Mercedes poderá fabricar compacto no Brasil

Ainda não simpatizei muito com o visual, principalmente da traseira.

MERCEDES-BENZ APRESENTA O FUTURO NACIONAL GLA NO BRASIL
Crossover chega entre agosto e setembro importado da Alemanha; Em 2015 ele será produzido em Iracemápolis (SP) junto com o novo Classe C e o CLA
por JULIO CABRAL E LEANDRO ALVARES

 





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28/01/2014 22h26 - atualizado às 23h26 em 28/01/2014

Mercedes apresenta no Brasil o crossover GLA, futuro nacional (Foto: Leandro Alvares/ Autoesporte)
A Mercedes-Benz não quer repetir o erro do passado. Em sua fábrica de Iracemápolis só sairão produtos adequados ao atual momento do mercado brasileiro, diferente dos anos 1990 quando o primeiro Classe A não atingiu o sucesso esperado. E, obviamente, não poderia faltar um utilitário-esportivo, além de dois sedãs - CLA e Classe C. Não é por acaso. Os utilitários representam a maior fatia do mercado de luxo. Isso dá um ar de importância maior ao evento de apresentação do GLA nessa terça-feira (dia 28).
O jipinho foi feito para surfar na coqueluche representada pelo Range Rover Evoque. Isso não quer dizer que será um embate direto em todas fatias. Como previsto no Salão de Frankfurt (Alemanjha) em setembro passado, o GLA derivado do atual Classe A chega primeiro como importado entre agosto e setembro, afirmou Philipp Schiemer, presidente da Mercedes no Brasil.

A primeira versão é o GLA 200, equipada com o conhecido 1.6 turbo, a gasolina, de 156 cv e 24,5 kgfm de torque, associado ao câmbio de dupla embreagem e sete marchas. A tração é dianteira no mais barato. Ainda sem mais informações sobre o pacote de equipamentos disponível para o Brasil, seu preço inicial é estimado a cima dos R$ 200 mil.

Mercedes-Benz GLA (Foto: Julio Cabral/Autoesporte)

A escolha da versão inicial que determina essa "detente" entre ele e o Range Rover fashion - e o trio Audi Q3, BMW X1 e Volvo XC60. O GLA 250 2.0 de 211 cv com tração integral 4Matic virá depois em uma fatia mais cara. Isso pode determinar mais do que o concorrente. Pode dar até em fratricídio, pois deixaria o novo crossover próximo demais do GLK 220 CDI turbodiesel. Ainda mais com o dólar alto. Pelo menos o anúncio da fábrica de Iracemópolis dá um alento em termos tributários.  
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PORTE

Além do estilo arrojado, o aventureiro bota mais ênfase no termo crossover do que jipe em outros quesitos. Não apenas pela tração, mas também pelo estilo de carro de passeio. Tem 1,49 metro de altura, quatro centímetros a menos que o dublê de perua BMW X1. É seis centímetros mais alto que o Classe A, com o qual compartilha a plataforma, além de ser 15 centímetros maior, com 4,44 metros de comprimento. O entre-eixos de 2,69 metros é o mesmo. Abre espaço para quatro adultos, um quinto ocupante viajará apertado. O porta-malas leva 421 litros.

CLA 45 AMG

Quem chega em meados de julho é o CLA 45 AMG, a versão mais apimentada do sedã, que traz sob o capô o quatro cilindros de produção mais potente do mundo. A informação foi confirmada por Dirlei Dias, gerente sênior de vendas e marketing de automóveis da Mercedes-Benz. O modelo é equipado com motor 2.0 turbo com injeção direta de gasolina, que rende até 360 cv de potência e brutais 45,9 kgfm de torque disponíveis a 2.250 rpm. Toda essa impressionante força bruta é entregue às quatro rodas por meio de um câmbio automatizado de sete marchas e dupla embreagem auxiliado pelo sistema de tração integral 4MATIC. Segundo Dias, o esportivo deve desembarcar por aqui custando cerca de 10% mais do que na Europa. Na Alemanha, ele parte de 56.078 euros, o que quer dizer que no Brasil ele não sairá por menos de R$ 205 mil.

Mercedes CLA 45 AMG chega ao Brasil em julho (Foto: Leandro Alvares/ Autoesporte)

COMENTÁRIOS: Caro demais.

Na boa Mercedes Benz, economiza o seu tempo e dos compradores, é um carro pra custar 150 no maximo, top de linha....

Fabiano escreveu:Na boa Mercedes Benz, economiza o seu tempo e dos compradores, é um carro pra custar 150 no maximo, top de linha....

E mesmo assim, bem mais recheado do que o que tem sido apresentado com Classe A e CLA.

Flagra: Mercedes testa motor 1.6 turbo flex – veja cronograma da marca
25/05/2014 | Por: Daniel Messeder | 2 Comentários







Após o lançamento do CLA e sua versão AMG, agora a Mercedes do Brasil se prepara para a chegada do novo Classe C em agosto. E depois, no Salão do Automóvel, em outubro, será a vez do jipinho GLA, que começa a ser vendido em novembro. Além disso, a marca já conta com a versão AMG do novo C para 2014 e também com o novíssimo GT, superesportivo substituto do SLS que nasce com a missão de encarar o Porsche 911. Quer uma boa notícia? Ele também pode ser exibido no Salão de SP, se a logística permitir trazê-lo direto da estreia oficial no Salão de Paris semanas antes.

Começando pelo Classe C, o modelo traz importantes mudanças em termos de estrutura, plataforma e design, ganhando porte maior justamente para se distanciar do CLA (versão sedã-cupê da linha Classe A). De acordo com o diretor de vendas Dirlei Dias, o novo C vai estrear logo nas três versões vendidas atualmente: C180, C200 e C250, sendo os dois primeiros equipados com motor 1.6 turbo (156 cv e 184 cv, respectivamente) e o segundo com um 2.0 turbo (211 cv), sempre com câmbio automático de sete marchas.

Sobre o posicionamento de mercado, Dias adianta que o novo C180 vai ficar entre o modelo atual (R$ 129.900) e o CLA First Edition (R$ 150.500). Ou seja, quem apostar nos R$ 139.900 não deve ficar longe do valor final. Na mesma época, também começará a chegar o CLA 200 menos equipado, trazendo o preço do carro para valores mais próximos aos do rival Audi A3 Sedan 1.8.

Já para novembro, após prévia no Salão, está previsto o desembarque do jipinho GLA. A princípio ele virá na versão GLA 200, como acontece com o hatch A e o sedã CLA. Segundo Dias, o GLA terá valores próximos aos do CLA e uma lista de equipamentos semelhante à do restante da gama Classe A. O GLA 200 é equipado com motor 1.6 turbo de 156 cv acoplado ao câmbio automatizado de dupla embreagem e sete marchas (mesmo conjunto do A200), com tração dianteira. A tração integral deverá oferecida a partir do GLA 250. Vale lembrar que tanto o novo Classe C quanto GLA foram os modelos escolhidos para inaugurar a fábrica que a Mercedes está construindo em Iracemápolis (SP). A produção começará em 2016.

Antes disso, em 2015, o Classe C e os demais modelos que usam o motor 1.6 turbo (Classe A, Classe B, CLA e GLA) mudarão de somente a gasolina para bicombustível – na linha da rival BMW, que já oferece os sedãs 320i e 328i flex. Em desenvolvimento na Alemanha desde 2011, o motor turbo flex da Mercedes agora segue em testes de rodagem sob o capô de dois Classe B pretos e com logotipos cobertos, como este flagrado por nossa equipe em São Paulo. Não são esperadas grandes alterações em torque e potência, visto que a prioridade será manter o consumo em níveis interessantes mesmo usando etanol.

Na linha AMG, duas grandes novidades estão no planejamento da Mercedes Brasil para 2015: a versão AMG do novo C e o inédito superesportivo AMG GT (abaixo). O próximo C AMG vai trocar o atual motor 6.2 V8 aspirado (que a Mercedes chama de 6.3) por um V8 mais compacto, de 4.0 litros, mas equipado com dois turbos. É este mesmo propulsor, aliás, que também vai empurrar o GT. Especulações dão de conta de 450 cv a 550 cv de potência, dependendo da versão – vale lembrar que ainda teremos as novas Black Series vindo por aí!

Fotos flagra: Daniel Messeder
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COMENTÁRIOS: Logística pra trazer o novo cupê? Tenha dó! Quer dizer que a empresa, uma multinacional imensa, tem no momento apenas UMA UNIDADE do novo cupê pronta? Sobre Classe A, CLA e GLA 200, deveriam oferecer versões com tal motor mais equipadas, tipo ao menos sensor de estacionamento traseiro, ar digital e teto solar, p.e. Sobre motores Flex, parece que a Mercedes, como a BMW vai dar lição de moral às outras montadoras, instaladas aqui faz tempo, com amplo conhecimento sobre motores a álcool/flex e mesmo assim, oferecendo muito pouca evolução no quesito consumo nestes anos todos.
Notem que no Classe C aparecem versões de briga, bem parelhas às da BMW. Só esperava que tivéssemos aqui a C300, ao que parece exclusiva dos EUA e que, esta sim, com 245 cv, seria a versão de batalha para o BMW 328.

[size=52]Classe A Sedan será feito em São Paulo mas de início virá do México[/size]

2 comentários
Ricardo de Oliveira
3 Minutos de Leitura

COMENTÁRIOS: Pessoalmente, gostaria de ver o hatch "made in Brasil" também, mas o fato é que esta nota dá conta da Mercedes, como a BMW, aumentando a aposta no país e, do meu ponto de vista, aumentando a pressão, justa, creio eu, para a inclusão das newcomers no Mercosul, pois dá inclusive escala para novos investimentos. Falando nisso, ainda de acordo com esta nota, agora, mais do que nunca, a Renault precisa se posicionar sobre a produção do tal motor aqui, pois é compartilhado com a Mercedes (1.33 na francesa e 1.4 na Mercedes), agora, gerando uma futura demanda do mesmo como nacional, além do que poderia ser esperado da Renault e da Nissan. Ajuda as duas: dá mais escala à francesa para fabricação e aumenta o índice de nacionalização da Mercedes.

Quem sabe agora fabricam esse motor aqui...

R8V escreveu:Quem sabe agora fabricam esse motor aqui...

Ué, NÃO ERA ISSO QUE A RENAULT QUERIA? Taí, saiu... Qual é a desculpa agora, ainda mais contando com a demanda da própria Mercedes.

Mercedes-Benz comemora 20.000 carros produzidos em Iracemápolis


Ricardo de Oliveira



A Mercedes-Benz está comemorando a produção de 20.000 carros na fábrica de Iracemápolis, interior de São Paulo. Inaugurada em março de 2016, a planta recebeu investimento de R$ 700 milhões para fazer os modelos Classe C e GLA, ambos de plataformas diferentes (MRA e MFA, respectivamente).

Com 800 empregados diretos e indiretos, a fábrica da Mercedes-Benz no centro do estado agora é que completou o volume programado para um ano. A situação econômica do país fez com que as vendas do segmento premium caíssem e os modelos Classe C e GLA tiveram produção reduzida no período, mesmo com a liderança do primeiro em sua categoria.

A baixa produtividade fez com que a Mercedes-Benz cogitasse o fechamento da planta por causa dos altos custos na operação, que não tem o processo produtivo completo, dependendo de muitos componentes e peças importadas, assim como BMW em Araquari-SC e Land Rover, na fluminense Itatiaia.



Com o Rota 2030, a esperança é que as vendas melhorem junto com a retomada do crescimento e Iracemápolis deixe de ser ameaçada por questões econômicas. A unidade número 20.000 foi um C 200 EQ Boost, que mescla motor turbo com elétrico, totalizando 197 cavalos. O sedã de luxo tem uma plataforma MRA com sistema elétrico de 48 V e alta capacidade de regeneração de energia.

Dentro da estrutura da Daimler no Brasil, a planta de Iracemápolis tem grande importância, pois além da fábrica de automóveis, possui um campo de provas para caminhões e ônibus, bem como uma enorme área que pode ser utilizada para ampliar a fábrica atual ou mesmo construir unidades novas.

Ela é a segunda da Mercedes-Benz a produzir carros no Brasil, sendo que a de Juiz de Fora-MG teve a primazia em 1999 com a primeira geração do Classe A, ainda uma minivan. Lá chegou a ser feito o CLC, mas a unidade foi convertida em fábrica de caminhões.

A fábrica de Juiz de Fora fez o CLC muito depois do Classe A, portanto depois dessa conversão para fabricar caminhões.

Faz pensar o porque, com baixos volumes ainda por cima, abriram uma nova fábrica para os C e CLA. Parece a Fiat na Europa, com 300 fábricas diferentes para carros de mesma plataforma e tendo antigas fábricas quase inativas.

Não sei se é tentativa de fugir de acordos ou de sindicatos ou se simplesmente o europeu viciou em lavar/torrar dinheiro. Os japoneses não fazem esse tipo de coisa e os americanos fazem bem menos.