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NOTAS INTERESSANTES

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301NOTAS INTERESSANTES - Página 21 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Qua 30 Set - 16:28

Grilo


Administrador

A rede Peugeot precisava de uma reforma drástica, tinha muita loja com atendimento terrível. Melhor não ter do que ter pontos que fazem serviço de baixa qualidade e que acabam manchando a imagem da marca.

De toda forma, continuam prometendo o novo padrão de concessionárias para Dezembro, mas até agora, nenhuma das que frequento iniciou as reformas.

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302NOTAS INTERESSANTES - Página 21 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Qui 1 Out - 12:14

KÜLL



ANÁLISE








29/09/2015
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Fernando Calmon |

BIOGRAFIA


ALTA RODA



Em clima de crise e em busca de produtividade


Congresso SAE Brasil debate possíveis saídas para a engenharia nacional



Clima econômico (e da indústria automobilística em particular), além do desânimo com os rumos políticos do País cobraram seu preço no 24º Congresso SAE Brasil de Tecnologia da Mobilidade. A exposição de fabricantes e fornecedores do setor encolheu, porém, 9 mil visitantes ao longo dos três dias comprovam o interesse dos temas debatidos.

Produtividade foi bastante discutida e tem muito a avançar no Brasil, apesar de a recente desvalorização cambial ter dado pequeno alívio à baixa competitividade da indústria interna e externamente. Entre as novidades apresentadas destaque para o sistema avançado de injeção de combustível indireta (que ainda está em 60% dos motores atuais de ciclo Otto no mundo) apresentado pela Bosch. São dois injetores por cilindro e pode ser nacionalizado a preço competitivo. Potencialmente reduz consumo de etanol e gasolina em até 12% em motores aqui produzidos.

Nos corredores do congresso o assunto mais comentado foi o grave erro cometido pela Volkswagen envolvendo os motores a diesel vendidos no mercado americano. O problema, revelado por um pesquisador de uma universidade dos EUA, desnudou desconfianças pré-existentes em relação aos métodos de aferição de emissões veiculares. A empresa admitiu que houve fraude, inclusive nos países europeus, onde a penetração desse tipo de motor atinge, na média, cerca de 50% dos veículos leves.

O presidente executivo do Grupo VW, Martin Winterkorn, se viu obrigado a renunciar e a empresa admitiu que 11 milhões de unidades, em um balanço inicial, terão que ser convocados para troca da central de gerenciamento dos motores. O prejuízo potencial é de US$ 18 bilhões, segundo estimativas de especialistas.

Essa coluna sempre teve posição crítica em relação ao uso de diesel em automóveis por se mostrar uma escolha errada, desnecessária e cara em qualquer lugar do mundo. Por que caminhões e carros deveriam usar o mesmo combustível, se os motores de ciclo Otto dão conta do recado em veículos leves, sem as terríveis complicações sobejamente conhecidas sobre emissões de óxido de nitrogênio (NOx)? Motores diesel consomem menos combustível e, portanto, emitem menos CO2. Mas a que custo?

Há cinco anos ninguém acreditava que um motor a gasolina pudesse emitir menos de 100 g/km de CO2. Pois o VW Golf 1.0 TSI (mesmo motor do up! TSI brasileiro, porém com 10 cv a mais) já está à venda na Europa e emite apenas 99 g/km. Marcas japonesas há mais de 30 anos vislumbraram o atoleiro que os motores a diesel para veículos leves iriam sofrer em razão do NOx. Toyota optou pelo híbrido a gasolina com ajuda de um pequeno motor elétrico.

Sobre fraude, lembrar que em 1995, no “patropi abençoado por Deus”, a atual líder do mercado nacional também se enrascou. Recebeu multa simbólica equivalente a US$ 10 por cada um dos 300 mil carros produzidos em três anos em desacordo com a legislação de emissões da época. E a vida continuou.

Hoje, o cenário está sombrio para o grupo alemão, que terminou o primeiro semestre deste ano como maior fabricante mundial de automóveis e comerciais leves. Mas as três grandes marcas americanas e duas das maiores japonesas, tiveram prejuízos monumentais em casos de acidentes fatais e recalls não executados. E sobreviveram. A VW admitiu a culpa de imediato (castigo talvez amenizado), mas é cedo para saber dos desdobramentos.

RODA VIVA

FIAT confirma que sua primeira picape média de quatro portas se chamará mesmo Toro (soa parecido a “touro” e leve referência a Torino, cidade-sede da marca italiana). Empresa identifica o modelo como SUP (Picape Utilitário Esporte, em tradução livre para português). Arquitetura deriva do Jeep Renegade, mas, além da carroceria, tudo é novo do eixo dianteiro para trás.

NADA de dormir sobre louros. Hyundai HB20, ano-modelo 2016, recebeu retoques em grade e para-choque dianteiros, luzes diurnas de LED, ar-condicionado digital e nova central multimídia. Agora, câmbios manual e automático têm seis marchas, bem melhor que antes. Novos amortecedores eliminaram ruídos de nascença. Preços vão de R$ 38.995 a R$ 63.535.

ALEMÃES que se cuidem com ataque inglês. Jaguar XE desafia Série 3, Classe C e A4 sem poupar munição: tração traseira, mais de 75% da estrutura em alumínio, suspensões muito eficientes, linhas arrojadas, bom espaço interno e porta-malas razoável (455 litros). Além do 4 cil./240 cv, um V-6 (compressor), 340 cv/46 kgfm, 0 a 100 km/h em 5,1 s. De R$ 169.900 a R$ 299.900.

GOLF VARIANT é, de fato, uma station de virar a cabeça ao passar. Pena que esse segmento tenha sido quase totalmente “engolido” pelos crossovers e SUVs. Agora com arquitetura MQB, 109 kg a menos de peso que a anterior Jetta Variant, tem um motor 1,4 turbo que encanta pelo torque de 25,5 kgfm entre 1.500 e 3.500 rpm. Porta-malas enorme: 605 litros.

SERVIÇO remoto OnStar chega no Chevrolet Cruze com mais de 20 funções específicas para o mercado brasileiro, em patamar bem superior ao existente por aqui. Conectividade é garantida por chip de celular dedicado e será gratuito nos primeiros 12 meses. Ainda sem definição valores de anuidades, mas seguradoras também gostam desses serviços.

____________________________________________________
fernando@calmon.jor.br e www.facebook.com/fernando.calmon2

303NOTAS INTERESSANTES - Página 21 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Qui 1 Out - 12:16

KÜLL



ANÁLISE








30/09/2015
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Joel Leite |

BIOGRAFIA


AUTOINFORME



Disputa pelo quinto lugar


Hyundai lidera briga no “segundo pelotão”, Renault perde para a Toyota



Com os quatro primeiros lugares consolidados no mercado brasileiro, a principal disputa entre as marcas fica pelo quinto lugar – ou a liderança entre as montadoras que chegaram ao Brasil depois dos quatro líderes. As primeiras posições são ocupadas Fiat, General Motors, Volkswagen e Ford, nesta ordem, que se mantêm como as preferidas do consumidor mesmo depois de 25 anos da abertura do mercado.

Outras quatro montadoras brigam pela liderança do segundo pelotão, um lugar que era da Renault desde que começou a atuar no Brasil, mas que está perdendo para a Hyundai este ano. Em 2014 a Renault ficou na frente da coreana por apenas 18 carros: vendeu 237.168 unidades, contra 237.150 da concorrente.

Neste ano a Hyundai está na frente da francesa e só em setembro vendeu mais de mil carros a mais que a concorrente, com 8,3% de participação contra 7,3% da Renault. A francesa também perdeu para a Toyota em setembro, pois a japonesa obteve 7,6% até a segunda-feira, 29, faltando um dia portanto para o encerramento do mês.

A Renault aposta no sucesso da picape Oroch, lançada esta semana e que deve só acrescentar nas vendas da marca, uma vez que não substitui nenhum carro: é a primeira picape da marca e a primeira a ser produzida sobre a plataforma de um utilitário esportivo, o Duster.

Com 7,2% de participação em setembro, a Honda também se qualifica para disputar a liderança entre as novas. Afinal, ainda faltam três meses para encerrar o ano e as boas vendas do utilitário esportivo HRV podem fazer uma reviravolta no mercado.

Cada ponto percentual de participação no mercado brasileiro equivale hoje a cerca de 900 unidades, volume que distancia a melhor (Hyundai) e a pior (Honda) colocadas na luta pela liderança das novas.

A disputa pela liderança das novas

• 5º Hyundai – 8,3%
• 6º Toyota – 7,6%
• 7º Renault – 7,3%
• 8º Honda – 7,2%

Este artigo foi publicado originalmente na Agência Autoinforme
joelleite@autoinforme.com.br

304NOTAS INTERESSANTES - Página 21 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Sex 2 Out - 11:52

KÜLL



Executiva assume como 1ª brasileira comando da Peugeot no Brasil
Ana Theresa Borsari vem de uma carreira internacional

da Redação



[url=https://www.addtoany.com/share#url=http%3A%2F%2Fcarpress.uol.com.br%2Fnoticias%2Fitem%2F1266-executiva-assume-como-1-brasileira-comando-da-peugeot-no-brasil&title=Carpress&description=Ana Theresa Borsari vem de uma carreira internacional][/url]





Divulgação
 NOTAS INTERESSANTES - Página 21 E30009a3602f8cbfab5cfa0c873509ad_L  

 Ana Theresa Borsari assume como diretora-geral da Peugeot do Brasil


A executiva Ana Theresa Borsari, 44, assume como diretora-geral da Peugeot no Brasil. É a primeira vez, desde que iniciou suas operações no país, em 1991, que a marca francesa tem um brasileiro no comando.

É também a primeira mulher a comandar a operação no Brasil. Advogada formada pela USP, Ana Theresa entrou na Peugeot em1995 e passou por vários postos na companhia até deixar, em 2010, o cargo de diretora de marketing para iniciar uma carreira internacional.

Nesse período de preparação para retornar ao país, ela foi responsável pela coordenação comercial da Peugeot no sul da Europa e a primeira mulher a comandar uma operação da marca no mundo, quando foi diretora-geral da Peugeot e Citroën na Eslovênia.

Desde 2013 dirigia a Peugeot no sudoeste da França, liderando a marca em uma região que tem mais de 150 concessionários. No Brasil a executiva responde diretamente a Carlos Gomes, presidente da PSA Peugeot Citroën para o Brasil e a América Latina.

“Com o Peugeot 208, a chegada do 2008, os lançamentos dos novos 308 e 408, temos uma gama moderna e completa a oferecer. Juntamente com a nossa nova rede de concessionários, proporcionaremos uma experiência superior aos nossos clientes”, diz Ana Theresa, que sucede Miguel Figari, que retorna ao Chile para seguir, segundo a empresa, com projetos pessoais.


COMENTÁRIOS: Sobre a união das operações aqui em Ribeirão Preto, folhas 68/69 e última capa:

http://www.revide.com.br/edicoes/impressa/781/

305NOTAS INTERESSANTES - Página 21 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Sex 2 Out - 13:18

Fabiano

Fabiano

Só sei que a Peugeot tem uma batata quente na mão com a operação brasileira...

http://www.oticainova.com.br

306NOTAS INTERESSANTES - Página 21 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Sáb 3 Out - 13:58

R8V

R8V
Administrador

Eles estao meio "perdidos" no mercado.

307NOTAS INTERESSANTES - Página 21 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Seg 5 Out - 0:10

Grilo

Grilo
Administrador

Finalmente alguém que conhece bem o grupo e ao mesmo tempo o mercado. Nada adiantava ficar insistindo em estrangeiros.

http://www.autouniverso.com.br

308NOTAS INTERESSANTES - Página 21 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Seg 5 Out - 11:46

KÜLL



Renault Duster Oroch, picape, outro nível

NOTAS INTERESSANTES - Página 21 De-Carro-por-Ai-Nasser-743x107
 

Lançamento tem boa clientela, para uso em serviço, aos desejosos em bom espaço interno e aos donos de picapes médias

 
O Duster Oroch não é apenas mais uma picape concorrente em segmento expansionista — 900% entre 2010 e 2014, vendendo 450 mil unidades, e no período as cabine duplas expandiram vendas em 50%. Na América Latina, mercado visado, em 2014 venderam-se 1,2 milhão de unidades. É ferramenta para cumprir meta e dever: conquistar 8% do mercado brasileiro — hoje tem 7,5% — e chegar aos 10% cobrados por Carlos Ghosn, o presidente mundial.
NOTAS INTERESSANTES - Página 21 Renault-Duster-Oroch-Dynamique-21-356x237É boa fórmula, liderada pela Renault, e logo seguida pela Fiat. Ambas apostam numa picape intermediária entre as pequenas, derivadas de automóveis com estrutura monobloco, e as médias, construídas sobre chassis com longarinas. A posição é tão invulgar quanto boa, pois com clientela para uso em serviço; serão ponto de ascensão para os desejosos em bom espaço interno; e de descenso prático aos donos das trambolhosas picapes médias com cabine dupla e de utilitários esporte desmesurados, incômodos no trânsito, irritantes na procura para vagas.
No caso do Oroch — a pronúncia é oroque, nome de tribo russa com 300 membros… —, o fato de utilizar a sólida plataforma do Duster, reforçada na parte de carga, garante duas características importantes aos clientes: bom espaço interno e caçamba como um grande porta-malas.
Ao lançamento a conformação é em cabine dupla, motorização de 1,6 litro e 110/115 cv com câmbio manual de cinco marchas, e de 2,0 litros, 143/148 cv (gasolina e álcool, na ordem), com caixa manual de seis marchas. Automático e tração nas quatro rodas virão em 2016. Porta característica de relevo, a suspensão independente nas quatro rodas com molas helicoidais, oferecendo grande estabilidade e insuspeitado conforto de rolagem — implementando pelo aumento de 15 cm na distância entre eixos para 2,89 m. O Oroch não é um Duster com teto seccionado.
As características do mercado exigiram usar o conhecimento do Tecnocentre, a área de desenvolvimento na França, e do escritório da Renault Design America Latina, criando produto para as características continentais, com destaque ao desenho e aos arremates, atendendo a demandas de público variado. Amplo público: desde a senhora apreciadora da posição superior de conduzir e das largas portas traseiras para entra-sai de meninos, hábil para andar no trânsito da cidade e conseguir estacionar em vagas de shoppings, quanto atender aos estancieros argentino e uruguaio, ao fazendeiro brasileiro, cansados de direção pesada, dos sacolejos e de corrigir o curso da picape grande.
Inclui clientela jovem, e quem nele vê dois veículos num só. Para cargas compridas há um extensor para a caçamba, permitindo, por exemplo, carregar moto em posição transversal. É amplo o leque de clientes, e a diferença está em ter rodagem de automóvel e capacidade de carga de uma picape pequena. Neste setor, o peso permitido é de 650 kg, entre passageiros e carga. Apesar de o perfil do usuário de picapes deste porte nunca as utilizar para trabalho, a caçamba é revestida por berço plástico e há ganchos para ancorar eventual carga. Para público divergente entre as capacidades do veículo e seu uso, confortos interativos, conectividade, incluindo versão atualizada do Media Nav, sensor de ré, computador de bordo e controlador de velocidade.
A Oroch será disponível para teste nos revendedores a partir de outubro e preços vão de R$ 62.290 para a versão de entrada, Expression 1,6, a R$ 72.490 pela versão de topo, Dynamique 2,0.
 
 

Fumaças do Dieselgate

NOTAS INTERESSANTES - Página 21 VW-TDI-356x237O problema da Volkswagen com as emissões poluentes de seus motores diesel apenas começa seu nublado caminho. Similares recentes, como descombinação entre pneus Firestone e Ford Explorer, o nunca explicado caso dos tapetes Toyota ou a economia porca nos interruptores de ignição dos Chevrolet, serão economicamente residuais.
De objetivo a empresa, como a Coluna antecipou, pinçou Matthias Mueller da presidência da Porsche, elevando-o à holding VW AG, e aplicou medidas como garantir os veículos; prometer sanar os problemas com rapidez.
Administrativamente separou as marcas por grupo; criou diretoria para os negócios no continente norte-americano. Para lá deslocou Winfried Vahland, presidente da Seat, fabricante dos VW espanhóis, abrindo espaço à promoção de Luca de Meo, ex-diretor de vendas da Audi. O presidente da VW of America foi mantido, mas sob novo chefe direto. De surpresas, demissão de Christian Klinger da poderosa direção de vendas da marca VW. Bom para o Brasil. De longe fazia o comando comercial da nossa VW, enviando diretores fugazes ou fora de sintonia, causando enorme e onerosa perda de mercado.
Contra Klinger se insurgiram Thomas Schmall, ex-presidente, e David Powels. Em situação incômoda ficou Ulrich Rackenberg, espécie de professor Pardal do grupo. Visto como conhecedor do problema dos motores diesel, não foi demitido, mas afastado de funções, junto com seu sucessor, Wolfgang Hatz, então o chefe.
Futuro
No discurso de posse Mueller prometeu todos os esforços para desenvolver e implementar atos de relacionamento público institucional, de máxima transparência, e cobrar conclusões corretas para a situação, resgatar a confiança pública. Internamente agrupou marcas: carros esporte e motores entre eixos, Porsche, Bentley e Bugatti. Lamborghini, apesar de seu motor entre eixos, e as motos Ducati formam grupo com a Audi, acionista de ambas.
Marca VW, por produtos congêneres, está com Seat e Skoda. Terá quatro chefes regionais, para conter o egocentrismo antes tolerado, mas agora criticado pelo poderoso Conselho Supervisor.
Para entender
A EPA, poderosa agência norte-americana de proteção ao meio ambiente, declarou que motores diesel VW emitiam poluentes em medidas superiores ao limite máximo. Explicou, quando submetidos à avaliação, identificavam o protocolo e se autorregulavam para enquadrar-se aos parâmetros legais. Volume de vendas nos Estados Unidos é grande e, no total mundial, incluindo VW, Audi, Seat e Skoda, supera 11 milhões de unidades. A desfeita pública provocou a saída de Martin Winterkorn no passo mais elevado de sua carreira — extensão do contrato como CEO, e posse no Conselho Supervisor.
A origem do problema estaria em 2007, quando concluiu-se que nova geração de motores diesel não se enquadraria nos padrões de emissões da EPA, exigindo gastos de 300 Euros/unidade para solução petroquímica, o uso de ureia para lavar os gases — o arla utilizado por alguns caminhões —, e a VW desistiu. Era época da assunção do ora demissionário Winterkorn, e um de seus projetos era ampliar presença no mercado dos EUA, com poucas vendas pela VW.
Definiu-se concorrer em raia própria, longe de Toyota e Honda, com os sedãs a diesel, não disponível nos sedãs orientais lá produzidos. Uma das teorias do início do desrespeito legal, situação nublada ao público, liga Winterkorn a Rackenberg, um querendo e o outro sabendo conduzir o problema das emissões. O futuro dirá a realidade.
Tamanho do prejuízo é imensurável, e a VW AG separou metade do lucro presumido, 6,5 bilhões de Euros, para despesas nos EUA. Com o susto, semana passada as ações da empresa caíram 22,4 bilhões de Euros, metade de seu valor. O varejo começa com 11 milhões de veículos necessitando substituir um chip ora inexistente; prolonga-se com o governo dos EUA querendo receber a renúncia fiscal superior a US$ 1.000 por unidade a diesel; e também a multa por poluição.
Idem para outros países. Há, ainda, o varejo do varejo, com revendedores VW nos EUA proibidos de vender os automóveis diesel em estoque e buscando ressarcimento; e inquantificada reação dos consumidores. Após aplicar o chip obediente à legislação, proprietários verão cair a disposição de seus veículos pela redução da potência. Ficarão com eles? Vão devolvê-los? Vendê-los-ão, indo acionar a VW pela diferença perdida? Institucionalmente, a agência Dow Jones, premiando a VW como líder em sustentabilidade, cassou a láurea.
Outros lados há: promotores da Baixa Saxônia, antes acusando Martin Winterkorn, recuaram, dizendo ter uma investigação no início e sem base concreta para acusar quem quer que seja. Projeções indicam queda econômica entre 1% e 1,5% na República Checa e na Hungria. Na primeira opera a grande fábrica da Skoda. A outra produz e exporta os motores VW diesel. E, por registrar, a holding Porsche SE, maior acionista da VW AG, aproveitou ocasião, a recente ruptura com a Suzuki, a queda do valor das ações, e adquiriu o 1,5% detida pela pequena nipônica na maior das alemãs. Negócio aumenta o mando da SE, com 52,2% da VW AG.
Como se imagina, desdobramentos difíceis de listar e de projetar o prejuízo, mas sem dúvidas grande, o maior já enfrentado pela empresa em seus 78 anos de vida.
 

Autoclasica, grande festa do antigomobilismo no Mercosul

NOTAS INTERESSANTES - Página 21 Autoclasica-356x270Na América do Sul não há encontro de veículos de coleção tão rico quanto o Autoclasica, em Buenos Aires, 9 a 12 de outubro. Automóveis, carros de corridas, motocicletas, motores antigos, desfiles em trajes de época — no dia 10, sábado —, corridas entre expositores, e neste ano atração especial, o Junior Prix, corridinha de carrinhos infantis de época, para crianças entre 4 e 6 anos — um fino investimento para conquista de futuros colecionadores.
Expansão do evento ampliou horário de funcionamento, agora de 9h a 18h30, e rediagramar o espaço interno no Hipódromo de San Isidro, beiradas de Buenos Aires. Feira de Peças, lá chamada Autojumble, dividida entre automóveis e motos, e a ala de Motojumble conta com atrações idênticas, incluindo venda de motos e veículos antigos, bancas de peças, acessórios, literatura. É um dos pontos fortes do evento — consome um dia para percorrer. Organizado pelo Club de Automóviles Clasicos da República Argentina, sua décima quinta exitosa edição reunirá 900 veículos clássicos e históricos.
É aula em organização — e má constatação de como os vizinhos preservaram seu bom acervo automobilístico, transformando-o em história, o que não ocorreu aqui. A exposição é uma festa de clubes. Topo do evento, premiação por categorias pelo padrão internacional da FIVA, entidade reguladora do setor, incluindo glória suprema, almejada por todos os expositores: ser escolhido o Best of Show. Domingo, 11, 14h.
Entrada a 120 pesos — entre R$ 40 e 50, dependendo do câmbio, oficial ou Blue, paralelo institucionalizado. Melhor acesso é por trem suburbano, partindo da estação Retiro. San Isidro fica a 45 minutos de Buenos Aires. Este ano as marcas homenageadas serão Bugatti, Ferrari, Citroën por seu modelo DS e Peugeot pelo 403, primeiro da marca fabricado na Argentina.
 

Roda a Roda

Elétrico – Dongfeng Renault Automotive Company, associação sino-francesa, anunciou produzir carros elétricos, baseados sobre a plataforma do Fluence Z.E. Venderá apenas no mercado chinês. Pode parecer curioso, pois a Dongfeng é sócia de outra francesa, a PSA, reunindo Peugeot e Citroën. Mas em negócios não há fidelidade de marcas.
NOTAS INTERESSANTES - Página 21 Citroen-C4-Picasso-03-560x373Lista – Citroën informa, abriu reservas para a nova C4 Picasso importada. Tem desenho forte e bem marcado, com dedicação ao espaço interno, poltronas com apoio de pés e massageador, tela com 30 cm, motor 1,6 THP turbo, câmbio de seis marchas. R$ 110.900.
Fim – Para instalar fábrica na Argentina e fazer sólida base na América do Sul, Nissan Corporation comprou a Nissan Argentina S.A, a NASA, desde 2012 sua representante. Iniciará fazer picapes nas instalações da aliançada Renault.
Do ramo – Operador da marca na Argentina era Manuel Antelo. Faz a logística fluvial de muitas marcas de automóveis e, no tema, antes foi o dono da Ciadea, representante Renault, tendo passado a representação à representada.
Situação – Redução de vendas no mercado de carros 0-Km instou Hyundai a mudar estética e mecânica de seu HB20 — e aumentar preço. Retocou lanternas e para-choques, e motores melhoraram rendimento — reduziu consumo 6,5% no 1,6, levando-o à classificação A no Programa Brasileiro de Etiquetagem no Inmetro. Transmissões mudaram. Manual e automático de seis marchas, apenas para 1,6.
Situação 2 – Hyundai segue o mercado, aumentando conteúdo dos carros e seus preços. Assim, desde a versão básica Comfort, há vidros e travas elétricas. Preços de R$ 39 mil a R$ 63.335 para versão Comfort Premium, motor 1,6, caixa automática, revestimento em couro e central multimídia. Talvez o centímetro de automóvel mais caro fabricado no país. Sedã e hatch enfeitado, o X, ainda sem mudanças.
Promoção – Fiat equipou o Siena EL nas versões 1,0 e 1,4 ampliando conteúdos de conforto pessoal, com volante regulável em altura, ar-condicionado, travas elétricas, sensor traseiro de estacionamento, rádio com Bluetooth. Preços, 1,0 a R$ 35.770; 1,4 a R$ 38.500.
Sem chances – Perguntei a Fabrice Cambolive, novo presidente da Renault e o executor do controle da marca sobre a russa Autovaz, fabricante dos Ladas, sobre a possibilidade de fazer aqui um jipe Niva com as atualizações recebidas recentemente — como se produz na Rússia. Sorriu. Sem chances.
Mercado – O país sem asfalto continua sem um jipe simples e adequado à sua realidade no campo.
NOTAS INTERESSANTES - Página 21 Audi-A3-Sedan-01-560x373Situação 3 – Para baixar custos, Audi A3 sedã e VW Golf, ambos com plataforma MQB e motor TSI 1,4, em produção na mesma fábrica Volkswagen em São José dos Pinhais, PR, simplificarão o eixo traseiro. Sai o evoluído multibraço, entra eixo de torção, solução do tempo do Passat. Versões 2,0, mais caras, poderão ter a suspensão original.
Cenário – Em meio ao lançamento da picape Renault Duster Oroch, jornalistas receberam mensagem da Fiat. Confirmava Toro como nome de sua picape concorrente, informava lançamento para 2016.
Coerência – Talvez inspirada no criador de palavras, o também mineiro Guimarães Rosa, enquadrou-a em nova classificação veicular. Diz, é um SUP (?), Sport Utility Pick-up… Estará como a Oroch, picape nem pequena, nem média.
Nome – Tentando corrigir os defeitos de sua caixa automatizada dita Powershift, Ford diz ter sanado defeitos em retentor de óleo e barulhos internos e aumentado garantia da série anterior para 5 anos. No Ecosport 2016 com motor Sigma, voltou a garantia para três anos e não a chama mais de Powershift, mas “transmissão sequencial de seis velocidades”.
Razão – Fugiu do nome. Faziam trocadilho pavoroso, chamando-a Powershit — excremento, em inglês.
Democratização – Matéria controversa, o DPVAT, o seguro obrigatório. Projeto de Lei 558/2015 do Senador José Medeiros, PPS-MT, quer deixar ao contratante a escolha da seguradora, escapando à Líder, seguradora comum. Razão principal, concorrência baixará preço e melhorará serviço. PL aguarda análise da Comissão de Justiça para saber da juridicidade. Prevê-se oposição poderosa. DPVAT é uma caixa preta. A base do projeto é a cobertura do texto constitucional contra o monopólio.
Novidade – Mopar, área de acessórios da FCA, iniciou vender o triciclo elétrico Trikke. É curiosidade mecânica prática, segura e divertida, desenvolvido para andar em espaços fechados, como parques e condomínios. Motor elétrico de 36 volts e 250 watts montado na roda dianteira. Dólar leva-o a R$ 5.400.
Pneus – Fornecedor exclusivo e fundamental para os resultados, os pneus da Fórmula 1 têm rigor administrativo próprio para sua logística. Produzidos, cada um recebe código de barras fornecido pela FIA, a federação de automobilismo.
Caminho – Prontos pneu e etiqueta, indicando data, tipo, composição, vulcanização, lista enviada, o centro de logística os agrupa em jogos de quatro unidades para ser escolhidos pela FIA para os treinos. A Pirelli garante a produção e todo o controle é pela entidade do automobilismo.
Moda – Para apresentar sua moto Scrambler a público de elevada renda, Ducati inaugura espaço de entretenimento no cruzamento das ruas Oscar Freire e Consolação, nos Jardins, São Paulo. Coisa fugaz, vai até 4 de outubro, mescla o desenho pós-vintage da moto com música e gastronomia.
Gente – Sandra Mariani, nova Diretora Financeira Corporativa, CFO na Navistar Mercosul, controladora do International Caminhões e MWM Motores Diesel. Acumulará com RH e TI, fala direto com o presidente. Do ramo, foi CFO da GM Brasil e assessora da presidência na GM Corporation.
 

Fazer automóveis no Brasil: Fiat começou primeiro

NOTAS INTERESSANTES - Página 21 Fiat-356x237Usualmente, quando se listam as marcas pioneiras no país a Ford é citada como a pioneira, tendo aqui chegado em 1919. Informação carece de fundamento. Por representante montou seus primeiros Modelos T na Bahia, em 1917. No citado 1919 decidiu vir para o Brasil, instalando-se em 1920.
A Fiat havia chegado antes, representada pela Grassi, finalizando produtos, distribuindo a marca, e em 20 de agosto de 1907 anúncio no carioca Jornal do Commercio estampava:
À praça
A Fábrica Italiana Automobili Torino (FIAT) avisa ao público em geral que os srs. Tomaselli, Raul Senra & C foram nomeados nossos únicos e exclusivos representantes para as vendas de nossos produtos em todo o Brasil, mediante contrato assinado e legalmente registrado. Protestamos, portanto, desde já contra aquelas pessoas que possam abusivamente se intitular possuidores de igual permissão.
Fiat America Latina Lange & C Rio de Janeiro, 12 de agosto de 1907
A Grassi havia montado 275 unidades de diferenciados modelos Fiat antes de passá-la a Tomaselli e Senra, ponte a uma das 300 empresas do Conde Francesco Matarazzo, então o homem mais rico da América do Sul. Matarazzo intuía, automóvel seria bom negócio e arranjou representações europeias de várias marcas, sobressaindo a italiana Fiat e a francesa Bugatti. Como importador aplicava mão de obra para montar, armar, e se diferenciava pela pintura com três demãos, ao contrário dos outros importadores e montadores, com apenas uma demão.
Negócio se expandiu. Na década de 1950 a pioneira montadora em São Bernardo do Campo, SP, a Varam Motores, assumiu a representação, montando seus veículos na então mais moderna das fábricas nacionais. A Fiat propôs associação, mas o comendador Varam Keutenedjian, líder do negócio, declinou de ligação com sócio mais poderoso. Logo em seguida, a Fiat tentou vir ao Brasil em sociedade com empresa da qual era acionista, a francesa Simca. Também não deu certo.
Quase fechou negócio para assumir a operação da fábrica Vemag, nacional representante da marca Auto Union DKW, desistindo na mesa de assinatura do contrato, e insistiu mais uma vez, buscando juntar-se, barrada pela Governo Federal, com a nacional Indústria Brasileira de Automóveis Presidente (IBAP).
Viabilizou o projeto tantas vezes adiado, associando-se ao governo do Estado de Minas Gerais. Operação pequena, menor das fabricantes; expandiu-se; industrializou Minas levando seus fornecedores para lá; assumiu há 13 anos a liderança de vendas; e expandiu-se para nova fábrica em Pernambuco. Se tivesse como dístico “A primeira continua sendo a primeira”, não estaria errada.
Foto: Fiat 1907, montado no Brasil

309NOTAS INTERESSANTES - Página 21 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Seg 5 Out - 14:52

R8V

R8V
Administrador

Oroch,para mim, representa o que a S10 foi ao ser lancada em 1995: parte bacana de ser picape e sem o inconveniente de ser grande demais.

C4 Picasso: ao vivo, ela e show!!!!

Vw:o ocorrido e grave, podendo enterrar os planos de ser a maior do mundo.

310NOTAS INTERESSANTES - Página 21 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Seg 5 Out - 18:36

KÜLL



BMW e MINI agora possuem configuradores em seus sites no Brasil

■BMW
■Gadgets
■MINI


04/10/2015

NOTAS INTERESSANTES - Página 21 Config-mini

A BMW e a MINI agora dispõem de configuradores online no Brasil. No primeiro caso, todos os modelos oferecidos pela marca alemã no mercado estão disponíveis, bastando apenas escolher a imagem do produto desejado.

Após aberto, o configurador exibe todas as versões com detalhes de motorização e potência. Na aba ao lado, pode-se escolher detalhes do exterior, interior, equipamentos e acabamento. Rodas, tonalidades de pintura e couro, entre outros, podem ser escolhidas. O problema é que o configurador da BMW ainda não exibe os preços dos veículos e nem dos opcionais.

Diferentemente deste, o configurador da MINI abre já com os preços dos modelos disponíveis. Cada produto apresenta versões e preços distintos, que podem ser acessados logo no começo. Após a escolha do modelo, versão e preço, o cliente vai ver o produto em até 360 graus e optar pelas cores, cujos preços também são exibidos.

NOTAS INTERESSANTES - Página 21 Config-bmw

Cor do teto e rodas podem ser escolhidos, mas dependendo das escolhas, o configurador vai avisar que não é possível a personalização. Grafismos e faixas decorativas, por exemplo, podem ser inseridos no visual e possuem preço descrito. No interior, a tonalidade e opções de acabamento também exibem preço quando houver diferença.

Enquanto o cliente monta, o produto tem seu preço alterado de acordo com as escolhas. Pacotes e equipamentos resumem por fim o modelo personalizado e com o valor total das opções, bem como o valor total somado ao preço do carro. Enfim, mais intuitivo e completo que o da BMW.

Agradecimentos ao Andreas Däniken.

COMENTÁRIOS: Acho que até para peitar o XE, agora, tendemos a ter mais opções nestes modelos, como o Série 3. Já tem uns dois meses que tem aparecido carros da Série, seja com o pacote M, seja com o interior em cores diferentes, tipo vermelho e "Oyster", mas apareciam nas concessionárias sem maiores explicações, com os vendedores negando que tal combinação pudesse ser escolhida pelo comprador. Já vi na concessionária da Mercedes daqui um C250 preto com interior também quase branco. É de cair o queixo.

311NOTAS INTERESSANTES - Página 21 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Seg 5 Out - 18:53

KÜLL



FEIRA DE BICICLETAS:

http://globotv.globo.com/rede-globo/jornal-hoje/v/feira-expoe-novidades-do-mercado-de-bicicletas/4505201/

312NOTAS INTERESSANTES - Página 21 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Seg 5 Out - 18:54

KÜLL



SÃO PAULO BOAT SHOW (entre outros carros, o MB GLE está exposto lá):

http://economia.uol.com.br/album/2015/09/29/veja-os-destaques-do-18-sao-paulo-boat-show.htm

313NOTAS INTERESSANTES - Página 21 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Ter 6 Out - 12:02

KÜLL




Mitsubishi demite 400 funcionários em Catalão/GO

■Mitsubishi
■Montadoras/Fábricas


06/10/2015



Na última sexta-feira (2), a Mitsubishi demitiu sem aviso prévio 400 funcionários de sua fábrica em Catalão/GO. De acordo com o sindicato, a decisão eviraria uma negociação com a entidade a fim de obter outra solução.

Nesta segunda (5), o sindicato promoveu um protesto em frente à fábrica, bem como caminhada pela cidade com o objetivo de mobilizar a opinião pública e o governo, já que as demissões seriam ilegais, pois contrariam um acordo feito com Brasília, dando garantia de emprego até o fim de outubro. Um acordo foi marcado para resolver a questão.

Representada pelo Grupo Souza Ramos e BTG Pactual, a Mitsubishi – assim como a Suzuki – fabrica em Catalão os modelos L200, Lancer e ASX, assim como o Pajero Dakar. O Jimny também é feito na instalação, após fechamento da planta em Itumbiara/GO.

[Fonte: Estadão]

314NOTAS INTERESSANTES - Página 21 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Ter 6 Out - 18:31

KÜLL




Produção de veículos no Brasil este ano deve recuar para nível de 2006
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06/10/201513h40


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SÃO PAULO (Reuters) - A indústria brasileira de veículos em 2015 deve retornar a níveis de atividade de 2006, segundo projeções apresentadas nesta terça-feira pela associação que representa o setor, Anfavea, em meio a um recuo do mercado interno de quase 30 por cento por conta das incertezas geradas pelas crises política e econômica que atingem o país.

O setor deve entregar este ano uma queda de 23,2 por cento na produção de veículos, a 2,418 milhões de unidades, nível próximo dos 2,4 milhões de 2006. Em vendas, o recuo esperado é de 27,4 por cento, a 2,54 milhões de unidades, nível não visto desde 2007, quando foram licenciados 2,462 milhões de veículos. A Anfavea esperava anteriormente quedas de 17,8 por cento na produção e de 20,6 por cento nas vendas.

Segundo o presidente da Anfavea, Luiz Moan, o ajuste de estoques do setor deve continuar nos próximos três meses por meio de "ajustes na produção". Na véspera, a General Motors informou que vai parar temporariamente o segundo turno de produção da fábrica em São Caetano do Sul (SP) entre esta semana e início de março do próximo ano e deixar funcionários com contratos suspensos.

"De janeiro a setembro retornamos ao nível de produção de 2006 e em termos de empregos estamos numa posição muito parecida com 2008, ainda", disse Moan ao ser questionado sobre a redução de pessoal ocupado pelo setor. Neste ano até setembro, o nível de emprego da indústria de veículos apresenta queda de 9,6 por cento sobre o mesmo período do ano passado, a 133.609 posições ocupadas.

O presidente da Anfavea afirmou ainda que o setor tem cerca de 33 mil funcionários, ou em vias de entrarem, no Programa de Proteção ao Emprego (PPE) lançado pelo governo federal, que impõe redução de salário e de jornada de trabalho. Além disso, outros 7.200 estão com contratos suspensos.

Apesar da queda de 42 por cento na produção de setembro sobre o mesmo mês de 2014, o nível de estoques da indústria continuou elevado, terminando o mês passado em 346,9 mil unidades, suficientes para 52 dias de vendas. Em agosto, o volume estocado era de 357,8 mil unidades.

Moan reafirmou que o setor espera celeridade na implementação do ajuste fiscal promovido pelo governo federal, para que as incertezas que cercam os consumidores e empresários se dissipe. Diante disso, a indústria de veículos não está pleitando reduções de impostos como corte do IPI.

"Estamos buscando medidas estruturantes para o setor, como a implementação de um plano de renovação de frota. O consumidor continua interessado em comprar, o índice de motorização do brasileiro é um dos mais baixos do mundo", disse Moan, voltando a citar que de 2012 a 2018 as montadoras planejam investimento de 80 bilhões de reais no país.

Segundo o presidente da Anfavea, a entidade espera para o final do segundo semestre do próximo ano uma recuperação nas vendas sobre este ano, diante da expectativa do setor de retomada da economia.

Já o segmento de caminhões deve continuar amargando os efeitos da queda da confiança dos empresários na economia. Segundo o vice-presidente da Anfavea responsável pela área de veículos comerciais da entidade, Marco Saltini, a expectativa de vendas de caminhões no país este ano é de 74 mil unidades, queda ante as 137 mil unidades de 2014.

Para 2016, Saltini espera manutenção no volume de caminhões licenciados. "Nosso setor é PIB (...) O ideal seria uma solução dessa crise política para permitir que as pessoas voltem a ter confiança no país", disse Saltini.


(Por Alberto Alerigi Jr.)

315NOTAS INTERESSANTES - Página 21 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Qua 7 Out - 7:07

Fabiano

Fabiano

Espantoso....

http://www.oticainova.com.br

316NOTAS INTERESSANTES - Página 21 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Qua 7 Out - 11:47

KÜLL



Duster Oroch era o meio-termo que faltava entre as picapes no Brasil
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NOTAS INTERESSANTES - Página 21 Calmon-80x80

Fernando Calmon

Colunista do UOL07/10/201510h47
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NOTAS INTERESSANTES - Página 21 Renault-duster-oroch-20-1443421125272_956x500

Conheça a Renault Duster Oroch Dynamique 2.041 fotos



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Renault Duster Oroch inaugura segmento de picapes compactas-médias no Brasil, a partir de R$ 62.290 Leia mais Murilo Góes/UOL
Há cerca de quatro anos, o executivo-chefe da aliança Renault-Nissan, Carlos Ghosn, afirmou em visita ao Brasil que a filial brasileira da marca francesa não tinha planos para produzir uma picape com base na arquitetura do Duster/Logan/Sandero. Na realidade ele queria só despistar e, mais do que isso, esconder os planos para uma picape compacta de quatro portas no mercado nacional.
No Brasil, a primeira picape derivada de um hatch, em 1978, baseou-se no Fiat 147. Nesses 37 anos, o segmento cresceu e se diversificou. Representa uma nada desprezível participação em torno de 5% das vendas de todos os veículos leves. A marca italiana investiu na diversificação: cabines estendida, dupla e dupla com três portas. A Renault, porém, oferece agora um produto ainda mais conveniente, de quatro portas.
Fiat Strada de três portas, líder inconteste nessa "praia", tem na Duster Oroch um concorrente de peso. Além da ótima caçamba com 683 litros de volume, a recém-lançada picape derivada do Duster dispõe de motores flex 1.6 (115 cv com etanol) e 2.0 (148 cv), e câmbio manual de cinco marchas e seis marchas, respectivamente.
A segunda versão tem peso em ordem de marcha 54 kg maior (1.346 kg contra 1.292 kg), mas a capacidade de carga declarada é a mesma, 650 kg, algo tecnicamente incoerente. No início de 2016 estarão disponíveis versões 4x4 e câmbio automático. Preços são bem competitivos: R$ 62.290 a R$ 72.490, em especial por ter uma porta extra e, de longe, a cabine mais espaçosa para pernas, cabeças e ombros de três pessoas no banco traseiro, em razão da distância entre-eixos 15,5 cm maior que o SUV Duster.

Auto+: Oroch atrai pela novidade e peca no recheio



Racionalidade

Desenho da nova picape, em especial da seção traseira, é harmonioso com lanternas bem dimensionadas. O conjunto até agrada mais do que o próprio Duster, embora a terceira coluna merecesse linhas mais ousadas.
Belos trabalhos de reforços e ajustes das suspensões independentes na frente e atrás se destacam na nova picape. O motor de menor cilindrada tem que lidar com 90 kg extras em relação ao utilitário esporte do qual deriva. Por isso, a versão de 2 litros é melhor e faz diferença sensível para quem pretende, de fato, utilizar o veículo na plenitude de espaço e de carga. Freios traseiros deveriam ser a disco e não a tambor, considerando as características de uso do veículo.
Entre os acessórios há o batido kit de penduricalhos dentro do conceito "aventureiro" e recursos úteis como extensor de caçamba -- que serve de rampa para uma motocicleta --, apresentado pela primeira vez na Strada.
Posição de guiar é boa, embora sem ajuste de distância do volante (apenas de altura, com o nada suave sistema de "queda-livre"). Direção hidráulica está bem calibrada, enquanto o comando do câmbio por cabo permitiu evolução nas trocas de marchas. Visibilidade do quadro de instrumentos melhorou em relação ao Sandero/Logan. Sistema multimídia com tela tátil de sete polegadas é completo e inclui navegador GPS pouco intuitivo ao programar ou alterar rotas.
Duster Oroch, em resumo, é um produto que faltava no mercado brasileiro. É mais racional que as tradicionais e pesadas picapes médias e tem espaço interno bem superior às compactas. Atende trabalho e lazer a preço atraente. 
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NOTAS INTERESSANTES - Página 21 Fiat-strada-adventure-locker-18-dualogic-3-portas-1385389428798_956x500

Como é Strada40 fotos



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Roda aro 16 é de série na Adventure, mas unidade avaliada veio com pneus urbanos (205/60), opcionais de R$ 200 (junto com estepe com roda de liga leve) Leia mais Murilo Góes/UOL

Roda Viva


  • Anfavea resolveu jogar a toalha sobre previsões neste terrível ano de 2015. Em abril último a entidade estimava queda de vendas (mercado total) de 13% e menos 10% na produção, em relação a 2014. Agora, seus números apontam que vendas deverão cair 27% (para 2,54 milhões de unidades) e produção, 23% (para 2,41 milhões de unidades).
     
  • Cenário só não é pior porque exportações reagem ao estímulo de desvalorização do real. Vendas externas de unidades montadas podem crescer 12% este ano sobre 2014. Antes se previa apenas mais 1% em referência ao ano passado. Mais preocupante: apesar de cortes na produção, estoques subiram de 52 para 53 dias. Isso abre boas oportunidades aos compradores.
     
  • Conforme essa coluna havia antecipado, Jaguar Land Rover só agora confirmou que o Range Rover Evoque (já atualizado) será o primeiro produto a sair de sua nova fábrica de Itatiaia (RJ), no início do segundo semestre de 2016. Virá, logo sem seguida, o novo Discovery Sport, de sete lugares. Jaguar XE continua nos planos para ser o terceiro produto do grupo inglês.
     
  • Preço ficou mais alto em versão única de sete lugares, R$ 183.900, mas nova geração do Kia Sorento ganhou bastante no refinamento de linhas. Com 8 cm a mais de entre-eixos, os ocupantes têm mais espaço, ajudados pelo assoalho plano atrás. Motor V6 de 270 cv e câmbio automático de seis marchas formam um conjunto silencioso e ágil para seus 4,78 m de comprimento.
     
  • Reação da Ford à chegada do HR-V e do Renegade foi rápida ao reconhecer o avanço de preferência de câmbio automático nesse segmento. Agora o EcoSport oferece essa opção, em versão automatizada de dupla embreagem e seis marchas, também com motor 1.6 (potência aumentada para 131 cv e torque, para 16,1 kgfm). Preço parte de R$ 68.690.

317NOTAS INTERESSANTES - Página 21 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Qua 7 Out - 17:35

R8V

R8V
Administrador

Oroch: quero ver ao vivo!

Vendas: nivel de 2006? E nesse ano as vendas tinham reduzido, correto?

318NOTAS INTERESSANTES - Página 21 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Qua 7 Out - 23:10

Grilo

Grilo
Administrador

Vi hoje uma Oroch na rua. Tem o tamanho que toda picape média deveria ter. Só achei que o visual vai ficar defasado bem rápido (até porque não é um projeto novo).

http://www.autouniverso.com.br

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