VW GOLF VI

Pesquisando, achei notícias da época do lançamento do novo Focus: uma menciona que a capacidade de produção da planta de Pacheco foi aumentada de 120 para 200 unidades/dia (imagino que produção de Focus, uma vez que lá se produz tbem a Ranger e o Focus "old"). Em outra notícia, li que a ford estaria preparada para produzir 50.000 novo Focus por ano, mas que a produção varia conforme a demanda.
De qualquer modo são complementares, pois cerca de 200 unidades/dia correspondem aos 50.000 por ano

Agora ficou mais bem explicado. Quando li capacidade máxima entendi que a fábrica já estava com todos os turnos, etc...

Flagra do novo VW Golf!!!






Fonte: Terra (fotos de 21/05/2009)

No fim do ano passado outros Golf V, só que com cinco portas foram vistos nos arredores de São Paulo. Como a base do Golf VI usa muito do modelo V, não seria de duvidar que este modelo esteja servindo como "mula" para o modelo novo.
Aí, ficam algumas questões: (a) virá QUANDO? (b) de ONDE? (c) com QUAL MOTORIZAÇÃO?
Ano passado, quando do lançamento do modelo VI muito se falou sobre a vinda do carro para cá, da participação de engenheiros brasileiros no projeto visando a diminuição do total de horas necessárias à montagem do modelo. Várias revistas afirmaram que o carro seria montado aqui com boa quantidade de peças importadas, como também o seria o Bravo, embora o VW fosse ser quase que totalmente um CKD. A Car Magazine inclusive afirmava que seria um modelo híbrido, usando uma plataforma mista do modelo atual com a suspensão traseira do modelo novo. Aí, veio a crise, dólar alto, euro alto, etc. Hoje, as condições financeiras para a montagem do carro aqui em CKD já são quase as mesmas de antes da crise: os valores do dólar recuaram e mesmo se ainda não estão em R$ 1,55 como antes, o valor relativo do dólar ante o euro diminuiu: de US$ 1,40 por dólar de antes, para algo entre US$ 1,23 e 1,27 por euro de agora.

Só sei que, se não vier mesmo o Golf VI, teremos um FrankinPolo transsexuado para Golf, um Fox mudado para Polox, e 197 versões do "maravilhoso Gol.

Bom, se ele vier atualizado e não "simplificado" , ótimo!
Poderia vir, nem que seja como importado.

Sobre o carro simplificado, no Golf V, logo que ele foi lançado, em países como Espanha, Itália e Grécia, o equipamento padrão eram apenas dois airbags e ABS, sem o restante da sopa de letrinhas. Com o tempo, foi ficando mais equipado e praticamente se equiparou às especificações dos modelos vendidos na Alemanha, por exemplo. No caso da África do Sul, que monta o Golf, antes, o V e agora, o VI, em CKD, idem, com o adendo de lá na África OS MOTORES DO V SEREM EXATAMENTE OS MESMOS USADOS NO BRASIL: O 1.6 E O 2.0 8 VÁLVULAS, tendo ficado o 2.0 TSi para os modelos top. Agora, o carro de lá vem com cinco airbgs, incluindo o de joelho para o motorista e a sopa de letrinhas mais completa, com ABS/EBD e ESP, MAS o motor base continua sendo um 1.6 com 102 cv, igual ao daqui, com 8v. Mesmo assim, na apresentação do modelo VI pelo site WORLD CAR FANS, o modelo base era apresentado com ABS e dois airbags (talvez seja vendido assim lá na África ou em países do Oriente Médio).
A questão é que se o Golf VI deveria ser mais barato de montar e ter mais possibilidade de combinações que servisse a mais mercados, como aqui. É bom lembrar que os modelos médios daqui, sejam hatchs ou sedans já tornaram os airbags frontais e o ABS praticamente obrigatórios, o que ajuda à VW no caso do Golf V. Já é sabido que o Golf atual não resiste a outra plástica e, pelo menos aqui em Rib. Preto, tem vendido cada vez menos. As condições econômicas para a vinda do modelo em CKD estão aí. Falta a marca se pronunciar e se pronunciar com um modelo igual ao europeu, ainda que menos equipado e principalmente com preço bom.
O Golf tem direção elétrica? O Focus, o C4, o 307 e o Corolla têm; até mesmo o C3 tem. ABS nem se fala... Suspensão multilink? De novo o Focus tem e o Civic também. Sistemas multiplexados? Até mesmo o 206 e o os Fiat a partir do Palio têm. A exceção das chapas de aço de espessuras diferentes soldadas a laser, não creio que o carro tenha outro diferencial que justifique a sua não-vinda ou um preço mais alto; lembrando ainda que contrapondo-se a isso, carros como o C4 tem o capô em alumínio.
Gostei do Golf, assim como gostei do Astra e seria um potencial cliente para o VW aqui em nosso mercado, como creio que seriam muitos que hoje olham seriamente para muitos outros modelos, menos os VW.
Falta a fábrica se mexer....

As chapas variáveis soldadas a laser hoje estão até mesmo no Fox/Polo.

Tudo indica que o carro é sim viável de ser produzido aqui, mesmo em CKD.

Resta torcer...

A VW não tem é dinheiro pra lançar ele aqui..... :lol:

Fabiano escreveu:A VW não tem é dinheiro pra lançar ele aqui..... :lol:

Como não? A VW lucrou 2,8 BILHÕES de euros no ano fiscal recém-encerrado e apesar deles não declararem, por conta da porcentagem que representa o Brasil neste total, a unidade daqui deve ter contribuído com pelo menos OITOCENTOS MILHÕES deste lucro.

KÜLL escreveu:

Fabiano escreveu:A VW não tem é dinheiro pra lançar ele aqui..... :lol:

Como não? A VW lucrou 2,8 BILHÕES de euros no ano fiscal recém-encerrado e apesar deles não declararem, por conta da porcentagem que representa o Brasil neste total, a unidade daqui deve ter contribuído com pelo menos OITOCENTOS MILHÕES deste lucro.

Sim KÜLL, mas do jeito que anda logo eles não tem mais desculpa para não trazer o carro para cá, dai vão dizer que eles estão sem caixa para isso.

A VW está ou com falta de visão ou se conformou em vender apenas Gol e Fox, como nos últimos anos. Se ela trouxer mesmo o Golf VI pra cá, ela ganha o passaporte de fazer por aqui também, quase sem custo extra, o novo Jetta e a nova perua Jetta. Ela teria a chance de enfrentar de vez os médios Civic, Corolla, Focus sedan, etc. e ainda ter uma das únicas peruas restantes no segmento. Com o carro sendo nacional e produzido em maior volume do que é importado hoje, o esforço de venda ia ser maior e a população teria muito mais confiança no modelo também - até mesmo porque peças iriam reduzir absurdamente o custo e, assim, o seguro também.

O preço da linha Jetta talvez até ficasse o mesmo, pois vindo do México ele custa bem pouco, mas a vantagem mercadológica ia ser muito grande. Fora que daria pra vender ele em versões menos equipadas e com motores menores, quem sabe até nacionais também. Assim daria pra ter um Jetta na casa dos 68mil que seria forte concorrente ao Civic e Corolla.

Não sei o que faz a VW perder essa chance.

Kull, quando falei simplificado, me referia à estrutura (reforços estruturais),eu devia ter sido mais claro.
Pelo jeito, a VW se contenta em vender Gol/Fox.....

R8V escreveu:Kull, quando falei simplificado, me referia à estrutura (reforços estruturais),eu devia ter sido mais claro.
Pelo jeito, a VW se contenta em vender Gol/Fox.....

Tenho a impressão que sairia mais caro "inventar" uma plataforma para o Golf VI do que simplesmente fazê-lo como lá fora. Sobre se contentar em ser a montadora de um carro só (antes, o Gol em suas variadas fórmulas e agora, Gol, Fox, o atual Polo e derivações em cima da mesma, e única plataforma).
ALGUMAS CORREÇÕES: o carro feito (montado em CKD) na África do Sul tem de série a mais do aqueles vendidos aqui seis airbags (o de joelho foi cortado por lá) e na sopa de letrinhas, tem de série o ABS com EBD, como a maioria dos médios daqui, sedans e hatchs e a mais o ASR (controle de tração) com EDL (diferencial eletrônico) e o ESP, o resto todo é igual ao que se vende por aqui, inclusive a maioria dos opcionais. Uma das justificativas para a não-vinda do Golf V para cá era que o projeto tinha sido pensado para ter seis airbags de série (mentira, pois nos dois primeiros anos do modelo em países como Espanha, Itália e Grécia o carro vinha só com o airbag frontal duplo, sendo o resto opcional) e o mesmo com o ESP e o controle de tração (idem anterior). Agora, a exceção do custo do projeto, que deve ter sido mais barato por usar uma base pré-existente e repetir vários sistemas elétricos e eletrônicos, alem de motorização do modelo anterior, o foco do carro novo era SER MAIS BARATO DE CONSTRUIR, portanto, viável em retorno à montadora, mas também em preço ao mercado. Falta mesmo é vir para cá.
Sobre o hatch e derivados, até agora nenuma notícia dele no México. Com a necessidade de volume de produção para justificar a vinda de um carro, acho que o ideal para o Brasil talvez fosse mesmo só o hatch, vindo os derivados do México. Acredito que um dos motivos do fracasso do Jetta, fora a não-existência de versões mais baratas e talvez com motores menores, seja o fato dele não ter um correspondente nacional, o que inspiraria mais confiança em uma ampla faixa de consumidores. Havendo o Golf nacional, ou nacionalizado, acho que isso poderia alavancar a venda de seus correspondentes sedan e station, mesmo que ainda como importados.

KÜLL escreveu:Acredito que um dos motivos do fracasso do Jetta, fora a não-existência de versões mais baratas e talvez com motores menores, seja o fato dele não ter um correspondente nacional, o que inspiraria mais confiança em uma ampla faixa de consumidores. Havendo o Golf nacional, ou nacionalizado, acho que isso poderia alavancar a venda de seus correspondentes sedan e station, mesmo que ainda como importados.

É o que penso também!

Tentei abrir um tópico novo, mas não consegui e na falta de um que sirva:

"Veículos: Vendas da montadora cresceram 12,6% na comparação com igual período de 2008Volkswagen revê projeções após resultado do primeiro semestre
Guilherme Manechini, de São Paulo
02/07/2009

Anna Carolina Negri / Valor

Thomas Schmall, presidente da Volks no Brasil, cogita contratações no segundo semestre para atender demanda
Quando aconteceu a primeira prorrogação do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), no início de abril, o presidente da Volkswagen no Brasil, Thomas Schmall, trabalhava com duas projeções para o volume de vendas de veículos no país: no melhor cenário previa um recuo entre 2% e 5%, e no mais pessimista uma queda de até 15%. Ontem, em encontro com jornalistas, e logo após a Volks apurar um crescimento de 12,6% na venda de automóveis e comerciais leves durante o primeiro semestre, o discurso era bem mais otimista, com a estimativa de um mercado de 3% a 4% maior que em 2008, até então o melhor ano da história da indústria automobilística nacional.

"Agora, a nossa grande tarefa é manter este crescimento", declarou Schmall. E para alcançar esse objetivo, a estratégia da Volks inclui nove lançamentos, além dos sete já realizados desde o começo do ano; contratações de funcionários; e jornadas extras aos sábados. Desde janeiro, as contratações já somam 750 pessoas e dividem-se entre a efetivação de 500 funcionários que já estavam na empresa e a convocação de outros 250 temporários.

Atualmente, as linhas de produção de veículos como Gol, Fox e Voyage estão operando em três turnos de produção. Outras contratações, segundo ele, dependem da situação de cada fábrica em termos das vendas dos veículos produzidos e também de acordos sindicais. A empresa conta com quatro unidades de veículos e comerciais leves no Brasil, que estão localizadas em São Bernardo do Campo, São Carlos, Taubaté e São José dos Pinhais (PR).

Para o segundo semestre, um dos principais focos da Volks será o mercado de comerciais leves, onde atua somente com dois modelos: Saveiro e Kombi. Desde o ano passado, o mercado aguarda o lançamento de uma picape, que concorreria com os modelos Ranger e S-10, respectivamente, fabricados pela Ford e General Motors. O executivo não deu previsão de lançamento do modelo, apenas que pretende mostrar novidades neste segmento.

Sobre a possibilidade de as reduções do IPI terem gerado uma antecipação de compras por parte dos consumidores, Schmall disse não acreditar nessa hipótese. "O mercado nacional tem grande potencial de crescimento, com uma proporção ainda muito baixa de veículos por habitantes", afirmou, antes de ressaltar que o crescimento visto no primeiro semestre lhe parece sustentável e não totalmente dependente do incentivo fiscal.

Quando a cobrança do IPI for retomada gradualmente, o presidente da Volks acredita que a situação do crédito deverá estar mais próxima do patamar pré-crise. No momento, para ele, a situação é pior na liberação de crédito para a compra de veículos usados.

De acordo com os dados fornecidos pela fabricante, no primeiro semestre a Volks vendeu 326 mil unidades no Brasil, sendo cerca de 80% automóveis e o restante comerciais leves. O resultado até junho significou um crescimento de 12,6% sobre igual período do ano passado. O destaque negativo ficou com a exportação, assim como ocorreu com todos os fabricantes do setor. No período, as exportações recuaram quase 40% quando comparada ao mesmo intervalo do ano passado. A produção foi próxima a 380 mil unidades, cerca de 3 mil a mais que em 2008."

Primeiro, confirma-se o EXCELENTE resultado do período, com a nítida possibilidade de ser venderem mais carros este ano do que no ano passado no mercado interno; isso, quando praticamente o mundo inteiro está em queda. Nos EUA, a GM teve uma queda brutal de vendas em relação ao mesmo mês do ano passado.
Segundo, o risco, que está se confirmando, é que se atrasem lançamentos, novos carros pelo simples fato de que se vendem as velharias, já devidamente amortizadas, agora verdadeiras fábricas de lucros, PARA QUÊ trocar os mesmos no mercado.
Por fim, gostaria de saber mais sobre os tais sete lançamentos da marca: se teremos algum lançamento REAL ou se tudo isso vai ser resumir simplesmente a carros em novas versões e acabamentos.

Realmente é triste este comportamento, pelo que sei os outros dois lançamentos que falta é um Gol com tecido xadrez e outro com lanternas Fume atras, que vai render mais algum lucro para a empresa.

Não estou a fim de ficar criando tópicos que não acrescentem nada então, comento por aqui mesmo que já se anuncia a chegada do Golf VI nos EUA em duas semanas, ou seja, em setembro, como anteriormente anunciado. O carro vai ter como base a carroceria 2 portas e o motor 2.5 do Jetta, precos a partir de US$ 17.190. Depois, o Diesel, com seu apelo ecológico e econômico, partindo de US$ 19 mil e por fim, o GTi.
Comentando, primeiro, downsizing que nada, uma vez que mesmo com a existência de um motor 1.4 eficiente em desempenho e economia, foi só a crise dar uma afrouxada e as promessas de economia por lá, afundaram. Parece aquela história de começar regime na segunda... Depois, há que se comentar que o preço inicial é bom. Por fim, E A GENTE?
Ah, sim, o Scirocco foi fotografado de novo na Argentina, e de novo seguido pelos Ibizas novos. Por fim e de novo, E A GENTE?




FONTE: http://argentinaautoblog.blogspot.com/2009/08/el-scirocco-ahora-fue-visto-en-chubut.html
P.S.: "Fotinho" do Golf americano:

Olha, por mais que o TopGear masacrou o Scirocco, o que eu sou totalmente contra a opinião deles, o casrro é fantasticamente lindo.

Alguem se habilita em ligar para Forest Trade?.....