidas foram menores 42,2% ante as 47.107 registradas em idêntico período de 2016.

Solução – José Luiz Gandini, da Kia e presidente da Abeifa, associação dos importadores entende demonstrada pela crescente redução, a necessidade de revisão das normas para o setor. Primeiro pleito, a eliminação dos 30 pontos percentuais aplicados sobre o IPI, sobre ele incidindo cascata tributária. (COMENTÁRIOS: VAI SER DIFÍCIL. Governo brasileiro é um verme gordo e mal acostumado. Agora, já "digeriu" os 30% adicionais em seus intestinos e, claro, vai ter todas as desculpas possíveis e imagináveis para se negar a abrir mão de mais esta aberração tributária).

Festa – Hyundai comemora quatro anos de atuação industrial no país. E resultados excepcionais: acertou no produto, o HB20, exclusivo para o Brasil; vendeu 650 mil unidades da família HB20; e, surpresa maior, marca estreante tem o hatch como segundo veículo leve mais vendido no país.

Negócio – Volkswagen anunciou compra de 16,6% da americana Navistar, fabricante de caminhões International e dos motores MWM. Teoricamente junção da fome com a vontade de comer, resolvendo um dos problemas da International, motores. Novo sócio pode fornecer VW, MAN, Scania, suas marcas.

Mais – Para VW Caminhões e Ônibus é endosso ao projeto de ser líder mundial no segmento, com rentabilidade, inovações e presença global. International é marca sólida nos EUA, Canadá e México.

Festa – Pouco vistos em razão da pequena quantidade e densidade relativamente à frota, DAF comemora três anos e produção de 1.400 caminhões dos modelos XF 105 e CF 85 em sua fábrica de Ponta Grossa, PR.

E? – Primeira unidade vendida foi à Transportadora Begnini e rodou mais de 500 mil quilômetros. Diz a empresa, manutenção é metade do valor para outras marcas.

Novidade – De volta ao Brasil e trazendo a aura do charme do scooter,Vespa iniciou vender seu modelo Primavera, de inspiração histórica e em série numerada de 0001 a 1.0000. Lançamento a R$ 22.890.

Escudo – Ducati, marca de performáticas motos pertencente à Audi, mais nova associada de Abraciclo, associação corporativa fabricantes de bicicletas, ciclomotores e motos.

Ecologia – Fábrica Ford em São Bernardo do Campo zerou envio de resíduos do processo industrial a aterros sanitários, novo passo em sustentabilidade no Brasil. Matriz foi a primeira a ter diretoria para ecologia e meio ambiente.

Antigos – Sítio Retroauto, dedicado a veículos antigos, faz mescla de cobertura de eventos nacionais e estrangeiros de relevo; reúne anúncios do setor, miniaturas, literatura, viagens. Agradável, movimentado. http://www.retroauto.com.br

Gigante – Tomada de controle da gigante Monsanto pela maior Bayer, negócio de US$ 66B, preocupa. Bayer é centenária produtora de remédios em laboratório, desprezando a medicina natural. Monsanto, de produtos para agricultura, conhecida pelas sementes modificando o curso da natureza ao não se reproduzir.

Dúvida – Atuação traz, embricadamente, acusações de provocação de doenças graves, especialmente câncer. Olhar simplório vê perigosa soma de performances: Bayer produzirá remédios para as doenças provocadas pelos produtos Monsanto? Onde a barreira do lucro encontrará a do freio moral? Explicações oficiais com base científica serão bem-vindas.

RN

890NOTAS INTERESSANTES - Página 60 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Dom 16 Out - 23:12

Grilo

Grilo
Administrador

KÜLL escreveu:

PASSARAM-SE cinco anos e o Denatran não implantou o sistema que aponta se o veículo sujeito a recall por problema de segurança deixou de atender a convocação. A notificação sairia no certificado de licenciamento anual e poderia melhorar o índice de comparecimento às concessionárias, hoje inferior a 50%. E, pior, sem solução à vista para essa estranha omissão.

Li que do recall de airbags da Honda, dos 871mil convocados, 795mil não apareceram para fazer o serviço pale

http://www.autouniverso.com.br

891NOTAS INTERESSANTES - Página 60 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Seg 17 Out - 5:47

Fabiano

Fabiano

Vi ontem que na UK tem um sistema online para pesquisa de recall, permanente....

http://www.oticainova.com.br

892NOTAS INTERESSANTES - Página 60 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Seg 17 Out - 8:15

Fred



Grilo escreveu:
KÜLL escreveu:

PASSARAM-SE cinco anos e o Denatran não implantou o sistema que aponta se o veículo sujeito a recall por problema de segurança deixou de atender a convocação. A notificação sairia no certificado de licenciamento anual e poderia melhorar o índice de comparecimento às concessionárias, hoje inferior a 50%. E, pior, sem solução à vista para essa estranha omissão.

Li que do recall de airbags da Honda, dos 871mil convocados, 795mil não apareceram para fazer o serviço pale

Um colega dono de Civic já foi 2 vezes na concessionária e não conseguiu fazer o serviço por falta da peça.

893NOTAS INTERESSANTES - Página 60 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Seg 17 Out - 21:06

R8V

R8V
Administrador

Qual dos recalls de airbag?

894NOTAS INTERESSANTES - Página 60 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Ter 18 Out - 12:26

Fred



Sim do airbag.

895NOTAS INTERESSANTES - Página 60 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Qua 19 Out - 11:48

KÜLL



Mercado inundado de SUVs compactos? Você não viu nada…
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Luís Perez
18/10/2016 21:59
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DIRETO DO HOSPITAL (cuidando da cabeça…) – Pensava que o mercado havia sido inundado de SUVs compactos? Ah, você não viu nada…
Muito provavelmente este blogueiro não estará presente no Salão de São Paulo, que abre ao público de 10 a 20 de novembro.
Internei-me voluntariamente em uma das melhores instituições psiquiátricas do país para cuidar da saúde – basicamente depressão acompanhada de efeitos colaterais nefastos por uso de remédios que, na psiquiatria, acontece na base da tentativa e erro (o que, em ambiente controlado, é possível contornar sem fazer lambanças por aí). O tratamento pode durar um, dois, três meses…
É uma pena, pois gostaria de conhecer de perto o Honda WR-V, o Hyundai Creta e o novo Chevrolet Tracker. Obviamente leitores do Carpress terão todas as informações que estiverem rolando no São Paulo Expo, novo local em que acontece o evento, às margens da rodovia dos Imigrantes.
NOTAS INTERESSANTES - Página 60 Honda
Honda WR-V: base do Fit
NOTAS INTERESSANTES - Página 60 Creta
Hyundai Creta: promete sucesso como o do HB20
NOTAS INTERESSANTES - Página 60 Track
Chevrolet Tracker: lindão como o Cruze, com correção de rota
O modelo da Honda é baseado no Fit e conviverá com HR-V e CR-V. O da Hyundai será feito em Piracicaba (SP) e promete ser campeão de audiência como a família HB20. Já o da Chevrolet corrige a rota da GM, que em 2013 pareceu não apostar tão alto nesse segmento.
Mas um dia conhecerei os três, ao vivo e em cores.
O ritmo alucinante do mercado promete.
Daqui pra frente, tudo vai ser diferente…

896NOTAS INTERESSANTES - Página 60 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Qua 19 Out - 11:59

Fred



Gostei da sinceridade e espontaneidade do cara.
Tomara que a enxurrada prevista ajude a colocar os preços nos seus devidos lugares. Seria uma boa tacada da GM fazer a atualização do Tracker (inclusive com o 1.4t) sem aumentar o preço.

897NOTAS INTERESSANTES - Página 60 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Qua 19 Out - 16:41

KÜLL



Setor de carros só volta ao trilho se governo seguir ritmo da economia
Comente
NOTAS INTERESSANTES - Página 60 Calmon-80x80

Fernando Calmon

Colunista do UOL19/10/201615h22


  • Jorge Araujo/Folhapress
    NOTAS INTERESSANTES - Página 60 Patio-com-veiculos-da-montadora-hyundai-em-sao-paulo-carros-setor-automotivo-1470089783355_615x470[url=javascript()]NOTAS INTERESSANTES - Página 60 Pinit_fg_en_rect_red_28[/url]
    Queda de três anos nas vendas fez montadoras saírem do lucro e entrarem no prejuízo

Talvez a melhor imagem para explicar as interações entre as crises políticas e econômicas que assolam os países seja a de uma dupla nos ralis: o piloto faz o papel de políticos e governantes, enquanto o navegador representa a economia. Quanto o navegador diz "freada forte e curva acentuada à direita", por exemplo, ai do piloto que não confiar. O carro vai se acidentar e termina tudo ali.
Durante o congresso Perspectivas 2017, realizado recentemente em São Paulo pela Autodata, mais de um palestrante bateu nessa tecla. Não se resolvem problemas de recessão, desemprego, baixo índice de confiança e financiamentos difíceis sem obediência ao "navegador". O conhecido código tulipa das planilhas de ralis significa as leis de mercado. Não dá para sair e achar que ganhará a prova.
Faltou consenso sobre a velocidade de retorno do carro à competição, depois de consertado. A começar por Letícia Costa, da consultoria Prada, que previu algo entre crescimento zero e até 5%. Ela mesma se classificou como cautelosamente otimista. Rogélio Golfarb, da Ford, lembrou que pela primeira vez o mercado de veículos cai por quatro anos seguidos (2013-2016), totalizando 46%. A crise de 1980-1981, com menos 43%, custou um período de 12 anos para recuperação.
Momento atual é dramático, pois pegou todos os fabricantes, novos e antigos, no fim de um ciclo de altos investimentos em capacidade produtiva. A ociosidade de 50% (considerando três turnos de produção) cairá lentamente nos próximos anos. A fase de lucros se transformou em prejuízos. Há alguns ventos a favor: melhora da confiança, recuo da inflação e da taxa de juros e crescimento do PIB em 2017.

Otimismo

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Mas Barry Engle, da GM, não se intimidou. Acha possível crescer entre 12 e 14% no próximo ano, acima da melhor previsão até agora, a da Anfavea, que acenou com uma subida em torno de 8%. Entre os motivos do otimismo citou o rápido envelhecimento da frota brasileira. Pode não valer mais a pena deixar de trocar o carro, em especial se sinais políticos positivos se confirmarem.
Para David Powels, da Volkswagen, só marcas muito pequenas desistiram do Brasil. Entre 2017 e 2019 terá quatro modelos do segmento compacto com a arquitetura mais moderna do Grupo VW, que encerrou o primeiro semestre deste ano como líder mundial em vendas. Esses carros ainda não existem nem na Alemanha. Os produtos esperados são Gol, Voyage, Parati e um novo crossover que possivelmente se chame... Fox.
Talvez a empresa a sentir menos a crise brasileira destes anos, Miguel Fonseca afirmou que a Toyota olha uma década à frente. Foi além: em 2030, acredita que 40% dos carros da marca, aqui vendidos, serão híbridos com motores flex.
Stefan Ketter, da FCA, discorreu sobre as dificuldades de prever o ritmo de recuperação no próximo ano. Acredita, porém, que em 2020 podemos voltar aos três milhões de veículos comercializados, ainda distantes dos 3,8 milhões de 2012.
Em resumo, o país enfrenta sérios problemas de produtividade e ineficiência decorrentes de infraestrutura, burocracia e cipoal tributário. Precisa voltar a ser competitivo na exportação e mais aberto ao mundo. Quem sabe, um dia, ganharemos esse rali.
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Veja quais foram os 15 carros mais vendidos de setembro15 fotos



1 / 15
1) CHEVROLET ONIX, com 12.595 unidades emplacadas em setembro de 2016. Fonte: AutoInforme VEJA MAIS >Imagem: Murilo Góes/UOL

Roda Viva

+ Apenas aqui repercutiu de forma tão forte uma pequena nota, da revista alemã Der Spiegel, dando conta de que a Alemanha proibiria fabricar carros com motores a combustão depois de 2030. Pura bobagem. Não passa de uma proposta que nem foi aprovada no Parlamento e também depende de acordo com a União Europeia. Chance de acontecer nesse prazo: zero.

+ Enquanto movimentações e apelos contra os combustíveis de origem fóssil ocorrem, em especial na Alemanha, continuam as indefinições sobre o etanol (praticamente neutro em termos de pegada de carbono) no Brasil. Stefan Ketter, presidente da FCA, voltou a chamar a atenção para essa oportunidade desperdiçada durante o Congresso Perspectivas 2017.
+ Impensável há uma década, câmbio automático chegou às picapes compactas com a Duster Oroch A/T. Combinado apenas ao motor 2.0, a picape anabolizada da Renault, primeira de quatro portas entre as pequenas, vai bem no para-e-anda do trânsito. Mesmo tendo apenas quatro marchas, nesse tipo de veículo apresenta comportamento razoável.
+ Faróis principais em LED prometem novos avanços. Hoje estão limitados porque os emissores de luz são individuais, precisam estar agrupados e ocupam espaço só disponível em carros grandes. Agora começam a aparecer os primeiros chips com 1.024 pontos controláveis de luz. Resultado: resolução ainda maior, sem risco de ofuscamento e dimensões bem menores.
+ Picapes de cabine dupla com aros e pneus bem caros têm sido alvos de quadrilhas. Levantam o veículo pela lateral com ajuda de um macaco, retiram duas rodas e vão embora deixando o macaco para trás. Atacam à luz do dia em total destemor. Pior do que o furto é saber que há receptadores fáceis de encontrar, os grandes "espertos" nesse tipo de crime.

898NOTAS INTERESSANTES - Página 60 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Qua 19 Out - 17:36

Grilo

Grilo
Administrador

Também gostei da sinceridade!

http://www.autouniverso.com.br

899NOTAS INTERESSANTES - Página 60 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Qui 20 Out - 11:35

KÜLL



Mitsubishi L200 se transforma em RAM 1200 para o Oriente Médio
por Henrique Rodriguez —20 de outubro de 2016

NOTAS INTERESSANTES - Página 60 2017-ram-1200

A FCA está fazendo a festa com a nova Mitsubishi L200. O acordo de uso da picape japonesa já havia rendido a criação da Fiat Fullback, apresentada no início do ano. Agora surge a RAM 1200, criada especificamente para venda no Oriente Médio.

Na prática, é exatamente a mesma picape, mas com aspecto mais espartano. Além de grade diferente, a RAM 1200 tem para-choques sem pintura. Enquanto a Mitsubushi L200 Triton Sport utiliza um motor turbodiesel 2.4 de 190 cv no Brasil, a RAM 1200 usa um 2.5 diesel em versões de 128 ou 136 cv, além de um 2,4 litros a gasolina de 132 cv. O câmbio manual de cinco marchas é de série, mas há um automático de cinco velocidades como opcional.
Com 1,77 metro de altura, 1,78 m de largura e 3 m de entre-eixos, a L200 e suas derivadas têm praticamente o mesmo porte de uma Fiat Toro – que, por enquanto, só é vendida no Brasil. No caso da RAM 1200 o comprimento varia entre 5,24 m e 5,37 m — dependendo da carroceria (simples ou dupla). A capacidade de carga de 1.165 kg é maior que a tonelada que a Toro suporta.

900NOTAS INTERESSANTES - Página 60 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Qui 20 Out - 16:45

Fabiano

Fabiano

Segue matéria e alemão, que se aprofunda no tema "carro diesel" e começa a moldar o fim do carro a diesel no pais, França já andou fazendo algo nessa direção, aumentando sensivelmente os impostos sobre o combustível no pais, é pano pra manga, mas os mais realistas já adiantam que estamos iniciando por aqui o fim do carro a diesel na Europa....

http://www.focus.de/auto/news/abgas-skandal/blaue-plakette-so-sollen-buerger-recht-auf-saubere-luft-durchsetzen_id_6094620.html

http://www.oticainova.com.br

901NOTAS INTERESSANTES - Página 60 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Sex 21 Out - 11:55

KÜLL



20/10/2016 - 20h09

OPINIÃO > DE CARRO POR AÍ



Alfa Romeo passa por processo de relançamento da marca

Espírito Santo será base para a produção de esportivos, afirma colunista

Roberto Nasser
Colunista do Carpress


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Fotos DivulgaçãoNOTAS INTERESSANTES - Página 60 C17033ddd55ecdf5f16c90daa55576ba_LAlfa French Blue, 2,0 Veloce, Super, nomes fortes em sua história


No processo de relançar a marca com apresentação pontual e de per si de produtos, ampliando leque de versões, preços e clientes, Alfa Romeo aproveitou recém-findo Salão de Paris para exibir novas versões. Estão abaixo do Giulia Quadrifoglio e seu poderoso motor V6, 2,9 litros e 510 cv de potência.

Novos brotos na centenária árvore são das famílias Veloce e Super. Nomes felizes, décadas de identificação de produtos-ícones como a esportiva Giulietta, o ágil sedã Giulia 1600, agora aplicados às versões de menores preço, performance e status. Imagem ajudará fazer números de venda.

Motorizações previstas: novo L4 2,0 – evolução do árdego 1,75 do Alfa 4C – turbo, 16 válvulas, injeção direta e saudáveis 280 cv. Parâmetro de tecnologia, produz 400 Nm de torque – como o fez o Dodge Dart com motor 5,2 litros. E novo engenho diesel, 2,2, 210 cv e 470 Nm em torque. É diesel e se destina aos admiradores do Sr. Rudolf Diesel. Ambos inteiramente em alumínio, transmissão automática de 8 marchas, tração permanente nas 4 rodas dita Q4.

Apresentação sutil, em se tratando de França, levou Giulia pintada em releitura do Azul Francês, a cor do país para as corridas.

Preserva nome Quadrifoglio para sinalizar o topo. Abertura do leque por preços cria novos degraus, entretanto mantém a filosofia para marcar o renascimento da marca: em todas as suas versões quer ter rendimento superior às referências miradas, alemães Mercedes C, BMW 3 e Audi 3.

ES fará esportivos

Nova fábrica de veículos leves, criada em São Bernardo do Campo, SP, a D2DMotors registrou razão social, logo, e assinou compromissos com o governo do Espírito Santo e a Prefeitura de Jaguaré. Promete construir unidade industrial próximo ano, e a partir de 2019 produzir na pequena cidade ao norte do Estado – 160 km da capital Vitória.

Diz Eduardo Eberhardt, líder do projeto, é realização do sonho de produzir veículo destinado ao lazer, com o que há de mais novo em tecnologia, aliado ao estado da arte em design, com acabamento primoroso, valor extremamente competitivo, aliado ao mais importante, o desenvolvimento 100% nacional.

Informações discrepam entre projeto industrial para dois veículos, um conversível e um utilitário esportivo, e o informe oficial de investimentos, definidos em R$ 22 milhões em três fases para implantar a unidade e atingir a produção de 300 unidades/mensais em capacidade máxima.

Valor parece insuficiente para desenvolver produtos – afinal a empresa comprará de fornecedor externo base mecânica, a partir de motor e transmissão e deve adequá-las aos prometidos veículos -, implantar edifícios industriais, equipá-los para produção – e construir veículos.

Parte das dúvidas deve ser esclarecida durante o Salão do Automóvel – novembro 10 a 20 -, onde Ebercon/D2D dizem estarão presentes, possivelmente com protótipos e dados.

Empresa é de participações, tendo nascido como desdobramento da atividade principal, a fabricação de auto peças pela familiar Arteb, e atua nos segmentos imobiliário, alimentos, bebidas, beleza, e agora automotivo.

Para o Espírito Santo, ocasião do Salão do Automóvel será memorável: conseguirá, após várias promessas, incluindo marcas como Lada e SsangYang, apresentar produtos automotivos de produção local, como os ônibus Volare montados pela Marcopolo em São Mateus, e os projetos da D2DMotors.

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Ilustração inspirada no esportivo espiritossantense


No Salão Fiat irá aos extremos

Novidades da montadora mineira fixar-se-ão nos extremos de sua linha de produtos, o Mobi e o Toro. Para ambos, versões com novas motorizações.

No menor aplicará o motor 1,0 com três cilindros, 6 válvulas, 72-77 cv e 110 Nm de torque, recém apresentado como equipamento do Uno. Nova versão será distinta tecnologicamente, de maior preço, acima das hoje existentes, movidas pela última geração dos motores Fire, mantidos nos demais Mobi.

Caso e posição idênticos no Toro, inovando com motor 2,4 da família Tigershark. Configuração em alumínio, desenvolvimento comum com Hyundai, a ainda exclusiva invenção Fiat, o cabeçote Multi Air, conjunto produzindo 190 cv e 240 Nm de torque. Fruto de pesquisa junto a clientes, demandando por esportividade, porém sem atração por motor diesel, não haverá versão de trabalho, mas apenas em performance, para ocupar nova posição de mercado. Nova versão estará entre as hoje existentes 1,8 Otto e 2,0 Diesel. Transmissões mecânica de seis velocidades e automática, com nove.

Chery já vende QQ nacional

Primeira chinesa com produção no país Chery iniciou vender seu segundo produto nacional, o pequeno QQ. Reúne apelos como a ótima relação entre conteúdo e preços – com ar condicionado, direção hidráulica e vidros laterais dianteiros com acionamento elétrico custa R$ 29.990; rodas leves e outros confortos, R$ 31.990. Outros apelos, nota AA no índice de economia oficial. Seu motor 1,0 de três cilindros, 12 válvulas pela austríaca Acteco não brilha em performance: produz 69 cv, mas baixo peso auxilia o rendimento. Outro argumento de vendas é integrar a relação Car Group, do Cesvi Brasil, dos carros com menor custo para reparos, aliviando o bolso do consumidor e reduzindo custo de seguro.

Estilo atualizado, integrando frontal e grupo óptico com o habitáculo, alguns excessos como as maçanetas das portas traseiras, e problema típico dos hatches pequenos – como acabar o produto.

Transmissão mecânica cinco velocidades, suspensão frontal McPherson, traseira por eixo rígido.

Fábrica não apresentou o produto, apenas comunicou.

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QQ nacional


Roda-a-roda

Ocasião – Para agilizar participação no recém-aberto mercado do Irã, PSA formou joint venture com a Saipa, para importar, distribuir e produzir Citroëns adequados ao país.

Bússola – Porsche fechou números dos três primeiros trimestres. Cresceu 3%: 178.314 veículos, liderados por 718 Boxster e Macan. Maior mercado não é Europa ou EUA, mas China.

Fim – BMW suspenderá a produção do Mini Paceman ao final do ano. Atraente e simpática como quase todos os carrinhos da marca, versão nunca se encontrou – ou ao mercado.

Pra frente - Ford adiou para 2018 opção de transmissão automática no Troller. Frustrou revendedores, há tempos cobrando a versão. Razão oficial: conter investimentos.

Negócio - Comerciantes veem como tiro no pé não atender projetada e significativa massa de clientes. Promessa feita em 2013 garantia a opção em dois anos. Passados três, postergada para 2018. Troller hoje vende 1/3 da capacidade industrial instalada, e o pequeno quantitativo limita concessionários.

Mais – Após apresentar SUV Compass com motorização diesel e tração total, Jeep lança versão com motor 4 cilindros, ciclo Otto, 2,0, 16 válvulas e dois variadores para as válvulas. Produz 159-166 cv, 19,9 – 20,5 m.kgf de torque.

Tudo – Exclusivamente em transmissão automática de 6 velocidades, suspensão Mc Pherson nas 4 rodas, confortos, refinamentos internos, boa performance. Tudo para ser o mais vendido da marca, superando o Renegade.

E? – Preços x conteúdo bem distribuídos. Versão de lançamento, Opening Edition, a R$ 109.490. Inicial Sport, simplificada, R$ 99.990; Longitude, primeira a contar as aletas para mudar marchas no volante; e Limited, a R$ 124.990.

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Compass também com motor 2.0

Tapa – Nissan apresentou o novo March em Paris, mas não deu esperanças de atualizar o modelo local. Aqui, sem novidades insistirá na política de criar versões e edições especiais. Para o Salão do Automóvel, a Midnight Edition, marcada por detalhes em preto contra o vermelho da carroceria, para choques mais agressivo.

Frota – Localiza, maior rede de aluguel de carros na América Latina, incluiu Jeeps Renegade em sua frota. Empresa abre leque de opções, incorporando Chevrolet Cobalt, Nissan Versa, Volvo S60 e BMW 320i GT.

Novos tempos – Projeto Vamo, em Fortaleza para compartilhamento de carros elétricos, ganhou mais duas estações. Disponibiliza 8 carros elétricos chineses, de aluguel. Quer chegar a 20 na próxima etapa.

Fácil – Negócio simples, interessado se cadastra e marca data, hora, estação para recebimento. Tarifa inicial de R$ 20 para primeiros 30 minutos. Após, de R$ 0,80 a R$ 0,40/minuto dependendo da extensão da locação.

Negócio – Dana de autopeças aproveitou a conjuntura, baixa liquidez, e a situação de seu fornecedor SIFCO, em recuperação judicial, e fez oferta pela empresa. Juiz e credores satisfeitos, Dana assume e ampliará capacidade de oferecer sofisticados produtos forjados.

Paridade – Deputado Arnaldo Jardim (PPS-SP) em seu projeto PLC 170/2015, pega carona na regulamentação dos carros antigos para levar alguns conceitos aos antigos modificados, os hot rods.

Supressão – Antigos totalmente originais, reconhecidos no Código de Trânsito Brasileiro como De Coleção, dispensam uso de equipamentos tornados obrigatórios após sua produção. Parlamentar quer rotular os Antigos Modificados como os com mais de 30 anos de produção excluindo-os da obrigatoriedade de uso de encosto de cabeça, air bags, controle de emissões poluentes e de ruídos.

Dubiedade – Pelo texto, em pouco tempo, tais alterações atingirão veículos recentes, permitindo retirar equipamentos originais de segurança. E se o conceito dos Hot Rods é aumentar performance, itens de segurança devem ser implementados – e não abduzidos.

Argentinices – Argentina tem três colecionadores poderosos, do tipo maior fortuna do país, concorrer na Mille Migla Storica, expor no encontro de Pebble Beach. Nível superior ao do nosso antigomobilismo.

Racha - Última Autoclasica, há dias, em Buenos Aires, mostrou um cisma: Goyo Pérez-Compenq, que se ausentara por discordar de não premiação, voltou premiado. E os outros faltaram.

Jeitinho – Coincidência ou não, Daniel Sielecki, o mais internacional dos colecionadores argentinos, mesmo ausente levou um mimo: prêmio pela FIVA, a Federação internacional. Autoclasica foi o único evento sul americano a constar da lista da Unesco no ano da preservação histórica, e para comissão, seu Ferrari 195 Inter, s/n 181 EC, não restaurado, merecia a distinção.

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Mathias Sielecki, d, recebe prêmio. Pai ausente

Mercedes E, o sedã mais inteligente

Classe E Mercedes é referência mundial, cunhada durante 10 gerações. Entre os Classe C e o topo Classe S, é o sedã mais vendido da marca, visto como o mais rentável da linha. Melhorá-lo é sempre desafio para equilibrar qualidade e conteúdo, sem arriscar a liderança.

Mercedes bem cumpriu a missão com novo modelo, iniciando ser vendido no mercado brasileiro sob a denominação de E 250. Há em três versões, em mecânica comum, novo motor 2,0 litros, quatro cilindros, injeção direta com 8 pulsos e 200 bar de pressão, gerando 211 cv de potência e 350 Nm de torque a apenas 1.200 rpm – ou seja, grande disponibilidade de força a partir da marcha lenta. Para melhor aproveitar a característica de andar em baixas rotações, nova transmissão 9G Tronic, com nove velocidades e menor tempo de mudança. Dinamicamente 6,9 s para ir a 100 km/h e corte de velocidade a 250 km/h.

Nova carroceria, maior 43 mm, ampliado 65 mm em entre eixos, intensa aplicação de alumínio e aço ultra-ultra resistente, reduziu 65 kg relativamente à geração anterior, e Mercedes fez trabalho de mestre em aerodinâmica, trazendo a resistência a Cd 0,22. Linhas mantém identificação de agilidade, com amplo capô e a solução por ela criada de fazer o teto fluir mantendo aparência de cupê.

Grande ganho foi no conteúdo, implementando prazer na condução. A tecnologia Intelligent Drive o torna o degrau próximo da autonomia com novidadosa capacidade de acompanhar o fluxo de trânsito entre 60 e 200 km/h, freando autonomamente quando necessário. Outros ganhos tecnológicos estão no sensor de mudança de faixa e nos faróis Multibeam LED, cada um com 84 lâmpadas LED, aumentando capacidade de iluminação sem ofuscar motoristas em sentido contrário, de funcionamento digital.

Três versões: Exclusive Launch Edition,R$ 325.900; Exclusive R$ 319.900; eAvantgarde, R$ 309.900.

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Mercedes E, sedã mais inteligente do mundo

Roberto Nasser é advogado especializado em indústria automobilística e atua em Brasília (DF), onde redige a coluna "De Carro por Aí". Na capital dirige o Museu do Automóvel, dedicado à preservação da história da indústria automobilística brasileira.

902NOTAS INTERESSANTES - Página 60 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Sex 21 Out - 22:53

R8V

R8V
Administrador

Não me impressionei com o que vi estande da Alfa no Salão de Paris.

903NOTAS INTERESSANTES - Página 60 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Seg 24 Out - 10:31

KÜLL



R8V escreveu:Não me impressionei com o que vi estande da Alfa no Salão de Paris.

Por que? O desenho do Giulia me parece fazer jus ao de alguns antecessores, como o 159, bem como estes novos motores, PELA DESCRIÇÃO, também me parece fazer par com os rivais alemães. Nas reportagens que eu li da Europa, a qualidade dos materiais e construtiva é dada como "alemã" e o Quadrifoglio, fez muito bonito na volta em Nurburgring.

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