De carro por aí: novidades da semana
<table border="0" cellSpacing="0" cellPadding="10" width="100%">
<tr> <td bgColor="#ffffff"> foto de EDITA
Nova Saveiro, Novo Fiesta Hatch, o conceito Mercedes GLA e o Spazio brasileiro premiado na Argentina</td></tr></table> |
Atualizado em linhas e eletricidade, o novo Saveiro Chegou a vez do Saveiro no processo de atualização estética e tecnológica
aplicados pela VW a esta família. Iniciando pelo Gol e logo seguida, as mudanças
são em estética, ganhos industriais, e nova rede elétrica, permitindo aplicar
confortos e equipamentos de segurança, e Bluetooth, computador de bordo, espelho
externo direito que baixa a cada engate da marcha a ré, permitindo ver o meio
fio.
O visual se alinha aos demais produtos, está mais elegante, menos pesado que
a série anterior. Não é um Voyage ou Parati cortados após a Coluna B, mas
apresenta componentes personalizados, como o para choques frontal, capô, para
lamas e grade específicos para esta versão, realçando a aparência de robustez.
Mecânica conhecida, motor dianteiro, transversal, 1.6 comando simples, 8V,
Totalflex, na cilindrada o menos potente à venda no país, em fim de vida
industrial. Transmissão conhecida, cinco velocidades, tração dianteira.
Versões A VW reconhece a verdade do mercado de picapes: pouco trabalho, muito lazer.
Assim a única versão apresentada em cabine simples é a
Básica, para
trabalho. Pode ser melhorada em aparência, harmonização de cor de carroceria,
maçanetas, com opcional pacote
Trend. Versões superiores,
Trooper – nome já utilizado pela japonesa Isuzu – e
Cross, tem
cabine estendida e refinamentos em conforto. Apenas estas possuem equipamentos
de segurança, como almofadas de ar e ABS nos freios. Dado interessante, é o
primeiro picape utilizando tecido com fios desenvolvidos a partir de garrafas
PET.
Construtivamente o Saveiro melhorou com aplicação de aço em diversas
espessuras e especial atenção à resistência e rigidez estrutural.
Outros dados Suspensão traseira com amortecedores mudados de posição e caixa interna dos
para lamas com espaço para receber um
pallet - iniciativa do picape
Peugeot.
De preços, mudanças minudenciais – coisa pouca. De R$ 33.500 a R$ 48.500.
Dos mistérios cabalísticos de usos e costumes automobilísticos no Brasil,
está a diferença de preços entre a versão mais básica e a mais luxuosa – sempre
em torno de 50%, independentemente de marca, tipo ou lógica aritmética.
O novo Fiesta hatch, agora paulista de São Bernardo A Ford interrompeu importações do Fiesta
hatch mexicano e passando a
produzi-lo em São Bernardo do Campo, SP, mais antiga das usinas paulistas de
automóveis.
O
hatch muito se diferencia do conceito de carro nacional no limite
do equilíbrio do uso de acessórios populares. Agora é
Premium.
Carroceria em quatro portas e com motorizações regendo a incorporação de
acessórios, confortos, itens de segurança. Máquinas quase atualizadas – para
sê-lo faltam injeção direta e turbo. Mas portam bloco, cárter, cabeçote em
alumínio; variador de abertura de válvulas no 1.6, e declaração de respeito ao
consumidor: suprime o tanquinho de gasolina para partida em motores operando com
álcool –
(creio, se engenheiro brasileiro for procurar emprego no exterior,
e colocar no curriculum ter participado de flexibilização de motores utilizando
o maldito depósito, não conseguirá a vaga. Suas associações de classe deveriam
protestar contra o uso deste traste antitecnológico.) O pacote inclui pintura brilhante, aparentando profundidade, boa sonorização,
integração entre sistemas, conforto e segurança – as versões de menor preço tem
dois
airbags e ABS. A mais completa, sete almofadas de ar.
Motores Como a
Coluna antecipou em 2012, o inesperado motor 1.5, duplo
comando em 16V, produz 111/107 cv com etanol e gasálcool. O 1.6, de idêntica
configuração, tem comandos para abertura variável das válvulas, faz 130 /125 cv.
Está na Classe A em consumo, emprega transmissão
Power Shift, 6 V, duas
embreagens. A versão mais cara tem controle de estabilidade e
Hill
Holder - para partida em rampa, chave programável MyKey.
Diz a Ford, o estilo é o Kinetic, sugerindo movimento através de planos,
cortes, e marca-se pela grade frontal. O projeto conta com jeitosa mão de
designers locais, mas as cores nada referem a nosso colorido país: Azul
Califórnia, Vermelhos Arizona e Vermont, Branco Ártico, Preto Bristol, Prata
Dublin.
Preços Abrem em R$ 39 mil para o 1.5 S, completo em confortos e o mínimo de
segurança com ABS e dois
airbags. Depois, versão SE a R$ 42.500. 1.6 SE
agrega controle eletrônico de estabilidade, de tração,
Hill holder,
comando de voz, rodas em alumínio. Transmissão de 5 velocidades, R$ 45.500.
Power Shift 6 V, R$ 49.000.
Titanium, topo de linha, completa,
R$ 55 mil.
Ou, reafirmando a
Tabela Brasil, quase 50% mais que a versão
inicial.
Informação industrial, a geração anterior do Fiesta continua em produção em
Camaçari, BA., e utiliza motores da série anterior Rocam. A versão
sedan
do novo Fiesta continuará trazida do México.
Roda-a-Roda Novidade – Salão de Shangai, em curso, mostra incalculadas
novidades pela centena de fabricantes de automóveis na China. Da JAC, associada
localmente e construindo fábrica na Bahia, cinco lançamentos
e três conceitos.
Pretensão – Medida da pretensão da JAC é o lançamento de
motor diesel. Atualizado, informação não cita origem, desloca 1.5 litro e,
valente, produz 177 cv. Irá ao mundo, não ao Brasil. Aqui o produto será o J2.
Dentre as novidades, o J4 substituto do pequeno sedã J3 Turin.
Presença – O que pode vir à produção local é o Mercedes GLA.
G indica produtos com habilidades extra-asfalto. No caso,
pequeno utilitário esportivo sobre a base do novo Classe A, aqui ora vendido em
versão
hatch. Provável – Um dos maiores mercados do mundo, em expansão,
marca forte, sedimentada, sólida rede revendedora, o Brasil terá o
sedan Classe A, o CLA, como a
Coluna antecipou mundialmente.
Tais condições acicatarão decidir entre o possível e o provável, e fazer a
família sobre a plataforma comum. O GLA tem motorização mais forte, 2.0, 211 cv,
injeção direta, turbo.
Sim – Parcela nesta conta é o projeto do renovado mandato do
presidente da Mercedes mundial, fazer a marca vender mais, resgatando a
liderança de vendas de carros Premium entre as alemãs. O Classe A lidera o
segmento neste ano. A mesmos clientes concorrente BMW fará utilitário esportivo
em Santa Catarina.
Gente fina – Para comemorar 100 anos, a Maserati fez projeto
de longo prazo com a marca de moda e também italiana Ermenegildo Zegna. Inicia
em versão especial ao centenário, com tecidos sugeridos e produzidos no
Lanifício Zegna. Em 2016 a Zegna fornecerá
design, produção de tecidos
e decoração interna.
Porque – Não é novidade a junção de etiquetas de classe com
automóveis, mas a enzima para a reação italiana foi o acordo entre a coreana
Hyundai e a francesa Hermés para idêntica colaboração no sedã Equus.
Sim – Citroën confirmou o substituto do C4 no Salão de
Buenos Aires, junho. Mas esclarece, o
Loundge, nome para o mercado
brasileiro, não é o C4L, modelo chinês, como especulado. Há peculiaridades.
Curinga – Para não fazer a quarta nomeação em três anos de
presidente da General Motors do Brasil, Jaime Ardilla, CEO para a América do
Sul, deu jeito simples: avocou a gestão da empresa.
Carreira – Ardilla é um dos agentes salvadores da quase
quebra da matriz. Vultosas exportações de numerário auxiliaram a sobrevivência,
e a região que comanda produz ótimos lucros relativamente ao investimento.
No ponto – Como negócio, a GMB finalmente atualizou a linha
de produtos, porém sem resultados em 2012 em vendas e participação de mercado em
relação a Fiat e VW, líderes. Como carreira, se ampliar lucros e mercado, estará
na rampa de lançamento a lugar no
board da Corporação.
Balcão – No que interessa ao mercado, para vender a GM
lançar-se-á em variadas formas de varejo para vender. Promoções, séries
especiais ...
Etanol – Governo baixou outro pacote de incentivo à produção
de etanol. A sociedade pagará pela redução de impostos e pelos financiamentos
incentivados, mas dificilmente verá o preço baixar. O pacote busca reduzir o
consumo de gasolina, que não produzimos bastante para o consumo. A marcha a ré
tecnológica e o aumento da frota causaram exponencial gasto em importação. Daí
também aumentar a adição de álcool à gasolina para 25% - para fomentar o consumo
de álcool e reduzir o de gasolina.
? –
Porque o etanol não é consumido ? No
compatibilizar combustíveis tão diferentes, os motores flex gastam mais em
gasolina e em álcool.
Não seria melhor impor, como nos EUA e na Europa,
médias para reduzir consumo? No projeto oficial, o
Inovar Auto as
metas de economia apenas recuperam a longo prazo o aumento pelos flex. Gastam
mais à vista, demoram para zerar a prazo.
Sociologia – É apenas outra edição do exercício nacional de
remendar os remendos em lugar de arranjar um cobertor novo e competente.
União – Uma corrente tem a força de seu elo mais fraco.
Sabedoria antiga, no Mercosul mede o poder do grupo, concluindo pela necessidade
de fortalecer os estados membros com menor atividade industrial, Uruguai e
Paraguai.
Ação – Projeto de Adensamento e Complementação Automotiva,
executado pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial, ABDI,
cofinanciado pelo Fundo para a Convergência Estrutural e Fortalecimento
Institucional do Mercosul, (Focem Auto), visa aprimorar operações e
competitividade entre pequenos e médios fornecedores de autopeças.
Oriental – Patrícia Vicentini, diretora, lembra, o trabalho
se iniciou em 2010 e há compromisso das empresas. Ideia é, em 24 meses, ter a
ponta do continente integrada e competitiva, reduzindo pobreza, melhorando
empregos, formando e capacitando profissionais. De empresas, 44 daqui, 26
argentinas, 10 paraguaias, 9 do Uruguai.
Desdobramento – Em seu patrocínio ao Flamengo, a Peugeot
decorou um sedã para servir ao presidente do time, Eduardo Bandeira de Mello.
Curiosidades – No tema, automóvel não é mercosulino 408, mas
francês 508; o acordo é com o Flamengo, mas a empresa é fluminense, de Porto
Real, RJ.
Produção – Cores do time: exterior preto; fosco nas rodas e,
num orifício, borda vermelho brilhante. Interior preto e vermelho, emblemas no
teto e laterais.
Decisão – Pensou-se fazê-lo vermelho. Mas aí, com os
emblemas externos pareceria carro de
over comandante do Corpo de
Bombeiros.
De volta – Japonesa Dunlop volta ao Brasil. Não a Campinas,
onde operou e é homenageada por sua mais extensa avenida. Vai-se à Fazenda Rio
Grande, PR, e produzirá a partir de outubro pneus para automóveis, SUVs e Vans.
Rede com 50 lojas, será instalada ainda neste ano. Está na hora de rever o
batismo.
Personalidade – Maior empresa brasileira de acessórios, a
Keko reviu estribos e santantônio para picapes. Novo perfil, encaixes perfeitos,
ponteiras na cor do veículo. Para o arco de proteção, sobre capas em plástico em
36 cores. A picapes médios – Ford Ranger, Nissan Frontier, Chevrolet S 10, VW
Amarok, Mitsubishi.
Passeio – Espírito esportivo, diversão e camaradagem no
III Encontro Internacional de Fords A, reunindo colecionadores
argentinos, uruguaios, chilenos, paraguaios, colombianos. No Brasil é liderado
pelo Clube do Fordinho.
Ir - Os Fords Modelo A, produzidos entre 1928 e 1932, sairão
de S Paulo a Curitiba, Pr. Lá, com adesão paranaense, mirarão os cromados
radiadores para Foz do Iguaçu. A fim? Não precisa ser sócio, apenas ter Ford A e
espírito. Com Nelson Fidelis – cinefoto@importecnica.com.br
Ecologia – O Smart será o primeiro elétrico vendido na
China. Feito na França, parte elétrica alemã, é bem vindo pelo governo por conta
do trânsito exigindo veículos menores, apesar do deslumbramento de consumo com
os grandões, e pela falta de emissões, presente a um país desgovernado em
poluição.
Fiat Spazio é antigo premiado na Argentina Ao inovar no mercado brasileiro com o Fiat 147, motor transversal, estepe ao
seu lado, ótima relação entre tamanho e espaço interno, a Fiat apresentou-se ao
Brasil.
Em versões e modelos, em 1982 chegou ao Spazio, criação nacional e primeira
mudança de estilo. Um 147 de luxo, frente mudada, e espessas lanternas traseiras
para sugerir maior volume, atrativa diferença com o 147, fazendo ponte até a
chegada do vitorioso Uno em 1984. Aí saiu de produção após 13.678 unidades,
passando a solução estilística ao 147, mantido até 1987.
O desenho foi levado para a Argentina e lá, onde o Uno não foi produzido,
manteve-se em linha até 1994.
Seria apenas referência distante, mas recebeu reconhecimento formal de
importância histórica ao ser escolhido por júris popular e especializado como o
vencedor do
IV Auto Argentino, a exposição de antigos no vizinho país
que, como o pioneiro nacional
Carro do Brasil, faz encontro exclusivo
de veículos que contam a história do país. No caso, unidade 1994, perfeita, não
restaurada, com 59 mil km rodados e, à data, com 19 anos, 3 meses e 7 dias de
produção.
End. eletrônico: edita@rnasser.com.br