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NOTAS INTERESSANTES

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691NOTAS INTERESSANTES - Página 47 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Qui 2 Jun - 12:14

R8V


Administrador

Vw : tb, dependiam basicamente do Gol.

208 1.2 de fato, tem tudo para ser mega economico na estrada.

692NOTAS INTERESSANTES - Página 47 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Qui 2 Jun - 12:29

Grilo


Administrador

VW - faz falta na linha SUV, seja aquele subcompacto baseado no UP (que continuo insisitndo, tinha tudo para ser um sucesso), seja a nova geração do Tiguan. Isso sem falar no Golf com preço fora de realidade e o Gol/Fox já fazendo hora extra.

http://www.autouniverso.com.br

693NOTAS INTERESSANTES - Página 47 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Sex 3 Jun - 12:04

KÜLL



quinta-feira, 2 de junho de 2016


DE CARRO POR AÍ.
Por Roberto Nasser*


O BOM E VELHO ARAXÁ.


País forma tradição com o Encontro Nacional de Veículos Antigos, sempre identificado com a cidade de Araxá, MG. 22ª edição mostrou-o no caminho certo, apesar da economia em descenso e suas más consequências. Se presenças foram menores, houve adensamento de qualidade dentre os veículos mais expressivos. Na prática gerou esforço para depurar, filtrar os eleitos aos prêmios principais. No topo da pirâmide da importância ficou o Lincoln V12 Conversível, de 1936. Pertencente ao colecionador mineiro Rúbio Fernal, é única unidade no Brasil, e rara no mundo, como motor grande, egresso da Recessão do fim da década de ’20. Levou o prêmio Roberto Lee, para o melhor automóvel no evento.

Outra característica foi a distribuição de mais de um prêmio a alguns participantes. Caso de Ailton Gracia, engenheiro com oficina por hobby para recuperar antigos de sua propriedade e de amigos. No caso levou um par de Pumas GT 1967 – 125 construídos - com motor Vemag, idênticos em todos os detalhes. Idem, dupla de Jaguars 130 de 1952 e 1953; da coleção de Mercedes liderada por Nelson R Gouvea; de proprietários de Romi Isettas. A Coleção JORM, o colecionador José Luiz Gandini, o mesmo Rúbio Fernal foram outros pluri premiados.

Das curiosidades, Nash 1951 com carroceria Statesman não montada no Brasil e chamando atenção por artefato externo, como uma turbina, tocada com a passagem de ar, refrigerando o interior do automóvel. Alentada coleção de Porsches, de 356 aos últimos modelos, pelo colecionador Sérgio Magalhães, e raridades como Cord e Graham-Paige, marcas há algum tempo não vistas. E ativo grupo com Alfa Romeo. De JK a Alfa 2300, incluindo bateria de GTVs, Sprint Veloce, Spyder, e únicas Alfetta e 33.

Organizadores insistem em realizar leilão. Fazem bem, apesar da baixa liquidez - pouco mais de 20% dos veículos foi vendida, compreensível pela falta de tradição dos participantes, tanto para pedir quanto em lances titubeantes.

Neste ano a Mercedes-Benz assumiu a cota de patrocínio anteriormente detida por mais de década pela Fiat. Induziu presença da marca, incluindo exemplar de seu Patent Wagen da série iniciada em 1886 – não é réplica, mas continuidade de produção -, fez test-drives, expôs veículos novos, e analisa a continuidade do apoio ao encontro de Araxá. Marca é dos principais patrocinadores do mais refinado evento do ramo nos EUA, o Pebble Beach Concours d’Élegance, abrindo a programação em famoso e disputado jantar tipo Who’s Who. ‘Tás no jantar da Mercedes? És VVip – very, very important people. Não estás? Serás, no máximo, apenas milionário... Tem base e experiência para assumir a identificação com o movimento antigomobilista. E praticantes em casa: o CEO mundial da área de automóveis Mercedes, Dieter Zetsche e o da América Latina, Philipp Schiemer, são possuidores de MB 280 SL, os pequenos conversíveis da década de ’60, com teto elevado, apelidados mundialmente Pagoda.

Curiosidade, o prêmio extra denominado Pressão: grupamento feminino da família Gouvêa levou Ford Thunderbird ’56 e Lambreta da época, pintados em rosa – cores de época. Pressão feminina criou o prêmio. Outra, um barn find, verbete especializado para designar achados de galpão. No caso, os irmãos Marx levaram raro sobrevivente Lancia Astura 1938, carroceria especial por Batista Farina, há décadas localizado e guardado no galpão do pioneiro antigomobilista Angelo Bonomi, passado há alguns anos. Tão impactante, foi dispensado de passar rodando para receber o prêmio, mudando a regra do evento. Quando pronto, rotula o especialista Rex Parker, será dos 5 mais importantes antigos no Brasil.

Grupamento de esportivos italianos – De Tomaso, Ferraris, Lamborghini – e insólitos, como um De Lorean.

Especialmente benvindos, Og Pozolli e Pacifico Mascarenhas, pioneiros no criar e sedimentar o antigomobilismo. Composição do Pacifico tornou-se o hino oficial do VCC MG. Igualmente festejado Leo Steinbruch, que com seu irmão Fabio reuniram sólida coleção de antigos. Leo andava recluso desde o súbito passamento de Fábio.

Nacionais, poucos, incluindo a bateria de Romis, e premiados Alfa B indicada pelo Alfa Romeo Club; os Puma Vemag; Lumimari Malzoni do brasiliense Renato Malcotti; Puma GTB 1977 com Flávio Cardoso; Ford Landau 1969 de Ricardo Kamil, e tão primoroso quanto raro Simca Jangada 1965 do paulistano Antônio Guedes, solitário representante da marca. Grande ausente, apesar de ter sido a mais vendida ao início dos anos ’60, e com grande leque de produtos, não havia um só Aero-Willys para relembrar a história. Apenas duas Rural.

E?
Em resumo, valeu a pena e deu mais um passo evolutivo. Mesmo não se pode dizer do item referente à re eleição para a presidência da Federação Brasileira de Veículos Antigos. Sem cumprir o prometido programa de gestão, marcada por viagens e alegorias festivas inadequadas, contatos oficiais ociosos e sem resultados práticos. A omissão executiva na FBVA está minando a credibilidade do movimento antigomobilista nacional. Na prática, custa muito e nada entrega. Mas talvez seja isto que o movimento dos automóveis antigos deseje.

NOTAS INTERESSANTES - Página 47 Foto%2BLegenda%2B01%2Bcoluna%2B2316%2B-%2BArax%25C3%25A1
Portentoso cenário, o Grande Hotel em Araxá.


NOTAS INTERESSANTES - Página 47 Foto%2BLegenda%2B02%2Bcoluna%2B2316%2B-%2BLINCOLN
Imponente e raro Lincoln V12 conversível de 1936, o melhor.


NOTAS INTERESSANTES - Página 47 Foto%2BLegenda%2B03%2Bcoluna%2B2316%2B-%2BSimca%2BJangada
Raro e impecável Simca Jangada.


Motores. Prêmio aos melhores


Iniciativa inglesa, o International Engine of The Year, é júri mundial de jornalistas especializados – no Brasil inclui o editor da Coluna. Lista os motores recém lançados, ou os de performance, os promotores de vendas, os abridores de novos caminhos. Em suma, detentores de qualidades para alcançar o precioso carimbo promocional de melhor do ano.
Votos são depurados em etapas, nas diversas categorias, tanto por cilindrada quanto por qualidade ecológica, e ainda o Motor Internacional do Ano. Resultado foi apresentado dia 1.

Quem são
Ferrari passou o rodo com seu novo motor 3,9 V8, twin-turbo, 670 cv aplicado ao 488.  Um desafio com foco ecológico para substituir o 4,5 aspirado. Ganhou como New Engine; Performance Engine; Motor entre 3.0 e 4.0; e o prêmio máximo, o International Engine of The Year 2016. Melhor sob aspecto ecológico, premiou a plataforma da Tesla, marca independente dos EUA. Grande argumento de sua ida ao mercado para vender ações e viabilizar a produção de 500 mil veículos de seu modelo 3 em 2018.

Aqui
Dentre os sagrados como melhores, o Ford 998 cm3, três cilindros, turbo, anunciado para equipar Fiestas em julho – e EcoSport após, foi indicado para a categoria Sub 1.0. No caminho de futuras aplicações no Brasil, o 1,2 tricilíndrico turbo PSA, próxima novidade em Peugeot 208 e Citroën C3 no Brasil.

Quem é Quem
Novo Motor
Ferrari 3,9 Twin Turbo V8
Motor Ecológico
Tesla Full Electric powertrain
Motor – Performance
Ferrari 3,9 Twin Turbo V8
Sub 1 litro
Ford 998 cm3 3 cilindros Ecoboost
1,0 – 1,4 litro
Peugeot 1,2 3 cilindros Turbo
1,5 – 1,8 litro
BMW 1,5 3 cilindros elétrico/gas
1,8 – 2,0 litros
AMG 2 litros turbo
2,0 – 2,5 litros
Audi 2,5 turbo
2,5 – 3,0 litros
Porsche 3,0 6 cilindros
3,0 – 4,0 litros
Ferrari 3,9 Twin Turbo V8
+ 4,0 litros
Ferrari 6,3 V12
International Engine of The Year 2016
Ferrari 3,9 Twin Turbo V8 
          
NOTAS INTERESSANTES - Página 47 Foto%2BLegenda%2B04%2Bcoluna%2B2316%2B-%2BFerrari%2B3%252C9%2Bdois%2Bturbos%2B%2Bmotor%2Bdo%2Bano
Ferrari 3,9 dois turbos, 670 cv, Motor do Ano


Roda-a-Roda


Re-callToyota, Mazda, Nissan, Subaru, Mitsubishi, Fiat, Chrysler, Ferrari, Daimler (Mercedes), BMW chamam mínimos 12M de veículos nos EUA para substituir almofadas de ar da japonesa Takata. Defeito pode estar no produto químico para disparar enchimento. Entre o pode e o estar, devasta a marca.
Consequência – Takata procura, desesperadamente, sócio, investidor, especulador, comprador, qualquer entrada de dólares para enfrentar os elevados custos de reposição. Não tem caixa para honrar a substituição.
Alfa – O início de produção e vendas da Alfa Giulia anima admiradores brasileiros da marca. Mas, tudo indica, demorará a chegar por aqui. Lélio Ramos, ex diretor comercial da Fiat – e co responsável pela liderança da marca 13 anos – assumiu diretoria para importados.
Tempo – Focará aumentar participação de vendas de Maserati, Abarth e Alfa Romeo. Primeiros, mais fáceis. Há revendedor Maserati e os Abarth são produtos Fiat, utilizando mesma rede de distribuição.
Horizonte – Este é o ponto mais difícil da operação. Virá, diz sem definir prazo e enigmaticamente, resumiu Há planos – mas não há projeto. Ou seja, demora.
Diplomático – Como Coluna informou, Toyota apresentará novo Prius híbrido em Brasília. Insólito, fa-lo-á na Embaixada Japonesa, enclave interessante.
Freio – Com ambicioso projeto de substituir cinco produtos antigos por dois novos, e correndo em paralelo um pequeno SAV, codinome Junior, ou Jipinho, como tratado no popular, administração da FCA deu-lhe meia-trava.
Questão – Problema não é pisar no freio, mas a intensidade frenante. Se errar a pressão pode ir à parada total – de difícil arrancar posterior. Aconteceu com projeto Volkswagen, o Taigun, adiado – e agora de impossível resgate.
Negócio – Mercedes-Benz do Brasil foi a Cuba ajustar venda de 199 sedãs C e E. Negócio demorado pela burocracia da Ilha, tentando equilibrar a chegada ao capitalismo. Marca tem outro bom negócio lá: vende conjuntos de motores diesel e caixas de câmbio reformados para substituir os dos carros norte americanos, maioria no trânsito, usados desde a década de ’50.
Salão – Lifan quebrou o Porquinho, sensibilizou direção chinesa, e irá ao Salão do Automóvel, 10 a 20 novembro. Fábrica no Uruguai continua fechada.
Tempo – Grupo Gandini deu um tempo nos processos de dinamização da implantação da marca Geely no Brasil. Mercado em queda, dólar a R$ 3,60, mantém-se representante, vendendo estoque remanescente, garantindo assistência técnica e garantia. Aguardará o futuro.
Continua? – Governo federal cancelou o termo de adesão da representação local da JAC ao programa Inovar Auto. Governo diz, falta de cumprimento. JAC informa, é projeto antigo, já desistido, e pediu mudanças e aguarda deferimento. Alega, terá o sino-baiano J5 aqui montados em 9 meses.
Ecologia – Ford desenvolve plásticos e espumas sustentáveis para aplicar em seus veículos. Curiosa é a matéria prima utilizada para tais futuros bancos, capôs e peças automotivas: dióxido de carbono das emissões poluentes capturado na atmosfera. Tecnologia reduzirá poluição atmosférica já instalada, e, na base, o uso de petróleo para a produção de tais itens. Coisa formidável, quem diria, ar poluído seria insumo – e grátis.
Anúncio – Amortecedores Monroe festejam 100 Anos e ilustram anúncio com Ford Modelo T, sugerindo-o usuário das peças. Errou ou engana. Os T, feitos entre 1908 e 1927, não usaram amortecedores. Agências de propaganda, e empresas ao aprovar anúncios deveriam se preocupar com história – sua história.
NovelaHaja Coração, novela da TV Globo, 19h30, tem atores Malvino Salvador, Mariana Ximenes e Cléo Pires envolvidos com automobilismo. Fazenda em Mogi das Cruzes, SP, para cenas fora de estrada com ASX RS, e de velocidade no excelente autódromo Velo Citá com Lancer Evolution e RS, todos preparados dentro da fábrica da Mitsubishi, em Catalão.
Grupo – Chegando ao Brasil após renascimento nos EUA motocicletas Indian quer agregar proprietários no IMRG, o Indian Motorcycle Riders Group, para interação, socialização, informações, passeios. Começa onde há concessionários da marca, MG, SP, RJ e SC. Tens e estás afim? Aqui: www.imrg.com.br
Temporada – Mitsubishi Lancer Cup, categoria com estes automóveis terá abertura dia 11, com provas no autódromo Velo Citá, em Mogi Guaçu, Interlagos, SP, fechando em Goiânia, Go aos 15 outubro. Autódromo de Brasília, quase retomando acabar pista, ficará fora.
Equilíbrio – A Cup tem modelo interessante. Todos os carros são da Mitsubishi, preparados pela Ralliart, sua área de corridas. Baseiam-se no Lancer Evolution, 340 cv, câmbio sequencial de competição.
Conforto - Piloto aluga o carro, logística e assistência antes, durante a após corrida. Quer dizer, coloca macacão, sapatilhas e capacete, preenche o cheque, baixa o pau na máquina e vai-se. Deixa carro e preocupações para trás.
Faixas - Tem três categorias por idade: Light, a pilotos jovens; RS, até 45 anos e RS Master, aos pós garotões. Mais? lancercup@hpeautos.com.br e [url=tel:%2819%29 3019-1000](19) 3019-1000[/url].

694NOTAS INTERESSANTES - Página 47 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Sex 3 Jun - 18:33

KÜLL



[size=30]Genesis G80 é revelado na Coreia do Sul[/size]

02/06/2016

NOTAS INTERESSANTES - Página 47 Genesis-g80-3-700x394
O Genesis G80 é o segundo modelo da submarca de luxo da Hyundai e está sendo apresentado no Salão de Busan, Coreia do Sul. Irmão menor do G90, o sedã premium apresenta um estilo mais conservado e condizente com o perfil dos potenciais clientes.
NOTAS INTERESSANTES - Página 47 Genesis-g80-4-700x394
Com tração traseira ou opção integral H-Trac, o Genesis G80 tem motor V6 3.8 GDi de 311 cv e 40 kgfm para o mercado sul-coreano. Outra opção doméstica é o V6 3.3 GDi twin-turbo de 365 cv e 51,8 kgfm. Nos dois casos, o câmbio é automático de oito marchas.
NOTAS INTERESSANTES - Página 47 Genesis-g80-1-700x378
Nos EUA, o Genesis G80 deve chegar com uma terceira opção, o V8 5.0 GDi de 420 cv e 52,7 kgfm. O pacote de equipamentos é bastante completo e inclui multimídia para Car Play, acabamento em couro premium e madeira, detalhes em alumínio, faróis adaptativos, entre outros.

Galeria de fotos do Genesis G80:



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NOTAS INTERESSANTES - Página 47 Genesis-g80-6-326x132


COMENTÁRIOS: Primeiro, algumas considerações: em 1.968 (marquei a data por ser o ano de meu nascimento), Brasil e Coréia tinham a mesma renda per capita e Brasil e China tinham o mesmo PIB. Hoje, China tem um PIB umas oito, dez vezes o brasileiro, umas 160 marcas locais no seu território, algumas verdadeiras arapucas, mas o governo deixa, pois entende que a competição (viva o capitalismo) tenderá a produzir os vencedores: os mais competentes, os mais capazes. Vamos ter, talvez, uma década ou década e meia até a consolidação das marcas em grandes grupos por lá. Tem gente que aposta em menos tempo. Na Coréia, país com população talvez um quinto da brasileira, que saiu da sua ditadura uns bons 7 ou 8 anos depois do Brasil, mas que ao menos, fizeram a lição de casa, criando um sistema educacional ótimo e depois, fazendo, sim, os seus campeões (hoje, Vietnam, que deixou de ser comunista em 2.007, se não me engano, regime que só produziu pobreza, mas gerou um povo educado e capaz; tanto assim que hoje, na Ásia, apenas lá se produz o novo Classe S, inclusive vendido para a China). O fato é que, como no Japão, com poucos recursos, fizeram e fazem muito, tendo vários exemplos de empresas operando em terreno de alta tecnologia. Lembremos como eram ruins os carros coreanos não muito tempo atrás, quase todos usando motores com projetos comprados, em geral dos japoneses, muitas vezes motores antigos. Evoluíram enormemente nos últimos doze, quinze anos, seja em design, seja em qualidade, seja em tecnologia, embora, como as japas estejam atrasadas no quesito downsizing, hoje, por exemplo, constroem suas transmissões dupla embreagem in house. O fato é com esta linha Genesis, querem entrar no clube que abriga o trio de ferro alemão, Jaguar, Cadillac e as derivadas de luxo japas. O que, definitivamente, não é pouca coisa. SÓ PARA LEMBRAR, NESTE PERÍODO, O BRASIL NÃO CONSEGUIU PRODUZIR UMA ÚNICA MONTADORA REALMENTE NACIONAL. Ainda que o motores anunciados, em comparação direta com os alemães, p.e., produzam menos potência por litro e com deslocamentos maiores do que os citados, repito, o que os coreanos fizeram até agora foi MUITA COISA. Enquanto isso, por aqui, GM e Fiat nos tratam como palhaços, oferecendo motores velhíssimos, ou "novos", mas sem qualquer tecnologia dentro deles.



Última edição por KÜLL em Seg 6 Jun - 11:53, editado 1 vez(es)

695NOTAS INTERESSANTES - Página 47 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Sex 3 Jun - 18:57

Fred



Cada povo tem os produtos que merece. É duro mas é a realidade.
Achava que eu era, de longe, o mais rodado do nosso grupo (sou 66 modelo 67).

696NOTAS INTERESSANTES - Página 47 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Sáb 4 Jun - 13:25

Fabiano

Fabiano

Essa nota do carro rodar 400 com um litro de etanol me deixou super feliz, dai olhei a foto do que é pra ser o carro, putz, baldão de agua fria....

http://www.oticainova.com.br

697NOTAS INTERESSANTES - Página 47 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Ter 7 Jun - 17:41

KÜLL



Crise + dólar + IPI extra = o desastre dos importados
omente

Joel Leite
07/06/2016 16:54

– Vendas, que já foram de 16,5 mil mensais, descambam para menos de três mil
NOTAS INTERESSANTES - Página 47 Sportage
Se as montadoras estão sofrendo com as vendas este ano, caíram 21% até maio, as importadoras estão numa situação ainda pior. Bem pior. De janeiro a maio o setor teve uma queda de 44,5%.
Não bastasse a crise econômica, que afugenta o consumidor das concessionárias, levando-os a optar pelo carro usado nesse momento de dificuldades, o setor de importados enfrenta mais dois grandes problemas: um momentâneo, outro crônico.
O primeiro é o dólar, que a R$ 3,60, acaba inviabilizando muitos negócios. Tem carro que custaria que o dobro hoje ao importador, caso não obtivesse subsídio da matriz, o que a maioria das importadoras consegue, mas não o suficiente pra manter o preço e a margem de lucro.
O problema crônico é imposto adicional de 30%, além do imposto de importação e demais tributos pagos pelo carro fabricado no Brasil.
Esse quadro (além da recessão econômica) é que leva o setor a ter um desempenho pífio.
Pra você ter uma idéia, as vendas de importados no mês passado foram de 2.696 unidades (isso dividido por 18 marcas).
Uma miséria em relação a 2011, quando o setor vendia mais de 16 mil carros por mês.
“É verdade que o mercado interno de veículos está temporariamente em baixa, mas no caso dos veículos importados é impossível vender carros fora de cota estabelecida com 30 pontos percentuais a mais no IPI, aliado ao dólar na casa de R$ 3,60”, resumiu José Luiz Gandini, presidente da Abeifa.
O dirigente disse que a Abeifa espera que o Governo reveja os 30 pontos percentuais, “medida criada pela administração anterior sem qualquer critério e que contraria inclusive e frontalmente as normas da Organização Mundial do Comércio. Está e a razão do nosso pleito de isonomia de tratamento ao setor. Precisamos que medidas urgentes sejam tomadas para evitar a insustentabilidade dos negócios das importadoras e de suas redes de concessionárias”, enfatizou Gandini.
Em 2011, as associadas à Abeifa venderam por 199 mil carros, tinham uma rede de 848 concessionárias, geravam 35 mil empregos diretos e recolhiam R$ 6,5 bilhões de impostos. Hoje são 450 concessionárias, 13,5 mil empregos recolhimento de impostos de R$ 2,1 bilhões.
O Kia Sportage foi o importado mais vendido em maio, com 311 unidades, seguido por: Land Rover Discovery Sport com 245 unidades, Land Rover Evoque com 192 unidades, Volvo XC60 com 165 e, na quinta posição, Lifan X60 com 130 unidades.


COMENTÁRIOS: Mundo afora, a participação dos importados é entre 10 a 20% do mercado interno de cada país e quanto mais alta é a participação, mais as montadoras nacionais são agressivas em sua modernização. Curiosamente, o conjunto da União Européia tem participação de importados um pouco abaixo de 10% dos importados. Coréia do Sul, Kia/Hyundai tem mais de 80% do mercado interno.

698NOTAS INTERESSANTES - Página 47 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Qua 8 Jun - 18:06

KÜLL



Crise (de culpa) atinge consumidor de super luxo
[size=13][size=11]COMENTE
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Joel Leite
[size=12]08/06/2016 12:46
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[size=16]— Com medo de ostentar, milionários adiam a compra; vendas de super luxuosos caíram pela metade 
NOTAS INTERESSANTES - Página 47 Ferrari-458
A empresa foi atingida em cheio pela crise. Fez plano de demissão voluntária, reduziu jornada de trabalho e salário, mas não teve jeito: passou a demitir para não quebrar.
Esse quadro é muito comum no Brasil atual, com a cristalização da crise econômica e política e com o desemprego em alta. O que não é comum é o empresário viver o mesmo drama: muitas vezes a situação da empresa é desastrosa, mas as finanças pessoais dos sócios não são atingidas. A máxima “empresa pobre, empresário rico” é uma realidade nesses tempos de crise.
Prudentemente, o rico evita ostentar nesse momento; o empresário prefere não alardear as aquisições materiais e esse comportamento está afetando o mercado de carros de super luxo. O segmento de luxo, onde estão marcas como Audi, Mercedes-Benz, BMW, Volvo, vai muito bem, com vendas em alta (veja matéria), mas as vendas de carros de mais de meio milhão de reais estão sofrendo as consequências da crise, não exatamente a crise financeira, mas a crise de consciência, ou simplesmente o medo de chegar na fábrica a bordo de um  Lamborghini Aventador de R$ 3 milhões ou uma Ferrari 458 por R$ 2 milhões e ter que encarar os olhares dos demitidos na fila do departamento de recursos humanos.
“Obviamente a crise não atingiu os milionários, mas eles estão, digamos, recolhidos, porque o sujeito não pode aparecer com um carro super luxuoso zero quilômetro enquanto está fazendo demissões”, disse um consultor do mercado de luxo.
“Tem muito potencial comprador envolvido na Lava Jato e portanto fora de circulação”, completou o consultor.
As vendas dos super luxuosos e dos superesportivo, na faixa do milhão de reais para cima, caíram exatamente pela metade no ano passado em relação a 2014 (de 146 para 73) e neste ano estão ainda mais baixas. Com exceção das marcas com maior volume de vendas no subsegmento, como Jaguar, Porsche e Lexus, as outras tiveram redução drásticas de vendas. Em 2014, o total de venda das marcas Maserati, Ferrrari, Rolls-Royce, Bentley, Infiniti, Lamborghini e Aston Martin foi de 146 unidades, ou 12 mensais. Em 21015 foram vendidas apenas 73 carros (seis por mês) e no primeiro trimestre deste ano apenas 13, ou quatro carros por mês (veja quadro de vendas).[/size]

699NOTAS INTERESSANTES - Página 47 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Qui 9 Jun - 11:52

KÜLL



[size=30]Argentina concorda com prorrogação de acordo automotivo por mais um ano[/size]

09/06/2016

NOTAS INTERESSANTES - Página 47 P%C3%A1tio-da-Chevrolet1
A Argentina concordou em prorrogar o acordo automotivo estabelecido com o Brasil por mais um ano. O prazo original expira no final de junho. O acordo atual prevê US$ 150 em exportação brasileira de automóveis e peças para cada US$ 100 trazidos do outro lado da fronteira. Ambas as operações feitas sem impostos.
Na situação atual, o Brasil enfrenta uma grave recessão, o que prejudica muito as exportações argentinas, pois o país é o maior comprador do vizinho. Além disso, os hermanos enfrentam alta da inflação e desvalorização do peso em 29%, prejudicando assim a economia.
No Brasil, a Anfavea esperava uma prorrogação por dois anos, mas com pequenos ajustes. Para as montadoras, a saída para 2016 é a exportação e a Argentina é o principal destino dos carros nacionais. A produção nacional deve cair 5,5% nesse ano, enquanto a argentina já está em queda de 12,5%. Lá, as exportações recuaram 26,5%, enquanto aqui a expectativa é de alta de 21,5%.

700NOTAS INTERESSANTES - Página 47 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Qui 9 Jun - 18:21

KÜLL



REPORTAGEM > MOBILIDADE

[size=35]GM lança no Brasil programa de compartilhamento Maven

Projeto piloto começa com sete Cruzes na fábrica de São Caetano do Sul (SP)
Wandick Donett 
Colaboração para o Carpress, em São Caetano do Sul (SP)

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Fotos Divulgação/Wandick Donett/CarpressNOTAS INTERESSANTES - Página 47 8d2d352177553035380c8d89065116aa_LO sistema de compartilhamento Maven é amplamente utilizado nos Estados Unidos

A General Motors lança no Brasil o Maven, programa de compartilhamento de veículos (“car sharing), que será implementado primeiramente como um programa piloto para profissionais do complexo industrial da empresa em São Caetano do Sul (SP).
Sua filosofia é disponibilizar um veículo para tarefas do dia a dia ou mesmo viajar com a família no fim de semana. “A GM está na vanguarda de redefinir o futuro da mobilidade pessoal com o nosso piloto de serviço de compartilhamento de carros, com a inovação e a liderança em conectividade veicular através do OnStar”, afirma Santiago Chamorro, presidente da GM do Brasil.

Funcionários cadastrados farão uso de um aplicativo pelo qual reservarão os carros, destravarão e travarão suas portas. Inicialmente a ação permitirá o deslocamento ponto a ponto dentro da sede da GM. O valor a ser pago (descontado em folha) será de R$ 35 por hora ou até R$ 210 por 24 horas de uso (inclui combustível e seguro).

NOTAS INTERESSANTES - Página 47 Maven2

NOTAS INTERESSANTES - Página 47 Maven3

NOTAS INTERESSANTES - Página 47 Maven4
Aplicativo do projeto piloto, interior com “boas vindas” e selo do programa

Essa frota será formada por sete unidades do Cruze LTZ (não é o modelo novo e sim o antigo) com OnStar – que inclui serviços como assistência de emergência, concierge, entre outros. “Ao lançar o Maven no Brasil, a GM assume a liderança em soluções de mobilidade urbana e proporciona mudanças na vida dos nossos empregados”, diz Marcos Munhoz, vice-presidente da GM do Brasil.

Entre os programas de mobilidade urbana da GM, estão o Flinc, programa de caronas disponível na Alemanha, CarUnity e Let’s Drive NYC, “car sharing” da Opel e compartilhamento de bicicletas da Chevrolet, respectivamente, entre outros. “O Maven é apenas uma parte da estratégia de mobilidade urbana global da GM”, observa Samuel Russel, diretor de marketing da GM.

“Vemos as preferências dos consumidores em evolução, tais como o compartilhamento de automóvel, como oportunidades reais de negócios que poderemos incluir rapidamente em nossas capacidades existentes, tais como o OnStar.”

É a primeira vez que o Maven é implementado fora dos Estados Unidos. Mais de 800 funcionários da unidade de São Caetano do Sul estão inscritos no programa, sendo 220 ativos. No total, 161 reservas foram completadas, com utilização perto de 30%. Com o êxito do piloto, a ideia é que o Maven ultrapasse os limites da GM inicialmente com dez carros, em um condomínio residencial de São Paulo.

701NOTAS INTERESSANTES - Página 47 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Qui 9 Jun - 18:31

Fred



A meu ver é o futuro da mobilidade. teremos compactos elétricos para o dia-a-dia e compartilharemos carros a gasolina/híbridos nos finais de semana ou férias.

702NOTAS INTERESSANTES - Página 47 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Sex 10 Jun - 13:30

Grilo

Grilo
Administrador

Bem semelhante ao ZazCar que tem em SP a vários anos.

http://www.autouniverso.com.br

703NOTAS INTERESSANTES - Página 47 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Sex 10 Jun - 16:33

KÜLL



Coluna “ALTA RODA”. Por Fernando Calmon
8 08Etc/GMT+3 junho 08Etc/GMT+3 2016 por fernandosiqueira

NOTAS INTERESSANTES - Página 47 Araxa_vencedor_670x450
Lincoln K Coupé Le Baron, 1935. A estrela máxima do Brazil Classics Show 2016 em Araxá
A FORÇA DE UMA IDEIA
Persistência do povo japonês é conhecida. Que tal ter uma ideia disruptiva, no já longínquo ano de 1997, começar as vendas apenas no Japão e, inicialmente, enfrentar perdas de até US$ 10.000 (R$ 35.000) por unidade comercializada?  Pois assim começou a história do híbrido Prius. Apenas 300 unidades no ano de lançamento, quase 18.000 em 1998 e 15.000 em 1999, segundo o site Wikipedia.
O mercado americano parece ter entendido melhor a proposta de combinar um motor a combustão a gasolina e outro elétrico e deu o impulso. Sua aceitação mundial foi crescente e a produção de híbridos de todas as marcas acumula 9,7 milhões de unidades, das quais 5,7 milhões do Prius original somado às quatro derivações de carroceria que nada têm a ver entre si (unidas pelo nome para fins de marketing).
No Brasil o híbrido da Toyota chegou em 2013 e enfrentou taxação elevada. A marca absorveu impostos, desvalorização cambial e conseguiu vender o total de 783 unidades até abril último. Agora, na quarta geração, faz um relançamento do carro, ainda subsidiando seu preço, em versão única, por R$ 119.950. Há incentivos administrativos (isenção do rodízio na cidade de São Paulo), além de descontos no IPI e no IPVA (São Paulo e Rio de Janeiro).
Sua base modular TNGA (arquitetura Toyota de nova geração, em tradução livre) também dará origem ao próximo Corolla, que estreia nos EUA em março de 2017 e um ano depois no Brasil. O novo híbrido tem linhas futurísticas e até ousadas demais na parte traseira. A carroceria ganhou em aerodinâmica (Cx 0,24 inferior apenas ao novo Audi A4, Cx 0,23), ficou 2 cm mais baixa e há sensível melhoria de visibilidade à frente graças à base do para-brisa 7 cm mais próxima do solo.
Espaço interno se assemelha ao do Corolla (igual entre-eixos de 2,70 m), mas o porta-malas é raso e comporta 407 litros, ou 15% menos. Sob o banco traseiro fica a bateria de níquel-hidreto metálico (versão de íons de lítio não será importada). Além de dispensar motor de arranque, caixa de câmbio tradicional e ser bastante econômico (18,9 km/l, cidade; 17 km/l, estrada), o Prius gerencia de forma inteligente a potência combinada de 123 cv dos dois motores. A fábrica afirma que a bateria alcança a mesma vida útil do carro em condições normais de uso.
Como sempre arranca em modo elétrico e o motor a combustão é bem silencioso, cria nova experiência ao volante. Claro, se o motorista acelera fundo, resta ao motor elétrico apenas tirar o automóvel da inércia, porém nesta condição apresenta eficiência bem maior. Ao pisar no freio regenera energia cinética para recarregar a bateria. Efeito de freio motor acentuado pode se selecionar por botão e, em teoria, melhora o consumo médio.
Foi muito fácil chegar a 20 km/l em trechos das vias expressas de Brasília, apesar de a cidade se situar a 1.172 m de altitude, o que diminui a potência do motor de ciclo Atkinson (patenteado em 1882) ideal para fazer par ao elétrico. Suspensões estão calibradas para maior conforto, sem comprometer o comportamento seguro em curvas.
O Prius custa 15% mais que um Corolla Altis, mas a diferença de consumo ajuda quem roda muito.
RODA VIVA
ANFAVEA sinaliza que, consolidados os cinco primeiros meses de 2016, as vendas diárias em torno de 8.000 unidades – já chegou a bater 15.000 veículos/dia há três anos – sinalizam o fundo do poço do mercado interno brasileiro. Até o final do próximo semestre é possível uma pequena reação. Ficará para 2017 o início do longo processo de recuperação do atual pesadelo.
TARDIAMENTE, a associação dos fabricantes revisou suas previsões para 2016. Não mais uma queda de apenas 5% nas vendas e sim de 19% sobre 2015, para 2,080 milhões de veículos. As exportações, com crescimento expressivo de 21,5%, ajudarão a amortecer o mergulho da produção para menos 5,5% ou 2,3 milhões de unidades, mesmo nível de 12 anos atrás.
EXPRESSIVA percepção de solidez logo surge ao dirigir um Subaru Outback 4×4. O crossover japonês (mais próximo a uma station wagon) destaca-se ainda pelo motor boxer, 3,6 litros, de grande suavidade e respostas firmes. Sintonia do rádio da central multimídia é confusa e freio de estacionamento eletroassistido só tem funcionamento automático em declives.
FIAT espera um impulso nas vendas mornas do Mobi com a chegada agora às lojas das versões “aventureiras” Way e Way On (topo de linha). Além dos penduricalhos de praxe, o modelo g anhou mais 1,5 cm de altura livre do solo, o que melhora o desempenho das suspensões em pisos esburacados e estradas de terra. Preços de R$ 39.300 a 43.800 devem em competitividade.
APESAR de todas as dificuldades econômicas do País, a XXII edição do Brazil Classics Show, em Araxá (MG), manteve a tradição do encontro bienal de carros antigos do mais alto nível. Vencedor absoluto deste ano é exemplar único e não exibido ao público anteriormente. Trata-se do Lincoln K Coupé Le Baron, de 1936, com motor V-12, de propriedade de Rubio Fernal.

704NOTAS INTERESSANTES - Página 47 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Sex 10 Jun - 16:37

KÜLL



Roberto Nasser - De carro por aí

 
NOTAS INTERESSANTES - Página 47 0%2BROBERTO%2BNASSER

Coluna 2416 - 10.06.2016 - edita@rnasser.com.br



Prius, em híbridos Toyota aponta o futuro
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Lançamento do híbrido Prius sinaliza não ser apenas mais um automóvel no caminho tecnológico do futuro. Ao contrário a Toyota, pelo produto e pela moldagem da apresentação, o quer como o veículo para tal destino. A empresa assumiu trilha corajosa: até 2050 100% dos Toyota elétricos, híbridos elétricos ou por célula de combustível. Para caracterizar a pretensão de liderança tecnológica nipônica, fez apresentação em Brasília, na Embaixada do Japão, envolvendo o corpo diplomático, executivos públicos, alguns jornalistas especializados e, para dar certeza da importância do produto, o peso da estrutura diretiva da empresa. Mark Hogan, único não japonês no board mundial; Steve St Angelo, CEO para a América Latina, Koji Kondo, e  Miguel de Almeida, presidente e vice da Toyota no Brasil.

Prius é o mais vendido híbrido do mundo, em quarta geração, superando 5,7 milhões de unidades entregues. Emprega motor elétrico gerando 72 cv e outro a gasolina, 1,8 de restritos 98 cv para faze-lo mover-se na arrancada. Para recarregar a bateria, colocada sob o banco, o sistema de desaceleração e freios se encarrega de gerar energia. Ou ligação em tomada de parede.

Modelo atual é feito sobre a nova plataforma TNGA, com ela conseguindo menor altura, mais largura e espaço interno, num desenho eficiente: com CX de 0,24 é o sedã mais aerodinâmico do mundo. O pacote o rotula com o mais econômico no mercado brasileiro, fazendo próximo a 20 km/litro.

Visual intencionalmente futurista, grupo óptico em LEDs espraiando-se pelos para lamas, interior com instrumentação central, tela de 17,5 cm, multi mídia, GPS, câmera de ré, som. Head up display, o projetor de informações no para brisas, facilita a condução. Confortos à altura, como volante multi função, ar condicionado com duas zonas e sensor para concentrar fluxo nos lugares ocupados. Sete almofadas de ar – frontais, laterais, joelho -, sensor para abertura de portas. Enfim o pacote de confortos a cada dia mais rico.

Preço incentivado, sem correção de dólar, R$ 119,950 pretende conseguir 600 clientes com espírito ecológico neste ano.

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Puma Alface (...), o carro do Mohammad Ali
Conta simples, some o fato insólito, o descompromisso nacional em buscar informações, seu disseminar como se tivesse fé pública. O resultado sempre dará em estórias, versões, trocando a falta de essência histórica pelo ágil inventar. O Puma Alface é uma delas.

Conto. É confusão fonética. Referido Alface é o modelo Al Fassi, criado em 1987 sobre o Puma-018 para ser vendido na Arábia Saudita. Amarração do desenvolvimento do produto, desenho comercial e exportação liderada pelo festejado e nascido Cassius Clay, 1942, e ora desaparecido sob o nome muçulmano de Muhammad Ali. Aventura automobilística triangular, ligando Curitiba, Pr, Brasil; Houston, Texas; e a Arábia Saudita.Operação fugaz, mais lembrada pela confusão iletrada.

Como
Lembrar-se-ão interessados na história dos veículos, o Brasil sempre aplicou, sem imaginação, um cadeado aos portos, inibindo importações, em especial de automóveis – a ideia vesga continua, desprezando a competição do mercado e a competitividade nos custos. Tal muro fez surgir fórmula de juntar carroceria de uma empresa; plataforma mecânica de outra; e produto final como veículo especial, de nicho. A Puma era referência neste caminho. Atrevida, exportou para os EUA, Europa, teve linha de montagem na África do Sul, fez-se conhecida como produtora de esportivo charmoso e barato. Mas na década de ’80 inviabilizou-se, saindo do negócio, cedendo o de fazer, direitos e nome a empresa paranaense, a Araucária, conduzida por Rubens Maluf. O corcoveio da economia nacional, os seguidos planos econômicos, o governo Sarney à base do deixa rolar para o tempo decidir, levaram quase todos os empreendedores ao fim. A Puma tomava este caminho triste.

Entretanto Kevin Haynes, seu representante nos EUA, preocupado com o fenecer do negócio, era amigo do advogado de Muhammad Ali, aposentado como pugilista vencedor, e interessado em aumentar sua renda. Com alguns contatos montaram a fórmula: Ali viria ao Brasil; combinaria o negócio com a Puma; criariam versão a partir do existente. Seria exportado aos EUA onde receberia motor, transmissão e freios do Porsche 911 e, de lá, mandado à Arábia Saudita.

O novo Puma teve sobrenome adicional: seria Puma Al Fassi – de Muhammad Al Fassi, dito Sheik sem sê-lo, controvertido bilionário marroco-saudita e destinatário final dos carros exportados, administrador da fortuna do cunhado, o Príncipe Turkin bin Abdul Aziz, irmão do Rei Saudita Fahd al Saud. E outro pedúnculo: by Mohammad Ali, aval do pugilista com renome mundial.

Para frente
Felipe Nicoliello, editor do bom sítio Pumaclassic, confirma a operação. Muçulmano Ali, então aos 45, veio ao Brasil com seu advogado judeu Richard Hirschfield, um consultor de negócios, e um engenheiro de automóveis. Parte legal, moldaram uma companhia, The Ali Vehicle Industry, para formar joint venture com a fabricante do Puma, a Araucária Veículos, e uma importadora dos EUA, a Inter American Ltd.

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Quanto ao produto, em corrida de 21 dias grupo decidiu e criou restrita pré série de duas unidades sobre o modelo P-018 conversível: desenhos, projetos, moldes, ferramentas, adaptações, foram desenvolvidos e viabilizados para atender ao cliente capaz de garantir sua sobrevivência econômica. Um recorde para pequena empresa em dificuldade. Mudanças foram sutil alargamento na carroceria; para lamas frontais com faróis retangulares, e na tampa traseira. Internamente re arranjo buscando mais espaço; aposição de painéis de madeira para valorizá-lo.

Conta a paranaense Gazeta do Povo Ali dispendeu o período em Curitiba, dando expediente na fábrica, sugestões, acompanhando até exportá-las à Arabia Saudita.
A Araucária respirou esperança ante o traçado inicial de vendas – entre 400 a 1440 unidades – para esse, faturamento de US$ 36M, - US$ 25 mil/cada.
Para trás

O tempo drenou expectativas. Polêmico Mohammad Al Fassi, residindo na Arábia Saudita, além de comportamento anti social, gastando US$ 2M anuais apenas em roupas, sustentando uma assessoria com 75 pessoas, cometeu a impropriedade de apoiar o ditador Sadam Hussein, sendo obrigado a correr para os EUA com suas quatro mulheres, filhos e boa parte de bens móveis, incluindo dois Boeing 707. Teve vida curta, morreu aos 50 anos, em 2002.

A tentativa de trabalhar para ganhar dinheiro perdeu fôlego e interesse, e a desistência abalou o trêfego caixa da Araucária, já penalizada pelo mercado ruim, descapitalizada pelos investimentos para modificar o produto, no investir em estrutura e estoque para atender à encomenda. Tropicou e foi comprada pelo fabricante de auto peças Nívio de Lima transformando-a em Alfa Metais, reatando produção. Faleceu precocemente, cessando a produção do Puma.

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Com a mudança de vida de Mohammad Al Fassi, feneceu o ponto terminal, Ali refluiu, incluindo outra vertente tentada, com a gaúcha Aldo Auto Capas, fabricante do também pretensamente esportivo Miura.

Último
Da contida pré série, derradeira carroceria Puma Al Fassi 003, então preparada por precaução, relata Nicoliello, ficou guardada de 1987 até 2009, quando Rubem Rossato, diretor da Araucária ao tempo do negócio com Ali, decidiu completá-la. Com auxílio de ex-funcionários do projeto, finalizaram-na, como foram as duas primeiras e exclusivas unidades exportadas para a Arábia Saudita, transformando-a em raridade. Dos Al Fassi exportados, supõe-se existir um remanescente.

Roda-a-Roda
Aqui – Renault quer aproveitar surgimento de serviços de transporte individual, como o Uber, para mostrar as vantagens do Logan – espaço interno, resistência, baixa manutenção. Iniciará movimento em breve.

PSA – Carlos Tavares, número 1 da PSA – Peugeot, Citroën, DS, disse a jornalistas argentinos lançar no Mercosul 17 novos produtos das três marcas. DS é a marca de luxo e terá lojas no Brasil.

Lucros – E informou ter revertido a posição de prejuízo, operando com lucro.

Atrativo – No pacote de incentivo às vendas de seu utilitário esportivo F-Pace, Jaguar criou facilidades: recompra em 24 meses; seguros a 3,88% do valor; pacote de revisões à base de R$ 1 mil/ano.

Dúvidas – Em recente e privada reunião Ford apresentou seu novo motor 1,0 3-cilindros, turbo – o Ecoboost -, 125 cv e 173 Nm de torque, mais potente 1,0 na área do Mercosul. Outros 1,0 Turbo, o Hyundai e VW fornecem 105 cv.


Equação - Entretanto não será nem o mais rápido ou reativo. Ford diz, Fiesta acelera de 0 a 100 km/h em 9,6s. Apesar de menor potência e torque, mais leve, o up! vai da imobilidade aos 100 km/h em 9,5s.


Comparativo – Apresentando seu picape S10, GM fez comparação direta. Começou com o líder HI-LUX Toyota em filmagem de capacidade de ultrapassagem realizada no autódromo Velo Citá em Mogi Guaçu.

Mais uma – Jaguar Land Rover ajustou data de inauguração de fábrica em Itatiaia, RJ: 17, sexta. Não informou a extensão das intervenções industriais. Fábrica pequena, dentro do programa Inovar-Auto, para 18 mil unidades/ano.

Queda – Atualizando testes de impactos e danos a ocupantes, LatinNCAP submeteu Kia Picanto e Peugeot 208. Kia em versão não vendida no Brasil, sem almofadas de ar. Levou nota Zero. Peugeot 208, aqui feito, versão básica, decresceu.

Economia - Em 2014 obteve 4 estrelas para proteção de adultos e 3 para crianças. Novo teste incluiu impacto lateral e resultado piorou pois as barras de proteção foram suprimidas. Entidade não governamental quer padronização internacional dos itens de segurança para reduzir danos físicos em batidas.

Láurea – Prêmio Consumidor Moderno indicou Mercedes-Benz pelo 15o ano como melhor central de relacionamento com cliente de automóveis. Para caminhões, sétima vez. Em 2016 inovou: diretores em rodízio no telemarketing para ouvir clientes, projeto do presidente Philipp Schiemer de integrar a empresa aos usuários.

Solução – Ante queda de vendas do mercado de carros novos, CAOA, revendedora de Hyundai, Ford e Subaru, criou lojas para semi novos. Goiânia, Campinas, S Paulo e pretensões de inaugurar mais 12 em 2016, intenta superar 24 mil vendas. Diz garantir melhor preço, qualidade e procedência.

Festa – Gostas do clima de convívio com outros aficionados, e do friozinho colonial de Tiradentes em julho? Vá ao XXIV Bikefest, 22 e 26 de junho. Aguardam-se 18 mil pessoas em torno de motos clássicas e off road. Mais ? www.productioneventos.com.br 

Antigos – Foi-se Jarbas Passarinho, coronel, ex-governador, ministro, senador. Para antigomobilistas, figura importante. Ministro da Justiça, entendeu impossibilidade de o Contran, Conselho Nacional de Trânsito, criar o requerido conceito de Veículo de Coleção, avalizou-o ao Presidente da República. Deu certo.

Estratégia – 18 e 19 de junho Porsche levará pela 3a vez seu modelo 919 às 24 Horas de Le Mans, mais charmosa da provas de resistência. Quer defender título de campeã, fazer pontos para o campeonato de Endurance FIA.

Por dentro - Disputa de engenharia e pilotagem para atingir resultado de marketing, tem ingrediente importante: planejamento. Levantar cenários de disputa, resultados parciais e opções, paradas de reabastecimento, volume, consumo, distâncias.


Gente – André Barros e Marcos Rozen, jornalistas, deixaram a agência AutoData. OOOO Competentes, premiados, Barros quer ficar no setor. Rozen, tocar seu MIAU, digital Museu da Indústria Automobilística. OOOO Matheus Barral, universitário, 19, premiado. OOOO Vencedor do Alan Mullaly Liderança em Engenharia, certame internacional bancado pela Ford com o nome do presidente que anteviu e criou solução para sobreviver à crise de 2009. OOOO Barral levou US$ 10 mil para auxiliar seus estudos. OOOO Juan Carlos Rodrigues, argentino, engenheiro agrônomo, reconhecido. OOOO Terceiro filho do penta campeão Juan Manuel Fangio. OOOO Sentença judicial, por recentes exames de DNA. OOOO Patrimônio material vem sendo reduzido pelos sobrinhos, incluindo venda de veículos históricos. OOOO

705NOTAS INTERESSANTES - Página 47 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Seg 13 Jun - 12:05

KÜLL



[size=30]São Paulo: Empresa de autopeças pede falência da Volkswagen[/size]

12/06/2016

NOTAS INTERESSANTES - Página 47 Vw-anchieta-1-700x466
Uma dívida não paga, motivou um pedido de falência da Volkswagen no Brasil. De acordo com a fabricante de autopeças Metalzul, a montadora deixou de pagar R$ 6 milhões em produtos fornecidos para as três plantas de fabricação de automóveis da empresa no país.
A Metalzul alega que desde o ano passado os problemas começaram com a montadora, quando a empresa reivindicou reajustes nos preços de peças e componentes fornecidos, mas a Volkswagen teria ficado “irritada” com os pedidos de aumento e iniciou o chamado “phase out”, processo para retirada gradual de um fornecedor.
Então, ficou acordado que a fornecedora manteria as entregas de produtos até março, mas como a Volkswagen não a substituiu no prazo, surgiu um novo acordo. Este previa a manutenção das entregas até junho, somando um total de R$ 4 milhões. A montadora ficaria responsável pelo custo de matéria-prima, embalagem e frete.
Nesse período, a Volks deixou de pagar pelas entregas, sendo que a fornecedora chegou a produzir R$ 1,5 milhão em peças. Diante de nova recusa em pagar, a Metalzul entrou com pedido de falência da montadora junto ao Poder Judiciário de São Paulo. Se o pedido for deferido, a VW será intimada a pagar o que deve.
Caso a montadora não o faça, poderá então ser declarada a falência da VW. A Metalzul ainda alega que a Volks não pagou pelas matérias-primas e que a autopeças está sendo processada. A dívida que chega a R$ 4,8 milhões. Por conta dos prejuízos, a fornecedora demitiu 180 empregados e hoje está em recuperação judicial, tendo ainda dívidas trabalhistas de R$ 8 milhões.
A Metalzul alega também que 90% da produção era dedicada à Volkswagen, uma cliente de 50 anos. Com o fim do fornecimento, todo o material já produzido deverá ser descartado, pois não pode ser utilizado por outro fabricante de veículos.
No auge da produção, a autopeças chegou a ter duas plantas com 500 funcionários e diz que sempre teve briga por reajuste de preços, sendo frequentemente ameaçada de ser retirada do roll de fornecedores se insistisse. A Keiper, fornecedora de bancos, chegou a cortar as entregas para a Volks e também para a Fiat. No caso da VW, o impasse na cobrança de valores está sendo tratado na justiça.
[Fonte: Diário do Grande ABC]
Agradecimentos ao Charles Alexandre Pereira.

706NOTAS INTERESSANTES - Página 47 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Seg 13 Jun - 14:57

Fabiano

Fabiano

Caracas, que insano isso, estou para ver se teremos uma montadora falida no Brasil, não creio que pudesse com melhor marca, apesar de preferir que ela se recolocasse em rota modernização....

http://www.oticainova.com.br

707NOTAS INTERESSANTES - Página 47 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Seg 13 Jun - 15:53

R8V

R8V
Administrador

Pedido de falência não é substituto de ação de cobrança. Achei estranho.

 Lei 11.101/2005,  Art. 96. A falência requerida com base no art. 94, inciso I do caput, desta Lei, não será decretada se o requerido provar:
        I – falsidade de título;
        II – prescrição;
        III – nulidade de obrigação ou de título;
        IV – pagamento da dívida;
        V – qualquer outro fato que extinga ou suspenda obrigação ou não legitime a cobrança de título;
    

708NOTAS INTERESSANTES - Página 47 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Seg 13 Jun - 17:56

KÜLL



O fato me parece ser que a VW está encostando seus fornecedores na parede. Lembram do caso dos bancos? E esta empresa, talvez por ser, tão tolamente, dedicada à VW, decidiu fazer algo nos mesmo moldes.

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