NOTAS INTERESSANTES

TRECHO DA COLUNA "DE CARRO POR AÍ", DO JORNALISTA ROBERTO NASSER, DESTA SEMANA:

Roda-a-Roda



Expansão – Nissan e Daimler (Mercedes) em passos finais para acertar fábrica comum no México. Área da Nissan, construção e administração pela alemã. Em 2013 produtos Nissan, e em 2014 a nova linha Mercedes Classe C. A Daimler faz caminhões e ônibus no México, utilitários esportivos nos EUA.

Reflexos – Bom para o consumidor brasileiro. Mexicanos, os Mercedes C não pagarão imposto de importação, então já retornado a 35% - nossa declaração internacional de incompetência, industrial ou governamental. (PERDEMOS MAIS UMA. PRECISA DIZER ALGO MAIS?)

Por quê? – Os Nissan Versa feitos e vendidos no mercado no México portam ABS e almofadas de ar. Os enviados para cá só os tem na versão superior, a R$ 42 mil. É falta de respeito com o consumidor brasileiro e de planejamento – cliente morto por falta destas proteções não comprará outro Nissan.

Fissura – A Hyundai levou jornalistas brasileiros a périplo na Coréia. Primeiro passo no projeto onde precisa exibir-se como dona da imagem da marca. Hoje, gente de pouco esclarecimento crê que a CAOA, representante comercial e com montagem cosmética em Anápolis, GO, seja a cara da montadora. (NÃO ADIANTA SÓ LEVAR JORNALISTA À CORÉIA, MAS QUE TAL OFERECER ELANTRA COM FREIOS TRASEIROS A DISCO, COMO TODOS OS COMPETIDORES E NO CASO DO SONATA, COLOCAR LAVADORES DE FARÓIS, POIS COMO ESTÁ, A MARCA VENDE PRODUTO EM DESCONFORMIDADE COM AS LEIS DAQUI E SUJEITA E COMPRADOR A MULTA)

Processo - A CAOA tem acelerado o implantar de sua renca de revendas para fazer moeda de negociação à hora em que a Hyundai quiser assumir produção e importação a partir de Piracicaba,SP, onde instala fábrica. (ALGUÉM ESPERAVA ALGO MAIS DE UM TRAMBIQUEIRO DESSES?)

FONTE: http://maharpress.blogspot.com/2011/11/de-carro-por-ai-com-o-nasser_16.html

Não vejo o porque de continuarmos a ter carros nacionais, em pouco tempo será quase tudo importado.

Não dava para esperar algo diferente da Caoa e deplorável a atitude da Nissan.


Mas, isso só ocorre devido à passividade do consumidor.

Isso do Versa é uma pena, mas ao menos oferece isso o airbag de série em todas, ficando só o ABS restrito ao mais caro. Ainda assim, é o unico do segmento com esses itens...

Grilo escreveu:Isso do Versa é uma pena, mas ao menos oferece isso o airbag de série em todas, ficando só o ABS restrito ao mais caro. Ainda assim, é o unico do segmento com esses itens...

Porem eles se obrigam a manter uma linha de produção ou sistema de montagem de alguns carros apenas para ser enviados para agente.

Aproveitando enquanto 2014 não chega....

Fabricantes

Crise: Ford vai demitir 4 mil na Europa

Publicado em 24-11-11 às 14h12 por Car and Driver

Com demissões, produção da fabricante americana na Europa vai cair 34% em 2012

A Ford vai demitir 4.000 funcionários de sua fábrica em Valência, Espanha, em função da baixa demanda de carros novos na Europa. O número ganha mais destaque se comparado ao total de trabalhadores da fábrica: 6.200 pessoas. Ou seja, praticamente 2/3 dos trabalhadores serão demitidos. A produção do New Fiesta hatch na unidade de Valência será encerrada no próximo ano e dará lugar ao Ford Kuga e a van Transit.

Outras fabricantes que estão sentindo os efeitos da crise europeia são a PSA Peugeot Citroën, Renault e General Motors. O grupo francês anunciou a demissão de 3.500 permanentes, enquanto as outras duas fabricantes vão suspender algumas de suas linhas de produção no Velho Continente.

Segundo a Ford, as demissões acontecem em função da baixa demanda do mercado europeu e também pelas expectativas negativas para o próximo ano. Apesar do anúncio, a Ford superou a Fiat na quinta posição das maiores fabricantes da Europa em outubro. O feito foi possível graças ao aumento de 6,4% das vendas no último mês em relação ao mesmo mês do ano passado. No mesmo período, o mercado europeu encolheu 1,4%.

FONTE: http://caranddriverbrasil.uol.com.br/noticias/fabricantes/crise-ford-vai-demitir-4-mil-na-europa/672

COMENTÁRIOS: Agora, realmente seria hora de "proteger" o mercado e a produção nacional, e não aquela excrecência do aumento do IPI, naquele momento. Mas mesmo assim, é bom lembrar que com tal situação, com investimentos já feitos, é bastante provável que carros europeus sejam vendidos aqui sem lucro, ou até mesmo com prejuízo, apenas para diluir o prejuízo em mais unidades e diminuí-lo um pouco.

Tem nota em site, tipo o NA, chupada do AutoBlog, afirmando que o motor 2.5, cinco cilindros, da VW vai ser substituído pelo novo 1.8 TSi. Vai ser uma ótima troca, pois é um motor menor (4 x 5 cilindros), mais leve e com alta tecnologia, pois usa injeção direta, turbos (não sei se usa comandos variáveis), proporcionando potência semelhante e torque até mesmo superior ao 2.5. Não duvidaria que o 2.0 usado no Brasil saia de cena também, desde que consigam fazê-lo flex. Acho que o mesmo vai aparecer por lá no novo Golf que, infeliz e mais do que provavelmente, vai ser mesmo mexicano.

Em outro site, lí que foi lançado na China o Polo (novo) Crossfox que, é o carro base da VW na Índia e na própria China. ENQUANTO ISSO, POR AQUI...

Por aqui se vier o Golf novo mexicano já algo a ser comemorado....

Lei VW: Alemanha poderá pagar mais de €280.000 de multa por dia!

• Por Redação
  
• Em 28/11/2011
  

A Volkswagen não é uma empresa comum. Pelo menos não na Alemanha. Lá, no estado da Baixa Saxônia, a VW é quase um patrimônio público.

Isto porque os saxões possuem direitos sobre o fabricante de automóveis na ordem de 20,1% de suas ações. E mais, tem direito de veto sobre uma possível aquisição da empresa. Ou seja, se a Baixa Saxônia não aceitar, a empresa nunca será vendida.

Essa lei VW já salvou a companhia de ser devorada por sua irmã Porsche em 2007. No entanto, a União Européia não gosta nada dessa história e na época pressionou os alemães para que acabassem com essa lei, que seria prejudicial à livre concorrência no velho continente.

A Alemanha acabou com a lei VW, mas criou outra dando à Baixa Saxônia os mesmos direitos que a lei anterior. Ou seja, deu no mesmo. O tempo foi passando, mas a UE não se esqueceu disso.

Agora, o bloco econômico vai levar a Alemanha à justiça européia por causa dessa outra lei VW. A comissão européia quer que os alemães paguem multas diárias de €30.000 para cada dia corrido desde o último julgamento do caso em 2007.

A UE ainda quer que a Alemanha pague também €282.725 por dia até que a lei VW seja finalmente extinta. O primeiro ministro da Baixa Saxônia respondeu a ação da EU questionando: “A Europa não tem coisa melhor para fazer?”

FONTE: http://www.noticiasautomotivas.com.br/lei-vw-alemanha-podera-pagar-mais-de-e280-000-de-multa-por-dia/

COMENTÁRIOS: Será que se a Itália fizesse uma lei igual, protegendo a Fiat e, por tabela, a Alfa Romeo, que tantas vezes a VW se ofereceu para comprar nos últimos tempos, a Alemanha não reclamaria?

27/11/2011


Brasil: TRF libera Kia de dívida bilionária da Asia Motors




Débito de R$ 1,7 bilhão havia sida herdado da extinta montadora na década de 90
Diogo de Oliveira

O Tribunal Regional Federal da 1ª Região anunciou nesta sexta-feira (25) que a Kia Motors não pode ser responsabilizada pela dívida de R$ 1,7 bilhão adquirida pela Asia Motors do Brasil na década de 90. Segundo comunicado oficial da montadora sul-coreana, “o TRF entendeu que a Fazenda não provou que a Kia era responsável pela gestão da AMB, nem que praticou qualquer ato que a tornasse responsável pela dívida”.

O imbróglio fiscal envolvendo Kia e Asia Motors já dura mais de uma década. Em 1993, período em que o mercado brasileiro vivia fase de abertura aos veículos importados, a Asia Motors anunciou uma grande operação no país. A marca, que comercializada as vans Towner e Topic,
aderiu ao programa Regime Automotivo (lançado pelo governo) para ganhar
isenção da taxa de importação e prometeu instalar uma fábrica.

O compromisso assumido com os líderes brasileiros foi semelhante ao que deve acontecer com o recente projeto de aumento do IPI
(Imposto sobre Produtos Industrializados) para importados: o
governo isentaria os modelos da Asia da tarifa se a montadora erguesse
uma unidade de produção local. Só que a fábrica nunca saiu do papel e,
em 1997, a Asia Motors Corporation assumiu 51% das ações da AMB, tornando-se majoritária.

Dois anos depois, em 1999, a AMC foi incorporada à Kia Motors, que passou, assim, a ser sócia majoritária da Asia Motors do Brasil. O problema é que a Kia
nunca teve o controle das atividades da importadora, situação que já
havia sido reconhecida pela Corte de Arbitragem Internacional. Mas o
governo brasileiro seguia considerando a montadora uma das responsáveis
pela dívida bilionária da Asia Motors.

Como resultado, a Kia Motors do Brasil estava – desde
2001 – impossibilitada de apresentar qualquer projeto de construção de
fábrica no país. Para erguer uma unidade fabril no país, seria
necessário quitar a dívida do passado. Mas com a decisão do TRF (ainda
provisória), a Kia enfim está isentada do débito e
livre para anunciar planos locais. Isso porque as chances de a decisão
ser revertida são pequenas.

A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional informou que vai recorrer ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). Segundo o órgão, há provas de responsabilidade da Kia no caso, entre elas a dissolução irregular da Asia Motors do Brasil
e a sucessão empresarial. Mas os representantes da Kia não acreditam
que a decisão será revogada. Vale lembrar que o novo IPI para importados
volta a valer no dia 15 de dezembro (leia aqui).

FONTE: http://revistaautoesporte.globo.com/Revista/Autoesporte/0,,EMI281285-10142,00-BRASIL+TRF+LIBERA+KIA+DE+DIVIDA+BILIONARIA+DA+ASIA+MOTORS.html

COMENTÁRIOS: Sobre uma fábrica da Kia por aqui, acabaram-se as desculpas. Sobre a responsabilidade da Kia na história, o ridículo é que a empresa-mãe é a Hyundai, portanto, é quem deveria asssumir, ou ser instado a pagar, a dívida.

Vamos ver se nos próximos meses sai o anúncio da fábrica - acho que já devem estar até com a planta pronta...

Para mim, a questão não é, nem nunca foi essa. Sempre me pareceu que a postura da Kia é a de ocupar ao máximo suas fábricas na Coréia, fazendo carros para a maioria dos mercados em que atua e só erguer fábricas onde não for possível atender via Coréia: EUA, por conta de uma certa xenofobia (dar empregos lá fora e não para americanos, como fazem inclusive as japas) e Europa (onde existem sobretaxas que prejudicam produtos importados).

Indústria
Volkswagen em polêmica com imprensa norte-americana



28/11/2011 12:00
da Redação

A Volkswagen está envolvida em mais uma
polêmica nos Estados Unidos. A publicação local Consumer Reports
questiona a marca sobre possíveis mudanças feitas em unidades de teste
cedidas à imprensa norte-americana, de modo a conseguirem melhores
avaliações. Os veículos passariam por um "tratamento especial" antes de
chegarem às mãos dos jornalistas, tendo características algo diferentes
dos carros vendidos ao público.

A suspeita foi levantada após a constatação da falta de um revestimento
plástico nos braços da tampa do porta-malas dos Passat vendidos nas
concessionárias, enquanto a unidade testada pela Consumer Reports
possuía a tal cobertura. A revista vai mais longe questionando que
outras mudanças poderiam ter sido feitas em componentes que não são
visíveis ao condutor.

O caso não é único e até a Ferrari já esteve em problemas semelhantes
com unidades da 458 que apresentaram durante testes de imprensa números -
principalmente de desempenho - muito superiores aos dos carros
entregues aos compradores.

FONTE: http://motordream.uol.com.br/noticias/ver/2011/11/28/volkswagen-em-polemica-com-imprensa-norte-americana

Fiat Linea 2013 seria o mesmo que Dodge Hornet 2013?

• Por Redação
  
• Em 28/11/2011
  

Pode até parecer absurdo, mas a realidade mostra que às vezes é melhor tomar
outro caminho para poder chegar ao objetivo final.

Sabemos bem que o Fiat Linea não é o que parece e os consumidores do segmento de sedãs médios sabem muito bem disso.
Mesmo assim, ele é o único pretenso médio que a Fiat possui no Brasil, na Europa
ou em qualquer outro lugar.

Rumores falam que a Fiat está interessada em emplacar de uma vez por todas um sedã
verdadeiramente médio, tal como foram Tempra e Marea anteriormente.

E para realizar isso novamente, a marca de Turim estaria interessada na
plataforma do Giulietta para ter seu Novo Linea 2013. O modelo assim abandonaria
a base do Punto, deixando espaço para o Siena 2012 crescer.

Aliás, se você reparar nos flagras do compacto, vai perceber que ele quer ser
mais do que o atual modelo, aumentando em tamanho. Se a Fiat vai mesmo ter uma
família de baixo custo feita no Nordeste, então faz sentido o Siena crescer e o
Linea subir para o segmento médio definitivamente.

Fala-se que o novo sedã da Fiat será uma variante do futuro Dodge Hornet,
nome pelo qual ainda chamam o futuro sedã da marca americana. Chega-se a
comentar que a Fiat até apresentaria o Linea em Detroit, antes da versão Hornet
para reforçar a imagem do sedã.

Bom, disso sabemos bem, pois até agora tem gente chamando o Freemont de clone
da Journey, o que não deixa de ser verdade. Enfim, uma Linea com base de
Giulietta tal como será o Dodge é algo muito interessante.

[Fonte: Indian
Autos Blog]
FONTE: http://www.noticiasautomotivas.com.br/fiat-linea-2013-seria-o-mesmo-que-dodge-hornet-2013/


COMENTÁRIOS: Na Car & Driver deste mês, o Linea é apresentado como o Dogde com dístico da Fiat. A merd* é perder mais um carro para o México.

Toyota Yaris é registrado no Brasil em versão de produção


Posted on 28. nov, 2011 by Henrique Rodriguez in Segredos, Toyota
















Após ser registrado em versões conceituais, desta vez o Toyota Yaris aparece no registro de patentes nacional
com suas formas definitivas. O modelo, reestilizado no início do ano, é
cotado para ser vendido no Brasil há anos, mas os boatos nunca
avançaram. Por aqui ele seria um concorrente direto do Honda Fit.



O modelo chegou esta semana ao México
equipado com um motor 1.5i 16v de 106 cv, airbags frontais, freios ABS,
rodas de liga leve, direção elétrica, vidros elétricos, ar
condicionado e sistema de som com controles no volante, custando o
equivalente a quase R$ 30 mil.

Estaria a Toyota cogitando a produção do Yaris no Brasil para ocupar o abismo
a faixa de preço entre o Etios e o Corolla? Cá entre nós, me parece
muito estranho a Toyota se lançar entre modelos mais baratos apenas com
o Etios…

Foto | Reprodução INPI


FONTE: http://autossegredos.com.br/?p=19938

Seria interesante a Fiat trazer um belo Chrysler sedã para competir com carros do tipo e porte do Fusion do mexico por exemplo, e esse prototipo ai das fotos me pareceu ser moderno, vamos ver, mas na questão de volume, seria mais interesante não ter a produção aqui e ter uma opção viavel da marca neste segmento.

Sobre o Yaris, bem, essa é uma novela de capitulos quase infindaveis.....

Com três carros inéditos, Toyota mira 8% do mercado brasileiro até 2015

A Toyota tem planos ambiciosos para o Brasil, que prometem tirar a companhia da relativa apatia que a mantém distante do topo do ranking das fabricantes. A marca japonesa é apenas a sétima maior vendedora de veículos no país, com 3,28% de participação no mercado este ano (até o final de outubro), em contraste com a circunstancial posição de maior vendedora global assumida em 2008 devido à crise da General Motors, agora abalada pelos efeitos do terremoto/tsunami de março no Japão.
A meta da Toyota do Brasil é elástica, mas mesmo em seu piso é ousada: obter entre 5% e 8% do mercado brasileiro em até três anos, segundo UOL Carros apurou junto a fontes da empresa.

Isso significa que a Toyota quer ter, até o final de 2015, uma fatia que hoje a colocaria na quinta posição entre as montadoras, quase empatada com a Ford (8,62%) e acima da Renault (7,01%). Essa projeção, obviamente, desconsidera as promessas de crescimento das demais fabricantes -- se todas se confirmassem, a soma passaria de 100%.


GIGANTE EM RISCO
A Toyota é a maior vendedora de veículos no Japão, embora em termos absolutos seu principal mercado seja o norte-americano -- fator contribuinte para o breve status de maior do mundo que a fabricante experimentou. A apreciação do iene frente ao dólar, que tem provocado o deslocamento para o exterior da produção de Honda e Nissan (em direção a México e países "mais baratos" da Ásia), já projeta uma incômoda sombra de desestabilização sobre a empresa dentro de sua própria casa.

Com previsão de recuo de 14,2%, o mercado automotivo interno do Japão deve ser de 4,25 milhões de unidades este ano.

No Brasil, a Toyota lidera no segmento dos sedãs médios, com o Corolla mantendo boa dianteira mesmo com a chegada de rivais fortíssimos (entre outros, Chevrolet Cruze e Volkswagen Jetta) e ainda aguardando os efeitos da virada de geração do Honda Civic, esperáveis para o final do primeiro trimestre de 2012 -- apesar de já apresentado à imprensa, o Civic chega às lojas apenas em janeiro.

No segmento dos utilitários e comerciais leves, a Toyota aposta muitas fichas na picape Hilux, que acaba de passar por um facelift e em 2012 ganha opção de motor bicombustível. Entre as picapes médias, ela só perde para a Chevrolet S10, que será substituída no ano que vem pela variação brasileira da Colorado. O número projetado para a Hilux é de 40 mil unidades em 2012, mais do que venderá a S10 em 2011. O SUV irmão da picape, o SW4, chegaria no ano que vem a 10 mil unidades.

Fabricados fora do eixo Mercosul-México, o SUV compacto RAV4 (que recentemente ganhou uma versão 4x2) e o sedã grande Camry completam a gama da Toyota -- e podem ser penalizados pelo aumento do IPI, em vigor a partir de 15 de dezembro próximo.


NOVO PÚBLICO
A Toyota não vai crescer no Brasil como espera oferecendo apenas produtos relativamente elitistas, vale dizer, ainda distantes do que pode almejar uma nova classe média em processo de consolidação. E sabe disso.


UOL Carros apurou que, neste horizonte de três anos, a marca terá três modelos inéditos no Brasil -- o Prius, o compacto Etios e mais um, ainda misterioso. Os dois primeiros chegam já em 2012; o híbrido no segundo semestre, o Etios (que tem DNA indiano) talvez antes. A fabricante passaria a atuar no segmento de compactos, forte para ela em diversos países mas negligenciado no Brasil, onde marcas japonesas como a própria Toyota, a Honda e a Mitsubishi têm um status de sofisticação que não corresponde à imagem delas em outros mercados.

Além da estreia no segmento B, a Toyota planeja, num prazo de até sete anos, lançar no Brasil um quarto modelo inédito (este é um completo segredo) e promover o Prius de "carro de imagem", com vendas iniciais previstas de cerca de 100 unidades por mês, a carro de volume, disputando para valer entre os hatches médios. Por sinal, outro segmento no qual a Toyota do Brasil dorme em berço esplêndido.

Viagem a convite da Toyota do Brasil

Fonte: UOL Carros