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NOTAS INTERESSANTES

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871NOTAS INTERESSANTES - Página 59 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Seg 19 Set - 12:14

Grilo


Administrador

R8V escreveu:Realmente, o consumidor nao e mais fiel as marcas- se bem que vejo Toyota, Honda, VW, GM e Ford mantem seu publico.

Concordo, tenho a impressão que são essas as marcar que mais conseguem fidelizar.

http://www.autouniverso.com.br

872NOTAS INTERESSANTES - Página 59 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Qui 22 Set - 11:55

KÜLL



Brasil e Paraguai devem fechar acordo automotivo ainda neste ano22/09/2016 | Por: Dyogo Fagundes SHARE TWEET SHARE SHARE
Volkswagen exportação 2

O Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) do Brasil firmou nesta semana com o Paraguai um compromisso para avançar nas negociações que visam o fechamento de um acordo comercial no setor automotivo. Em reunião realizada em Brasília (DF), equipes do governo brasileiro e representantes paraguaios trataram detalhes e deram continuidade às negociações que vêm sendo discutidas desde o fim do ano passado. Atualmente, o país é um dos poucos vizinhos que não possui acordos com o Brasil nesta área.

Hyundai HB20 Exportação

A ação faz parte de um esforço do Brasil em tentar atrair novos mercados para a produção nacional, tendo em vista a crise vivida pelo setor internamente. Acordos semelhantes foram firmados recentemente com o Uruguai e o Peru, além do que já é mantido com a Argentina. Anualmente, o Paraguai exporta para o lado de cá da fronteira US$ 100 milhões em autopeças. No ranking de parcerias comerciais, o país ocupa a 24ª posição como destino das exportações brasileiras.

Fotos: divulgação

COMENTÁRIOS: PÉRA LÁ.... Acordo automotivo com o Paraguai? Então alguém me responda PARA QUÊ SERVE O MERCOSUL MESMO?

873NOTAS INTERESSANTES - Página 59 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Sex 23 Set - 11:41

KÜLL



sexta-feira, 23 de setembro de 2016


Roberto Nasser - De carro por aí


NOTAS INTERESSANTES - Página 59 0%2BROBERTO%2BNASSER
Coluna 3916 -23.09.2016 - edita@rnasser.com.br


NOTAS INTERESSANTES - Página 59 Foto%2BLegenda%2B01%2Bcoluna%2B3916%2B-%2BUno%2Bsporting
Arrumando a casa. Novos Uno 1,0 e 1,3
Não é novidade aos leitores da Coluna. Os novos Uno foram por ela descritos tanto nas modificações quanto na postura mercadológica, de portar novidades estéticas, de composição no conteúdo –chegando ao controle de tração -, marcados por novos motores, o GSM publicitariamente ditos Firefly.

Fiat tem problemas internos com leque de produtos sob o peso dos anos, supressão de alguns, e as vendas do Mobi, expectativo de ser o mais vendido da marca, sem sê-lo. O Uno, mais vendido e agora visualmente mais careta, inicia processo de renovação com alterações estéticas, incremento ao conteúdo, e novos motores.

Para entender, todas as marcas devem substituir motores em função das novas regras europeias e norte americanas de consumo e emissões. Sua mescla permeia ao Brasil e a globalização exibe padrão. Assim, os GSM são os Fire dos atuais dias, e sobre ele, com expansão de cilindrada, aposição de um turbo ou dois -, será unidade de força da maioria dos Fiat nacionais nas próximas duas décadas.

Uma olhada percebe liberdade conceitual. Desde as folgas mínimas internas nos motores concedendo utilizar óleo lubrificante 0W20, o uso de corrente sem manutenção acionando o comando de válvulas; sua capacidade de atrasá-lo em até 50 graus quando a velocidade está estabilizada; bombas de óleo e água funcionando sob demanda; alternador sem operar quando a bateria está carregada; sistema stop/start; bielas longas.

Vê-se, mudou o objetivo. Não se persegue potência mas torque, dado verdadeiramente influente em 90% do uso do automóvel.

Motores com bloco e cabeçote em alumínio e duas válvulas por cilindro para aumentar torque em baixas rotações e reduzir custo de produção. Família é modular, as peças internas – bielas, pistões, pinos, anéis, válvulas et coetera, são iguais, e o motor de quatro cilindros 1,3 é um três 1,0 com um terço a mais. Direção elétrica para economizar combustível. No conjunto, o motor 1,0 faz 10,4 ou 10,9 m.kgf de torque com gasácool ou álcool, maior dentre os 1.0 disponíveis no Brasil. Não buscando potencia, esta ficou entre 72 a 77 cv com os dois combustíveis.
1,3 gerando 13,7 a 14,2 m.kgf de torque e potencia de 101 a 107 cv.

Pesando pouco mais de uma tonelada, a fórmula promete bons resultados dinâmicos em capacidade de acelerar.

Preços entre R$ 42.970 e R$ 53.690 para o 1,3 com transmissão automatizada Dualogic. Considerando o Mobi inicial oferecido a R$ 29.900 ve-se, a Fiat criou espaço para separar os produtos por aplicação e conteúdo. O Mobi mantém o motor Fire em última geração de quatro cilindros, fim do ciclo.

Sem incentivos, mas com projetos
Nos últimos 50 anos de operação, a atividade de fazer veículos a cada crise juntava seus agentes e aplicava fórmula desequilibrada. Empregados e empregadores iam ao governo e pediam soluções para impedir demissões. Como a maioria dos governos não tem projetos, não utiliza a atividade alheia para alicerçar seu crescimento, resolvia de maneira prática: reduzia impostos. A opção satisfazia três partes e era confortável, pois jogava nas costas de um quarto participante, o contribuinte, sem consultá-lo sobre a redução da arrecadação em nome de favorecer um segmento – e desfavorecer os outros.

Nunca se saberá, efetivamente, a verdade da fórmula e dos números apresentados. Era mais elaborada quando de sua primeira edição, em 1965. Ao tempo, ao governo militar foi apresentada a primeira queda de vendas nos quase 10 anos de indústria nacional. Revendedores deram a sugestão, e governo complementou. Deu no Carro Econômico.

A fórmula se repetiu sem o componente de caráter popular, no governo Itamar Franco e os carros 1.0. Os Econômicos eram desequipados, pelados, desconto de 75% nos 25% do IVC, o imposto de então, e financiados em 90% pela Caixa Econômica Federal. Nos 1.0 IPI quase a Zero %. Ambos re engataram vendas.

As soluções mais recentes são superficiais, apenas reduzindo o IPI de algumas faixas de cilindrada do motor.

Agora, com queda monumental, a fórmula estressada não dá mais resultado. Phillip Schiemer, 52, presidente da Mercedes-Benz, o fabricante mais tradicional do país e quem anota 60% de queda de vendas 60% e as maiores dificuldades para reduzir o pessoal ocioso, foi o primeiro a dar o recado nas Páginas Amarelas da revista Veja: Subsídio é um modelo falido e com ele a indústria brasileira poderá sumir.

Empresas pensam em décadas, governos apenas na próxima eleição, a cada 2 anos. Empresas tem que vender e fazer lucros para pagar contas ao final do mês. Governo nem sempre paga as dívidas, emite precatórios, vende títulos, e rola as contas para os próximos. Indústrias são tocadas por executivos treinados por décadas. Ao interlocutor oficial não há exigências de preparo. Listados alguns recentes titulares do Ministério que mais troca de nome na Esplanada, serão lembrados como ativos apenas Luiz Fernando Furlan e Armando Monteiro. Os demais, sem conhecimento, vivência ou respeitabilidade, não se impuseram.

Antonio Megale, presidente da Anfavea, associação das montadoras, entrou na mesma trilha com objetividade de engenheiro: para ele indústria quer projeto para saber para onde e como vai o país. Stephen Ketter, brasileiro, apesar do nome, presidente da FCA, gerindo queda da liderança para terceiro lugar em vendas, autor da mais moderna das fábricas nacionais, endossa a tese.

Agora resta ao governo mostrar o caminho. Talvez ocorra. Marcos Pereita, bispo, ministro do Desenvolvimento, de quem os ajustes políticos caparam o comércio exterior, não foi aos EUA vender esperanças e projetos. Terá tempo para fazer o dever de casa.

NOTAS INTERESSANTES - Página 59 Foto%2BLegenda%2B02%2B%2Bcoluna%2B3916%2B%2B-%2BPicape%2BMercedes%2B-jpg
Surpresa, Picape Mercedes no Salão de Paris
Mercedes-Benz em corrida para mostrar no Salão de Paris, final do mês, picape a ser produzido na Argentina, sobre base do Nissan Navara- foi antecipado mundialmente pela Coluna.

Morfologia conhecida, chassi por longarinas e travessas, cabine dupla, tração nas 4 rodas, transmissão automática de 9 marchas e, para o mercado brasileiro, um dos bons clientes, motor diesel de sua produção.

Fase de definição, nome oscila entre GL-T Class e X-Class. Pelo insólito, produto surpreendeu quando anunciado, mas o conceito depurou e a MB dos EUA agora quer produzi-lo, onde picape é o carro mais vendido. Vendas demoram – agosto de 2017. Motores a gasolina, diesel, e versão híbrida, caminho natural destes tempos. Quer ter uma noção? Enfeite e equipe um Amarok.

Roda-a-Roda
Tecnologia – Ganhos tecnológicos em projeto, desenvolvimento e construção levam fabricantes de automóveis a se aproximar da tecnologia de impressão 3D. Difícil imaginar automóveis feitos com painéis produzidos por impressora chique, mas é o caso.

PSA – Após Ford e Opel entrar no negócio, fabricante de Peugeots e Citroëns fez acordo com a californiana Divergent 3D, desenvolvedora de processo para impressão de peças complexas. Busca-se construir veículos mais leves por processos reduzindo custos, poluição, consumo.

Lei - Promessa nunca efetivada pelo governo de Christina Kirchner, aprovar projeto da Câmara dos Deputados legalizando as pequenas fábricas de automóveis na Argentina, deve se tornar a lei de Autos Artesanales Argentinos. Permitirá patentear, construir, vender a mercados interno e exportar.

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ACIARA – Associação de Construtores Independente de Automóveis da República Argentina, é o nome da entidade, já acordou protocolo com o governo para circulação dos veículos após homologação.

Produto – Argentina tem talento no setor, obrigado a mágicas e firulas para sobreviver. Mais conhecido dos veículos, o Pur Sang, cópia de Bugatti type 35, incluindo mecânica e motor.

Gentileza – Associação participará ativamente da restauração do Cadillac ’55 conversível, ex Perón, desejo do Presidente Mauricio Macri em tê-lo no Museu da Casa Rosada. Macri é do ramo: construiu Peugeots.

Creta – Nome do utilitário esportivo, próximo da Hyundai do Brasil suscitou dúvidas. Porque não outro, identificado com o Brasil, como o faz na pequena República Dominicana, onde é chamado Cantus ?

Fica – Diz Cassio Pagliarini, diretor de marketing:“ O nome Creta já é aplicado nos mercados próximos ao Brasil e teve grande sucesso na Índia e Rússia, com vendas muito expressivas já no seu primeiro ano de vida. A nomenclatura ix25 é válida apenas para a China. Aqui no Brasil, o nome Creta foi testado sem rejeições pelos potenciais clientes e vai colaborar na construção da marca global do produto, mesmo que existam diferenças específicas de país para país. Naturalmente, eu acho a nossa versão a melhor delas!”

Mercado – Maior segmento no mercado nacional é o de SAVs, os Sport Activity Vehicles, detentores de aparência e valentia pela posição superior para dirigir e maior distância livre do solo. Usam motores de tamanho e potência contidos e tração apenas em duas rodas.

Padrão - No Creta Brasil, inicialmente, motor L4, 1,6 litro e 123 cv, 15,4 m.kgf de torque, transmissão mecânica e automática de 6 velocidades. Preço deve ser abaixo dos pouco críveis pedidos por Honda HR-V e Nissan Kicks.

Renascer – Chegando ao fim do problema e iniciando a solução para motores diesel leves acusados de emitir poluentes acima da lei. VW caminhões e ônibus, um dos 12 braços do império VW AG, fez festa de abertura do IAA, maior salão de transporte no mundo.

Evidência – Estava reclusa, quieta em divulgação, e o melhor sinal da volta é retomar oportuna tradição por ela aberta em recepcionar convidados e jornalistas de todo o mundo em avant première. Nome ajuda a imagem, foi Start up Night, tipo voltamos com tudo. Comando pelo brasileiro Roberto Cortes, apresentação do sistema Volksnet, de monitoramento, desenvolvido no Brasil, e do caminhão Constelation 25.420.

Fechou – Quem quiser entrar no negócio de vender e assistir Porsches, deve esperar. Stuttgart Veículos, uma das duas redes do país, completou plano de expansão com loja em Florianópolis, a sétima em seis cidades: S Paulo, Rio, Curitiba, Porto Alegre, Campinas, Recife. Stuttgart detém 25% da Porsche Brasil, representante nacional.

Marca – Porsche Brasil resolveu auditar todos os re-call da marca. Quantidade pequena, 139 veículos. Chamou os proprietários por telefone e convenceu-os aos reparos gratuitos. Moral da história, 100% de atendimento – média nacional é a metade.

Outro – Ministro das Cidades – onde se alojam os assuntos do trânsito -, e diretor do Denatran, anunciaram formação do Comitê Empresarial de Segurança Viária. Querem ouvir sugestões para implementar medidas capazes de deter a ascensão de acidentes e perdas no trânsito.

Faróis – Aproveitando a Semana Nacional do Trânsito Bosch destaca a importância do sistema de iluminação como item de segurança. Sugere sejam verificados periodicamente para garantir boa visibilidade aos condutores e não ofuscar visão de outros motoristas.

Moto Moras no Paraná ? Vais passar em Curitiba entre 7 a 9 de outubro ? Gosta de motos? Vá ao Brasil Motorcycle Show. Será no Espaço Renault, dentro do Parque Birigui. Boa parte das presentes no mercado, e atrações como personalizadores. Aproveite e visite o museu do automóvel nas proximidades.

Paulistanidades És antigomobilista? Votas na capital de S Paulo Duas chapas não tem passado recomendável quanto à atividade. Se o conceito pesa para ganhar seu voto, considere. Por cronologia.

Erundina - Quando o Ministério das Relações Exteriores colocou dois Itamaraty Executivos à venda, o Museu Nacional do Automóvel foi ao chefe de gabinete de Luiza Erundina, então Ministra da Administração, ponderar sobre a venda de automóveis raros, ligados à história do país, por quantia rala. Resposta foi de ser questão inexpressível – e que o Museu, privado, preocupado com patrimônio público, comprasse os automóveis.

Mais – Quando Prefeita da capital paulista foi inflexível em questão com o Veteran Car Club, levando-o a fechamento.

Matarazzo – Andrea, antes candidato e agora vice na chapa Marta Suplicy, era Secretário de Cultura em S Paulo, e o mesmo Museu denunciou vandalismo e sumiço do acervo tombado do Museu Paulista de Antiguidades Mecânicas, o Museu Lee em Caçapava, SP, sob sua jurisdição.

NOTAS INTERESSANTES - Página 59 Foto%2BLegenda%2B%2B04%2Bcoluna%2B3916%2B-%2BMPAM-Maverick
… 2 - Em vez de fazer auditoria e apurar responsabilidades, como requerido, acertou-se com sua prima, a responsável pelo Museu, para doação à Prefeitura de Caçapava, apagando o passado, os danos, a lesão ao patrimônio cultural, pois os veículos estavam tombados por sua Secretaria.

Marta – Querendo o prédio para finalidade menor, Ministério dos Transportes conseguiu lacração do Museu Nacional do Automóvel, em Brasília. A então senadora foi nomeada Ministra da Cultura, e imediatamente a entidade solicitou audiência, buscando apoio para solver a questão diretamente com o Ministério dos Transportes. Nunca a Ministra teve interesse ou agenda, omitindo-se a salvar o Museu na Capital Federal. De falsas culturas e interesses sociais o país – e agora as prisões – estão cheios.

NOTAS INTERESSANTES - Página 59 Foto%2BLegenda%2B06%2Bcoluna%2B3916%2B-%2B312
Há sessenta anos Mercedes começava o diesel no Brasil
Última semana de setembro de 1956 a Mercedes-Benz fez profunda e pioneira marca na história da indústria automobilística brasileira. Superou o esquema consentido à época, a montagem de partes importadas – onde se incluía o motor - e apresentou o caminhão 312, com motor feito no Brasil. O evento dividia a história e indicava, o fabricante com origem na criação do automóvel dava o aval para o futuro da atividade no Brasil.

A empresa havia quebrado o estigma do sub desenvolvimento da América Latina –onde não se fabricavam motores sob a alegação técnica norte-americana de ser impossível garantir estabilidade dinâmica aos blocos vasados sob calor tropical. Em dezembro do ano anterior, através da Sofunge, depois adquirida, mesclando sonhos, utopias, as esperanças para o chegante governo JK, e o conhecimento de engenheiros alemães da Mercedes e brasileiros, havia fundido, usinado e dado como operacional o primeiro motor feito no Brasil.

NOTAS INTERESSANTES - Página 59 Foto%2BLegenda%2B05%2Bcoluna%2B3916%2B-%2BMotor%2BOM-312
Era um seis cilindros em linha, diesel, em ferro fundido, produzindo pelas medidas de época 110 hp, com ignição por vela térmica e pré câmara de combustão – o pico de tecnologia para melhorar a queima do combustível e expelir menos fumaça preta.

Pioneiro L-312, apelidado Torpedo, Pescocinho, com referência ao motor projetado fora da cabine, transportava entre 5 e 6 toneladas de carga bruta, surgiu apoiado em campanha publicitária e pintada no para choques dianteiro a frase O que é bom já nasce diesel, alusão ao caminho que iniciava abrir – então apenas 2% da frota utilizava variadas marcas importadas e os montados localmente, Ford, Chevrolet, International, Studebaker, operava a gasolina,.

Do pioneiro L-312 Torpedo foram produzidos 6.054 unidades até 1958, quando substituído pelo 321, com cabine avançada. Até hoje a Mercedes-Benz produziu 1.450.000 caminhões no Brasil.

874NOTAS INTERESSANTES - Página 59 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Sex 23 Set - 18:39

R8V

R8V
Administrador

Entao foi a Mercedes a pioneira na fabricacao de motores no Brasil? Nao fazia ideia.

875NOTAS INTERESSANTES - Página 59 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Ter 27 Set - 11:55

KÜLL



Projeto de renovação da frota brasileira já está nas mãos do governo

27/09/2016 00:31
47 comentários
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NOTAS INTERESSANTES - Página 59 Lei-farol-baixo-estrada-2
O governo federal recebeu da Anfavea o Programa de Sustentabilidade Veicular, que tem como base o plano de renovação da frota brasileira, elaborado há três anos. A nova proposta foi atualizada e unificada através da colaboração de diversos setores, para que se evitasse projetos diferentes sobre o mesmo assunto, tramitando na câmara.
Mas a essência do plano anterior é a mesma, retirar caminhões e automóveis muito antigos que estão em circulação com péssimas condições de manutenção e conservação. O Programa de Sustentabilidade foi entregue ao governo pelas 19 associações que compõem o setor automotivo no país e já está em análise no Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC).
[Fonte: Fenabrave]
Agradecimentos ao Fabrizzio Cedraz.

876NOTAS INTERESSANTES - Página 59 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Qua 28 Set - 11:54

KÜLL



Exército pode comprar 1.464 veículos militares da Iveco

27/09/2016 19:33
24 comentários
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NOTAS INTERESSANTES - Página 59 Iveco-lmv
O Exército Brasileiro pode adquirir 1.464 veículos militares da Iveco. O modelo é o LMV, que estaria adequado ao projeto Viatura Blindada Multitarefa Leve de Rodas (VBM-LR).
Em abril, o EB escolheu o projeto da Iveco em detrimento do concorrente Tupi, desenvolvido em parceria pela brasileira Avibrás e a francesa Renault Trucks Defence. A proposta prevê entrega de 32 unidades e posteriores lotes de 77 exemplares, totalizando 186 veículos no primeiro bloco.
Do total acima, 389 serão armados com a REMAX, uma estação de armas de controle automatizado feita pela Ares, uma divisão da israelense Elbit Systems. Nos demais, a estação de armas é manual e protegida por blindagem.
[Fonte: ForTe]
Agradecimentos ao Leandro Souza.

COMENTÁRIOS: Tem muito jornalista, analista, seja político, seja econômico, que volta e meia, questiona o que tem sido gasto no reequipamento das Forças Armadas. ACHO JUSTO E NECESSÁRIO. Pensando friamente, o exército mais bem armado do subcontinente é o da Venezuela, seja em modernidade dos equipamentos disponíveis, seja em quantidade dos mesmos. Vamos combinar que a tática de arrumar uma guerra é algo bastante trivial em regimes que estão à beira do desastre (vide Malvinas, p.e.) e se pensarmos nos bolivarianos Venezuela, Equador e Bolívia, o que os "atrapalha", em termos de união, se chama AMAZÔNIA BRASILEIRA, portanto, não acho implausível um maluco querer fazer do citado um território seu, "devolvendo" o mesmo aos povos originais de lá, etc., etc. De mais a mais, convenhamos, o exemplo tem mostrado que investimento militar acaba "vazando" para a vida civil, eventualmente. Exemplos: GPS, celular, microondas, etc. Só para ficar em casa, a Imbel, que tem como acionista principal o Exército brasileiro, desenvolveu e lançou um fuzil de assalto, baseado na engenharia do AK-47 (parte interna), que tem sido elogiadíssimo mundo afora, inclusive e especialmente na própria Rússia, pois tem a robustez do AK e, pelo sua precisão, podendo inclusive ser transformado em fuzil de tiro de precisão a distâncias acima de 600 metros, trocando-se apenas duas ou três partes, que são kits prontos, citado inclusive como sendo o melhor negócio do mundo em sua classe, em termos do que oferece. NÃO É POUCA COISA!

877NOTAS INTERESSANTES - Página 59 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Qua 28 Set - 11:54

KÜLL



Rolls-Royce: bilionário adquire 30 Phantom de uma vez só

27/09/2016 21:17
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NOTAS INTERESSANTES - Página 59 Rolls-royce-30-unidades-empresario-1

Dois anos após a encomenda, a Rolls-Royce entregou ao empresário Stephen Hung nada mais, nada menos que 30 exemplares do sedã Phantom em sua versão com entre-eixos alongado, que serão usados pelo hotel The 13 em Macau, Hong Kong. A primeira unidade do modelo havia sido entregue no início deste ano no Salão de Genebra, e agora os outros 29 foram chegaram à empresa. Trata-se do maior pedido já recebido pela fabricante.
Segundo informações, Hung desembolsou “apenas” US$ 20 milhões para a aquisição dos carros. Todos eles têm carroceria pintada na cor vermelha, sendo que dois contam com acabamento em couro no logotipo da Rolls-Royce, o Spirit of Ecstasy, na grade dianteira e em detalhes do interior, além do logo da fabricante com diamantes encrustados e partículas de ouro na pintura. Esses dois exemplares são os Phantom mais caros já produzidos.
NOTAS INTERESSANTES - Página 59 Rolls-royce-30-unidades-empresario-5
Nos demais diferenciais, os Phantom especiais contam com rodas de 21 polegadas com pintura especial, bancos com tecido central em xadrez, detalhes em madeira com coloração especial e um novo relógio criado pela Rolls-Royce em parceria com o mestre joalheiro Graff.
O hotel que fará uso dos novos carros de luxo tem estreia programada apenas para o início do próximo ano. Esses Rolls-Royce serão usados por convidados selecionados, capazes de desembolsar até US$ 130 mil por uma noite no hotel de 22 andares.
Vale lembrar que a atual geração do Phantom deixará de ser produzida nos próximos meses. As últimas 50 unidades da linha Zenith Collection já foram vendidas. O próximo modelo será construído em alumínio e tem estreia prevista para meados de 2018.

Galeria de fotos do Rolls-Royce Phantom



NOTAS INTERESSANTES - Página 59 Rolls-royce-30-unidades-empresario-1

NOTAS INTERESSANTES - Página 59 Rolls-royce-30-unidades-empresario-2

NOTAS INTERESSANTES - Página 59 Rolls-royce-30-unidades-empresario-3

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NOTAS INTERESSANTES - Página 59 Rolls-royce-30-unidades-empresario-5

NOTAS INTERESSANTES - Página 59 Rolls-royce-30-unidades-empresario-6

878NOTAS INTERESSANTES - Página 59 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Qua 28 Set - 23:54

Grilo

Grilo
Administrador

Em vermelho ficou legal, mas esse interior não combinou.

http://www.autouniverso.com.br

879NOTAS INTERESSANTES - Página 59 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Qui 29 Set - 17:27

KÜLL



ANÁLISE


[url=http://www.automotivebusiness.com.br/colunista/2/Fernando Calmon]NOTAS INTERESSANTES - Página 59 Fernandocalmon[/url]
[url=http://www.automotivebusiness.com.br/colunista/2/Fernando Calmon]Fernando Calmon[/url] |
[url=http://www.automotivebusiness.com.br/colunista/biografia/2/Fernando Calmon]BIOGRAFIA[/url]
[url=http://www.automotivebusiness.com.br/artigos/175/ALTA RODA]ALTA RODA[/url]

Tempos de reação?

Em plena crise, mercado vive onda de lançamentos


Em plena crise de vendas pode parecer que a grande onda de lançamentos em 2016 se deve à atuação imediata dos fabricantes em busca de clientes arredios. Na realidade, as novidades foram decididas há quatro ou cinco anos, nos tempos de bonança, e em razão de metas de eficiência energética. Só neste mês de setembro, chegaram Uno e seus novos motores, reformulações de meia geração no Fusion, motor 1-litro turboflex para o Golf, além do Jeep Compass produzido no Brasil (a ser analisado na Coluna da próxima semana).

A Ford sempre posicionou bem o seu médio-grande Fusion por trazê-lo do México isento dos 35% de imposto de importação, que deixa os rivais diretos sem fôlego para competir. Não é à toa que até o fim do ano se aproximará das 100.000 unidades vendidas desde 2005. Hoje o ritmo caiu para 5.000 unidades/ano, mas o carro recebeu uma série de aperfeiçoamentos.

O visual do modelo 2017 inclui mudanças em faróis, grades e lanternas, além de discreto aerofólio sobre a tampa do porta-malas. A potência do motor turbo a gasolina 2-L passou de 240 cv para 248 cv e ganhou 7% de economia de combustível, mesmo porcentual do motor flex aspirado de 2,5 L que manteve os 175 cv. Alavanca do câmbio automático deu lugar a um prático botão giratório.

Na versão de topo Titanium de tração 4x4 estão concentradas tecnologias como o controle de cruzeiro adaptativo incluindo a função para-e-anda e o detector de pedestre com frenagem autônoma. Segurança passiva inclui oito bolsas de ar (duas para joelhos, do motorista e passageiro) e cintos de segurança infláveis para dois passageiros do banco traseiro. Ajustes elétricos estão nos dois bancos dianteiros.

Dinamicamente é um carro bom de dirigir e tem suspensões voltadas mais ao conforto. Altura de rodagem foi aumentada em 1,2 cm, o que diminuiu (não eliminou) problema anterior de raspar em quebra-molas e rampas, em especial quando roda carregado.

Preços acompanharam a variação do dólar e os novos equipamentos. Vão de R$ 121.500 a R$ 154.500. A Ford manteve a transparência ao adicionar um ano de garantia a cada revisão, no quarto e no quinto anos, por opção do comprador.

Decisão audaciosa foi da VW ao oferecer o primeiro médio-compacto, Golf TSI, com motor de 1-litro e 3 cilindros. Porém, não é qualquer motor. Trata-se do melhor turboflex do mercado na relação desempenho-consumo. São 125 cv a etanol (116 cv a gasolina ou 1 cv a mais que o oferecido na Europa) e torque de 20,4 kgfm, no caso equivalente a uma unidade moderna 2-L de aspiração natural.

Seu desempenho se assemelha a de um automóvel com o dobro da cilindrada, em qualquer condição de uso, porém limitando o consumo a 11,9 km/l na cidade e 14,3 km/l na estrada (gasolina); 8,4 km/l e 10,1 km/l (etanol). Contribui para esses resultados o novo câmbio manual de seis marchas. O automático virá em 2017. Preços partem de R$ 74.990 e alcançam R$ 95.661 (para menos de 5% dos compradores).

Golf terá apenas motores com turbocompressor. A fábrica também mudou o plano de manutenção, agora a cada ano ou 10.000 km. Antes se exigia troca de óleo semestral e a alteração será válida para toda a linha VW. Já não era sem tempo.

RODA VIVA

SERGIO MARCHIONNE, presidente mundial da FCA, reafirma que novas tecnologias – da condução autônoma à eletrificação – são muito caras e ainda geram incertezas, inclusive de plena aceitação pelos clientes. “Em carros esporte, então, nem pensar”, disse. Ele veio ao Brasil para lançamento mundial do SUV médio-compacto Compass, que será fabricado também no México, Índia e China.

FIAT montou uma estratégia para colocar o novo motor de 3 cilindros no Mobi, o que ajudará a impulsionar suas vendas. Criará nova versão (possivelmente batizada de Drive) prevista para estrear logo no início de 2017 ou até antes. Aos poucos, descontinuará o atual motor de quatro cilindros que, além de antigo, não brilha em termos de consumo.

ESTILO tem alguns exageros, mas o híbrido Toyota Prius traz experiência marcante. Quem usa o acelerador com moderação consegue tirar o carro da imobilidade e, em teoria, rodar até quatro km no modo puramente elétrico. Resultado de consumo de combustível no uso urbano é excepcional; na estrada, nem tanto. Atmosfera da cabine, um ponto alto.

MITSUBISHI renova a picape média de cabine dupla L 200 Triton, sem retirar de linha a geração anterior. Estilo mudou pouco e uma das novidades é a altura da caçamba, o que aumentou o volume para carga. Grande evolução mesmo foi do motor a diesel, que diminuiu cilindrada para cortar consumo e ainda assim ganhou potência (190 cv) e torque (43,9 kgfm).

DEZOITO entidades de vários setores tentam convencer candidatos à prefeitura da maior cidade do País – e, portanto, exemplo para outros municípios – sobre a importância da inspeção veicular de segurança e ambiental. Estudos apontam que de 10% a 20% das mortes no trânsito ocorrem por falta de manutenção regular, sem contar a melhora na qualidade do ar.

880NOTAS INTERESSANTES - Página 59 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Sex 30 Set - 10:51

KÜLL



sexta-feira, 30 de setembro de 2016


Roberto Nasser - De carro por aí


NOTAS INTERESSANTES - Página 59 0%2BROBERTO%2BNASSER
Coluna 4016 - 30.09.2016 - edita@rnasser.com.br 


NOTAS INTERESSANTES - Página 59 Thumbnail_Foto%2BLegenda%2B01%2BColuna%2B4016%2B-%2BNovo%2BGolf%2B%2B
Novidades Turbo: Golf 1,0, Tiguan e Variant 1,4
Volkswagen abre leque de produtos visando ascender em vendas e no mercado, deixando a, para ela, insólita 3ª posição. Três novas versões Flex: Golf 1,0; Tiguan 1,4; Golf Variant 1,4 de sua boa fórmula TSI de motores pequenos, turbo, injeção direta de combustível, líder de vendas na família up!.

De maior relevo, curitibano Golf 1,0 mescla de tecnologia alemã com acertos nacionais + flex, obtendo 125 cv de potência e respeitáveis 20,4 m-kgf em torque. Não é bobo: atracado a transmissão mecânica de 6 marchas acelera da imobilidade aos 100 km/h em 9,7 s e passa dos 190 km/h em velocidade final. Em economia, padrões oficiais, na estrada supera os 14 km/l de gasálcool. Relativamente ao tíbio 1,6 anda mais, gasta e custa menos.

É passo claro e corajoso, abrir o leque de produtos incorporando tecnologia para reduzir tamanho dos motores, potencia, consumo. E, caso do Golf, motor 1,0 agrega vantagem adicional: muda de faixa do IPI, caindo de 11% para 7%.
Reduzir preços é meta. No Golf Comfortline 1,0 TSI pelo menor custo do motor e reclassificação tributária recolhendo menos IPI, e seu efeito cascata de impostos calculados uns sobre os outros.

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Conteúdo à altura, sete almofadas de ar, incrementos na conectividade, freios a disco nas 4 rodas e eletrônica conjugada, controle de tração, direção elétrica. Confortos e exigências atuais como infodiversão, tela com 17 cm, espelhamento do celular, comandos de som no volante. Câmera de ré, não.
Preço ? R$ 75 mil – menos R$ 3.100 relativamente ao 1,6.

Sem razão
Previa-se para o Tiguan 1,4 expressiva redução de preços por contração em conteúdo, acessórios, equipamentos, e tração nas rodas traseiras, reduzindo-o a 4x2. Mantidos itens de segurança, 6 almofadas de ar; sistema de arrancada em subidas; controles de tração e estabilidade; e, versão simples, estofamento em tecido. Sem redução nos impostos: veículos com motor 1,4 ou 2,0 pagam idênticos 11% de IPI, e trazido da Alemanha paga 35% de imposto de importação.

Pacote inicial superou previsões ao custar R$ 126 mil e equipado com o mínimo para a categoria, R$ 131 mil. Topo 1,4 R$ 140 mil.

Variant Golf, com o mesmo conjunto mecânico do Tiguan, motor 1,4 litro, 150 cv; 25,5 m.kgf de torque; transmissão automática de seis velocidades, ocupará, solitária, o mercado de station wagon, camionetes, peruas, no país. A decisão do uso da transmissão automática dita Tiptronic em lugar da mecânica de dupla embreagem DSG com sete velocidades, tem base técnica-mercadológica – evitar dores de cabeça, como ocorre com usuários de Fords com a problemática transmissão PowerShift.

Variant manter-se-á importada do México e sucesso de vendas estará atrelado à trinca exclusividade; conteúdo; preço. No caso, versão básica a R$ 102 mil; intermediária R$ 107 mil; topo de linha R$ 117 mil e com teto solar, R$ 124 mil.

NOTAS INTERESSANTES - Página 59 Thumbnail_Foto%2BLegenda%2B03%2BColuna%2B4016%2B-%2BCompass
Mudando a escrita
Grosso modo pode-se considerar o novo Compass um risco no chão: marca espaço, muda a história, e oferecerá parâmetro mundial sobre a aceitabilidade da mais mítica das marcas norte-americanas, a Jeep, ter sido substituída pela Fiat. Na prática das latas, porcas e parafusos o novo Compass emprega plataforma de origem italiana, com grupos moto propulsor da Itália, diesel de 9 marchas, e dos EUA, ciclo Otto, seis velocidades. Renegade usa a mesma base, mas não é substituição de produto, mas item adicional, entrada de mercado. Nos EUA missão de relevo o aguarda – repor os autênticos Jeep Compass e Patriot. Brasil é o mercado de entrada, com produção na moderna fábrica de Goiana, Pe.

Não fará feio. Ao contrário, boa formulação estética é realçada pelo uso da grade com sete barras verticais, a assinatura Jeep. E suas habilidades, o conjunto mecânico com tração nas 4 rodas e motor diesel, com certeza atenderá às necessidades do usuário em passar por trechos de estradas ruins ou, como demandado nos mercados acima do Equador, em usar a tração nas quatro rodas para obter dirigibilidade nas ruas e estradas com neve e gelo.

Entretanto, mercado interno como foco principal, potencialmente está fadado ao sucesso. Aparência, formulação, opções, motorização, porte, habitabilidade, e amplo leque de preços colocam-no em posição privilegiada. Entre R$ 100 mil e R$ 150 mil, dependendo do interesse ou exigências, haverá um Compass para atender ao comprador. Na prática significa competir desde a base do mercado, com Hyundai i35, Kia Sportage, Suzuki Vitara, Volvo, GM Captiva, e quase toda a renca das demais marcas com veículos deste porte.

Duas motorizações, diesel, 2,0, 170 cv, transmissão automática 9 velocidades, tração nas 4 rodas e reduzida, pico da modelia. Demais, ciclo Otto flex, 2,0 dito Tigershark, 166 cv, tração dianteira, câmbio automático de 6 velocidades.
Amplo leque, 50% de variação em valor. Abre com versão Sport, a R$ 99.990, fecha em R$ 150 mil para Traillhawk – que dizem este nome, e Tigershark para o consumidor brasileiro?

Novidadosos olhos puxados
No comprimido período pré Salão do Automóvel, fabricantes e importadores agem para ter novidades – e conquistar espaço na mídia. Além de Volkswagen em linha TSI; FCA e Compass; Toyota criou series especiais para Corolla e Etios. Para um, manter liderança no segmento. Ao outro melhorar e contemporizar até próxima geração.

Outra japonesa, a Nissan, iniciou vender o GT-R, referencia tecnológica e esportiva.

Olhos daqui
Corolla versão Dynamic está entre a topo de linha Altis e a XEI a R$ 98.500, marcada por luzes diurnas LED, detalhes pintados em preto, revestimento interior em couro, tela 15 cm, multi função, com câmera de ré. Motor aspirado, 2,0, 154 cv. Transmissão CVT. Quer ocupar espaço em dias de concorrentes novidadosos como Chevrolet Cruze e Honda Civic 10.

NOTAS INTERESSANTES - Página 59 Zzz
Bom de bolso ?
Sem pretensões de volume o esportivo GT-R aprimou desenho e conjunto mecânico – chassis menos flexível, suspensão e motor. Este, V6 3,8 24 válvulas, bi turbo, dito Premium, 572 cv a 6.800 rpm e preciosismos como camisas por jato de plasma – em vez de fundidas -, monitoramento de cada ignição, troca de calor por uso de titânio no sistema de exaustão, tecnologias de carros de corrida. Transmissão de seis marchas acionado no volante.
Preço? R$ 900 mil. Por encomenda. Revendas interessadas serão perceptíveis pela mudança no visual.

Ready
Série especial contida em 250 unidades/mês, sobre versão hatchback XS, com motor L4 1,5, 107 cv e transmissão automática 4 marchas. Mudanças em para choques, detalhes pintados, internamente o sistema multi mídia. Outubro, R$ 59.600. Etios detém recordistas 65% de índice de fidelização e reduzido Custo de Propriedade – gastos em manutenção até 60 mil km – de R$ 2400,00, um dos menores do mercado.

Roda-a-Roda
From Russia – MIAS, o Salão de Moscou, mudou óptica de presenças. Antes atrações eram carros estrangeiros querendo vender no mercado doméstico. Neste, Ladas chamaram atenções.

Muda – Empresa, ex estatal e hoje controlada por Renault e Nissan, atingiu independência cortando 20 mil empregos e métodos estatais em administração e construção veicular. E novo foco: mercado externo.

Quem – Novo crossover, XCode – nem automóvel nem SAV, 20 cm de altura livre -, possivelmente montado na plataforma BZero, a do Logan e Duster, jogo duro, adequada às agruras russas.

Mais – Completará geração recente dos sedãs Vesta, com versão a SW Cross. E vende curiosa arrumação do Fluence, o Granda, aqui ideal para o Uber: sedã com quatro lugares, duas poltronas no espaço traseiro.

Mais – No Salão prêmio de “Off-roader of the Year”, ao Niva, em seu 40o. ano. Talvez o produto melhor desenvolvido: resistente e antigo motor Fiat, dos anos ’60, 1,7 litro, injeção simples, modestos 90 cv. E melhor relação entre custos e resultados: 14º mais vendido no mercado russo; usado de maior liquidez; inacreditáveis 85% do valor no terceiro ano de uso.

Ocasião – Ajustado por GM e Renault teria sido o mais adequado produto ao Brasil de verdade, fora das estradas lisas cercando capitais e grandes cidades. Multi prometido, não veio.

Paris – Dos mais tradicionais salões de automóvel no mundo, Paris Motor Show – out.1-16 - ausências serão mais notadas. Lamborghini, Bentley, Ford, Volvo e Aston Martin não participarão. Economia.

E … ? – VW tem gasto conta grande para fechar o caso das emissões de diesel burlando a lei, e aposta em caminho oposto: seu elétrico EV, autonomia de 600 km, muito superior ao atual queridinho Tesla e ao Chevrolet Volt. Quer ter 30 novos produtos elétricos até 2025.

Pode ser – Político hábil, vida limpa, pernambucano Marco Maciel exerceu a Presidência da República algumas vezes, substituindo o titular Fernando Henrique. Frasista, é dele a máxima de tudo pode acontecer, inclusive nada.

Será ? – Caso dos murmúrios sobre negócio entre chinesa Chery e polêmica Caoa Montadora, dita a Hyundai do B, do criador Carlos Alberto de Oliveira Andrade, o Dr CAOA, e Antônio Maciel Neto, ex-Ford, feito sócio para assumir a presidência da empresa.

E ? – Chery tem dois anos de implantação e contas descombinadas. Usina completa, não decola por causas externas, em especial atritos com sindicalistas de São José dos Campos – autores do minguar da GM no Vale do Paraíba.

Fórmula – Não é compra ou participação acionária, mas acordo para produzir novo carro à CAOA. Coluna noticiou isto há meses, mas negócio pouco evoluiu.

Questão – Delonga é razoável por falta de experiência negocial de comunistas em temas capitalistas; andar cauteloso nos ajustes com o grupo CAOA; e pós más notícias da República de Curitiba sobre seus líderes.

E? - Qual produto? Eis a questão. CAOA monta utilitários Hyundai em Goiás. Outra marca ? Será início da sempre especulada ruptura com os coreanos?

Outra – Sérgio Habib, presidente da operação local da chinesa JAC Motors, foi ao governo federal conversar: contrair planos. Em vez de produzir 100 mil unidades/ano do automóvel J2, montar 20 mil do utilitário J5. Industrial e comercialmente processo simples.

Porém – Antes, questão superior, acertar a dívida gerada por inscrever-se no Inovar-Auto e utilizar incentivos, não instalar fábrica.

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Bão -  Renault demarrou produzir primeira série de motores de 3 cilindros, 1,0. Irão para o Kwid, sav – veículo de atividades esportivas - fazer razia no segmento compacto. Também em pré produção.

Ruim – Ocupará faixa de entrada da marca; não terá preço do Clio, menor dos Renault. É novidade; tem margem para aproveitá-la; mais equipado. 2a série com novo 1,6, L-4, levado ao primo Nissan Kicks quando de produção no país.

Jovem – SulAmerica conformou seguros e conseguiu 31% de adesões de clientes mais jovens, entre 26 e 35 anos, com veículos com valor até R$ 40 mil.

Objetividade – Em vez de pesquisas estrangeiras ou nacionais para saber de preferências de clientes a tintas, cores e nuances, AkzoNobel, da Sikkens e Wanda, se pegaram com o costumizador paulistano Fernando Batistinha.

Do ramo – Preparador de automóveis, midiático, criou cinco cores inéditas e exclusivas ao Brasil, baseadas em nossas pedras preciosas: Turqueza Acqua, Amarelo Aragonita, Verde Jade, Café Ágata e Quartzo Gray Fosco.

Aproveitamento – Engenheiros da Ford criaram processo de gerar água potável no interior do veículo a partir da condensação do ar condicionado. Média de quase 2 litros/hora. Economiza água e plástico para garrafas.

Projeto – Projeto incentivado pela empresa, prevê mais de seis mil invenções em 2016, afastando o automóvel da imagem de inimigo público nº 1.

De volta – Jeremy Clarkson, Richard Hammond e James May, ex programa Top Gear, volta por cima, nova atração, The Grand Tour. Cada edição em país diferente. Previsão, novembro,18.

Vivo – Embrapa Agroenergia pesquisa reagente químico por lipases, enzima aceleradora de reação entre álcool e óleo, gerando o biodiesel. Processo limpo, racional, orgânico, mais produtivo por reduzir etapas industriais. Podem ser reutilizados. Embrapa é dos orgulhos tecnológicos do país.

Antigos – Sobre retirada de exemplar do Mercedes-Benz C111 do Museu Fangio, em Balcarce, Argentina, fábrica informou ter sido cessão por prazo certo. Vencido, reunir-se-á às outras 14 unidades no Holy Halls, museu da empresa, em Stuttgart, Alemanha.

Gente – Wilson Ferreira, 73, empresário, ex piloto de automóveis, passou.  OOOO Nos gloriosos ’60 dirigiu ótimos automóveis – GT Malzoni, KG Porsche, Fitti Vê, Alfas Giulia e Zagato. OOOO Deste, talvez o mais charmoso, estorinha aqui: http://www.autoentusiastas.com.br/2015/11/de-alfa-zagato-volante-formula-1-e-o-futuro-dr-gulu/



NOTAS INTERESSANTES - Página 59 Thumbnail_Foto%2BLegenda%2B06%2Bcoluna%2B4016%2B-%2BCompass
A heráldica do Compass
É um veículo de uso familiar, recebe cinco pessoas e enorme quantidade de bagagem, supera dificuldades, anda bem, gasta pouco com motor de 4 cilindros e tração em duas rodas, vem com grade indicando o DNA da marca identificada com valentia e resistência.

A descrição soa familiar ao Compass, utilitário esportivo do segmento C, lançado com a marca Jeep nesta semana ? A referência mecânica faz a mesma indicação ? É para parecer. O texto se refere a um de seus antecedentes, o Jeep Station Wagon, mais conhecido no Brasil como Rural, onde produzido entre 1958 e 1977.

NOTAS INTERESSANTES - Página 59 Thumbnail_Foto%2BLegenda%2B04%2Bcoluna%2B4016%2B-%2BJeep%2BWagon%2B
Carro mítico, o primeiro utilitário esportivo da história do automóvel. Aproveitava a aura de valentia e indestrutibilidade do Jeep, tido e havido como uma das ferramentas para a vitória dos Aliados na II Guerra Mundial, e o trazia para o uso urbano, familiar, feminino – um dos desdobramentos de consumo advindo dos resultados do conflito bélico. Fórmula bem aviada, motor de 4 cilindros, 2,2 litros, 60 hp, tração simples no eixo traseiro, criou caminho próprio de tantos desdobramentos.

Hoje, em família paralela de Renegade, Compass, Cherokee, é um dos apoios sólidos da FCA, Fiat Chrysler Automobile, controladora da marca Jeep. No passado, foi-se a variados países, sendo base de produtos autônomos como os suv Mitsubishi e Mahindra, todos nascidos do Jeep Station Wagon, a Rural. E bisavó do novidadoso e bem formulado Compass.

881NOTAS INTERESSANTES - Página 59 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Qua 5 Out - 11:38

KÜLL



GM quer mercado brasileiro aberto e sem incentivos fiscais

05/10/2016 11:24
1 comentário
3 Minutos de Leitura
NOTAS INTERESSANTES - Página 59 Chevrolet-Onix-Activ-2016-24
Barry Engle, CEO da GM para a América do Sul, disse durante o seminário “´Perspectivas Brasil 2017”, realizada pela Câmara Americana de Comércio, em São Paulo, que a montadora não quer incentivos, nem a presença do governo dentro da empresa e dos negócios.
Para Engle, um mercado aberto e sem incentivos fiscais é mais saudável para a indústria automobilística como um todo. O intuito é ter competitividade, pois não dá para investir US$ 1 bilhão em uma fábrica para atender apenas o mercado nacional, exemplifica o executivo.
O chefe da GM aponta a alta carga tributária, o gargalo logístico, a mão de obra cara e a burocracia como alguns impedimentos para a eficiência do setor e das exportações. Engle compara os custos de produção no Brasil com o México, onde é duas vezes mais barato produzir um carro que aqui.
NOTAS INTERESSANTES - Página 59 Barry-engle
Além disso, disse que aqui se demora mais para construir um carro e a montadora ainda tem de pagar mais por isso. Para exportar, Barry Engle argumenta que é necessário competir com outros países para conseguir clientes no exterior.
O líder da GM também falou que a abertura do mercado tem de ser gradual para evitar milhares de demissões. Ele aponta que o setor é competitivo em curto prazo, mas insustentável a longo prazo.
Para a GM, somente com reformas econômicas o setor e o mercado poderão voltar a crescer e ser competitivos. Engle diz que a indústria conseguirá até baixar preços com tais mudanças, beneficiando o consumidor final.
No entanto, ele alerta que não adianta as montadoras reduzirem os custos se a carga tributária imposta em cada carro alcança 50% do valor do produto. Assim, “fica difícil cobrar menos por ele”. Barry Engle diz que o processo já começou e as reivindicações serão levadas ao novo governo.
NOTAS INTERESSANTES - Página 59 Gm-fabrica-s10

Investimento de R$ 13 bilhões

O CEO da GM South America diz que a montadora está fazendo seu papel e manteve o investimento de R$ 13 bilhões para o período entre 2013 e 2019. Novos produtos foram lançados e, de acordo com Engle, a empresa negociou bem acordos com fornecedores e sindicatos, mesmo com 2 mil demissões.
Para 2016, Engle acredita que o mercado brasileiro fechará com 2,1 milhões de veículos vendidos, o que significa uma redução de 20% em comparação com 2015. Segundo ele, setembro foi o pior mês em muitos anos, mas a GM conseguiu não só liderar, mas também garantir uma boa vantagem para a rival Fiat. Foram 18,2% contra 14,2% de market share.
Para 2017, ele acredita que haverá alta entre 10% e 15%, pois “já chegamos ao fundo do poço, já passamos pelo pior. A partir de agora vamos ter um crescimento gradual e lento”, disse.
Retomada do crédito, da confiança do consumidor e a baixa dos juros beneficiará a recuperação do mercado. Engle aposta em um aquecimento já no último trimestre, graças à presença do novo governo.
Para a GM, o Brasil tem um potencial enorme e investir aqui é muito importante, ainda mais por ter muito espaço para ser explorado. No país, há 200 carros para cada 1.000 habitantes, enquanto nos EUA existem 800/1.000 pessoas. Ou seja, o país ainda é pouco motorizado na visão da montadora.
[Fonte: Exame]

882NOTAS INTERESSANTES - Página 59 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Qua 5 Out - 11:58

Fabiano

Fabiano

GM? É você mesmo??? smilbg

http://www.oticainova.com.br

883NOTAS INTERESSANTES - Página 59 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Qui 6 Out - 11:41

KÜLL



Jeep põe Compass no rumo certo para dominar segmento de SUVs3

Fernando Calmon
Colunista do UOL
05/10/2016 15h12

A Jeep, marca do Grupo FCA, tem missão definida para o Compass, seu novo SUV médio-compacto: vender de 2.000 a 2.400 unidades por mês quando a produção estiver estabilizada. Naturalmente, a marca conta com alguma recuperação do mercado brasileiro em 2017.

A grade de preços ficou competitiva, entre R$ 100.000 e 150.000, dividida em três níveis de acabamento e motores flex (um novo 2.0 de 166 cv, ainda sem informações sobre torque reveladas, aliado a uma transmissão automática de seis marchas) e turbodiesel (170 cv e 35,7 kgfm, 4x4 e câmbio automático de nove velocidades).

Terá três concorrentes diretos de produção local: Hyundai ix35, Mitsubishi ASX e Renault Captur (que será lançado em dezembro). Há também produtos com menos chance de competir em razão de cotas e imposto de importação, como Honda CR-V, Toyota RAV4 e VW Tiguan. Até o Renault Koleos, que desembarca no Brasil em 2017, pode entrar na briga numa faixa superior.

Seu estilo coloca-se entre o "ousado demais" do Cherokee e o "algo mais tradicional" do Renegade. Embora lembre o Grand Cherokee, tem recurso interessante do leve caimento da linha do teto, a exemplo do muito copiado Land Rover Evoque. Há guias de LEDs, mas não se trata de luzes de uso diurno (DRL). Seu interior ficou espaçoso com 2,64 m de entre-eixos e volume de porta-malas conveniente (410 litros, que caem para 388 com estepe mais volumoso da versão de topo Trailhawk).

Um dos destaques é a oferta de itens eletrônicos em geral não encontrados nessa faixa de preço: controle de cruzeiro adaptativo (ACC), monitoramento de mudança de faixa, farol alto automático e prevenção de colisão frontal com frenagem automática, entre outros. Pode vir com até sete airbags. Ajuste elétrico dos dois bancos dianteiros também é incomum. Por isso se estranha falta da aplicação automática do freio de estacionamento elétrico e a central multimídia sem tela capacitiva, nem possibilidade de pareamento com AndroidAuto/Waze.

Uma mudança bem perceptível foi no isolamento de vibrações e ruído do motor a diesel, único disponível durante os primeiros contatos. O volante, em rotação de marcha-lenta, trepida menos do que o observado no Renegade e na Toro, todos com o mesmo conjunto motriz. A calibração da direção eletroassistida poderia ser mais firme em velocidade típica de estrada. Como o Compass tem massa superior em 88 kg ao Renegade, afetou um pouco acelerações e retomadas, o que não é o ideal considerando seu preço superior.

Flex será interessante
A diferença, porém, deve ser para melhor com o motor flex, que responderá por 70% das vendas, segundo estimativas da Jeep. Será uma unidade motriz mais moderna, de maior torque, adequada ao porte do modelo. O Compass demonstra solidez marcante e capacidade fora de estrada superior, embora esta não seja uma característica que possa definir a razão de compra da maior parte dos interessados em SUVs e crossovers.

Para essa robustez existe contrapartida em termos de peso total, desempenho e até de visibilidade dianteira em razão de colunas mais espessas que o usual. Também é preciso ver que versões mais caras do Renegade terão superposição de preço com o Compass. Então, não haveria relação de ganha-ganha tão explícita em termos de participação de mercado.

Roda Viva
+ Primeiro motor 1.5 de três cilindros fabricado no Brasil estreia no EcoSport reestilizado, no primeiro trimestre de 2017. Fontes desta Coluna indicam potência de 130 cv, suficiente também para o Focus hatch. Conhecido como "Dragon", terá versão turbo (não de início), sucessor natural do EcoBoost. O SUV compacto receberá câmbio automático convencional no lugar do automatizado atual.

+ Abertura remota das portas por meio de aplicativo e conexão Bluetooth em smartphones ganhará maior confiabilidade. Francesa Valeo e holandesa Gemalto anunciaram parceria para o sistema virtual de chaves de carro alcançar um alto nível de segurança de comunicação e armazenamento em nuvem. Espera-se, assim, diminuição de furtos.

+ Nissan Sentra mostra atributos de boa dirigibilidade, em particular pela suspensão e direção eletroassistida bem calibradas, além de linhas revitalizadas. Volante, de novo desenho, manteve o incômodo sistema de regulagem de altura tipo "queda-livre". Combinação de motor 2.0 (140 cv, apenas) e câmbio CVT tem respostas um pouco lentas.

+ Toyota lança no Japão, no final do ano, um pequeno boneco (10 cm de altura quando colocado de pé) para ser espécie de assistente pessoal eletrônico capaz de integrar informações do carro e de casa. Batizado de Kirobo Mini, tem chance de encantar público japonês -- de adolescentes a adultos -- tão ligado em robôs. Se for bem aceito, pode ser exportado.

+ Sempre que se fala em catalisador confunde-se garantia de cinco anos ou 80.000 km contra defeitos de fabricação e perda de eficiência com a durabilidade efetiva da peça. Falhas de manutenção, combustível ruim ou danos externos podem até abreviar aqueles prazos. Mas um motorista atento fará o catalisador ter vida útil igual à do motor.

884NOTAS INTERESSANTES - Página 59 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Sex 7 Out - 11:34

KÜLL



Ford encerra a produção de carros na Austrália após 91 anos
por Danimar Lazaretti —7 de outubro de 2016

NOTAS INTERESSANTES - Página 59 Ultimo_ford_falcon_xr6_1
A Ford encerrou a produção de veículos na Austrália após 91 anos. O último carro a ser feito é o Falcon, na fábrica de Melbourne. Produzido localmente desde 1966, ele se despede, assim como sua versão UTE. O anúncio do fechamento das fábricas naquele país foi feito em 2013.

NOTAS INTERESSANTES - Página 59 Ultimo_ford_territory
A primeira fábrica foi inaugurada em 1925 para produzir o Ford Model T, em Geelong. Em 1926 três outras fábricas foram erguidas e, em 1930, a quinta abriu suas portas em Fremantle. A última fábrica mantida, em Broadmeadows, Melbourne, foi aberta em 1959. Desde então, 4.356.628 carros deixaram a planta.
Ainda que não produza novos carros, a Ford manterá 1500 funcionários localmente, trabalhando nos departamentos de design e engenharia. A última unidade produzida foi o sedã Falcon XR6, na cor azul. O Ford Territory também sai de linha. Em agosto, a última Falcon UTE foi produzida no país.

885NOTAS INTERESSANTES - Página 59 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Sex 7 Out - 11:43

KÜLL



DE CARRO POR AÍ.
Por Roberto Nasser*


Vespa é arrivata em Brasile!


Rafael Linhares, colaborador

Grupo Piaggio desembarca no Brasil trazendo na bagagem 4 modelos da icônica Vespa, iniciativa do Asset Beclly, empresa brasileira de fomento à atividade empresarial. Inova no lançamento das scooters com iniciativa diferente das tradicionais concessionárias, apostando no conceito de boutiques, incorporando atmosfera passional pela marca e o Italian life style associando a tecnologia ao vintage. As boutiques disponibilizarão produtos e acessórios da marca com espaço interativo para experiências de direção e garupa, com auxilio de profissionais aficionados por motocicletas auxiliando na escolha de modelos, cores e respectivas combinações para forração dos bancos.

Ousado, o scooter não pretende competir com os adversários disponíveis no mercado, tem publico alvo no intermediário entre motocicletas mais baratas de uso comercial e as de passeio ou street de uso pessoal com alta cilindrada.

Para comemorar a retomada das vendas no Brasil, os primeiros mil exemplares, feitos a partir da versão Primavera 150, terão mimos como plaqueta numerada de 0 a 1000 com personalização da bandeira do Brasil impressa e adorno na lateral com as cores da bandeira da Itália, e placa nominal marcando o produto limitado. Vendas a partir de 10 de outubro pelo site: www.vespabrasil.com.br os valores estarão disponíveis no mesmo endereço a partir de 09 de outubro.

Vespa 946 – batizada com tal número relembra a produção da primeira scooter no mundo, pela Piaggio em 1946, estará disponível no Brasil em edição comemorativa dos 40 anos da Empório Armani, marca tradicional da cultura italiana, traz combinação em tons de cinza fosco e tons sutis de verde perceptíveis apenas em certas condições de luz.

Primeira boutique em 22 de outubro no shopping JK Iguatemi, S. Paulo, e proposta é de inaugurar mais oito até o fim deste ano, outras 10 em 2017 e 22 2018, quando da produção nacional, sem definir local.

Solução de mobilidade, Mercado premium, Valor e diferenciação do produto, Inovador, elegante, ousado, atemporal, icônica, estas foram palavras repetidas exaustivamente pelos executivos Santo Magliacane e Longino Morawski, adjetivos caracterizadores de produto diferenciado, sem valor divulgado, forçando especulação sobre valor em comparação ante produtos disponíveis no mercado. Morawski é uma referência no setor. Foi comercial na Toyota, fez e geriu o projeto de implantação da Harley-Davidson no Brasil.

Quem é Quem



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MODELO
Primavera
Primavera Sprint
946EA
GTS 300

125 cc
150 cc
125 cc
300 cc
Motor
Monocilíndrico, 4T, com injeção eletrônica
Diâmetro x Curso
52 x 58.6 mm
58 x 58.6 mm
58 x 58.6 mm
75 x 63 mm
Cilindrada
124.5 cc
154.8 cc
124.5 cc
278 cc
Potência
10,7 cv 7.700 rpm
12,9 cv 7.750 rpm
10,7 cv 7.700 rpm
22,3 cv 7.500 rpm
Torque
1,06 kgf.m a 6.000 rpm
1,30 kgf.m a 6.500 rpm
1,06 kgf.m a 6.000 rpm
2,24 kgf.m a 5000 rpm


Roda-a-Roda


Entrosamento – No Salão de Paris Daimler e Aliança Renault Nissan comemoraram 7 anos de cooperação: padronização de equipamentos, redução de custos, participação em novos segmentos, fábrica de uma fazendo carros com emblema da outra. Ao mercado brasileiro primeiro produto será picape argentino feito na Renault, como Nissan, Renault e Mercedes.
Bang-Bang – Donald Trump em campanha à presidência dos EUA ataca a Ford por transferir produção de CMax e Focus ao México, exportado empregos. Ford contesta: não haverá perda de lugares pois haverá substituição de produtos.
Bronco - Crê-se empresa aproveite base do Everest ora extinto na Austrália como SUV sobre chassis do Ranger, fazendo terceira geração do Bronco.
Porquê – Mudar para o México, fazer nova fábrica, tem explicação numérica: custos menores e fato de o país ter acordos comerciais com 40 mercados, tornando-se base de exportações.
Caros – Mudança de governo na Argentina, ajustes, realidade do dólar, impostos, diz o jornal Ambito Financeiro, transformaram automóveis nos mais caros da parte Sul com 55% de impostos aos leves! Tudo subiu de preço na Argentina, incluindo turismo.

Tabela em USD$

Chery QQ
Renault Clio
Fiat Mobi Easy
Argentina
12.600
12.650
12.850
Brasil
10.050
10.731
9.230


Global – Produto insólito no distante Mercosul, picape Amarok iniciou ser feito na Argentina em 2010. Percalços como direção automobilística inadequada; falta de transmissão automática; má vedação a abrasivos externos na correia de distribuição mostraram, impor fórmulas exógenas em terra alheia nem sempre dá certo.
Nova – Final do ano, renovará estilo, frente, grupo óptico, mais infodiversão e, novidade maior, motor V6, 3.000 cm3, diesel com potências disponíveis entre 163, 204 e 224 cv. Neste, maior torque da categoria, impactantes 56 m-kgf.
Mais – Curiosidade, matriz VW ajustou com empresa do Equador montar kits argentinos - 2.000/ano para seu mercado e exportar à vizinha Colômbia. Mais interessante, VW EUA pressiona matriz para produzi-lo a seu grande mercado.
Trava – Vésperas de lançamento de novo motor diesel, 3 cilindros, para automóveis, Toyota sustou planos. Demanda tais motores pararam em aproximadamente 50% da frota em 2015 com problemas legais dos motores VW, e iniciaram cair. Toyota é 25% das vendas europeias de diesel.
Toro SUV – Fiat testa os protótipos finais disfarçados, no jargão do setor ditos Mulas, para novidade próximo ano. Com pouco investimento fará do Toro um utilitário esportivo com três fileiras de bancos e 7 lugares.
Ocasião – Produto oportunoso, feito sobre a plataforma Small Wide, coisa mágica vestida por utilitário esportivo Renegade, picape Toro, Jeep Compass em dias de lançamento – e como descrito pela Coluna -, e a nova versão do Toro.
... II - Não concorre com os demais, exceto o segmento de clientes com picape como carro de passeio, será opção ao importado Freemont, em fim de ciclo. Fábrica tergiversa, mas crença é de lançamento próximo ano.
Festa – BMW comemora 2 anos de sua fábrica em Araquari, SC, e 25 mil veículos para mercado domestico e exportações. Flexível, permite faze-los veículos com diferentes plataformas, como os seis modelos atualmente: Série 1; 3; X1; X3; Minis Countryman e X4.
De corrida – Porsche 911 GT3 Cup, carro de corridas feito em série recebe encomendas para entrega em 2017. Motor trazeiro H6, 4 litros, injeção direta, faz 485 cv. Agrega perfumarias mecânicas para aumentar duração do motor, como centrífuga para retirar espuma do óleo, comando de válvulas com balancins montados rigidamente.
Mais – Aros 18 com porca central, 270 mm de largura para dianteiras e 310 mm para traseiras. Pesa apenas 1200 kg, redução de peso obtida com aplicação de aços leves e alumínio. Custa E 189.900.

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Porsche 911 GT3 Cup, carro-de-corridas feito em série

Se fué – Renault em Córdoba, Argentina, encerrou produção do Clio com 549.548 unidades, encerrando ciclo iniciado há 16 anos no Brasil. Em seu lugar o novo sav Kwid feito no Brasil. Espaço industrial aberto será preenchido com picape para Nissan, Renault e Mercedes.
Jogo Duro – Africa, a agência de propaganda da Mitsubishi, conseguiu colar adjetivo nos novos picapes All New L200 Triton Sport: casca dura. Passa a ideia de resistência, diferenciando-o dos concorrentes acomodados em ser picapes finesse. Fez super produção para lançamento, incluindo trailer de 45.”
Confusão - Chama-o Watermopiasgrado, união das maiores batalhas de todos os tempos. Conclusão é, nem todos os cascas grossas de todos os tempos detiveram a nova L200 e suas inovações, como motor diesel em alumínio, menor cilindrada, maior potencia, carroceria nova, maior espaço interno.
P’ra cima – Em tempos de queda recorde no mercado de caminhões, 45%, modelo Actros da Mercedes, cresceu 86% neste ano em relação a 2015.
Mais equipado e caro, foi nacionalizado com a incorporação de sistemas demandados pelos caminhoneiros.

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Mercedes Actros, camionhoneiro sugere – e compra

Foi-se – Revenda Ford Cancella, com base em Ituiutaba, MG e cinco filiais periféricas, fechou as portas após 87 anos de operação. Era a mais antiga da marca. Nota oficial culpa o caos automotivo, instabilidade econômica agravada pela insegurança político governamental, instabilidade pela insegurança político governamental, mudanças radicais nas operações, pressões de toda ordem.
Igual – Nada novo: mercado em queda, despesas difíceis de honrar, desconto sobre as margens de lucro e fabricante nem sempre sensível. No período Dilma 1200 revendas foram fechadas e 124 mil empregos extintos.
Vitória – Em outubro ação positiva nos aviões da Azul. As Vitoriosas, como chamadas as senhoras que venceram o câncer de mama, ligadas à FEMAMA, entrarão em diversas aeronaves em 10 cidades do país para dar dicas de detecção precoce da doença e contar histórias de superação. Prevê audiência esclarecida de 35 mil clientes.
Retorno – Fulgurante marca alemã – 1929-1963– Borgward voltará. Christian, neto do fundador Carl, desenvolveu projeto em acertou-se com chinesa BAIC, para produzir o SUV Premium com a marca. Curiosamente será apresentado em Buenos Aires, durante a Autoclasica, sua estelar exposição de antigos. Marca quase veio para o Brasil no projeto JK. Diz-se, produção em 2017.

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Borgward. Origem alemã, design suíço, produção chinesa, lançamento argentino.

180 graus – Auto Union Automóvel Club de Argentina e Circulo Auto Union del Uruguai guinaram em 180o. e, em vez de Punta del Este, fizeram encontro da marca em Colonia del Sacramento, espécie de Paraty à beira rio, no Uruguai.
Tri partite – Presença de argentinos– basta cruzar o Rio da Prata -, uruguaios e alguns brasileiros. Se o pessoal –alô Flávio Gomes -, organizador do Blue Cloud, encontro da marca onde habitualmente reúne uma centena dos carros da marca, combinar com os Hermanos dá para fazer coisa de porte.
História– Enquanto no Brasil a Vemag montou quase 120 mil Auto Union, a Automotores Santa Fé, na Argentina, marcou quase 20 mil. Atrativo, o Fissore deles, coupe esportivo, nada a ver com o nosso, foi montado em desconhecido total. Aqui os Fissore foram 2.489.

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Fissore argentino

Toyota dá acesso a patentes para uso de hidrogênio


Poderosa, formadora de opiniões, referência, a indústria automobilística concluiu há alguns anos sobre a necessidade de se aproximar da sociedade, mostrar face utilitária, assumir compromissos em nome de relação de confiabilidade. Na prática, diferenciar-se de outros pelo argumento da utilidade social. Algumas empresas tem ações tópicas como plantar pequenas áreas. Outras, projetos grandes de geração de oxigênio pelo plantio de grandes extensões, ou atividades objetivas como criação de parques de energia eólica ou construção de centrais hidro elétricas.

Senso geral é tratar o tema com um enlace nas atividades, coisa intrínseca, nada periférica, planejada de modo a envolver-se com a sociedade. Uma das vertentes é a democratização do conhecimento, e bom exemplo desta postura foi dada pela Toyota, hoje maior das fabricantes mundiais de veículos. Informação de Ricardo Bastos, presidente da Fundação Toyota dá conta da liberação de cinco mil patentes da marca para uso de hidrogênio como combustível da mobilidade.

O ato, considerado na especialidade um passo à frente, diferencia a empresa, dá exemplo e instiga outras a segui-la, criando plataformas e infra estrutura para dividir conhecimentos com a sociedade. Para o executivo, “Investir na conservação ambiental, na formação de cidadãos e em tecnologias transformadoras é prezar pela biodiversidade. É essencial que a indústria perceba sua responsabilidade no crescimento sustentável. Vamos continuar dividindo com a sociedade nossos ensinamentos em busca de uma sociedade harmoniosa e equilibrada”.

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Ricardo Bastos, presidente da Fundação Toyota



NOTAS INTERESSANTES - Página 59 Robertp%2BNasser_bx.












* Roberto Nasser, edita@rnasser.com.br, é advogado especializado em indústria automobilística, atua em Brasília (DF) onde redige há ininterruptos 42 anos a coluna De Carro por Aí. Na Capital Federal dirige o Museu do Automóvel, dedicado à preservação da história da indústria automobilística brasileira.

886NOTAS INTERESSANTES - Página 59 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Ter 11 Out - 18:10

KÜLL



Volkswagen acelera produção para recuperar participação


Categorias: fabrica-brasil , Mercado , Volkswagen 2 Comentários


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A paralisação da produção nas fábricas da Volkswagen em agosto e setembro por desabastecimento de peças foi o responsável pela queda de participação da marca no mercado brasileiro. Se no ano de 2016 a empresa detém 12,5% do mercado, em agosto esse número caiu para 10,48%, e, em setembro, caiu para a sétima colocação, com 11,7 mil automóveis e comerciais leves vendidos, e 7,61%.


NOTAS INTERESSANTES - Página 59 Volkswagen-fabricas-paradas

Isso aconteceu porque a montadora não conseguiu atender a demanda por seus modelos. Entretanto, o momento agora é de aceleração total, com uso de horas extras para tentar recuperar participação perdida.

A Volkswagen planeja produzir no mínimo 50 mil unidades/mês em novembro e dezembro, contra a média anterior de 35 mil.

Com a aceleração nas fábricas no último bimestre do ano, a montadora alemã pretende retomar
participação de 14% no mercado interno, reconquistando parte do espaço perdido ao longo
do ano.

Desde o início de 2015 as fábricas da VW deixaram de produzir mais de 150 mil veículos em virtude da falta de componentes fornecidos por empresas do Grupo Prevent, que agora tiveram seus contratos rescindidos, e não mais fornecem para a VW do Brasil.

É importante considerar que no acumulado de 2016 a Volkswagen se mantém na terceira colocação, com 178,7 mil veículos vendidos e 12,25% de participação.

887NOTAS INTERESSANTES - Página 59 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Qua 12 Out - 17:46

R8V

R8V
Administrador

GM: pensei o mesmo que o Fabiano .
Compass: isso se mantiverem o preço.
Vw : a marca foi bem prejudicada pelo ocorrido.

888NOTAS INTERESSANTES - Página 59 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Qui 13 Out - 12:08

KÜLL



ANÁLISE

[url=http://www.automotivebusiness.com.br/colunista/2/Fernando Calmon]NOTAS INTERESSANTES - Página 59 Fernandocalmon[/url]
[url=http://www.automotivebusiness.com.br/colunista/2/Fernando Calmon]Fernando Calmon[/url] |
[url=http://www.automotivebusiness.com.br/colunista/biografia/2/Fernando Calmon]BIOGRAFIA[/url]
[url=http://www.automotivebusiness.com.br/artigos/175/ALTA RODA]ALTA RODA[/url]

Entre o futuro e a realidade

Salão de Paris destacou elétricos e híbridos sem perder foco nos SUVs


O Salão do Automóvel de Paris, o mais longo entre as exposições internacionais e que se encerra no dia 16, evidenciou a aposta da maioria dos fabricantes em modelos híbridos, híbridos plugáveis e elétricos. Embora a indústria veja esse cenário como oportuno, ainda não se tem certeza de como os consumidores dos mercados maduros do Hemisfério Norte vão “abraçar a causa”.

Nos elétricos, a autonomia tem aumentado, mas não há a segurança de recarga rápida e capilar. E por ainda demandar subsídios governamentais para trazer os preços a uma realidade aceitável, mesmo para compradores de alto poder aquisitivo, sobram dúvidas.

O mercado europeu continua a caminhar, até certo ponto, de forma contrária, ancorado nos baixos preços atuais da gasolina e do diesel. A crescente aceitação de SUVs e crossovers ficou marcada mais uma vez em Paris, apesar de significar aumento de consumo de combustível e, como consequência direta, de CO2.

Um dos modelos conceituais que chamaram atenção foi o BMW X2, um crossover compacto que segue a moda. Seu estilo, sem dúvida, é o mais atraente da gama X do fabricante alemão, que não revelou sua mecânica, mas deverá ser a do X1 de tração dianteira. No outro extremo está o novo Land Rover Discovery de sete lugares que, apesar das dimensões avantajadas, perdeu quase 500 kg de massa por usar estrutura de alumínio.

Dois compactos, no entanto, roubaram a cena. O novo Nissan March (Micra, na Europa) rompeu com o estilo convencional e ficou ainda mais ousado que o Kicks. A marca japonesa afirmou que o modelo ainda está distante de produção no Brasil, vai depender da recuperação do mercado aqui. Mesmo discurso adotou a Citroën em relação ao novo C3, cuja atualização estilística é marcante. Mas tudo pode não passar de dissimulação, o tradicional “esconder o jogo”. Sem dúvida, o cronograma de lançamento para esses dois modelos pode se dilatar, mas quem ficar parado no tempo correrá o risco de se dar mal no futuro.

Sandero e Logan (Dacia na Europa) passaram a ter estilo um pouco mais refinado e, tudo indica, os Renault homônimos produzidos no Brasil e em 2017 também na Argentina não acompanharão. O CH-R, que de tão arrojado parecia um exercício de estilo, estreou no salão praticamente igual à forma original concebida e pode inspirar as linhas do futuro crossover que a Toyota produzirá no Brasil.

Novo Audi Q5 a ser feito no México dentro de alguns meses e, portanto, com preço competitivo aqui, impressionou bem pelo desenho marcante que dá início à estratégia de diferenciar mais a linha de automóveis dos crossovers e SUVs. A Volkswagen procurou demonstrar uma guinada tecnológica em direção à eletrificação e aos carros autônomos para virar a página em relação aos motores a diesel. Sem lançamentos de impacto este ano em Paris entre os carros esporte, os Mercedes-AMG GT Roadster e C Roadster acabaram por roubar a cena. Tornaram-se a demonstração viva de que, embora o clima não ajude, sempre há espaço para conversíveis, mesmo que representem parcela quase simbólica das vendas totais. Mas dessa liberdade os europeus não abrem mão.

RODA VIVA

SETEMBRO foi um mês ruim para o mercado interno por ter menos dias úteis e greve bancária. Volkswagen estava sem estoques depois de 30 dias com as suas três fábricas paradas em razão de conflito com um fornecedor de bancos. Queda atingiu 20% sobre o mesmo mês do ano passado e 23% no acumulado de 2016. Anfavea manteve previsão anual em menos 19% sobre 2015.

ESTOQUES totais de 40 dias de setembro (mesmo sem nada nos pátios da VW e da sua rede) continuam altos. Sinalização para o último trimestre indica leve recuperação, na realidade números um pouco menos negativos. Fenabrave (associação das concessionárias) prevê que vendas de automóveis, comerciais leves e pesados encolherão cerca de 20% nos 12 meses deste ano.

FIAT MOBI tem vantagem na hora de entrar numa vaga mais apertada por suas dimensões menores e a versão Way, com altura de rodagem elevada, mostra eficiência em pisos irregulares. Visibilidade traseira é um ponto fraco, em especial no uso urbano. Em termos de desempenho quase nada muda em relação ao Uno quando tinha os antigos motores de quatro cilindros.

POR CAUSA da legislação, que considera picapes de cabine estendida ou dupla como veículos comerciais, a Fiat Toro receberá o novo motor de quatro cilindros flex com cilindrada maior de 2,4 litros e 175 cv. O mesmo motor, colocado no Jeep Compass (considerado automóvel), precisou se limitar a dois litros para enquadramento competitivo no IPI.

PASSARAM-SE cinco anos e o Denatran não implantou o sistema que aponta se o veículo sujeito a recall por problema de segurança deixou de atender a convocação. A notificação sairia no certificado de licenciamento anual e poderia melhorar o índice de comparecimento às concessionárias, hoje inferior a 50%. E, pior, sem solução à vista para essa estranha omissão.

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