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NOTAS INTERESSANTES

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451NOTAS INTERESSANTES - Página 31 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Ter 22 Dez - 20:30

Fabiano



Creio que o entre-eixos ideal para táxi seria acima de 2,60 metros como padrão....

http://www.oticainova.com.br

452NOTAS INTERESSANTES - Página 31 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Sáb 26 Dez - 15:25

Grilo


Administrador

Fabiano escreveu:Creio que o entre-eixos ideal para táxi seria acima de 2,60 metros como padrão....

Concordo! Parece que o Voyage se safou por 1cm (2,46cm de entre eixos) mas é tão apertado quanto Siena e Classic.

http://www.autouniverso.com.br

453NOTAS INTERESSANTES - Página 31 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Seg 28 Dez - 12:12

KÜLL



2015, um ano pra lá de promissor (para as marcas de luxo)
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Joel Leite
28/12/2015 10:00

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– Marcas populares despencam e luxuosas crescem 30% no ano da crise
NOTAS INTERESSANTES - Página 31 Audi_Q3_frenttras_2016
O mercado consumidor brasileiro minguou em 2015, foram oitocentos mil carros a menos do que no ano anterior com uma retração de 1/4 das vendas.
Mas o retrato das vendas por marca mostra claramente que a crise atingiu apenas uma parte dos consumidores, obviamente a parte mais frágil, mais dependente de financiamento, ou seja, o consumidor de menor poder aquisitivo.
A maior parte da queda de vendas veio exatamente das empresas que têm mais presença na base do mercado, que comercializam carros de entrada e na categoria dos pequenos, modelos que custam abaixo dos R$ 50 mil.
Só para citar as três grandes: Volkswagen, Fiat e GM perderam mais de 30% das vendas em relação a 2014 sendo que a Fiat a que mais sofreu: perdeu mais de três pontos percentuais de participação.
Mas, ao contrário, no segmento de luxo foi só alegria. Praticamente todas as marcas que atuam no topo do mercado tiveram ótimos resultados em 2015 e as duas grandes alemãs estão entre as que mais cresceram.
A Audi passou de 15,5 mil vendas e a Mercedes-Benz chegou próximo das 20 mil unidades, ambas com crescimento de mais de 30%. NADA MAU num ano de crise e queda drástica do mercado total.
Para assegurar que não se trata do acaso, mas realmente de uma crise que só atingiu os menos favorecidos, veja as outras marcas que tiveram crescimentos expressivos no ano da crise de 2015: Subaru, Troler, Smart, Lexus e Jaguar.

454NOTAS INTERESSANTES - Página 31 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Seg 28 Dez - 18:19

KÜLL



Brasil já exporta carros de luxo usados para a Alemanha

  • Mercado
  • Comprando e Vendendo
  • Esportivos
  • Mercedes Benz
  • Preços


28/12/2015
NOTAS INTERESSANTES - Página 31 Mercedes-Benz-SLS63-AMG
Por conta da alta expressiva do dólar no Brasil, ficou mais barato comprar um carro usado no país do que na Alemanha, de acordo com um concessionário da Mercedes-Benz. A loja, localizada em São Paulo, já está revendendo carros de luxo usados para a Alemanha, algo inédito no mercado de usados.
De 2010 a 2012, a Mercedes-Benz importou oficialmente entre 60 e 80 unidades do esportivo SLS AMG, cujos preços partiam de US$ 360 mil, o que dava R$ 650 mil na época. Hoje, um exemplar usado no mercado nacional custa em torno de US$ 110 mil.
NOTAS INTERESSANTES - Página 31 Mercedes-Benz-SLS-Roadster-AMG
No entanto, como o bólido tem produção limitada e grande procura de usados na Europa, comprar do Brasil ficou mais rentável, pois os preços dos exemplares de segunda mão no velho continente giram entre US$ 150 mil e US$ 180 mil.
Para a loja paulistana, compensa vender para as revendas alemãs, mesmo com custo de transporte na casa de US$ 8 mil. O concessionário Mercedes já enviou quatro exemplares do SLS AMG para Hamburgo e tem ainda 20 encomendas.
Outra vantagem nesse negócio, além do preço mais baixo, é que bólidos desse nível rodam muito pouco no Brasil. Um exemplar do Mercedes-Benz SLS AMG oferecido pelo concessionário, por exemplo, tem somente 5 mil km rodados.
[Fonte: Exame]
Agradecimentos ao Davi Brauer.

COMENTÁRIOS: Nesse ponto, brasileiro continua sendo um bicho MUITO ESTÚPIDO. Vende carros que, para começar, valem mais do que estão sendo vendidos e, segundo, se segurassem mais um tempo, valeriam muito mais. O Roberto Nasser em duas ocasiões, com alguns anos entre as colunas, sobre a venda de duas Ferraris históricas vendidas a preços fora do mercado internacional e, revendidas lá fora, chegaram a ter preço DEZ VEZES O QUE RECEBERAM AQUI.

455NOTAS INTERESSANTES - Página 31 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Seg 28 Dez - 21:07

R8V

R8V
Administrador

E bota estupido nisso...

456NOTAS INTERESSANTES - Página 31 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Ter 29 Dez - 17:36

KÜLL



Caminhões serão proibidos de circular em rodovias nos feriados

  • Veículos Comerciais


29/12/2015
NOTAS INTERESSANTES - Página 31 Man-rodovia-700x466
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) anunciou nesta terça-feira, 29, através de uma publicação no Diário Oficial da União, que vai limitar o tráfego de caminhões em rodovias federais durante os feriados de 2016. A medida será aplicada apenas para caminhões do tipo bi-trem, cegonha e portadores de Autorização Especial de Trânsito (AET).
Segundo o texto, a restrição afeta todas as rodovias federais de pistas simples. Ainda de acordo com a PRF, tal decisão tem como objetivo promover a fluidez do trânsito em grandes feriados, quando se têm uma maior movimentação nas estradas. A lei regulamenta ainda que uma jornada de trabalho aos motoristas com folga mínima de 11h consecutivas a cada 24h.
Confira os dias e horários proibidos:
[th]FERIADOS[/th][th]DIAS DE RESTRIÇÃO[/th][th]HORÁRIOS DA RESTRIÇÃO[/th]
Carnaval13/02/2015 (sexta-feira)Das 16:00 às 24:00
14/02/2015 (sábado)Das 06:00 às 12:00
17/02/2015 (terça-feira)Das 16:00 às 24:00
18/02/2015 (quarta-feira)Das 06:00 às 12:00
Semana Santa



02/04/2015 (quinta-feira)Das 16:00 às 24:00
03/04/2015 (sexta-feira)Das 06:00 às 12:00
05/04/2015 (domingo)Das 16:00 às 24:00
Tiradentes

18/04/2015 (sábado)Das 06:00 às 12:00
21/04/2015 (terça-feira)Das 16:00 às 24:00
Dia do Trabalho30/04/2015 (quinta-feira)Das 16:00 às 24:00
01/05/2015 (sexta-feira)Das 06:00 às 12:00
03/05/2015 (domingo)Das 16:00 às 24:00
Corpus Christi03/06/2015 (quarta-feira)Das 16:00 às 24:00
04/06/2015 (quinta-feira)Das 06:00 às 12:00
07/06/2015 (domingo)Das 16:00 às 24:00
Independência04/092015 (sexta-feira)Das 16:00 às 24:00
05/09/2015 (sábado)Das 06:00 às 12:00
07/09/2015 (segunda-feira)Das 16:00 às 24:00
Nossa Senhora Aparecida09/10/2015 (sexta-feira)Das 16:00 às 24:00
10/10/2015 (sábado)Das 06:00 às 12:00
12/10/2015 (segunda-feira)Das 16:00 às 24:00
Finados30/10/2015 (sexta-feira)Das 16:00 às 24:00
31/10/2015 (sábado)Das 06:00 às 12:00
02/11/2015 (segunda-feira)Das 16:00 às 24:00
Fim de Ano24/12/2015 (quinta-feira)Das 14:00 às 22:00
31/12/2015 (quinta-feira)Das 14:00 às 22:00
03/01/2016 (domingo)Das 14:00 às 24:00
Restrição de trânsito na BR 101, entre os municípios de Rio Bonito e Itaboraí, km 269 a 308 do Rio de Janeiro, e na BR 493,nos municípios de Bagé e Itaboraí, do km 0 ao 26.
Carnaval13/02/2015 (sexta-feira)06:00 às 19:00
14/02/2015 (sábado)06:00 às 19:00
18/02/2015 (quarta-feira)12:00 às 22:00
22/02/2015 (domingo)12:00 às 22:00
Restrição de trânsito na BR 135 no estado do Maranhão, do km 0 ao 100, entre entre os municípios de São Luís e Itapecuru – Mirim
Carnaval14/02/2015 (sábado)12:00 às 22:00
18/02/2015 (quarta-feira)12:00 às 22:00
Restrição apenas nos estados da Bahia, Paraíba e Pernambuco
Festejos Juninos

(São João)
19/06/2015 (sexta-feira)12:00 às 20:00
23/06/2015 (terça-feira)12:00 às 20:00
26/06/2015 (sexta-feira)12:00 às 20:00



COMENTÁRIOS: Nos Comentários da nota, no site NOTÍCIAS AUTOMOTIVAS, tem muita gente achando ótimo. Eu, pessoalmente, ACHO RIDÍCULO, pois se pensarmos que o Brasil, infelizmente, é um país que depende basicamente das rodovias, tal medida vai afetar o transporte de materiais, antecipar ou postergar tais transportes, aumentando o volume de tráfego em dias próximos aos feriados, ou seja, apenas transfere o problema de dia, quando não incentiva ainda mais o abuso do excesso de peso para compensar o menor número de viagens.

457NOTAS INTERESSANTES - Página 31 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Ter 29 Dez - 18:07

KÜLL



29/12/2015

[url=http://www.automotivebusiness.com.br/colunista/2/Fernando Calmon]NOTAS INTERESSANTES - Página 31 Fernandocalmon[/url]
[url=http://www.automotivebusiness.com.br/colunista/2/Fernando Calmon]Fernando Calmon[/url] |
[url=http://www.automotivebusiness.com.br/colunista/biografia/2/Fernando Calmon]BIOGRAFIA[/url]
[url=http://www.automotivebusiness.com.br/artigos/175/ALTA RODA]ALTA RODA[/url]

O automóvel e os jovens

Pesquisa com universitários aponta redução da importância do carro no País


De uns tempos para cá, pesquisas apontam desinteresse dos jovens em dirigir automóveis ou até se candidatar a uma carteira de motorista. Essa tendência aparece em países centrais de alta taxa de motorização e se atribui, entre outras razões, ao crescente grau de conectividade da internet em dispositivos portáteis, à menor necessidade de deslocamentos e, de certa forma, a meios de transporte coletivos e alternativos, incluindo aplicativos para táxis e motoristas particulares do Uber.

Quem produz autopeças, fabrica veículos e os comercializa estão atentos sobre o impacto desses novos consumidores. Já se prevê salões de concessionárias diminuindo de área e até com apenas um ou dois modelos em exposição – o mais vendido e/ou o recém-lançado.

No Brasil esse caminho poderá também ser trilhado, só não se sabe em que ritmo. Para prospectar intenções, a pesquisa Jovem x Automóvel conduzida por Lupércio Thomaz, jornalista e diretor da rede social Campus Universitário, entrevistou 404 estudantes (51% homens e 48% mulheres) entre 18 e 25 anos, de São Paulo e Ribeirão Preto. Uma das revelações foi de que 59% dos entrevistados ainda não têm carteira de habilitação, mas entre esses 95% pretendem se habilitar, demonstração de sensível diferença em relação às enquetes no exterior.

Curiosamente, o carro significa expressão de liberdade para 18% desses universitários, enquanto 51% o consideram apenas meio de transporte. Para as gerações do Século XX a resposta à mesma pergunta provavelmente teria proporção invertida.

Outros dados interessantes da pesquisa:

• 69% declaram que utilizam pouco ou raramente carros em seus deslocamentos. Ônibus (46%) e metrô (31%) são as alternativas mais citadas. Motocicleta 3% e bicicleta 5%.

• 60% dão carona a quem estuda ou trabalha junto.

• 90% usariam menos o automóvel, se o transporte público fosse melhor.

• 77% aceitariam compartilhar um veículo, a exemplo de bicicletas.

• 73% não estariam dispostos a se endividar para ter um carro.

• Se tivessem R$ 50.000, apenas 13% comprariam um automóvel. Outras respostas: intercâmbio cultural (18%), viagem de estudo (15%), pós-graduação (12%), cursos complementares (11%), outra graduação (8%), turismo (7%) e outros projetos (16%).

• Entre os que indicaram a preferência pelo carro, 53% são homens e 47% mulheres.

Das conclusões que se podem tirar do estudo, há sentimento de diminuição de prioridade do automóvel na vida dos jovens. Vontade de compartilhar e não se endividar podem ser sinais de alerta tanto para fabricantes quanto concessionárias sobre o futuro do negócio.

Mais negativo, porém, o fato de apenas 11% considerarem o carro como objeto de desejo, enquanto 7% o apontam como fonte de poluição/barulho, 6%, vilão do meio ambiente; 5%, estorvo para o trânsito; 2%, gerador de acidentes.

Por outro lado, objeto de desejo e expressão de liberdade somam 29%, contra 20% de posições críticas. Também é necessário frisar que a pesquisa foi conduzida em duas das maiores cidades do Estado mais desenvolvido do País. Em regiões com taxa de motorização menor, o resultado certamente seria outro. Para sorte do automóvel.

458NOTAS INTERESSANTES - Página 31 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Ter 29 Dez - 18:08

KÜLL



18/12/2015 | 11h10

Basf cria banco para carro sem estrutura metálica

Parceria com a Recaro mostra mais uma forma de reduzir o peso do automóvel

MÁRIO CURCIO, AB

NOTAS INTERESSANTES - Página 31 G_noticia_23227
Estruturas, espumas e revestimentos utilizam materiais fornecidos pela Basf
Em uma parceria com a Recaro, a Basf mostrou a possibilidade de substituir por plásticos a estrutura metálica dos bancos. A peça das imagens ao lado foi criada para um esportivo da Opel. A maior parte dos itens foi fabricada com materiais da empresa especializada em produtos químicos.

“O material é mais caro que os convencionais, mas traz economia em peso e em mão de obra”, ressalta a gerente de materiais de performance da América do Sul, Letícia Mendonça. Somente nos revestimentos e peças laterais de acabamento são utilizados cinco diferentes produtos fornecidos pela Basf.

A estrutura da concha, dos encostos e dos assentos e o suporte lombar são feitos de outros dois materiais. Dois tipos de espuma mais uma camada destinada ao controle da umidade também são da Basf, assim como componentes funcionais utilizados no cinto de segurança.
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459NOTAS INTERESSANTES - Página 31 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Ter 29 Dez - 18:09

KÜLL



Basf desiste de fazer poliamidas na fábrica de São Bernardo

Segundo a companhia, motivo é a baixa demanda do mercado brasileiro


REDAÇÃO AB

A Basf anunciou que deixará de fazer poliamidas no Brasil. O insumo, feito hoje na planta da empresa na Anchieta, em São Bernardo do Campo (SP), é essencial para a produção de plásticos de engenharia para a indústria automotiva. A empresa confirmou que a linha de produção no ABC paulista seguirá apenas até o fim do ano. A partir daí o abastecimento para o mercado brasileiro deve ser feito a partir de fábricas da empresa em outros países, como Estados Unidos, China, Alemanha e Bélgica.

A planta de São Bernardo foi atingida por um incêndio em novembro de 2014 que afetou parte da produção. Após o acidente e, diante das novas condições do mercado brasileiro, a Basf decidiu não investir para recuperar as atividades da linha de poliamidas. A empresa não revela qual será o destino do prédio que abriga a operação, mas admite que vender a estrutura é uma das opções, indicando que a chance de que a produção ali seja retomada no futuro é pequena.

A fábrica da Anchieta faz poliamida 6 e poliamida 6 / 6,6 polímeros e compostos. Por meio de sua assessoria de imprensa a companhia garantiu que continuará atendendo os clientes da América do Sul com o mesmo padrão de qualidade. O encerramento da operação vai provocar a demissão dos cerca de 90 trabalhadores envolvidos hoje com as atividades da linha.

460NOTAS INTERESSANTES - Página 31 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Ter 29 Dez - 18:15

KÜLL



sábado, 26 de dezembro de 2015


Roberto Nasser - De carro por aí


NOTAS INTERESSANTES - Página 31 0%2BROBERTO%2BNASSER
Coluna 5215 – 26.12.2015 - edita@rnasser.com.br


Ano Novo ? E quando 2015 acabará ?
Neste ano atípico, só após Congresso e Supremo Tribunal Federal voltarem de recesso, e complicações do pedido de Impeachment da Presidente, investigações dos integrantes de sua linha sucessória, ritos e poderes se tornarem mais claros. Fora o equilíbrio entre o currículo dilmista do novo ministro da Fazenda, e a necessidade oposta de conter gastos e obedecer as contas entre ter e dever. Até lá, sobressaltos diários de novas ideias e intrigas.
Ano em encerramento gregoriano, automóvel e seus assuntos periféricos bem o marcaram. Tema principal não foram os produtos, mas escândalo de problemas de segurança e emissões poluentes envolvendo as maiores marcas do mundo. Dramas com air bags Takata em produtos japoneses, chaves de ignição de GMs, e descoberta – com reconhecimento -, das emissões poluentes superando a linha legal pelos motores VW.

No Brasil, maus números em produção e vendas fechando em projetados 2,45 milhões, em torno de 25% inferior a 2014, e sua consequência natural, o desaparecimento de empregos nas indústrias de fazer carros, nos fornecedores, nos revendedores, nos transportadores. Em vendas automóveis caíram, grosseiramente, 25%. Caminhões, 40%.

O mau projeto econômico do governo Dilma 1 gerou péssimos reflexos em 2015. O professor Mantega e a Sra. Belchior, respectivos ex ministros da Fazenda e do Planejamento merecem medalha por mérito químico: transformaram a esperança numa droga.

Numericamente a queda é vigorosa marcha a ré, repetindo os níveis de 2005 e como dado analítico, estabeleceu tendência com três anos de seguidas quedas, em recuperação projetada em anos. Não se imagine recuperação com a mesma velocidade da queda, com a indústria automobilística subitamente acelerando em produção e vendas. Há capacidade industrial instalada e ociosa, mão de obra idem, ou seja, por definição é fácil e rápido retomar a fabricação. Entretanto mesmo havendo condições, tal processo não será rápido pois a parte terminal, o balcão onde se vendem automóveis, caminhões, ônibus, tratores, motocicletas, encolheu. Calcula a Fenabrave, a federação dos distribuidores, aproximados 1.000 negócios de vendas de veículos tenham fechado as portas. A recuperação do mercado não começa na poderosa multinacional, mas na loja da esquina.

Na prática
Em termos internacionais acompanhamos os sinais de mudança tecnológica em veloz aproximação, trazendo o carro autônomo, sem motorista. Operando por rede de transmissão de sinais, capazes de sair da garagem, entrar no trânsito das ruas, tomar a estrada, viajar e chegar ao destino sem interferência do motorista. Alterações comportamentais trazidas por tais conquistas ainda são de modesta projeção, mas duas bastam para mudar conceitos surgidos desde o aparecimento do automóvel, há 130 anos: um, perderá a simbologia de poder na mobilidade, sendo promovido a cápsula móvel; outro, tende a dispensar o pertencimento, passando a ser como as bicicletas turísticas, propriedade do poder público ou de investidores – você usa o cartão de crédito, paga, decide para onde ir e a tralha tecnológica te conduzirá.

No país houve, também, a redução do IPI para veículos elétricos, forma de incentivar consumo e justificar produção.

Registro de mudança na processualística da indústria: as casas de estilo independentes, gerando desenhos e construindo os produtos, desapareceram. As mais conhecidas e então remanescentes se encerraram. Bertone faliu; Italdesign, leia-se Giugiaro, foi vendida à Volkswagen; e a célebre Pininfarina recém passou à indiana Mahindra e se resumirá a desenhos, sem construção. O fim dos projetos diferenciados é um descenso à mediocridade.

Gente
Alteração no comando das três maiores do mercado, Fiat, VW e GM. Na primeira, Cledorvino Belini, ex mandão geral, passou o comando a Stefen Ketter, brasileiro apesar do nome. Ketter, 57, acumulará função com a Vice Presidência mundial de Manufatura, foi responsável pela construção da fábrica Jeep em Pernambuco. É o detentor das chaves de qualidade de construção dos produtos FCA no mundo.

Na Volkswagen Thomas Schmall foi promovido com lugar na diretoria mundial, e na GM Jayme Ardilla, então diretor para a América Latina e Brasil, aposentou-se, abriu empresa de consultoria. Em seu lugar, ex-Ford, Barry Engle, veio como homem para cortes, ainda não realizados.

Na menor, a Suzuki, idem. Sinergia total com a Mitsubishi: produção, vendas, distribuição. Luiz Rosenfeld, 63, engenheiro, agora ex presidente da Suzuki, dedicar-se-á à sua fábrica de barcos. Não mais existirá um time Suzuki, mas departamento dentro da MMCB.

Olivier Murguet, então condutor da Renault, foi promovido a vice presidente sênior e presidente do Conselho da Região Américas. Fabrice Cambolive assumiu a operação Brasil.

Referência por décadas como executivo de VW e Ford, Jorge Chear, diretor de vendas e marketing da Ford aposentou-se. Guy Rodriguez sucedeu-o.

Mercedes promoveu Dimitri Psilakis, de diretor de automóveis no Brasil a presidente da Mercedes Coreia. Holger Marquardt o substituiu.

Deixando a direção geral da Citroën Francesco Abbruzzesi é diretor da GM, e Ana Theresa Borsari, advogada, assumiu a Peugeot, primeira mulher a conduzir uma montadora no Brasil.

Waldey Sanchez, longa vida ligada à indústria automotora, deixou presidência da Navistar Mercosul e assumiu consultoria para a marca. Em caminhões, presidente da Volvo avisou retornar à Suécia. Sem indicação de sucessor.

Última semana do fim de ano perpassava no mercado aposta da troca de condutor numa das francesas, e ao início do ano, de outro.

Fim de ano substituiu condutores de BMW – antecipada pela Coluna - e Jaguar Land Rover.

Em termos de pessoal, a atividade de montar ou produzir veículos engoliu estimadas 14.000 vagas durante o ano. Crê-se, por efeito multiplicador, 5 vezes mais entre revendedores e transportadores.

Mercado
No cenário de vendas Volkswagen caiu à terceira posição em volume. Fiat, agora FCA, manteve o primeiro lugar, com intensa movimentação, inaugurando portentosa fábrica dentro de um canavial no norte pernambucano. De lá extrai o Jeep Renegade e lá dois novos produtos em 2016: o picape Toro; outro produto Jeep. Em Betim, carro menor, de entrada, motor 1,0, quatro cilindros.

Referência importante, pela primeira vez em décadas as três maiores somaram menos de 50% das vendas no mercado.

PSA, junção de Peugeot e Citroën, mundialmente sobreviveu, aumentou produção e participação de mercado. No Mercosul mudou a óptica de produtos, refinando os Peugeot, tirando-o da disputa com carros sem equipamentos. Mas ambas perderam muito mercado em 2015. Citroën abduziu de produção o interessante C3 Picasso, criando versão adequada do renovado AirCross para atender à clientela. Ambas cortaram fundo em pessoal não produtivo – cerca de 50% nos escritórios –, e buscam recuperar vendas perdidas e explicações, pois a queda ocorreu em paralelo ao lançamento de novos produtos.

Peugeot apresentou o 2008 brasileiro, com vendas menores às suas qualidades.
Renault cresceu a 7,1% do mercado, firmando-se como a quinta em participação. Renovação da linha, com Logan, Sandero, Duster, lançamento do picape Oroch ajudaram. Sandero RS, marcado por ganho de performance, ótimo projeto de engenharia, abre porta no mercado para veículos diferenciados por rendimento.

Como foi
Para a Coluna, imodestamente, foi ótimo. Incontável antecipação de informações, análises corretas, levou a ser publicada em 30 veículos – conhecidos, fora a pirataria -,superando os 10 milhões de leitores/mês.

NOTAS INTERESSANTES - Página 31 Foto%2BLegenda%2B01%2Bcoluna%2B5215%2B-%2B%2BRenegade
Fiat SpA, a matriz italiana após assumir a Chrysler LLC, fundiu-as sob o nome FCA, transferiu a sede legal de Turim, Itália, para Amsterdam, Holanda, e ações na Bolsa de Londres. Cortou o nó górdio da intocabilidade da Ferrari, colocando 10% de suas ações na Bolsa de Nova Iorque. Quer capital para os grandes projetos de expansão das marcas controladas, a partir da volta da Alfa Romeo.





NOTAS INTERESSANTES - Página 31 Foto%2BLegenda%2B02%2Bcoluna%2B5215%2B-%2B%2BAudi%2BA3
O Projeto Inovar Auto, imposição do governo contra as marcas importadas, gerou pequenas fábricas para BMW e Audi, já inauguradas, e Mercedes, nos próximos meses. Início com baixa nacionalização. Dentre importados ex líder Kia, amargando enxugar de vendas, terá fôlego em 2016 iniciando importar 4.800 Kias mexicanos, sem impostos de importação.



Como a Coluna antecipou há um ano, Porsche veio e instalou filial no Brasil para fazê-lo o segundo mercado americano, reduzir preços, aumentar volume.

Ter fábrica no Brasil não é garantia de êxito. A chinesa Chery a fez em Jacareí, SP, mas os desencontros com a mão de obra garrotearam a produção, sem permitir as vendas projetadas. Lifan continua com finalização de montagem no Uruguai, e JAC entendeu, nem sempre é bom ser amigo do rei. O financiamento pretendido junto ao banco de desenvolvimento da Bahia não se viabilizou, e a atividade hoje é apenas comercial, e em contração.

Localmente há satisfação no mercado com o renascer do VW up!. Melhor dotado entre os 1,0 nacionais, seu conteúdo eleva preço e não obteve as vendas merecidas. Final do ano, com o aparecimento da versão TSi, com turbo, a imagem mudou, e as vendas se elevaram. Foi o nacional mais premiado nos juris especializados.

De atualização, VW iniciou montar o Jetta, e deu uma travada no projeto do Golf. Ficou para 2016.
Nissan deve ter concluído, seu modelo March não representa o pico dos desejos dos consumidores. Sobre sua plataforma faz o Versa, e completa a linha importando o Sentra. Performance baixa, foi cobrada pessoalmente por Carlos Ghosn, condutor mundial, ter 5% do mercado -entretanto marcou 2,9%. Quer 3,1% em 2016.

Japonesas Toyota e Honda mantiveram crescimento pequeno, e Honda, mesmo com o sucesso da linha Fit, City e do bem lançado HR-V, frustrou-se: fez fábrica em Itirapina, SP, para 120 mil unidades/anuais; deu-a como pronta, mas não inaugurou. Ante a previsão de mercado congelado, passou cadeado na porta e aguardará 2017 para ver se demanda justificará operá-la.

Ocorrências
CAOA Montadora, em Anápolis, Go, assinou Termo de Ajustamento de Conduta TAC, com o Ministério Público. Promete não mentir em publicidade e doou 27 caminhões como indenização.

No âmbito penal, empresários da CAOA e da MMC foram denunciados por suposta interferência junto ao Carf, e vice presidente da Anfavea, e ex assessor presos por suspeita de suborno para obter prorrogação de isenções.

Fenatran, a feira nacional de transportes, surpreendeu-se com a negativa das fabricantes de caminhões em dizer presente. Apenas duas Volvo e DAF apareceram.

Pior referências do mercado foi o fechamento da International de caminhões. Quarta vez que sai do país. A TAC dos jipes Stark, parou, anunciou venda e comprador prometeu revitalizá-la.

Governo
Continua sem política para a indústria automobilística, e deu boa medida de confusão com o tema extintor, ameaçando multar quem não tivesse novo modelo; ignorou se havia disponibilidade no mercado; às vésperas da obrigatoriedade cancelou a obrigatoriedade de uso.

Em amplo espectro fez acordo comercial com a Colômbia e Uruguai para troca de veículos, mas a tibieza negocial deu primazia e liderança à Argentina e seu novo presidente Maurício Macri. É quem faz aproximação com a união europeia.

Mais
Pouco a registrar em automobilismo de competição. O Autódromo de Brasília foi fechado para reformas, e assim está por questionada ilegalidade no contrato. O do Rio de Janeiro, picado para fazer obras para Jogos Olímpicos, sumiu e ficou assim. Categorias internas sem propiciar desenvolvimento, e no exterior a expectativa sobre Felipe Nasr ainda exige tempo de aculturamento na Fórmula 1 e a carro de segunda qualidade.

Movimento colecionista se desenvolve naturalmente, e melhor notícia foi o surgimento do Box 54, empreendimento em tal quilômetro da Rodovia Castelo Branco, nas proximidades de S Paulo. É museu, local para abrigo, guarda, locação e vendas de veículos antigos. Fórmula boa e factível de ser copiada.
Enfim, ano desproporcional ao volume pago como impostos, de explicações ofensivas à inteligência média, de sustos com o avançar no patrimônio público para agradar parlamentares. Merecemos mais.


Os pesares, as dificuldades, as injustiças, as irresponsabilidades oficiais por ação ou omissão não merecem ser vistos como padrão ou gabarito. Recomendo ao atento leitor manter a fé, rezar, meditar, para manter seu caminho, evitando que tais comportamentos conduzam a sua vida. Bom Natal.

COMENTÁRIOS: No caso da CAOA, parece que já temos reincidência, pois apareceu na Veja umas duas semanas atrás anúncio do ix35 como melhor SUV do mundo, com qualidades superiores a Audi Q3 e BMW X1, mas como a pesquisa é de fora, ainda que verdadeira, deve se referir AO MODELO NOVO e não àquele mostrado no anúncio.

461NOTAS INTERESSANTES - Página 31 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Qui 31 Dez - 15:41

R8V

R8V
Administrador

Passa a propaganda na TV ,do IX35 como o melhor suv do mundo, " superando alemaes, japoneses e muitos outros".

Pensei que tinham parado com essa pratica ridicula.

462NOTAS INTERESSANTES - Página 31 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Seg 4 Jan - 12:02

KÜLL



"O BRASIL PRECISA E MERECE MAIS ATENÇÃO", DIZ CEO DA PORSCHE NO PAÍS

Matthias Bruck, que lidera a chegada oficial da Porsche no mercado brasileiro, acredita que as vendas voltarão a crescer em breve e quer importar carros plug-in híbridos para o país: "Nós estamos prontos para trazê-los"

por GUILHERME BLANCO MUNIZ, DE FRANKFURT (ALEMANHA)

04/01/2016 08h55

A virada do ano representou para a Porsche não só a chegada de 2016, como também o início de uma nova fase. A empresa abriu sua subsidiária oficial no país em meados de 2015 e terá, a partir de agora, o primeiro ano completo no comando de seu próprio desempenho no país.
O Brasil é atualmente o segundo maior mercado da Porsche na América Latina (fica atrás apenas do México), mas foi escolhido para sediar a empresa na região por conta do potencial de crescimento. "Este é o momento certo para chegar no mercado brasileiro porque nós acreditamos no potencial do país a médio prazo. Nós podemos e vamos crescer", afirma Matthias Bruck, CEO da Porsche do Brasil, em entrevista exclusiva à Autoesporte. Para alcançar esse objetivo dentro dos próximos dois anos, a empresa alemã vai apostar em novos modelos e na importação de esportivos híbridos: "Nós vamos incentivar a venda de carros plug-in híbridos. Assim que pudermos, traremos os Porsche plug-in híbridos para o Brasil", diz. Confira a entrevista:
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O que deve mudar para os consumidores brasileiros com a instalação da nova subsidiária oficial da Porsche no Brasil?
Nós estamos apenas começando, as coisas não ficam prontas da noite para o dia. Tem algumas coisas que queremos fazer no futuro, mas ao mesmo tempo nós estamos ainda estamos trabalhando com as mesmas condições do Stuttgart Sportcar, que importava nossos carros até então. Nós fizemos uma joint-venture [união comercial entre duas empresas] com o eles para que continuassem parte do nosso negócio. A primeira grande diferença é que nós estaremos presentes com o time completo da Porsche dedicado a essa operação e eu acho que isso vai ser uma das diferenças fundamentais. Começaremos 2016 com uma equipe de cerca de 24 pessoas. Então, se antes nós olhávamos o mercado de fora, agora nós estamos dentro do mercado brasileiro.
Nós também vamos lançar alguns novos modelos, como o 911 Carrera, já que antes nós levávamos só o 911 Carrera S para o Brasil. Essa é uma novidade para 2016. E estamos de olho em outras tecnologias, como a de carros plug-in híbridos. O ponto principal é que acreditamos que o Brasil precisa e merece de mais atenção. Nós sabemos que a situação atual do mercado não é fácil, as vendas estão em queda, a indústria está em dificuldades, mas ainda assim acreditamos que é o momento certo para chegar no mercado brasileiro porque nós acreditamos no potencial do país a médio prazo.
NOTAS INTERESSANTES - Página 31 Porsche-911-carrera-01
Porsche 911 Carrera 2016 (Foto: Porsche)

Por que a Porsche escolheu o Brasil como subsidiária na América Latina?
Nós fazemos um processo completo, avaliamos de tempos em tempos todos os mercados em que faria sentido nós entrarmos com uma subsidiária. Geralmente, nós olhamos para oportunidades e projeções de volumes de venda para decidirmos onde devemos nos focar. Alguns anos atrás esse projeto foi iniciado e a Coreia foi avaliada como um mercado em potencial. Nós chegamos por lá no começo de 2014, também como uma joint-venture com o importador anterior. E o Brasil foi identificado com potencial, então fizemos o mesmo processo.
Nós ficamos de olho em mercados que em nossa opinião tem potencial de crescimento. É claro que o momento atual não é fácil porque o mercado está em queda e quando decidimos abrir a subsidiária as projeções eram exatamente inversas. Mas, é algo temporário, vai voltar ao normal. O Brasil é tão grande, tem um mercado interno tão forte que tem que voltar ao que era há alguns meses. Então, quando isso acontecer, nós já estaremos estabelecidos aqui. O mercado não está perfeito no momento, mas também não estamos fazendo feio. Nós acreditamos que 2015 foi um ano OK, mas que 2016 vai ser um pouco melhor. Então, fizemos a coisa certa. Temos uma equipe muito dedicada e todos estão ansiosos por conquistarmos o sucesso.
De que maneira essa mudança nas perspectivas do mercado local mudam as projeções da Porsche para o Brasil?
Muda em termos de projeção de volume de vendas. Nós estamos ajustando nossas projeções em todo o mundo, não só no Brasil, e fazemos isso frequentemente. Nós sempre tentamos manter a oferta e a demanda equilibradas. Por isso, fizemos alguns ajustes para 2015 e 2016 com os concessionários. Isso não significa que mude alguma coisa em relação à nossa posição como um todo no país.
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Porsche Boxster Spyder (Foto: Divulgação)

Quantos carros vocês pretendem vender no país nos próximos dois anos e quantas lojas devem ser abertas?
É uma regra de todas as representações da Porsche comentar nossas previsões de venda em qualquer mercado. Posso dizer que, a não ser que as condições do mercado se deteriorem mais do que prevemos, achamos que vamos crescer. É tudo que podemos dizer no momento, até porque essa é uma fase muito volátil. O indicador mais importante agora é a cotação do dólar. Meses atrás, ninguém poderia prever que chegaríamos à cotação que chegamos. Então, isso mostra um pouco de como estamos vulneráveis e voláteis nesse momento. É muito difícil fazer projeções desse tipo agora, mas temos uma previsão e estamos fazendo ajustes. De qualquer forma, ainda acreditamos que podemos crescer.

Isso nos leva à segunda parte da sua pergunta, sobre a rede de concessionários. Ela vai crescer, mas não vai dobrar ou algo do tipo no curto prazo. Nós vamos fazer isso passo a passo e de uma maneira que seja coerente com o que o mercado aceita. Não faz sentido, na minha opinião, abrir uma loja só para dizer que abrimos mais uma unidade. Todas as unidades tem que ter potencial de venda. Se o mercado não está lá ou se há fatores que inibem o crescimento, não faz sentido nem para nós nem para o concessionário abrir a loja. Então, vamos fazer esse crescimento controlado, mas vamos crescer.



Os preços dos carros da Porsche podem mudar depois da chegada da representação da empresa no Brasil?

Os preços da importadora anterior vigoraram até por volta de julho e eles foram mantidos depois da nossa chegada. Nós continuamos muito alinhados com eles e no momento não mudamos nada. Não estou dizendo que vão continuar assim no futuro, mas a realidade é que a flutuação na cotação do dólar não nos deixa espaço para reduções. Outra coisa que temos sempre que manter em mente é que a maior parte dos preços que cobramos é de taxas e impostos. Existe esse importante componente. Alguém tem que pagar por isso e não existe a possibilidade de absorvermos isso. Considerando a cotação atual, eu acredito que cobramos um preço justo. Sabemos que não vendemos carros baratos, mas também não queremos ser baratos. A Porsche é uma marca que exige um certo preço, inclusive por conta dos produtos que vendemos, que representa o topo do segmento de carros premium.

O que muda no portfólio de carros a venda no país com essa nova fase da marca no nosso mercado?

Nós vamos trazer novos carros, sim. Como eu disse, o 911 Carrera, por exemplo, que não era importado antes, chega em 2016, assim que a nova geração começar a ser vendida na Europa. Nós vamos incentivar a venda de carros plug-in híbridos, que era uma fatia que não trabalhávamos muito no país, mas isso depende também da legislação do país. precisamos de novas definições de homologação desse tipo de carro no Brasil, precisamos de clareza nas regras para a venda de carros híbridos. Iniciativas, como a liberação dos híbridos para rodarem em São Paulo mesmo nos horários de rodízio, são muito importantes. E há outras cidades que estão caminhando na mesma direção. Esse é um movimento que está começando e, assim que pudermos, traremos os Porsche plug-in híbridos para o Brasil. No futuro próximo, essas serão as principais novidades, além, claro, de que importaremos as principais novidades que a marca vai lançar nos próximos meses. Mas, não podemos falar desses, por enquanto.

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Porsche Cayenne (Foto: Divulgação)



Trazer carros plug-in híbridos para o Brasil se tornou, então, uma prioridade da Porsche?
Sim. Assim que tivermos a estrutura legal e urbana necessária, nós vamos trazer esses carros. A tecnologia já existe, esses carros são vendidos pelo mundo, eles são vendidos em outros países da América Latina. O Brasil é o único país da região em que ainda não vendemos esse tipo de carro porque ainda não há a estrutura para isso. Basicamente, as regras de homologação de carros plug-in híbridos e os critérios de consumo e emissão de poluentes de carros com essa tecnologia precisam ser ajustados. Nós estamos prontos para trazê-los. [Atualmente, modelos como o Panamera e Cayenne contam com versões plug-in híbridas em outros mercados. A tecnologia combina motores a combustão e elétrico, que pode ser recarregado em tomadas convencionais]

Podemos esperar que os lançamentos de novidades da empresa sejam mais sincronizados com o início das vendas mundiais daqui para frente?

O novo 911 começa a ser vendido na Europa no final do ano e nós vamos importá-lo para o Brasil ainda durante o primeiro trimestre do ano. Essa diferença é por conta dos prazos de homologação do carro no Brasil, basicamente, porque isso exige um certo tempo. Mas, as datas de lançamento dos nossos carros são bem próximas, não fazemos como outras marcas que lançam um ano depois. Durante os últimos oito ou nove anos nós temos feito assim. Claro que se há atrasos na homologação, o lançamento é atrasado. Queremos importar tudo o que pudermos, não queremos deixar o mercado brasileiro defasado, de forma alguma.

NOTAS INTERESSANTES - Página 31 Porsche-macan-gts-dianteira

Dianteira do Porsche Macan GTS (Foto: Divulgação)



Quais são os principais desafios de uma empresa como a Porsche no Brasil? E quais são as maiores oportunidades no país?
Os obstáculos são os mesmos que todas as outras empresas enfrentam: a burocracia, basicamente, além das taxas e impostos. A diferença para a Porsche é que nós trabalhamos com pequenos volumes e não teremos produção local, isso não faria sentido para nós. Alguns de nossos competidores estão investindo em produção local e são beneficiados com menores taxações, mas não podemos contar com isso. Já que nosso volume é tão pequeno, não podemos limitar nossa capacidade de importação. Se essas regras fossem alterada, poderíamos nos beneficiar. Em geral, eu diria que nossos desafios no Brasil são os mesmos das outras montadoras.

Vemos oportunidades de vendas no Brasil e por isso que estamos chegando oficialmente nesse mercado. O fato de estarmos próximos do mercado agora ajuda, nunca atrapalha. Assim que tivermos montado toda a nossa operação, poderemos estar mais próximos também dos nossos clientes. Nós podemos e vamos crescer. Nós queremos aumentar nossa rede, estar mais próximos dos clientes e fazer mais eventos com eles.

Não importa quais sejam as dificuldades, nós lidaremos com elas. Como todos, temos que achar uma maneira de continuar com nosso negócio. E nós estamos continuando, nunca paramos. Nós começamos a nos organizar no país agora, importamos nossos primeiros carros. Até agora, estamos muito felizes com onde estamos. Daqui, vamos ver para onde vamos.

Esse ano e o próximo não serão fáceis, ninguém sabe o que virá depois, mas eu acredito firmemente que em algum momento o Brasil tem que retomar seu crescimento e vai retomar. É um país muito grande para continuar nessa situação e não acho que vai. Algumas iniciativas são necessárias, mas o país vai retomar.

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Matthias Bruck, CEO da Porsche do Brasil (Foto: Divulgação)

463NOTAS INTERESSANTES - Página 31 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Seg 4 Jan - 12:07

KÜLL



Os piores e os melhores lançamentos automotivos de 2015


Categorias: Lançamento , Volkswagen-up-TSI-Turbo 42 Comentários


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Agora que o ano de 2015 é passado, neste artigo vamos relacionar os piores e os melhores lançamentos automotivos de 2015 - e as razões pelas quais assim os consideramos.


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Começando pelo que não gostamos.

Ford Fiesta Sport

O Fiesta Sport traz uma decoração exageradamente esportiva, com rodas pretas, um enorme aerofólio na traseira, um spoiler dianteiro que torna a frente ainda mais susceptível a raladas, estribos e uma cor chamativa.

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Essa estética ostensiva promete uma esportividade que não é correspondida pela mecânica - que é a mesma da versão SE, o motor Sigma 1.6 com transmissão manual. Ou seja, desempenho é o mesmo da versão mais barata.

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E além de bem mais caro - mais de R$ 6.000 reais a mais, essa versão continua com o acabamento interno questionável e de baixa qualidade.

Fox Pepper

Não gostamos do Fox Pepper pelo mesmo motivo do Fiesta Sport: traz visual esportivo, mas a mecânica é a mesma da versão Highline, o motor EA 211 1.6 16V de 120 cavalos.

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Há, porém, dois aspectos positivos: seu preço é apenas R$ 700 reais acima da versão Highline; mostrar que o CrossFox poderia viver muito bem sem o estepe pendurado na traseira, e só. Se, porém, a Volkswagen tivesse lançado o Fox Pepper com o motor 1.0 TSI, este seria um dos melhores lançamentos do ano.

VW Jetta nacional com motor 2.0 8V

O fato de a Volkswagen passar a montar o Jetta no Brasil é algo a ser comemorado. Entretanto, havia uma expectativa de que o modelo nacional adotaria o novo e eficiente motor 1.4 TFI Flex - o que não ocorreu: ele veio com o mesmo quatro cilindros 2.0 8V de 120 cavalos do importado.

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Esse motor quatro cilindros 2.0 8V Flex da Volkswagen é resistente, tem bom torque em baixa, e até casa bem com a transmissão automática tipTronic de 6 marchas. Mas quando comparado com os eficientes motores 1.8 e 2.0 VVT-i do Corolla, por exemplo, o motor do Jetta Comfortline nacional parece pré-histórico: bebe muito mais, e oferece desempenho significativamente menor, além de maior vibração.

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O dado positivo é que o esperado Jetta 1.4 Flex deve chegar ao mercado neste primeiro trimestre de 2016, e aí com uma mecânica competente - a mesma do ótimo Audi A3 nacional.

Evoque Conversível

A versão Cabrio do Evoque pode ser considerada como uma das piores idéias automotivas do ano. Tirar o teto de um carro compromete sua rigidez estrutural, o que exige reforços no monobloco, os quais aumentam o seu peso e devolvem apenas parcialmente a solidez perdida. Isso é aceitável em modelos esportivos projetados para andar em asfalto liso, mas em um SUV que enfrentará trilhas off-road, submetendo o veículo à torções e flexões, não tem lógica alguma.

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É verdade , porém, que idéias não convencionais às vezes se provam inovadoras, mas quem vai querer abrir uma capota em uma trilha off-road?

Novo Toyota Prius

A Toyota se orgulha da aerodinâmica eficiente do novo Prius (CX 0,24), e isso é muito bom, pois mostra que o carro é amigável ao meio-ambiente.

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A questão estética, porém, complicou: o desenho do novo Prius parece obra de alunos de pré-escola.

Os melhores lançamentos de 2015

Up! TSI

Este é um carro que traz, para o nível de preço que a maior parte dos consumidores pode pagar, o que há de melhor em termos de engenharia automotiva: motor turbo flex de injeção direta, carroceria e interior magnificamente bem construídos, design minimalista bem resolvido - que, inclusive, sugere bem menos do que este carro é capaz (ao contrário de Fox Pepper e Fiesta Sport).

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E ele ainda traz muito prazer ao dirigir a um público muito mais amplo.

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Por isso, o Up! Tsi é o melhor lançamento automotivo brasileiro em 2015. Mas ficaria melhor - quase perfeito - com um câmbio de operação automática como opcional.

Audi A3 1.4 Flex nacional

A Audi surpreendeu muito positivamente com a estratégia de mercado para o A3 nacional. Nas versões Attraction e Ambiente o nacional ganhou motor flex, mais potente, com mais torque, um câmbio mais suave e silencioso e uma suspensão mais macia, confortável e robusta.

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E, no topo de gama, o Ambition, o A3 nacional trocou o já ótimo 1.8 FSI pelo estupendo 2.0 TFSI do Golf GTI com transmissão S-Tronic de 6 marchas.

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Melhor ainda: ficou mais barato (até barato demais, segundo o presidente da BMW do Brasil) e com mais itens de série.

Honda HR-V

O Honda HR-V combina um surpreendente espaço interno para passageiros, com dimensões externas relativamente reduzidas (é do tamanho de um Golf), um ótimo porta-malas de mais de 400 litros e uma altura livre do solo de SUV, sem comprometer a dirigibilidade de "carro".

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O visual externo agrada, com linhas esportivas, e o interior, especialmente na versão EX-L, topo de gama, impressiona por tangenciar as impressões de um modelo premium, além de mostrar ótima qualidade de montagem.

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Some-se e isso o motor com potência e torque adequados à proposta, a transmissão de funcionamento suave, e o resultado é um ótimo crossover adequado para enfrentar pisos urbanos de baixa qualidade e até mesmo trilhas menos exigentes.

Chery Celer

O Celer é o primeiro chinês fabricado no Brasil e vem agradando em nosso teste de longa duração, pelo bom nível de equipamentos, interior bem construído, e carroceria alinhada.

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O design é bem resolvido, mas o que mais surpreende é a relação custo x benefício: pelo preço de um compacto pelado, leva-se quase um hatch médio completo (ar-condicionado, direção hidráulica, vidros elétricos nas quatro portas com one-touch, retrovisores elétricos, alarme, sistema de som, faróis com projetor e ajuste de facho, ISOFIX, entre outros itens).

Hyundai HB20 1.6 Automático 6 marchas

O Hyundai HB20 1.6 Automático anterior já era um dos melhores compactos para uso em cidades, especialmente as congestionadas, graças a seu câmbio automático convencional de quatro marchas.

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Mas na linha 2016 a Hyundai deixou ele ainda melhor: o câmbio automático agora é de seis marchas, a suspensão traseira ficou mais robusta e com maior curso - evitando batidas, e ainda recebeu ar-condicionado digital automático.

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Fica faltando apenas piloto automático, faróis com acendimento automático e controle de estabilidade e de tração.

464NOTAS INTERESSANTES - Página 31 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Seg 4 Jan - 12:17

KÜLL



De coluna para leitor, desejos para seu 2016
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NOTAS INTERESSANTES - Página 31 De-Carro-por-Ai-Nasser-743x107

Tire a cigarra da sua vida e entre em tempos de formiga — mas há outras boas medidas inspiradas no que vimos em 2015


Na irrefreável lista de desejos para o ano em início, melhor vê-la como exercício de sobrevivência — e se adaptar às condições. A promessa de correção de curso, anunciada ao princípio do governo Dilma 2, não se viabilizou e o país se assusta ante combinação perigosa, a mistura de recessão, inflação e incapacidade de formular e seguir planos de correção. Ou seja, sem freios e com problemas de direção.
Na prática, significa: se você tem pouca folga de caixa, contenha-se, pise no freio, corte o supérfluo. Se sua estrada é lisa, foque nos investimentos. Ativos estão caindo de preços e permitem boas aquisições. Tenha em mente, o atual período definirá o futuro próximo. A soma de rever os custos, cortar o supérfluo, frear o caixa, fiscalizar aplicações e fazer tesouro para o inverno no geral é a melhor fórmula. Nos termos da fábula, tire a cigarra da sua vida e entre em tempos de formiga.
Para a Coluna, 2015 foi ano bom: expansão no número de veículos impressos e eletrônicos que a reproduzem — ultrapassamos 30 oficiais, sem contar as agregações pirateadas — e ganho no volume de acessos, superando os 10 milhões/mês. Aos leitores esta edição é dedicada, com votos de:
• Que você faça como a Alfa Romeo, surpreenda com promessas como o Giulia, mostrado emocionalmente, com direito a apresentação com Andrea Bocelli — e se for o caso aproveite para manter o suspense, adiando a realidade.
NOTAS INTERESSANTES - Página 31 Audi-A3-Sedan-Ambition-20-01-356x237• Que você aja como a Audi, superando as expectativas. Quando se esperava sequência industrial na produção do A3 1,4 sedã em Curitiba, surpreendeu com a versão 2,0-litros: um produto, duas presenças no mercado. Breve o Q3.
• Que você tenha a capacidade de observar, frieza para julgar, coragem para mudar, como fizeram Peugeot, focando em luxo e requinte, e Citroën, cortando produtos, como a C3 Picasso.
• Que você aja como a PSA, holding da marca, ceifando o desdobramento de problemas na base, depurando a rede revendedora para obter operação enxuta e tentativamente rentável.
• Que tal coragem tenha direção prática: convocou, do exterior, Ana Teresa Borsari, executiva brasileira em crescimento na Peugeot, para ser a primeira mulher conduzindo uma fábrica de automóveis brasileira.
• Que você não tenha medo de desafios, como a Isella Costatini, brasileira, presidente da GM na Argentina: convidada pelo novo governo Macri para dirigir a Aerolineas Argentinas e seu prejuízo diário de US$ 1 milhão, aceitou.
• Que você dê parâmetro contábil aos seus problemas e não permita que perdas no exercício ora encerrando sejam o mapa para o próximo ano. Escriture os prejuízos e comece 2015 como novo exercício. Passe o a receber ou discutir ao seu advogado e fim de papo. Passado é passado e deve ajudar o planejamento para o futuro. E só.
• Que você adote conceitos econômicos, consumindo apenas o necessário e apto ao seu bolso. Cheque especial ou crédito automático são ferramentas de negócio, de uso restrito apenas se o ganho palpável superar os custos.
• Que você se conscientize que pedaladas nos pagamentos só têm discussão no âmbito governamental. Para pessoas normais, físicas ou jurídicas, tal procedimento — tipo querer pagar a conta de um cartão de crédito com outro — não daria certo.
• Que você tenha e implemente projeto de entesouramento para os bons negócios a surgir de quem não se preparou.
• Que você troque de automóvel. O país precisa disto. Em 2016, novidades atrativas: picape Fiat Toro; Golf 1,4 TSI; novo míni-Fiat — ao qual já chamam Mobi; novo Honda Civic; novos Mercedes.
• Que sua escolha recaia sobre carro novo, de preferência nacional, para manter ou gerar empregos locais.
• Que tal compra seja em negociação aproveitando as más consequências da despreparada gestão econômica do país.
• Que você tenha cabeça aberta à hora de escolher a cor de seu carro novo, fugindo da ditadura do preto, branco e prata. Esqueça as opiniões sobre valor de revenda, saia do rebanho e compre o que lhe dá prazer, choque a burguesia, provoque seu vizinho — caso do vermelho do Audi A3 sedã.
NOTAS INTERESSANTES - Página 31 Ferrari-227x336• Que você, se precisar, tenha coragem de peitar verdades aparentemente pétreas, como o fez o Sergio Marchionne, CEO da FCA: para fazer caixa fendeu a barreira da intocável italianidade da Ferrari, colocou suas ações na Bolsa de Nova York, a NYSE, para fazer caixa aos planos de expansão, em especial os do renascer da Alfa Romeo.
• Que você, para ajustar sua atividade, ouça seus clientes e consumidores, como o fez a Mercedes-Benz, indo às estradas, às oficinas, aos frotistas, para entender exigências do mercado, adaptando-se e aos produtos, ampliando vendas, recuperando-se.
• Que para entender seu negócio, faça como o Phillip Schiemer, presidente da Mercedes, que volta e meia vira atendente no SAC — Serviço de Atendimento ao Consumidor — da empresa para saber dos problemas na linha de frente.
• Que você tenha a coragem da Tesla, pequena fábrica de elétricos nos EUA. Sem medo de cara feia, peitou os poderosos, divorciou tecnologia da feiura, tão ligada aos elétricos, e faz os mais atrativos carros com esta tecnologia.
• Que você se não se deslumbre em frequentar a mídia, e faça como o David Powels, novo presidente da Volkswagen: fique mudo até entender as razões operacionais da empresa, produtos, gentes, queda de participação, meios para recuperá-la.
• Que você tenha a constância teimosa do designer João Paulo Melo, criador de projeto para revitalização do Willys Interlagos. Propõe, insiste, não desiste de criar estrutura, buscar sócios, apoiadores em projeto cujo destinatário natural seria a Renault, proprietária da Alpine, autora do projeto de origem.
• Que você tenha a coragem da YPF, estatal argentina de petróleo. Entre os números ruins do país de origem e os menos mal do vizinho, aqui ampliou investimentos. Quer produzir óleos lubrificantes localmente e comprou fábrica em Diadema, SP.
• Que você seja bom cidadão, fazendo valer seus direitos, exigindo a chegada da gasolina S-50, mais limpa, com menos enxofre, menos poluição. Seria adotada em 2015, mas adiada por razões misteriosas, como as que cercam combustíveis no Brasil, de composição química a preço.



• Que sua equipe de trabalho seja tão entrosada, treinada e motivada como a da Procuradoria Geral da República e Polícia Federal na apuração dos crimes do Petrolão.
• Que a nós o exemplo do juiz paranaense Sérgio Moro permaneça e inspire.
• Que você tenha clareza para apoiar ou repudiar candidaturas nas eleições de outubro próximo. Neste país de partidos sem programa, e no qual o percentual de políticos infratores da Lei cresce vigorosamente, a repulsa dos contribuintes é fundamental.
• Que você ilumine familiares, amigos e colaboradores lembrando-os nessas eleições do compromisso com a cidade e o país, com votos por currículo e propostas.
• Que você acredite que sua cobrança pode manter a esperança na faxina necessária a partir da elite comprometida.
• Que você defenda o país ante críticas de seus contatos do exterior quanto à dúbia condução, os remendos econômicos sobre a falta de planejamento, a insegurança jurídica, inibindo investimentos estrangeiros.
• Que as críticas estrangeiras sobre a corrupção que erode o futuro e nos nivela por baixo, muito baixo, provoquem em você um exame de consciência quando ao futuro do país.
• Que você apoie a necessidade de mudar o jeito de administrar o Brasil para assegurar-lhe futuro sóbrio, apoie e cobre processos de justiça aos indiciados, presentes e futuros, nos desvios de Mensalão, Petrolão e outros ainda não conhecidos. Os Petropilantras não furtaram apenas moedas — comprometeram a vida e o futuro do país. Não pode haver leniência com isto.
• Que você encontre petições públicas saneadoras, propondo implantar corte acima do Supremo Tribunal Federal. Sua supremacia se abalou com a recente decisão sobre os ritos internos do Congresso, mostrando necessário uma câmara revisora a posturas dúbias, para que elas não se tornem nova regra e nossa Justiça não tome o caminho da similar venezuelana.
• Que o seu Deus, como todo Deus, dê-lhe generosa paciência para sobreviver e conviver com o período que se projeta duro, entre a necessidade de medidas saneadoras no interior do governo, sua inexistência, e o caminho simplório de resolver problemas nada mudando e avançando no bolso do contribuinte.

Reflexões sobre 2015

NOTAS INTERESSANTES - Página 31 Volkswagen-TDI-356x237Automóvel e seus assuntos periféricos bem o marcaram. Tema principal não foram os produtos, mas escândalo de problemas de segurança e emissões poluentes envolvendo as maiores marcas do mundo. Dramas com bolsas infláveis Takata em produtos japoneses, chaves de ignição de modelos da General Motors e descoberta — com reconhecimento — das emissões poluentes superando a linha legal pelos motores Volkswagen a diesel.
No Brasil, maus números em produção e vendas fechando em projetados 2,45 milhões, em torno de 25% inferior a 2014, e sua consequência natural, o desaparecimento de empregos nas indústrias de fazer carros, nos fornecedores, nos revendedores, nos transportadores. Em vendas automóveis caíram, grosseiramente, 25%. Caminhões, 40%.
O mau projeto econômico do governo Dilma 1 gerou péssimos reflexos em 2015. O professor Mantega e a Sra. Belchior, respectivos ex-ministros da Fazenda e do Planejamento, merecem medalha por mérito químico: transformaram a esperança numa droga.
Numericamente a queda é vigorosa marcha à ré, repetindo os níveis de 2005. Como dado analítico, estabeleceu tendência com três anos de seguidas quedas, em recuperação projetada em anos. Não se imagine recuperação com a mesma velocidade da queda, com a indústria automobilística subitamente acelerando em produção e vendas. Há capacidade industrial instalada e ociosa, mão de obra idem, ou seja, por definição é fácil e rápido retomar a fabricação.
Entretanto mesmo havendo condições, tal processo não será rápido pois a parte terminal — o balcão onde se vendem automóveis, caminhões, ônibus, tratores, motocicletas — encolheu. Calcula a Fenabrave, a federação dos distribuidores, aproximados 1.000 negócios de vendas de veículos tenham fechado as portas. A recuperação do mercado não começa na poderosa multinacional, mas na loja da esquina.
Na prática
Em termos internacionais acompanhamos os sinais de mudança tecnológica em veloz aproximação, trazendo o carro autônomo, sem motorista. Operando por rede de transmissão de sinais, capazes de sair da garagem, entrar no trânsito das ruas, tomar a estrada, viajar e chegar ao destino sem interferência do motorista.
Alterações comportamentais trazidas por tais conquistas ainda são de modesta projeção, mas duas bastam para mudar conceitos surgidos desde o aparecimento do automóvel, há 130 anos: um, perderá a simbologia de poder na mobilidade, sendo promovido a cápsula móvel; outro, tende a dispensar o pertencimento, passando a ser como as bicicletas turísticas, propriedade do poder público ou de investidores — você usa o cartão de crédito, paga, decide para onde ir e a tralha tecnológica o conduzirá.
No país houve, também, a redução do Imposto de Importação para veículos elétricos, forma de incentivar consumo e justificar produção. Registro de mudança na processualística da indústria: as casas de estilo independentes, gerando desenhos e construindo os produtos, desapareceram. As mais conhecidas e então remanescentes se encerraram. Bertone faliu; Italdesign, leia-se Giugiaro, foi vendida à Volkswagen; e a célebre Pininfarina recém passou à indiana Mahindra e se resumirá a desenhos, sem construção. O fim dos projetos diferenciados é um descenso à mediocridade.
Gente
Alteração no comando das três maiores do mercado, Fiat, VW e GM. Na primeira, Cledorvino Belini, ex-mandão geral, passou o comando a Stefen Ketter, brasileiro apesar do nome. Ketter, 57, acumulará função com a Vice Presidência mundial de Manufatura e foi responsável pela construção da fábrica Jeep em Pernambuco. É o detentor das chaves de qualidade de construção dos produtos FCA no mundo. Na VW, Thomas Schmall foi promovido com lugar na diretoria mundial, e na GM, Jayme Ardilla, então diretor para a América Latina e Brasil, aposentou-se, abriu empresa de consultoria. Em seu lugar, ex-Ford, Barry Engle, veio como homem para cortes, ainda não realizados.
Na menor, a Suzuki, idem. Sinergia total com a Mitsubishi: produção, vendas, distribuição. Luiz Rosenfeld, 63, engenheiro, agora ex-presidente da Suzuki, dedicar-se-á à sua fábrica de barcos. Não mais existirá um time Suzuki, mas departamento dentro da MMCB. Olivier Murguet, então condutor da Renault, foi promovido a vice-presidente sênior e presidente do Conselho da Região Américas. Fabrice Cambolive assumiu a operação Brasil.
Referência por décadas como executivo de VW e Ford, Jorge Chear, diretor de vendas e marketing da Ford aposentou-se. Guy Rodriguez sucedeu-o. Mercedes promoveu Dimitri Psilakis, de diretor de automóveis no Brasil a presidente da Mercedes Coreia. Holger Marquardt o substituiu. Deixando a direção geral da Citroën, Francesco Abbruzzesi é diretor da GM, e Ana Theresa Borsari, advogada, assumiu a Peugeot, primeira mulher a conduzir um fabricante no Brasil.
Waldey Sanchez, longa vida ligada à indústria automotora, deixou presidência da Navistar Mercosul e assumiu consultoria para a marca. Fim de ano substituiu condutores de BMW — antecipada pela Coluna — e Jaguar Land Rover. Em termos de pessoal, a atividade de montar ou produzir veículos engoliu estimadas 14.000 vagas durante o ano. Crê-se, por efeito multiplicador, cinco vezes mais entre revendedores e transportadores.
Mercado
NOTAS INTERESSANTES - Página 31 Renault-Sandero-RS-2-356x237No cenário de vendas, Volkswagen caiu à terceira posição em volume. Fiat, agora FCA, manteve o primeiro lugar, com intensa movimentação, inaugurando portentosa fábrica dentro de um canavial no norte pernambucano. De lá extrai o Jeep Renegade e dois novos produtos em 2016: a picape Toro e outro produto Jeep. Em Betim, carro menor, de entrada, motor 1,0-litro.
Referência importante, pela primeira vez em décadas as três maiores somaram menos de 50% das vendas no mercado.
PSA, junção de Peugeot e Citroën, mundialmente sobreviveu, aumentou produção e participação de mercado. No Mercosul mudou a óptica de produtos, refinando os Peugeots, tirando-o da disputa com carros sem equipamentos. Mas ambas perderam muito mercado em 2015. Citroën abduziu de produção a interessante C3 Picasso, criando versão adequada da renovada Aircross para atender à clientela. Ambas cortaram fundo em pessoal não produtivo — cerca de 50% nos escritórios — e buscam recuperar vendas perdidas e explicações, pois a queda ocorreu em paralelo ao lançamento de novos produtos. Peugeot apresentou o 2008 brasileiro, com vendas menores às suas qualidades.
Renault cresceu a 7,1% do mercado, firmando-se como a quinta em participação. Renovação da linha, com Logan, Sandero, Duster, e lançamento da picape Oroch ajudaram. Sandero RS (foto), marcado por ganho de desempenho, ótimo projeto de engenharia, abre porta no mercado para veículos diferenciados por rendimento.
Fiat SpA, a matriz italiana, após assumir a Chrysler LLC, fundiu-as sob o nome FCA, transferiu a sede legal de Turim, Itália, para Amsterdã, Holanda, e ações na Bolsa de Londres. Cortou o nó górdio da intocabilidade da Ferrari, colocando 10% de suas ações na Bolsa de Nova York. Quer capital para os grandes projetos de expansão das marcas controladas, a partir da volta da Alfa Romeo.
O Projeto Inovar Auto, imposição do governo contra as marcas importadas, gerou pequenas fábricas para BMW e Audi, já inauguradas, e Mercedes, nos próximos meses. Início com baixa nacionalização. Dentre importados, ex-líder Kia, amargando enxugar de vendas, terá fôlego em 2016 iniciando importar 4.800 carros mexicanos sem impostos de importação.
Como a Coluna antecipou há um ano, Porsche veio e instalou filial no Brasil para fazê-lo o segundo mercado americano, reduzir preços, aumentar volume.
Ter fábrica no Brasil não é garantia de êxito. A chinesa Chery a fez em Jacareí, SP, mas os desencontros com a mão de obra garrotearam a produção, sem permitir as vendas projetadas. Lifan continua com finalização de montagem no Uruguai, e JAC entendeu — nem sempre é bom ser amigo do rei. O financiamento pretendido junto ao banco de desenvolvimento da Bahia não se viabilizou e a atividade hoje é apenas comercial, e em contração.
NOTAS INTERESSANTES - Página 31 Volkswagen-Speed-Up-TSI-01-356x237Localmente há satisfação no mercado com o renascer do VW Up. Mais bem dotado entre os 1,0-litro nacionais, seu conteúdo eleva preço e não obteve as vendas merecidas. Fim do ano, com o aparecimento da versão TSI com turbo, a imagem mudou e as vendas se elevaram. Foi o nacional mais premiado nos juris especializados. De atualização, VW iniciou montar o Jetta e deu uma travada no projeto do Golf. Ficou para 2016.
Nissan deve ter concluído — seu modelo March não representa o pico dos desejos dos consumidores. Sobre sua plataforma faz o Versa e completa a linha importando o Sentra. Desempenho baixo, foi cobrada pessoalmente por Carlos Ghosn, condutor mundial, ter 5% do mercado — marcou 2,9%. Quer 3,1% em 2016.
Japonesas Toyota e Honda mantiveram crescimento pequeno. Honda, mesmo com o sucesso da linha Fit, City e do bem lançado HR-V, frustrou-se: fez fábrica em Itirapina, SP, para 120 mil unidades/anuais; deu-a como pronta, mas não inaugurou. Ante a previsão de mercado congelado, passou cadeado na porta e aguardará 2017 para ver se demanda justificará operá-la.
Ocorrências
CAOA Montadora, em Anápolis, GO, assinou Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Ministério Público. Promete não mentir em publicidade e doou 27 caminhões como indenização. No âmbito penal, empresários da CAOA e da MMC foram denunciados por suposta interferência junto ao Carf, e vice-presidente da Anfavea e ex-assessor presos por suspeita de suborno para obter prorrogação de isenções.
Fenatran, a feira nacional de transportes, surpreendeu-se com a negativa das fabricantes de caminhões em dizer presente. Apenas duas, Volvo e DAF, apareceram. Pior referência do mercado foi o fechamento da International de caminhões. Quarta vez que sai do país. A TAC dos jipes Stark parou, anunciou venda e comprador prometeu revitalizá-la.
Governo
Continua sem política para a indústria automobilística, e deu boa medida de confusão com o tema extintor, ameaçando multar quem não tivesse novo modelo; ignorou se havia disponibilidade no mercado; às vésperas da obrigatoriedade (várias vezes adiada) cancelou a obrigatoriedade de uso.
Em amplo espectro fez acordo comercial com a Colômbia e Uruguai para troca de veículos, mas a tibieza negocial deu primazia e liderança à Argentina e seu novo presidente Maurício Macri. É quem faz aproximação com a união europeia.
Mais
Pouco a registrar em automobilismo de competição. O Autódromo de Brasília foi fechado para reformas, e assim está por questionada ilegalidade no contrato. O do Rio de Janeiro, picado para fazer obras para Jogos Olímpicos, sumiu e ficou assim. Categorias internas sem propiciar desenvolvimento, e no exterior a expectativa sobre Felipe Nasr ainda exige tempo de aculturamento na Fórmula 1 e a carro de segunda qualidade.
Movimento colecionista se desenvolve naturalmente, e melhor notícia foi o surgimento do Box 54, empreendimento em tal quilômetro da Rodovia Castelo Branco, nas proximidades de São Paulo. É museu, local para abrigo, guarda, locação e vendas de veículos antigos. Fórmula boa e factível de ser copiada.
Enfim, ano desproporcional ao volume pago como impostos, de explicações ofensivas à inteligência média, de sustos com o avançar no patrimônio público para agradar parlamentares. Merecemos mais.
Os pesares, as dificuldades, as injustiças, as irresponsabilidades oficiais por ação ou omissão não merecem ser vistos como padrão ou gabarito. Recomendo ao atento leitor manter a fé, rezar, meditar, para manter seu caminho, evitando que tais comportamentos conduzam a sua vida.

Um troféu à altura dos Mercedes

NOTAS INTERESSANTES - Página 31 Trofeu-Mercedes-356x237Mercedes-Benz encerrou à altura sua temporada de desafios nacionais, a Challenge. Coleção de corridas em autódromos nacionais, utilizando carros da marca, os sedãs C250 e CLA com preparação AMG. Temporada intensamente disputada, com vencedores definidos apenas à última prova, realizada no Autódromo de Interlagos, SP. Equilíbrio é ditado pela identidade entre os veículos, sem preparação pelas equipes participantes, todos com acertos pela Mercedes-Benz, padronizando os veículos.
Pode parecer iniciativa curiosa da Mercedes-Benz patrocinar corridas entre automóveis encontráveis nas vitrines dos seus revendedores, mas se enquadra num grande programa de marketing para sedimentação do conceito da marca. Participação no campeonato de Fórmula 1 — vencendo-o e fornecendo motores a concorrentes — tem outro foco, a identificação de liderança tecnológica e de resistência.
No caso, as corridas com os veículos classificados como Turismo enquadram-se em seu grande projeto de ampliação de conceito, visando deixar de ser vistos apenas como veículos confiáveis, resistentes, de status e sóbrios. Para abrir o leque dos consumidores, atingindo novas faixas de idade, os Mercedes têm ganhos estéticos e de desempenho, ampliação de linha — como a nova família baseada no Classe A, de tração dianteira — e os campeonatos de corridas com carros da marca.
Em festa complementar à iniciativa, a Mercedes encomendou ao artista Paulo Soláriz, sempre dedicado aos automóveis, uma peça específica. Soláriz criou elegante figura feminina elevando a estrela-símbolo. Representa Mercedes, filha de Emil Jellinek, inspiradora do nome da marca.
A temporada 2016 do Challenge Mercedes-Benz terá seis provas.

465NOTAS INTERESSANTES - Página 31 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Seg 4 Jan - 20:55

R8V

R8V
Administrador

Porsche: muito sensato.

Chery Celer: precisa ser efetivamente descoberto pelo mercado.

Evoque conversivel: ridiculo!

466NOTAS INTERESSANTES - Página 31 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Ter 5 Jan - 11:58

KÜLL



Toyota usará sistema multimídia da Ford em seus carros

Categorias: tecnologia , Toyota 0 Comentários





A montadora japonesa de automóveis Toyota anunciou hoje que vai equipar seus carros com um sistema de SmartDeviceLink, desenvolvido por uma subsidiária da Ford, a Livio.


NOTAS INTERESSANTES - Página 31 Novo-Corolla-2015+(23)

O sistema SDL é uma plataforma de código aberto para aplicativos de smartphones e conectividade de carro onde os clientes podem usar os aplicativos em seu veículo através da função de reconhecimento de voz e painel de operação.

NOTAS INTERESSANTES - Página 31 Ford-Toyota-App-Link

O sistema permite também espelhamento de tela, e é um concorrente do Apple Car Play e Android Auto - sistemas que vem sendo adotados por outras montadoras, como Hyundai, GM e Volkswagen.

NOTAS INTERESSANTES - Página 31 Novo-Toyota-Corolla-2014-interior+(2)

Com o sistema SDL, as montadoras Ford e Toyota podem oferecer aplicativos de smartphones que combinam características de interface de cada empresa. Isto permite aos clientes usar aplicativos que eles querem mais segurança e conforto.

COMENTÁRIOS: Aqui também?



Última edição por KÜLL em Ter 5 Jan - 12:00, editado 1 vez(es)

467NOTAS INTERESSANTES - Página 31 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Ter 5 Jan - 11:59

KÜLL



Fiat apresenta nova geração da central UConnect com Android Auto e CarPlay
NOTAS INTERESSANTES - Página 31 A175b7eee59c01c6f91d9853fdc5fdc3?s=38&d=mm&r=g Por Redação • 37 minutos atrás

05
jan
2016
NOTAS INTERESSANTES - Página 31 UConnect

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Fiat apresenta nova geração da central UConnect com Android Auto e CarPlay

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A Fiat apresentou durante a CES 2016 uma atualização da sua central multimídia UConnect. A nova geração do gadget conta com os sistemas de conectividade Android Auto, da Google, e o CarPlay, da Apple.
Além da nova versão da central, a montadora vai entregar um hardware melhorado no painel dos seus carros. Além de um desempenho geral da interface melhorado, haverá novas telas sensíveis ao toque com até 8.4 polegadas, com maiores resoluções do que as encontradas atualmente.
A marca italiana não especificou quais modelos vão receber a nova central, no entanto, é provável que os próximos lançamentos, como a picape Toro, receba a versão atualizada do sistema.
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468NOTAS INTERESSANTES - Página 31 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Ter 5 Jan - 20:25

R8V

R8V
Administrador

Muito bacana, mas tais sistemas sao seguros?

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