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Novo Regime Automotivo

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Grilo
pliniodemarco
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16Novo Regime Automotivo - Página 2 Empty Re: Novo Regime Automotivo Qui 5 Abr - 11:49

KÜLL



Nacionalização: índice que será anunciado pelo governo será de
55%





  • Por Redação
  • Em 5/04/2012






Novo Regime Automotivo - Página 2 Fabrica-gm-rs

O novo regime automotivo nacional deverá ser publicado somente na
próxima semana, e vai incluir uma importante mudança no cálculo do índice de
nacionalização dos veículos.

A partir de 2013, o novo índice mínimo exigido para
nacionalização de um veículo passa de 65% atuais para 55%. No entanto, o cálculo
deixa de ser feito com base no faturamento do fabricante.


O novo índice vai levar em conta o custo dos insumos e peças adquiridos pelo
fabricante e instalados no veículo
. Na prática, o índice subiria de 65 para 75%
se levar em conta o cálculo atual.

Com isso, as montadoras terão que adquirir realmente mais itens nacionais
para montagem de seus veículos, reduzindo as importações de peças. Assim,
podemos prever um aumento na produção de autopeças nacionais para atender à
indústria nacional.

O crédito do IPI será feito na venda do veículo, caso o fabricante
atenda ao requisito mínimo de 55% de peças e insumos nacionais. Haverá ainda o
desconto de até 2% caso haja investimentos em pesquisa e desenvolvimento de novas
tecnologias.

[Fonte: Automotive
Business]


FONTE: http://www.noticiasautomotivas.com.br/nacionalizacao-indice-que-sera-anunciado-pelo-governo-sera-de-55/


Política
e Legislação

Regime automotivo: novo índice de
nacionalização será de 55%


peças e insumos entrarão na conta

Redação AB, com Agência Estado

O decreto que regulamenta o
novo regime automotivo deve ser publicado até a próxima semana,
de acordo com a Receita Federal. A regulamentação trará, entre outros
detalhamentos, o porcentual mínimo de nacionalização que passará a ser exigido
das montadoras, a partir de janeiro de 2013, para efeito da isenção da
sobretaxação de 30 pontos porcentuais IPI. “O índice vai ser calibrado para
anular os 30 pontos se a empresa tiver 55% de conteúdo regional”, afirmou João
Hamilton Rech, coordenador de tributos sobre a produção da Receita.

O
índice é inferior ao de 65% definido desde setembro passado pelo Decreto 7567 e
que vale até o fim deste ano. A diferença está na mudança do cálculo, que
passará a ser feito somente sobre o custo dos insumos e componentes usados na
produção dos veículos (leia aqui) – hoje a fórmula leva em conta o
faturamento total da empresa, que inclui custos administrativos e salários. Na
prática, os 55% exigidos equivalem a algo como 75% pelo formato atual.


Segundo Rech, as despesas com componentes e insumos nacionais vão gerar
créditos de IPI que serão abatidos “já na nota fiscal” do imposto que deveria
ser recolhido na venda. Ele lembrou que, além dos 30 pontos, há o benefício de
abater mais 2 pontos de IPI com base em despesas com pesquisa e engenharia.


A Receita lembrou ainda que, embora o regime só entre em vigor em 2013,
com revogação do regime atual, que acaba em dezembro de 2012, as medidas
relativas à habilitação das montadoras já estão valendo. “Precisamos que as
empresas façam a habilitação ainda em 2012”, afirmou Rech.

COTAS DE
IMPORTAÇÃO


As empresas que ainda não produzem no País também poderão
gerar crédito tributário sobre uma cota de importação. A montadora que se
habilitar junto ao governo, com base em um projeto de instalação no Brasil,
durante o período de construção da linha de produção pode acumular o crédito
limitado a 50% da sua previsão de produção. “Se a empresa vai fabricar 100 mil
veículos por ano, por exemplo, vai poder importar metade dessa previsão anual
(50 mil unidades) gerando o crédito”, explicou Rech. Ele lembrou que, enquanto a
fábrica está sendo construída, a empresa não poderá usar o crédito. Só irá
utilizar posteriormente, nos veículos já fabricados no Brasil.

MEDIDA
PROVISÓRIA


Na quarta-feira, 4, foi publicada no Diário Oficial da
União a Medida Provisória 563 (leia aqui), que nos seus artigos 31 a 33 trata do
Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica e Adensamento da Cadeia Produtiva
de Veículos Automotores, batizado pelo governo de Inovar-Auto. A MP oficializa
as medidas anunciadas no dia anterior (leia aqui), mas o detalhamento das regras de
habilitação para receber os incentivos fiscais do Inovar-Auto será feito por
meio do decreto esperado para a semana que vem.

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/13638/Regime%20automotivo%20novo%20%C3%ADndice%20de%20nacionaliza%C3%A7%C3%A3o%20ser%C3%A1%20de%2055

17Novo Regime Automotivo - Página 2 Empty Re: Novo Regime Automotivo Qui 5 Abr - 11:52

KÜLL



Importadores terão cotas sem aumento de IPI – novas marcas deverão
chegar





  • Por Redação
  • Em 4/04/2012

  • 36 comentários






Novo Regime Automotivo - Página 2 Exclusivo-great-wall-hover-a-partir-de-r71000-1

O governo definiu que também haverá cotas para empresas que importam
carros para o Brasil, mas que apresentem planos
de produção para o futuro.

A medida visa tanto facilitar a entrada de uma marca já com planos de
produção quanto atrair outros possíveis investimentos no futuro.

As cotas estarão isentas do aumento de IPI, mas as empresas de planejam
produção no país terão de recolhê-lo e depois ganharão os créditos quando
começar a operação. A cota ainda não foi definida, mas vai garantir até 50% do
que será produzido.

Assim, quem se dispõe a produzir no futuro 1.500 carros por
mês, vai poder importar agora 750 sem pagamento de IPI maior. Esse valor será
devolvido já na produção. Além disso, o crédito só será válido para modelos do
mesmo segmento.

Haverá ainda cotas isentas de aumento para importadoras que ainda não possuem
planos para produção, mas que com o aumento das vendas, possam definir projetos
de fábrica local. A cota sem IPI maior será garantida pelo governo para
facilitar sua entrada no mercado.

Já para as montadoras instaladas no país, haverá cotas para importação
de determinados modelos sem aumento de IPI. Este caso só será válido para
investimentos em uma linha de produção para o mesmo ou gastos com tecnologia nos demais produtos.

Agora vamos esperar que estas cotas estejam definidas pelo governo, o que
deverá acontecer em alguns meses. Com isso, novas e velhas marcas estrangeiras
poderão novamente pensar em vender seus carros no país.

O mercado nacional já mostrou que tem potencial para atrair investimentos de segmentos diversos. De
carros populares a modelos de luxo de marcas
Premium, todos querem ganhar um pedaço maior do mercado nacional.

[Fonte: Estadão]


FONTE: http://www.noticiasautomotivas.com.br/importadores-terao-cotas-sem-aumento-de-ipi-novas-marcas-deverao-chegar/

18Novo Regime Automotivo - Página 2 Empty Re: Novo Regime Automotivo Qui 5 Abr - 17:14

Fabiano



Estou sondando esse Great Wall Hover Cuv, simplesmente me apaixonei por ele.....

http://www.oticainova.com.br

19Novo Regime Automotivo - Página 2 Empty Re: Novo Regime Automotivo Qui 5 Abr - 18:12

KÜLL



04/04/2012 - 19h01


Regime automotivo estimula setor de autopeças, mas gera polêmica dos 55%





Novo Regime Automotivo - Página 2 Reuters






Em Brasília (DF)

O novo regime automotivo, anunciado na terça-feira (3) pelo governo,
deixa de ter foco direto nas montadoras ao suspender as exigências
mínimas de conteúdo local e cria mecanismos que incentivam o
desenvolvimento da cadeia de autopeças. O novo regime será regulamentado
nas próximas semanas e entra em vigor a partir de 2013.

A incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre a
fabricante cai cada vez que ela ampliar o percentual de compras de
insumos regionais no seu mix de produtos.

"Nós queremos estimular a cadeia nacional e notamos um aumento das
importações de autopeças", explicou nesta quarta-feira a jornalistas a
secretária de desenvolvimento da produção do Ministério do
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Heloísa Menezes.

65% ou 55%?
Atualmente, o regime automotivo obriga as montadoras a terem pelo menos
65% de conteúdo regional na sua produção para evitar a cobrança
adicional de 30 pontos percentuais de IPI, que foi imposta pelo governo
em 2011 para frear a importação de veículos.

Contudo, depois de criar esse regime o governo percebeu que ele não
estimulava diretamente a produção local. Um dos motivos é que os 65% de
conteúdo regional exigidos podiam levar em conta gastos administrativos
das montadoras e até despesas com publicidade. Assim, no modelo que
vigorará a partir de 2013, as empresas só poderão computar custos
ligados diretamente à fabricação do veículo.

Num exemplo hipotético, porém, a Receita Federal tem dito que uma
empresa que tiver ao redor de 55% do seu mix de produtos com insumos
regionais conseguirá evitar integralmente o pagamento da alíquota
adicional de IPI.

O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior prefere
não usar esse cálculo porque isso pode variar em cada montadora
dependendo do modelo de negócios e pela linha de veículos produzidos. O
secretário-executivo do ministério, Alessandro Teixeira, tentou resumir
como será feito o cálculo para isentar as empresas da cobrança adicional
de IPI. "(Será considerado) o valor total que você compra de peças
nacionais sobre o valor de sua compra geral", disse.

O governo também passará a oferecer uma redução adicional de 2 pontos
percentuais no IPI para as montadoras que cumprirem metas de
investimento em pesquisa, desenvolvimento e engenharia.

COTAS
O governo adotará, ainda, cotas de importação para as empresas que
estão em processo de instalação no país ou mesmo para aquelas que não
pretendem fabricar os automóveis no país.

Cada montadora terá um modelo de cota que está em análise no governo.
No caso das empresas que não têm planos de se instalar no país, a cota
deve ser menor do que para aquelas que apresentarem projetos de
investimento no país, mesmo que sejam de ampliação de suas unidades e
não fábricas novas.

Para as montadoras que têm planos de se instalar no Brasil, haverá
ainda outro benefício. O governo definiu que o IPI recolhido durante a
construção de fábrica gerará crédito tributário para uso pela empresa
após o início da produção. A formação do crédito será limitada a 50% da
capacidade de produção do projeto.


FONTE: http://carros.uol.com.br/ultnot/reuters/2012/04/04/regime-automotivo-estimula-setor-de-autopecas-mas-gera-polemica-dos-55.jhtm

20Novo Regime Automotivo - Página 2 Empty Re: Novo Regime Automotivo Qui 5 Abr - 19:17

R8V

R8V
Administrador

Bom, pareceu razoável....estava com receio em razão do aumento de 30% do ipi .

21Novo Regime Automotivo - Página 2 Empty Re: Novo Regime Automotivo Sex 6 Abr - 0:41

pliniodemarco

pliniodemarco

Mais uma lei que não vai mudar nada pra mim, o transito vai continuar lento e nem pra carro de trabalho eu não tenho ao menos 100 cv à disposição, hoje tive a maior estresse possível ao dirigir na cidade, não cabem mais carros, não da pra estacionar, com chuva então, esqueçam.
Não existe carros novos populares no Brasil, carro popular é Fusca, Uno usado, Tipo, Tempra, Corcel, Belina, isso sim esta no preço de popular.

http://www.tigrao.info

22Novo Regime Automotivo - Página 2 Empty Re: Novo Regime Automotivo Sex 6 Abr - 11:03

R8V

R8V
Administrador

Popular só os bem usado mesmo....saudades do FHC....

Trânsito lento: se não entupissem as vias com tanto semáforo e investissem em estrutura viária, a situação era outra.

A lei é para afetar as chinesas, de novo.

Mas não criticavam tanto o excesso de velocidade? Agora é a lentidão do tráfego. Desculpe, fiquei confuso smilbg

23Novo Regime Automotivo - Página 2 Empty Re: Novo Regime Automotivo Seg 9 Abr - 12:02

KÜLL



Mercedes-Benz deve voltar a produzir o Classe A em Juiz de Fora


Versões hatch e sedã seriam as escolhidas. Preço partiria hoje de R$ 90 mil







  • 9 de abril de 2012 10:44
  • Ricardo Meier
  • Destaques, Mercedes-Benz, Segredos
  • sem comentários














Novo Regime Automotivo - Página 2 Mercedes-Benz-Classe-A-2013-14-643x429Mercedes-Benz Classe A 2013

A informação foi antecipada pela revista Motor
Show: a Mercedes-Benz já teria batido o martelo e decidido voltar a
produzir o Classe A em Juiz de Fora. Desta vez, no entanto, a estratégia
parece bem mais promissora, afinal o modelo virou um hatch e terá
outras versões com bom potencial de vendas por aqui.

Segundo uma fonte, na antiga fábrica do Classe A “monovolume” serão feitos num futuro próximo o hatch
– mostrado recentemente – o ainda inédito sedã com visual de cupê que
deve ser revelado no Salão de Pequim. Além deles, haverá também um SUV e
uma perua shooting brake.

Com a definição do regime automotivo, ficou claro que as montadoras
precisarão ter produtos feitos aqui e que cada fase de nacionalização
ajudará a reduzir os impostos. Como já é dada como certa a chegada da
BMW – por mais que a marca negue ainda -, será fundamental para a
Daimler ter uma linha nacional. Com o que ela economizar em impostos com
esses produtos será possível equilibrar os valores pagos em excesso nos
importados – estratégia que deve ser seguida por outras premium.

Se estivesse no mercado hoje, o Classe A hatch nacional custaria cerca de R$ 90 mil, um valor ainda alto, mas mais acessível que o de seus concorrentes como o Série 1 - R$ 113 mil.


FONTE: http://www.blogauto.com.br/mercedes-benz-deve-voltar-a-produzir-o-classe-a-em-juiz-de-fora/

24Novo Regime Automotivo - Página 2 Empty Re: Novo Regime Automotivo Seg 9 Abr - 13:33

Fabiano

Fabiano

Acho caro esse valor, por mais que o carro fosse bom, eu como tenho minha queda por carro por m², compraria bem outra coisa por este valor.

http://www.oticainova.com.br

25Novo Regime Automotivo - Página 2 Empty Re: Novo Regime Automotivo Seg 9 Abr - 18:38

R8V

R8V
Administrador

Excelente notícia!!!!

Porém, teria que ter uma versão que custasse, pelo menos ,70/80 mil.

26Novo Regime Automotivo - Página 2 Empty Re: Novo Regime Automotivo Seg 9 Abr - 20:56

pliniodemarco

pliniodemarco

Esta carro, mas se baixar uns 15 mil vai fazer um estrago no i30.

http://www.tigrao.info

27Novo Regime Automotivo - Página 2 Empty Re: Novo Regime Automotivo Ter 10 Abr - 9:09

Fabiano

Fabiano

pliniodemarco escreveu:Esta carro, mas se baixar uns 15 mil vai fazer um estrago no i30.

OOO se vai, precisa só um i30 custar mais de 70 qua ja estará sendo feito um estrago, ja esta na hora da hyundai se colocar no seu verdadeiro lugar....

http://www.oticainova.com.br

28Novo Regime Automotivo - Página 2 Empty Re: Novo Regime Automotivo Ter 10 Abr - 11:58

KÜLL



Nestes novos hatchs premium, só gostei mesmo do Classe A e do V40; Série 1 e Audi A3 continuam "fofinhos" demais.

29Novo Regime Automotivo - Página 2 Empty Re: Novo Regime Automotivo Ter 10 Abr - 16:07

Grilo

Grilo
Administrador

KÜLL escreveu:Nestes novos hatchs premium, só gostei mesmo do Classe A e do V40; Série 1 e Audi A3 continuam "fofinhos" demais.

O Série 1 ficou tiozão, o A3 continua igual e extremamente sem graça, o Volvo está mais para uma SW. O Classe A tem tudo para arrasar nessa nova temporada da briga.

http://www.autouniverso.com.br

30Novo Regime Automotivo - Página 2 Empty Re: Novo Regime Automotivo Qua 11 Abr - 11:48

KÜLL



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  • Governo abre janela de cinco anos para indústria automotiva evoluir
  • 10/04/2012
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10/04/2012 - Da Redação
Governo abre janela de cinco anos para indústria automotiva evoluir
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Novo Regime Automotivo - Página 2 Uol_logo_print

10/04/2012 - 19h37
Governo abre janela de cinco anos para indústria automotiva evoluir

Fernando Calmon
Colunista do UOL







Comentários 15



  • Novo Regime Automotivo - Página 2 Presidente-dilma-rousseff-em-anuncio-de-incentivos-para-a-industria-1334098142937_615x300
    Presidente Dilma Rousseff durante anúncio de incentivos para a indústria, no último dia 3

Finalmente, o aguardado novo regime automobilístico brasileiro foi anunciado na semana passada, às vésperas dos feriados da Páscoa. Apesar de fama (merecida) do país de quebra de regras, protecionismo e excesso de intervenção na economia, é apenas o terceiro programa, em mais de meio século, desde o pioneiro em 1956, quando se criou o Grupo Executivo da Indústria Automobilística (Geia). O segundo, em 1995, também se implantou sem grandes sobressaltos.

Depois de 56 anos, o mundo mudou bastante. E ficou mais fechado ao comércio, depois da crise financeira mundial de 2008. Seria ingenuidade supor que o Brasil devesse bancar a vestal em baile de Carnaval. Aliás, pesquisa de instituto especializado no exterior aponta o país só em nona posição, com 49 medidas de "defesa comercial" no período, contra 242 da União Europeia, 112 da Rússia e 111 da Argentina.

Em setembro do ano passado, anunciaram-se as linhas gerais da nova política para o setor. Implicou aumento de 30 pontos percentuais (pp) do IPI para veículos leves de todas as origens, inclusive os produzidos aqui. Ao mesmo tempo, criaram-se regras para dispensar esse aumento, se cumpridas certas condições agora anunciadas.

Na época, os importadores gritaram que os compradores seriam prejudicados e a ausência de concorrência externa elevaria os preços. Seis meses depois, não subiram e até diminuíram, à exceção de modelos importados de médio e alto preço. Ainda assim, se absorveu parte dos ônus, pois a taxa de câmbio camarada para importação deixa grande margem de manobra.

O regime anunciado é complexo e tomou a maior parte dos debates no III Fórum da Indústria Automobilística, da Automotive Business, nessa 2ª feira (9), em São Paulo. Nem tudo ficou completamente esclarecido pelo pouco tempo para análises pré-forum. Mas se trata de um programa coerente, com começo, meio e fim, entre 2013 e 2017, focado na atração de novos fabricantes, aumento de investimentos, incentivo ao uso de peças nacionais e pesquisa/inovação dentro do país.

Acaba com o tradicional índice de nacionalização, substituindo-o por cálculo de compras internas vinculado à redução total dos 30 pp adicionais de IPI, o que poderá dobrar o uso de componentes regionais do Mercosul.

CONCORRÊNCIA
Marcas que se aproveitaram da frouxidão de regulamentos anteriores terão dificuldade em manter operações rentáveis no Brasil. A previsão para 2017 é um mercado interno de 5 milhões de unidades (com caminhões e ônibus), a partir de 3,8 milhões em 2012. Até aquele ano, a concorrência será bem maior, com mais fabricantes produzindo internamente sob as mesmas regras e estimulados a oferecer modelos atuais e inovadores para obter redução de impostos.

Outros aspectos desses regimes serão abordados pela coluna, inclusive sobre o provável cenário de preços reais, considerada a inflação, aquilo que realmente interessa ao consumidor. Abriu-se, na verdade, uma janela de cinco anos para melhorar competitividade e modernização da produção brasileira.

Ao governo, porém, caberão ações fundamentais de combate às ineficiências estruturais e aos altos custos visíveis e invisíveis do país, de sua responsabilidade -- sem as quais vamos nadar, nadar e morrer na praia.


FONTE: http://carros.uol.com.br/ultnot/2012/04/10/governo-abre-janela-de-cinco-anos-para-carros-melhorarem-no-brasil.jhtm

31Novo Regime Automotivo - Página 2 Empty Re: Novo Regime Automotivo Qua 11 Abr - 13:48

Fabiano

Fabiano

Como diz no final, de nada vai adiantar ser lindo maravilhoso se o governo ficar na mesma igualmente, infelizmente não existe uma forma de taxar, punir e processar o governo por obras não feitas, ou dinheiro mal aplicado ou nem aplicado.....

http://www.oticainova.com.br

32Novo Regime Automotivo - Página 2 Empty Re: Novo Regime Automotivo Qua 11 Abr - 17:34

KÜLL



11/04/2012 - 15h09
Anfavea vê investimento de US$ 22 bilhões 'deslanchar' após regime automotivo


Novo Regime Automotivo - Página 2 Reuters
Tiago Pariz
Em Brasília (DF)







Comentários 1



  • Novo Regime Automotivo - Página 2 Presidente-da-anfavea-e-da-fiat-belini-afirma-que-mercado-de-carros-vai-deslanchar-mas-nao-muda-previsao-inicial-de-vendas-1334169400578_615x470
    Belini afirma que mercado de carros 'vai deslanchar', mas não muda previsão inicial de vendas

O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Cledorvino Belini, que também é presidente da Fiat (maior montadora do país), sustentou nesta quarta-feira (11) que os investimentos de fabricantes e do setor de autopeças devem "deslanchar" neste ano depois do governo anunciar medidas de estímulo econômico à indústria.

"Acredito que os investimentos vão deslanchar neste ano, não só nas montadoras, como também em autopeças", afirmou o executivo.

Após reunir-se por cerca de duas horas com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, Belini reafirmou o plano de investimento das montadoras, que prevê aporte de US$ 22 bilhões (cerca de R$ 40 bilhões) até 2015.

Esta cifra é a mesma revelada no começo do mês, durante a coletiva periódica da associação de fabricantes e ainda pode ter variações (confira aqui).

Atualmente uma série de projetos de novas fábricas de veículos no país estão sendo executados por marcas como Toyota, Fiat, Hyundai, Suzuki, JAC, Chery, Nissan e BMW.

CRÉDITO APERTADO
Belini ressaltou, no entanto, que o acesso ao crédito automotivo pelos consumidores continua difícil diante da maior cautela das instituições financeiras em emprestar a prazos maiores, devido ao aumento da inadimplência no início do ano. No primeiro trimestre, as vendas de veículos novos no país recuaram quando comparadas com 2011 (saiba mais sobre a venda de carros no país aqui).

Belini disse que Mantega prometeu estudar medidas para facilitar o acesso ao crédito por pessoa física na compra do automóvel, mas não deu detalhes.

Na segunda-feira, as chinesas Chery e JAC, novas entrantes no setor, também citaram fraqueza nas vendas do início do ano em meio à redução do prazo de financiamento pelos bancos após o aumento da inadimplência, que em fevereiro passou a 5,5%, ante 2,8% no mesmo mês de 2011.

NOVAS REGRAS, MESMO SALDO
O governo divulgou na semana passada um novo regime automotivo no país para o período de 2013 a 2017 (saiba mais aqui) , pelo qual estimula o uso de autopeças nacionais, mas cobra investimentos em pesquisa e desenvolvimento pelas montadoras em troca de incentivos tributários -- não elimina, portanto, a dependência de auxílio público na sustentação do setor (releia crítica opinativa ao sistema aqui).

O presidente da Anfavea elogiou as medidas de estímulo à indústria e afirmou que "o setor vai continuar se expandindo". A expectativa da entidade para este ano, porém, não mudou: prevê alta de 4 a 5% nas vendas, para um novo recorde com algo entre 3,77 e 3,81 milhões de unidades. (Com redação do UOL, em São Paulo)



FONTE: http://carros.uol.com.br/ultnot/reuters/2012/04/11/anfavea-ve-investimento-de-us-22-bilhoes-deslanchar-apos-regime-automotivo.jhtm

33Novo Regime Automotivo - Página 2 Empty Re: Novo Regime Automotivo Qua 11 Abr - 17:36

KÜLL



05/12/2011 - 18h51 / Atualizada 06/12/2011 - 11h44
Governo é o maior financiador das multinacionais do carro no Brasil

PEDRO KUTNEY
Especial para UOL Carros







Comentários 228



  • Novo Regime Automotivo - Página 2 Linha-de-montagem-do-ford-ecosport-em-camacari-ba-1323116584959_560x400
    Linha de montagem do EcoSport em Camaçari (BA): um grande negócio para a Ford

No momento em que a indústria automotiva (fabricantes de veículos e componentes) se prepara para fazer investimentos que podem passar de R$ 65 bilhões nos próximos cinco anos, seria o caso de se perguntar de onde virá todo esse capital. As empresas dizem que parte virá do próprio caixa e de bancos internacionais -- provavelmente, a menor das partes, dado o cenário internacional adverso.

O que as corporações envolvidas não gostam de comentar é que o maior volume, com raríssimas exceções, virá de fontes públicas, seja por meio de financiamentos de bancos públicos, como o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), ou pela oferta de generosos incentivos orçamentários e tributários, dos governos estaduais e federal.

Basicamente, isso quer dizer que o Brasil está pagando para que essa indústria cresça aqui. Portanto, a discussão passa, ou deveria passar, sobre quanto incentivo deve ser concedido para que essas empresas façam investimentos no país. É nesse ponto que surge o problema da falta de transparência com o uso de dinheiro público (ou seja, de todos nós) para financiar empreendimentos privados.

As empresas são verdadeiras caixas-pretas protegidas em boa medida pelo próprio governo, que faz grande alarde sobre instalação de fábricas, com direito a recepções de executivos por presidentes e governadores em seus palácios para anúncios de investimentos, que tempos depois dão lugar a palanques montados para inaugurações, transformadas em eventos de captação de bônus políticos. Contudo, não se faz publicidade alguma quando se trata de revelar quais e quantos incentivos com dinheiro público são concedidos a esses empreendimentos, que muitas vezes superam o total a ser investido.

Ficam sem respostas algumas perguntas importantes. Quanto dinheiro público é dado a essas empresas? Por quê? Elas de fato precisam disso ou iriam fazer mais fábricas mesmo sem incentivos? O mercado brasileiro não é grande o suficiente para que as corporações possam viver sem tantos incentivos? Por que ninguém presta contas desse dinheiro? E se não há nada de errado com isso, por que os benefícios são negociados em gabinetes fechados?

Mais ainda: essa falta de transparência não vai diretamente contra os princípios de ética e responsabilidade social corporativa que todas essas companhias dizem seguir estritamente?

EXEMPLOS DO PASSADO
Como não existe transparência pública nem privada sobre os incentivos recebidos pelas montadoras, é impossível calcular exatamente o quanto elas recebem, mas é possível fazer aproximações por meio de algumas contas, baseadas nas leis que criaram esses benefícios (quase sempre incompreensíveis para a patuleia pagadora de impostos), e lançando mão da ajuda de pesquisadores que levantaram dados.

Em sua dissertação de mestrado na Unicamp, a economista Maria Abadia Silva Alves fez um interessante levantamento sobre a guerra fiscal entre Estados para atrair montadoras nos anos 1990. O trabalho foi apresentado há exatos dez anos, em novembro de 2001. A economista levantou que os incentivos estaduais fiscais (descontos em tributos) e orçamentários (infra-estrutura, terrenos, capital de giro etc.) oferecidos naquela época para instalação de fábricas da Mercedes-Benz em Juiz de Fora (MG), da Renault em São José dos Pinhais (PR) e General Motors em Gravataí (RS) somaram R$ 1,8 bilhão, enquanto os investimentos das três foram de R$ 1,65 bilhão.

Segundo os cálculos da economista, a Renault investiu R$ 1 bilhão na fábrica paranaense e recebeu incentivos de R$ 353 milhões, mais o investimento do governo do Paraná, que teria comprado US$ 300 milhões em ações da empresa -- o que não pode ser contabilizado como benefício. A GM colocou R$ 600 milhões em Gravataí, mas recebeu R$ 759 milhões.


FONTE: http://carros.uol.com.br/ultnot/2011/12/05/governo-e-o-maior-financiador-das-multinacionais-do-carro-no-brasil.jhtm

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