AutoUniverso
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.

Você não está conectado. Conecte-se ou registre-se

Novo Regime Automotivo

+2
Grilo
pliniodemarco
6 participantes

Ir à página : Anterior  1 ... 31 ... 58, 59, 60

Ir para baixo  Mensagem [Página 60 de 60]

886Novo Regime Automotivo - Página 60 Empty Re: Novo Regime Automotivo Ter 17 Out - 16:54

KÜLL



Os problemas são que:

a) se sabia a data de validade do programa, INDEPENDENTE DA CONDENAÇÃO DA OMC, portanto, começassem mais cedo os entendimentos para seu substituto. Ou que as empresas do setor, de cara, fizessem pressão em cima dos parlamentares, juntamente com o oferecimento de projetos para o mesmo;
b) para variar, o governo quer salvar o seu, esquecendo, de novo que uma eventual diminuição de impostos por conta de menor poluição, de cara, pode incentivar vendas e, como já aconteceu antes inclusive, aumentar as vendas suprindo ou até aumentando a arrecadação dita perdida;
c) por medida provisória, pode abrir uma porta enorme para que apareçam os famosos "jabutis", seja por parte do Executivo, seja do Legislativo em eventual "ajuste".

Obs.: Caso alguém não saiba, "jabuti" é o nome dado a itens que entram em determinados projetos, seja alterando seriamente o mesmo ou alterando outras leis, apenas por serem tangencialmente similares ao que já foi aprovado anteriormente.

887Novo Regime Automotivo - Página 60 Empty Re: Novo Regime Automotivo Qui 19 Out - 10:46

Grilo


Administrador

O mais importante nesse momento é o fim das cotas e do super IPI.

Quanto ao programa em si, melhor aguardar para ver se sai algo minimamente bem planejado do que correr e ver quem ganha no embate de interesses.

http://www.autouniverso.com.br

888Novo Regime Automotivo - Página 60 Empty Re: Novo Regime Automotivo Sex 17 Nov - 18:34

KÜLL



Rota 2030 será adotado apenas depois de acordo com União Europeia

2017-11-17 17:03:12https://motor1.uol.com.br/news/216705/rota-2030-sera-adotado-apenas-depois-de-acordo-com-uniao-europeia/ Governo
Nov 17, 2017 em 17:03
Por: Nicolas Tavares, Repórter

Governo está preocupado que o novo regime automotivo atrapalhe negociação com a Europa


Atrasado, o novo regime automotivo Rota 2030 já deveria ter sido assinado, mas travou em uma discussão com o governo, que não quer reduzir os impostos (representaria queda na arrecadação). As fabricantes foram conversar com o presidente Michel Temer no dia 14 e, segundo o jornal Folha de São Paulo, o entrave agora é a negociação de acordo entre Mercosul e União Europeia.
De acordo com a publicação, Temer não quer arriscar que o Rota 2030 seja polêmico como foi o Inovar-Auto, condenado pela Organização Mundial do Comércio (OMC). Acredita que pode atrapalhar as negociações de livre comércio entre Mercosul e União Europeia, negociação que é feita há 17 anos sem resultado.
Para agradar a UE e conseguir fechar o negócio, o presidente não descarta um programa automotivo de duração mais curta e que não deixe brechas para que as fabricantes estrangeiras achem que estão sendo discriminadas. A equipe que negocia o acordo espera conseguir um resultado até o final deste ano.
Um dos pontos de preocupação é a manutenção de aproximadamente R$ 1,5 bilhão, que seria entregue como incentivos para as fabricantes usarem em pesquisa e desenvolvimento. As marcas que investirem para criar produtos no Brasil teriam desconto no imposto. Seria ruim para as empresas que não têm fábrica no Brasil, pois teriam que investir para abrir, pelo menos, um laboratório. Sem isso, ficariam em desvantagem.
Essa obrigatoriedade em investir para erguer um complexo industrial no Brasil pode virar mais uma reclamação na OMC. Se isso acontecer, pode travar novamente a negociação de acordo com a União Europeia. Fontes ouvidas pela Folha dizem que o Ministério do Desenvolvimento não está preocupado e acha que não haverá disputas, pois o setor automotivo não faz parte do Mercosul e, caso o acordo com a UE saia do papel, levará anos para ser implementado.
Fonte: Folha de São Paulo


COMENTÁRIOS: Quanta KGda foi feita com esse Inovar-Auto... Até agora, em um nova negociação, importantíssima, pode deixar alguma casca de banana no caminho. Voluntarismo ideológico e ignorante.

889Novo Regime Automotivo - Página 60 Empty Re: Novo Regime Automotivo Sex 17 Nov - 18:38

KÜLL



Temer não quer sancionar Rota 2030 até livre comércio com Europa ser aprovado
42 comentários
Ricardo de Oliveira
3 Minutos de Leitura

Novo Regime Automotivo - Página 60 BMW-Group-Planta-Araquari-116
O presidente Michel Temer não quer sancionar o Rota 2030, nova política para o setor automotivo, pelo menos não neste momento. De acordo com fontes ligadas ao governo federal, a prioridade é fechar o acordo de livre comércio com a Europa. Comenta-se que esse seria o maior feito do governo atual e por isso as novas regras para a indústria automotiva ficarão em segundo plano, até a aprovação do acordo entre os dois blocos econômicos.
Segundo os argentinos, o fechando do acordo será anunciado oficialmente no dia 10 de dezembro. Ou seja, se a data for mesmo confirmada, então o Rota 2030 deve ser instituído através de medida provisória até o último dia do próximo mês, quando o Inovar-Auto será encerrado. Do lado argentino, o empenho para que isso ocorra parecia bem maior que do lado de cá da fronteira, mas a decisão de Temer de segurar a nova política automotiva, mostra que ainda há interesse em um comércio livre de tarifas com o velho continente.
Negociado há 17 anos, o acordo de livre comércio entre Mercosul e Europa só terá redução tarifaria a partir de 2026, caindo gradualmente até zerar em 2032. Enquanto isso, o Rota 2030 aguarda, mas não sem pressão. Mesmo com a decisão de Brasília de esperar pelo acordo comercial com os europeus, as montadoras querem que Temer aprove as novas regras, fundamentais para a indústria.
No entanto, o próprio presidente estaria com dúvidas sobre a interpretação que o mercado internacional possa dar ao Rota 2030, que prevê descontos de dez anos para IPI, quando a empresa cumprir metas de eficiência energética, segurança veicular, pesquisa e desenvolvimento, investimentos industriais, entre outros. Porém, para dar desconto de IPI, é necessário aplicar uma sobretaxa, que se espera ficar entre 10% e 15%. Ela só seria imposta para as empresas que não cumprirem os requisitos do programa.
Como o governo não considera de forma alguma desoneração fiscal, então não pode haver um desconto sobre as alíquotas vigentes por lei. Ou seja, tem de ter a sobretaxa, mas esta pode ser também considerada ilegal pela OMC. O motivo é que empresas que não possuem fábricas ou que não tenham planos para investimentos ou plantas de produção no país, possam ficar em desvantagem. Diante disso, Temer estaria inclinado a aprovar um programa de curta duração, diferente da proposta do Rota 2030, que abrange 15 anos.
Mesmo que Temer seja simpático ao Rota 2030, ele suspeita que o programa possa interferir de alguma forma no acordo de livre comércio com a Europa. Isso sem contar os aspectos tributários que motivam o MF a não querer aprovar o programa. O MDIC se posiciona de forma contrária, dizendo que a política é nacional e que o setor automotivo não faz parte direto do acordo bilateral, não interferindo neste. Além disso, o temor de uma nova acusação da OMC teria sido eliminado com a constituição de regras que evitam a diferenciação entre produtos nacionais e importados.
[Fonte: Folha]
Agradecimentos ao Francesco.

890Novo Regime Automotivo - Página 60 Empty Re: Novo Regime Automotivo Sex 24 Nov - 11:58

KÜLL



Anfavea: Temer garante que Rota 2030 sairá do papel
9 comentários
Ricardo de Oliveira
3 Minutos de Leitura

Novo Regime Automotivo - Página 60 Volkswagen-Virtus-fábrica-São-Bernardo-do-Campo-2
“Não há motivo para pânico”. A afirmação veio do presidente da Anfavea Antônio Megale, após se reunir com 14 chefes de montadoras do país e mais o presidente da República Michel Temer, bem como com ministros e representantes do governo. O motivo é a preocupação do mercado em relação à aprovação do Rota 2030, novo programa automotivo que é considerado essencial para que a indústria volte a investir com garantias e que o país possa assim se converter em um player forte no cenário internacional.
Megale disse: “Tenho convicção que um novo março regulatório para o setor sairá. O próprio presidente nos garantiu isso”. O encontro ocorreu durante a entrega do Prêmio AutoData 2017, no dia 22. Para o presidente da entidade que reúne os fabricantes de veículos, Temer não fez comentários sobre o condicionamento da aprovação do Rota 2030 ao fechamento do acordo de livre comércio com a Europa.
Antônio Megale diz que não há relação entre o setor automotivo e o acordo com os europeus, pois este envolveria mais o setor de agronegócio, não tendo assim impedimento para ser aprovado posteriormente à assinatura do tratado com a União Europeia. O presidente da Anfavea também disse que em nenhum momento o setor mencionou essa condição em suas tratativas com o governo federal.

Megale menciona o fato por conta de informação publicada pelo jornal O Estado de São Paulo, onde o presidente teria dito que só aprovaria o Rota 2030 após a assinatura do tratado de livre comércio com a Europa. Segundo os argentinos, esse anúncio será feito em 10 de dezembro. De qualquer forma, a aprovação anterior ou posterior ao fechamento do acordo comercial, que demorou 18 anos para ser concretizado, não muda uma situação mais importante, a questão tributária.
Ela é o motivo pelo qual o Ministério da Fazenda segura o Rota 2030. Para a Anfavea, a questão está em discussão no governo. De acordo com Megale, a estrutura do programa ainda não foi definida e se comenta que haverá um IPI majorado entre 10% e 15%, condicionado às empresas que não cumprirem obrigações relacionadas com eficiência energética, segurança veicular, engenharia, etiquetagem veicular e pesquisa. O presidente da entidade diz que as montadoras não querem incentivos fiscais, mas previsibilidade para poder investir.
Em relação ao IPI, as alíquotas vigentes por lei deverão continuar, variando de 7% a 25%. No entanto, o problema não é esse, mas sim definir os rumores da política nacional para o setor visando os próximos anos. A década seguinte terá um impacto enorme no mercado automotivo internacional e na indústria do setor por conta da mudança de rumo em direção aos carros elétricos, autônomos e compartilhamento. Se o país não acompanhar a mudança, ficará pelo caminho. No dia 31 de dezembro, acaba o Inovar-Auto e novas regras têm de entrar, sejam elas boas ou ruins.
[Fonte: AutoData]

891Novo Regime Automotivo - Página 60 Empty Re: Novo Regime Automotivo Dom 26 Nov - 12:05

Fabiano

Fabiano

Dai a UE não irá fechar nenhum acordo até esse plano 2030 não estiver entrado em vigor, hehehehe, e assim se arrastará pela eternidade....

http://www.oticainova.com.br

892Novo Regime Automotivo - Página 60 Empty Re: Novo Regime Automotivo Seg 27 Nov - 9:49

KÜLL



Fabiano escreveu:Dai a UE não irá fechar nenhum acordo até esse plano 2030 não estiver entrado em vigor, hehehehe, e assim se arrastará pela eternidade....

Esperemos pelo dia 10... Acho até mais fácil ao governo daqui estabelecer o Rota 2030 DEPOIS de um acordo com a Europa, pois assim se terá uma moldura de até onde se pode oferecer algo às montadoras.

893Novo Regime Automotivo - Página 60 Empty Re: Novo Regime Automotivo Qua 29 Nov - 17:58

KÜLL



Governo empaca novo regime automotivo Rota 2030
[size=12][size=11]GOVERNO[/size]
PrincipalNotícias[/size]

NOV 29, 2017 em 18:01





POR: REDAÇÃO, Redação


Programa não tem previsão para entrar em vigor. Ministério critica incentivos para a indústria


A novela para aprovar o Rota 2030, regime que irá ditar as regras do setor automotivo no lugar do Inovar-Auto, ganhou mais um capítulo. Segundo o site Automotive Business, o Ministério da Fazenda interrompeu o processo de aprovação e irá passar mais tempo discutindo os incentivos fiscais. “A discussão não precisa terminar este mês, vamos discutir o quanto for necessário”, revelou João Manoel Pinho de Mello, chefe da Assessoria Especial de Reformas Microeconômicas do Ministério da Fazenda. “Precisamos ser rápidos, mas nada será feito de forma açodada para não repetir os mesmos erros do Inovar-Auto.”
Segundo Mello, os incentivos “que não trazem benefício real à sociedade não podem ser aprovados”, uma crítica ao fato do programa trazer mais isenções e descontos tributários para estimular pesquisa e desenvolvimento. “Por que a indústria automotiva precisa de incentivos extras para se desenvolver?”, questiona, ao lembrar que já existe a Lei do Bem com esta finalidade. Para ele, o melhor caminho seria colocar metas de eficiência energética via legislação e aplicar multas em que não cumprir, ao invés de dar isenção fiscal.
A maior preocupação do Ministério da Fazenda é de arranjar outra briga com a Organização Mundial do Comércio (OMC), como aconteceu pelo Inovar-Auto e suas políticas consideradas protecionistas. O Brasil foi condenado e poderia ser penalizado, se não fosse o fato de que o Inovar-Auto acabar em dezembro.

[ltr]Novo Regime Automotivo - Página 60 Fabrica-da-honda-sumare Novo Regime Automotivo - Página 60 Fabrica-nissan-resende-rj[/ltr]

Outro problema é o Rota 2030 ser confuso. “Da maneira como está, fica impossível saber que tipo de impacto fiscal o programa teria. Ficou muito complicado entender com tantos descontos e índices de performance. Por isso estamos discutindo uma simplificação, para incentivar de fato aquilo que traz resultados maiores à sociedade”, diz Angelo Duarte, subsecretário de Análise Econômica e Advocacia da Concorrência do Ministério da Fazenda.
As declarações causaram polêmica. O presidente da Mercedes-Benz do Brasil, Philipp Schiemer, criticou o posicionamento. “Não dá para mudar tudo e tirar os incentivos de uma vez depois de praticar essa política. Acreditamos no programa anterior e investimos aqui 200 milhões de euros em uma fábrica de automóveis, porque sem isso ficaríamos fora de um mercado promissor. Muitas outras empresas fizeram o mesmo. E agora como fica? Não vale mais nada? O que precisamos é de previsibilidade para trabalhar e nos adaptar”.
Fonte: Automotive Business

Volkswagen Virtus começa a ser produzido



Novo Regime Automotivo - Página 60 Volkswagen-virtus-comeca-a-ser-produzido

9 fotos

Novo Regime Automotivo - Página 60 Volkswagen-virtus-comeca-a-ser-produzido
Novo Regime Automotivo - Página 60 Volkswagen-virtus-comeca-a-ser-produzido
Novo Regime Automotivo - Página 60 Volkswagen-virtus-comeca-a-ser-produzido
Novo Regime Automotivo - Página 60 Volkswagen-virtus-comeca-a-ser-produzido
Novo Regime Automotivo - Página 60 Volkswagen-virtus-comeca-a-ser-produzido
Novo Regime Automotivo - Página 60 Volkswagen-virtus-comeca-a-ser-produzido
Novo Regime Automotivo - Página 60 Volkswagen-virtus-comeca-a-ser-produzido
Novo Regime Automotivo - Página 60 Volkswagen-virtus-comeca-a-ser-produzido
Novo Regime Automotivo - Página 60 Volkswagen-virtus-comeca-a-ser-produzido

894Novo Regime Automotivo - Página 60 Empty Re: Novo Regime Automotivo Qua 29 Nov - 18:02

Fabiano

Fabiano

O único incentivo industrial que eu apoio é criar um ambiente estável e propicio para negócios, o resto é meio caminho para corrupção....

http://www.oticainova.com.br

895Novo Regime Automotivo - Página 60 Empty Re: Novo Regime Automotivo Qua 29 Nov - 18:10

KÜLL



Fazenda desqualifica e interdita Rota 2030

Programa passa por reformulação e empaca em incentivos

PEDRO KUTNEY, AB

De tão complexas, o Ministério da Fazenda barrou as propostas de incentivos fiscais ao setor automotivo nacional em troca de obrigações que estão contidas no Rota 2030, assim paralisou a aprovação do programa de desenvolvimento setorial que deveria ser anunciado este mês e já vinha sendo elaborado desde abril passado no Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) por sete grupos de trabalho que realizaram mais de uma centena de reuniões. “Nós avisamos que da maneira como estava sendo conduzido [no MDIC] não tinha como passar. Incentivos que não trazem benefício real à sociedade não podem ser aprovados. Também não podemos correr o risco de cair no mesmo erro de aprovar mecanismos que depois serão condenados pela OMC (Organização Mundial do Comércio), como já aconteceu com o Inovar-Auto”, afirmou João Manoel Pinho de Mello, chefe da Assessoria Especial de Reformas Microeconômicas do Ministério da Fazenda, órgão de assessoramento direto do gabinete do ministro Henrique Meirelles, que vem acompanhando as negociações em torno do Rota 2030. 

Mello esteve na terça-feira, 28, em evento organizado pelo Insper e Banco Mundial em São Paulo para discutir a eficiência dos gastos públicos no Brasil, especialmente incentivos à indústria. Ele participou de painel de debate sobre o Inovar-Auto, programa que termina este ano e deveria ser substituído pelo Rota 2030. “A discussão [sobre o novo programa] não precisa terminar este mês, vamos discutir o quanto for necessário, precisamos ser rápidos mas nada será feito de forma açodada para não repetir os mesmos erros do Inovar-Auto”, afirmou na saída no evento em rápida conversa, deixando a entender que o Rota 2030 tem poucas chances de ser aprovado até o fim de dezembro para entrar em vigor em 2018, como queria o MDIC e a Anfavea, a associação dos fabricantes. 

SEM ROTA NEM RUMO

Para Mello, não há problema se o setor ficar algum tempo sem nenhum programa de desenvolvimento. “Por que precisa disso? Existem até países que vivem muito bem sem nenhuma indústria automotiva, como o Chile e a Austrália e estão crescendo todos os anos”, alfinetou, tornando evidente o desprezo da Fazenda em relação ao setor que, no caso brasileiro, representa algo entre 4% e 5% do PIB nacional e emprega meio milhão de pessoas – bem distante dos exemplos citados pelo chefe de assessoria do ministério. Também não parece sensibilizar a Fazenda o fato de que todas as maiores economias do mundo – onde se inclui o Brasil – têm indústria automobilística forte que em algum momento também recebeu e recebe incentivos por se tratar de setor tecnológico de domínio estratégico. 

Sobre as propostas elaboradas nas mais de 100 reuniões sobre o projeto no MDIC, Mello foi enfático em desqualificar o trabalho: “O problema dessas reuniões todas é que cada um defende seus interesses. O fabricante de parafusos quer tudo para seu setor e o de outros componentes quer para o dele”, disse. Ele destacou que o setor automotivo recebe atualmente R$ 1,3 bilhão por ano em incentivos fiscais à pesquisa e desenvolvimento e que o momento de arrocho das contas públicas pelo qual passa o País não permite novas concessões à indústria, apesar do custo fiscal citado representar apenas 0,03% do PIB brasileiro, enquanto o setor recolhe anualmente pouco mais de R$ 40 bilhões em impostos, conforme citou o ministro Marcos Pereira, do MDIC, na reunião duas semana atrás em que representantes da indústria foram ao Palácio do Planalto pressionar pela aprovação do Rota 2030 (leia aqui). 

“Por que a indústria automotiva precisa de incentivos extras para se desenvolver?”, questiona Mello. “Para incentivar pesquisa e desenvolvimento já existe a Lei do Bem”, lembra. Ao que tudo indica, a Fazenda é diametralmente contra a espinha dorsal que sustenta o Rota 2030, que tentava repetir a fórmula do Inovar-Auto ao elevar em 10 ou 15 pontos porcentuais o IPI original de todos os veículos vendidos no País (no Inovar-Auto a sobretaxação foi de 30 pp), para dar descontos tributários às empresas que cumprissem metas propostas de eficiência energética, segurança veicular, investimentos em pesquisa, inovação e produção no País – o que poderia novamente ser alvo de processo na OMC (leia aqui). Sem essa fórmula, nem a possibilidade qualquer isenção fiscal, o Rota 2030 como foi proposto não para de pé. “Melhor seria exigir essas metas em legislação e aplicar multas a quem não cumpre. Outra possibilidade seria o diferimento de impostos, não a isenção deles”, pontua Mello. 

“Da maneira como está [a proposta], fica impossível saber que tipo de impacto fiscal o programa teria. Ficou muito complicado entender com tantos descontos e índices de performance. Por isso estamos discutindo uma simplificação, para incentivar de fato aquilo que traz resultados maiores à sociedade”, explicou Angelo Duarte, subsecretário de Análise Econômica e Advocacia da Concorrência, departamento da Secretaria de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda. Duarte também acompanhou o evento do Insper. Ao lado de Mello, ele reconheceu que dificilmente o programa poderá ser aprovado ainda este ano: “Está andando mais rápido do que o normal para assuntos desse tipo, mas resta pouco tempo até o fim do ano, deve ficar para depois”, diz. 

PEDIDO DE RUMO

Durante o painel de debate organizado pelo Insper sobre o Inovar-Auto que Mello participou, o representante da Fazenda foi claro em defender que a falta de competitividade no Brasil é de toda a indústria, não é só do setor automotivo. “Por isso são necessárias políticas transversais, horizontais, não verticais para atender só a um setor”, afirmou. Segundo ele, medidas para redução de risco financeiro e queda de juros, por exemplo, melhoram o ambiente de negócios para todos. 

Também participante do painel, Philip Schiemer, presidente da Mercedes-Benz do Brasil, rebateu a crítica de que o setor no País só sobrevive com incentivos e protecionismo. “Dentro das fábricas temos índices de produtividade comparáveis aos melhores padrões mundiais, mas isso é encoberto por altos custos fora dos nossos domínios”, destacou. “Não dá para mudar tudo e tirar os incentivos de uma vez depois de praticar essa política. Acreditamos no programa anterior e investimos aqui € 200 milhões em uma fábrica de automóveis, porque sem isso ficaríamos fora de um mercado promissor [por causa da sobretaxação a veículos importados do Inovar-Auto]. Muitas outras empresas fizeram o mesmo. E agora como fica? Não vale mais nada? O que precisamos é de previsibilidade para trabalhar e nos adaptar”, defendeu. 

Dan Ioschpe, presidente do Sindipeças, foi na mesma linha: “Defendemos que o Brasil precisa se inserir na competitividade global, mas aqui temos custos que atrapalham isso. Em contrapartida não há proteção para autopeças, tanto que existe quase isenção de imposto para importar componentes sem similar nacional e o déficit [na balança comercial] do setor é crescente”, ponderou. “Os problemas que enfrentamos não são só do setor, mas do País, que precisa enfrentar isso.”

COMENTÁRIOS: É duro perceber que temos outro ASNO, que provavelmente não entende bulhufas de comércio, falando merd@. Sobre incentivos fiscais às montadoras, sempre tive, e disse aqui, ressalvas a tais agrados, principalmente por conta do que eu já cansei também de criticar, que é a falta de transparência sobre os números que envolvem as montadoras. Mas daí a falar que o Brasil poderia prescindir de uma indústria, como a automotiva, com altíssima capilaridade em todo o sistema industrial do país (metais, petroquímicos, tecido, borrachas, etc.) é de uma ignorância monumental, sem falar que seria um retorno "fantástico" ao tempo do Brasil fazendão, mais ou menos pela época ou pré-Getúlio Vargas. Uma quantidade enorme de indústrias, ainda que não associadas diretamente ao setor, perderiam (ainda mais) escala e competitividade, fechando ou indo embora do país. Fora isso, pensando no Brasil como sendo um país pouco motorizado e com crescimento das vendas de veículos em geral, isso colocaria ainda mais pressão na balança comercial nacional. Será que o agronegócio, setor que de fato sustenta a balança comercial brasileira conseguiria absorver mais este golpe? Acho difícil. Perderíamos ainda mais substância no quesito pesquisa de materiais/industrial, coisa que governamentalmente quase não existe (CADÊ "AQUELE" PROCESSO DE PRODUÇÃO DE FIBRA DE CARBONO A CUSTO MAIS BAIXO QUE A PETROBRAS ESTARIA DESENVOLVENDO POUCO ANTES DE SUA DERROCADA?). Sobre o programa ser complicado, é justo que se faça algo para que se torne mais claro e transparente, mas todo o resto dito por esta pessoa é de uma simplificação de pensamento absurda.

896Novo Regime Automotivo - Página 60 Empty Re: Novo Regime Automotivo Seg 11 Dez - 17:55

KÜLL



[size=38]Mercosur y Unión Europea: el libre comercio empezará con los autos[/size]
11 DICIEMBRE, 2017

Novo Regime Automotivo - Página 60 G20
La Cumbre de la Organización Mundial de Comercio y el G20, que comenzó ayer en Buenos Aires, promete escribir un capítulo fundamental para el futuro de la industria automotriz argentina: el Mercosur y la Unión Europea planean firmar esta semana un primer acuerdo para para liberar el comercio automotor entre los dos bloques.
Se trata de un proyecto que lleva años en carpeta, pero que el presidente Mauricio Macri se comprometió a concretar durante su gestión. El acuerdo de libre comercio con la UE abarcaría a varios rubros de la industria, pero las automotrices serían las primeras en implementarlo.
El plan cuenta con el apoyo de las terminales europeas radicadas en la Argentina (FCA, Daimler, PSA, Renault y VW Group), que se comprometieron a trabajar con el Gobierno para alcanzar la competitividad necesaria para poder exportar sus autos a Europa.
Para ello, el Gobierno se propuso ayudarlos a reducir los costos de producción, por vía de dos caminos: un acuerdo con los sindicatos para congelar las demandas de aumentos salariales y una reducción impositiva, para que fabricar autos en Argentina sea hasta un 35% más barato que en la actualidad.
El acuerdo, que se espera firmar esta semana en Buenos Aires, tendrá un carácter político. Para su puesta en marcha, necesitará la aprobación de los congresos de los miembros activos del Mercosur (Argentina, Brasil, Uruguay y Paraguay) y del Parlamento de la UE.

***

Nota del diario Ámbito Financiero 
Macri quiere comercio libre con UE en 10 años

Por Carlos Burgueño
En 10 años, todos los sectores de la economía argentina deberán competir de igual a igual con las importaciones europeas, sin distinciones ni excepciones. Esto regirá para los rubros industriales con mayores problemas de competitividad (textiles, electrodomésticos, artículos electrónicos, algunos productos de laboratorios por ejemplo). Otros sectores tendrán menos tiempo para adaptarse, y deberán competir de igual a igual en 5 años. A cambio, en plazos similares y con esquemas de “cupos” (no apertura completa, sino parcial), Europa abriría sus fronteras a los productos primarios argentinos y a las manufacturas de alimentos. Con esta fórmula básica, Mauricio Macri y Michelle Temer quieren firmar esta semana el primer acuerdo de integración económica del Mercosur con los enviados de la Unión Europea (UE) que participan de la cumbre de la Organización Mundial de Comercio (OMC) que ayer comenzó en Buenos Aires.
Serán, obviamente, lineamientos de carácter “político”, que deberían ser aprobados por los parlamentos de todos los países del bloque (Argentina, Brasil, Paraguay y Uruguay), sin contar a Venezuela que permanece suspendida y no será parte del tratado. Un eventual pacto de apertura comercial entre el Mercosur y la UE permitiría formar el bloque económico más grande y poderoso a nivel mundial y comenzaría a regir desde el primer día posterior a la aprobación legislativa en todos los estados participantes. En el caso del Mercosur, luego que los Congresos de los cuatro países lo firmen. En el caso de la UE, sería el Parlamento Europeo el que debería avalarlo.
Las negociaciones entre ambos bloques están políticamente en tiempo de definiciones, y se confía en Buenos Aires en que esta semana se podrá firmar un primer protocolo de compromisos reales, que abarque casi el 80% de los sectores en discusión. Y que luego, mientras los parlamentos comienzan a discutirlo, se terminen de negociar los rubros más conflictivos. En el caso de los intereses argentinos, el problema es claro: Europa se resiste a ampliar su capacidad de compra de carne en todas sus variantes, y no está clara cual será la posición en los envíos de soja, maíz, trigo, girasol, maní y el resto de los principales commodities donde el país es competitivo.
El Gobierno de Macri está convencido que los tiempos negociados (etapas de apertura con un máximo de 10 años), beneficiarán ampliamente a las exportaciones argentinas, y mejorarán el potencial competitivo del país. Sobre las diferencias de costos locales, el propio Presidente tiene en mente una estrategia de puesta a punto de la industria local que debería terminar a fines de 2022 o 2023. Para esto asegura que el sector público hará su propio aporte, y que la presión fiscal global bajará en unos 30 puntos porcentuales. A cambio continuaría la estrategia de negociación con los diferentes sectores de la economía argentina, para que puedan estar listos para la competencia con los europeos. Para el Presidente, el modelo a seguir es el que se firmó hace 10 días entre los fabricantes de productos electrónicos instalados en Tierra del Fuego, donde la Unión Obrera Metalúrgica (UOM), aceptó un congelamiento salarial de paritarias, lo que permitiría bajar la carga salarial en 30%. Según la visión oficial, esta decisión, sumado a los compromisos oficiales para reducir costos burocráticos impositivos y aduaneros, provocaría que en menos de 10 años, la industria fueguina estaría en condiciones de enfrentar la competencia europea. Incluso la entusiasta interpretación oficial habla de la posibilidad que los fabricantes locales puedan exportar hacia el potencial nuevo mercado en condiciones similares a las que lo hacen sus pares polacos, turcos y rumanos, con buena penetración en la UE.
Un acuerdo con este bloque es festejado por varios sectores, comenzando por el automotriz. Hoy ese mercado está cerrado (salvo excepciones) y se confía en que varias terminales de capitales alemanes, franceses e italianos, podrían utilizar sus plataformas locales para decidir inversiones de diferentes modelos para su estrategia de negocios europeos. La fabricación de automóviles exportables a Europa se abarataría, según el Gobierno, un 35%. Este rubro sería de los primeros en abrirse.
De acuerdo a las proyecciones que se esperan para 2017, las exportaciones a Europa alcanzarán el 15% del total, mientras que las importaciones llegaran al 17%. Según la estimación oficial, en poco tiempo, el porcentaje llegaría al 20% de las exportaciones, el nivel que detentaban en 2005, cuando comenzaron a caer por la aplicación de políticas proteccionistas locales. Las ventas a la UE de este año llegarían a los u$s 9.000 millones, concentrándose en manufacturas de origen agropecuario; mientas se importarán por unos u$s12.000 millones, en su mayoría bienes industriales. Macri concentró las negociaciones con la UE, sin tener en cuenta las opiniones sectoriales. Se sabe que la mayoría de los rubros industriales es crítico a la potencial firma del acuerdo. Pero siguiendo la línea de autonomía a lo que representa el “círculo rojo”, desde el Gobierno las negociaciones las concentraron cuadros técnicos de los ministerios de Relaciones Exteriores y Producción.


COMENTÁRIOS: E aqui, me parece se configurar, de novo, um "rabo abanando o cachorro" no caso do Mercosul, pois os argentinos parecem já ter algo bem estruturado para oferecer e USAR para se tornarem exportadores. Enquanto isso, aqui....

897Novo Regime Automotivo - Página 60 Empty Re: Novo Regime Automotivo Seg 11 Dez - 18:11

KÜLL



[size=52]Mercosul: Acordo com Europa pode ser anunciado em 13 de dezembro[/size]

26 comentários
Ricardo de Oliveira
3 Minutos de Leitura


Novo Regime Automotivo - Página 60 Vw-up-exporta%C3%A7%C3%A3o
O acordo de livre-comércio entre Mercosul e União Europeia está em sua reta final. Em Buenos Aires, representantes do bloco econômico sul-americano e do velho continente estão reunidos para definir o tratado, que já está sendo negociado há 18 anos. Paralelamente, ocorre na capital portenha uma reunião ministerial da OMC – Organização Mundial do Comércio.
Neste domingo (10), se reuniram na metrópole argentina os presidentes do Brasil, Uruguai, Paraguai, Chile e do país anfitrião. O encontro de Michel Temer, Tabaré Vasquez, Horácio Cartes, Michelle Bachelet e Maurício Macri, respectivamente, se deu pela convenção da OMC, mas “um acordo político” era assunto que dominou as conversas, a respeito do acordo comercial com a União Europeia.
A expectativa é que o acordo seja confirmado na quarta (13), embora seu anúncio seja preferido para o dia 21 de dezembro em Brasília, segundo desejo do presidente brasileiro. A reunião da OMC vai até este dia e espera-se que paralelamente o acordo seja fechado, tendo em vista que os representantes do bloco econômico europeu estão na capital da Argentina para o encontro.
Aloysio Nunes, ministro das Relações Exteriores, disse: “O acordo é o primeiro grande lance de inserção do Mercosul na economia mundial”, segundo o Estadão. O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior diz que a previsão é de alta de 12,3% nas exportações até 2030 com o acordo Mercosul-União Europeia. No entanto, as importações subirão 16,9%.

[size=43]Rota 2030[/size]



Após o anúncio, o prazo para início formal do acordo ocorrerá por volta de 2026, tendo os próximos oito anos como período de ajuste entre os dois blocos para a formalização do negócio. Aos europeus, interessa a exportação de produtos industrializados e aos sul-americanos, os agropecuários.
Se de fato, ocorrer a assinatura do acordo até 21 de dezembro, como aspira politicamente o presidente Temer, então o Rota 2030 ou marco regulatório para o setor automotivo após essa data, visto que a política para o setor estaria sendo postergada pelo governo diante do acordo de livre comércio com a União Europeia.
Dessa forma, Brasília terá apenas 10 dias para definir as regras para o setor, visto que o Inovar-Auto se encerra oficialmente em 31 de dezembro, extinguindo com ele o IPI de 30% sobre as importações e também as cotas de importação de veículos. Segundo O Globo, a Casa Civil teria dado um ultimato para MDIC e MF resolverem a questão tributária envolvente o Rota 2030, que irá suceder o Inovar-Auto.
Os dois ministérios estão num embate sobre o novo programa, que foi aprovado pelo primeiro, mas barrado pelo segundo, que teme desoneração fiscal, palavra proibida na atual gestão do governo. Inicialmente otimistas quanto à aprovação das novas regras, que deveriam impor sobretaxa de 10% a 15% para fabricantes e importadores que não cumprissem os requisitos básicos do programa, as montadoras agora já falam em um marco regulatório como um “tapa buraco”, a fim de evitar que o setor não tenha regras mínimas para sua condução.
[Fonte: Clarín/Isto É/O Globo]

COMENTÁRIOS: Acho que, realmente, o setor não merece mais benefícios, mas que SIM, merecemos impostos menores de fato e generalizadamente.

898Novo Regime Automotivo - Página 60 Empty Re: Novo Regime Automotivo Qui 14 Dez - 12:04

KÜLL



[size=52]Rota 2030: redução de consumo deve ficar entre 10% e 12% nos próximos cinco anos[/size]

Nenhum comentário
Ricardo de Oliveira
3 Minutos de Leitura


Novo Regime Automotivo - Página 60 Volkswagen-Virtus-f%C3%A1brica-S%C3%A3o-Bernardo-do-Campo-7
O Rota 2030 é um programa automotivo que visa ter regras claras para o setor com efeito nos próximos 15 anos, mas um dos pontos que até o momento não tínhamos conhecimento era as metas de consumo para os fabricantes e importadores no Brasil. No entanto, a AEA – Associação de Engenharia Automotiva, revelou as metas propostas para a nova política.
Participante das negociações para criação do Rota 2030 a pedido do governo, a AEA esteve em mais de 130 reuniões para definir os detalhes do programa e revelou as metas propostas para redução de consumo médio nos carros vendidos no Brasil. Segundo Edson Orikassa, presidente da entidade, os limites ainda não foram definidos, mas deverão ficar entre 10% e 12%. A ideia é que o programa se baseia no que foi exigido no Inovar-Auto, que foi 12% de melhoria na eficiência energética dos veículos.
De acordo com Orikassa, mesmo mantendo o percentual de 12% para os próximos cinco anos, que é o período proposto para uma das três fases do Rota 2030, a meta será desafiadora para os fabricantes e importadores. Isso porque várias melhorias já foram introduzidas nos carros a fim de alcançarem uma redução média de 12%. Pneus de baixa resistência à rolagem, por exemplo, foi uma das alternativas para as montadoras.

Novo Regime Automotivo - Página 60 Fiat-uno-sporting-dualogic-13-avalia%C3%A7%C3%A3o-NA-4
No entanto, para se reduzir em mais 12%, os fabricantes deverão introduzir tecnologias mais caras, como o Start&Stop, citado como exemplo por Orikassa. Ainda assim, mesmo esse dispositivo que desliga o motor com o carro parado e engatado já foi implementado por algumas marcas no país, a fim de atender exatamente ao que exigia o Inovar-Auto. Ou seja, com a nova meta, outra tecnologia terá de ser acrescentada para baixar outros 12%.
O engenheiro observa que nesse caso, mais modelos de carros terão de portar essa tecnologia para reduzir a média de consumo do portfólio de cada marca. No entanto, ele não sabe dizer quanto será a meta para as categorias de veículos. Isso é devido à criação de três grupos de categorias, sendo um para automóveis de passeio, outro para picapes e SUVs, bem como um terceiro para veículos diesel. Assim, as metas seriam traçadas de acordo com as categorias acima.
Novo Regime Automotivo - Página 60 Ford-10-3c-duplo-comando-flex-2
Segundo Edson Orikassa, não se pode falar nessas metas sem antes saber como ocorreu a evolução dessas categorias no Inovar-Auto, que ainda não foi encerrado. Com base nesses dados, então serão definidos os objetivos para estes tipos de veículos. Estas e outras metas exigidas, deverão gerar confiança e previsibilidade no setor, o que faz a AEA acreditar no Rota 2030.
Na questão tributária, porém, a entidade não teve acesso, mas fontes revelaram aos engenheiros que a sobretaxa entre 10% e 15% para compromisso com investimentos no país está praticamente descartada, visto o caso da OMC com o Inovar-Auto e porque algumas montadoras são contra esse tipo de tributação no programa atual.
A AEA defende também o fortalecimento do setor de autopeças para dar suporte à Industria 4.0, que permitirá aos produtos nacionais alcançar o mesmo nível de países desenvolvidos, o que será de grande importância com o acordo de livre-comércio entre Mercosul e União Europeia.

899Novo Regime Automotivo - Página 60 Empty Re: Novo Regime Automotivo Sex 15 Dez - 18:55

Fabiano

Fabiano

Será cada vez mais complexo reduzir emissões e consumo sem que isso pese no bolso do consumidor.....

http://www.oticainova.com.br

900Novo Regime Automotivo - Página 60 Empty Re: Novo Regime Automotivo Sáb 16 Dez - 9:52

Fred



Fabiano escreveu:Será cada vez mais complexo reduzir emissões e consumo sem que isso pese no bolso do consumidor.....

É uma maneira de aproximar o custo da propulsão à combustão à elétrica/híbrida.

901Novo Regime Automotivo - Página 60 Empty Re: Novo Regime Automotivo Sáb 16 Dez - 17:54

Fabiano

Fabiano

Fred escreveu:
Fabiano escreveu:Será cada vez mais complexo reduzir emissões e consumo sem que isso pese no bolso do consumidor.....

É uma maneira de aproximar o custo da propulsão à combustão à elétrica/híbrida.

Creio que o custo para manter uma grande frota de elétricos ainda será um peso enorme no bolso do consumidor, creio também que não viveremos para dizer que o km/rodado na eletricidade custará menos que por combustível fóssil.... Mas vejo que é um caminho sem volta, porem, estão querendo pular a fase dos híbridos....

http://www.oticainova.com.br

902Novo Regime Automotivo - Página 60 Empty Re: Novo Regime Automotivo Seg 18 Dez - 10:29

KÜLL



Ontem no programa Auto Esporte falaram sobre os elétricos e mostraram uma casa onde o cara tem um i3 e uma motoneta elétrica, sendo que a casa do cara tem painéis solares suficientes para a casa e para a carga dos veículos. Para mim, é este é o único caminho para viabilizar os elétricos por conta da origem da energia que os carrega. Da mesma forma, vários sites fizeram testes com o Panamera E-Hybrid, lançado esta semana aqui (já tem uns quatro à venda no WebMotors), aqui como na Europa, tanto no V6, quanto no V8, carroceria shootingbrake inclusive, mas para lançamento desta em 2.018. Pelos dados divulgados no Motor1, o V6, 462 cv (!!) no total faz 15 km/l na cidade e 26 na estrada, 9 km a mais do que o Prius em viagem.

903Novo Regime Automotivo - Página 60 Empty Re: Novo Regime Automotivo Seg 18 Dez - 15:38

Fabiano

Fabiano

É isso o caminho a ser seguido agora, híbridos precisam participar da revolução elétrica, como ja falaram por aqui, para a Porsche, Tesla é irrelevante, veremos o que eles tem na manga....

http://www.oticainova.com.br

Conteúdo patrocinado



Ir para o topo  Mensagem [Página 60 de 60]

Ir à página : Anterior  1 ... 31 ... 58, 59, 60

Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos