Prepare-se para ouvir este nome: Chery! Essa marca chinesa está
chegando ao Brasil com três modelos, de maneira discreta, testando o
mercado e aprendendo sobre ele. Mas os planos são ambiciosos: a Chery
quer produzir no Brasil e tornar o país um pólo exportador para a
América Latina e, quem sabe, até Estados Unidos.
A Chery é a maior marca de automóveis chinesa. Perde posições no
ranking quando entram as estrangeiras Volkswagen, General Motors e
Hyundai. Fundada em 1997, ganhou o nome de "Baby Brand” (algo como
"marca bebê") dos dirigentes. Tornou-se um sucesso em pouquíssimo
tempo. De 1999, quando foi lançado o primeiro carro, até 2007, a Chery
comemorou a produção de um milhão de automóveis.
Hoje, a capacidade anual na fabrica de Wu Hu é de 650 000 unidades.
Numa visita ao complexo industrial, deu para comprovar que a Chery está
para Wu Hu como a Ford está para Dearbone: a cidade vive e respira
Chery. São quatro fábricas de automóveis, duas de motores (uma ainda em
construção) e outra de transmissão. Muitos fornecedores chegaram por
aqui, como Magneti Marelli, Continental, Bosch etc. Todos atentos ao
crescimento da marca chinesa, que já está presente em 70 países. São
mais de 300 000 unidades exportadas por ano.
Para o Brasil, a estratégia imediata será o lançamento do Tiggo, em
junho: um SUV 4x2 com motor 2.0 e transmissão mecânica, totalmente
equipado, incluindo airbag, ABS, som com MP3, rodas de liga leve etc. A
novidade será concorrente direta do Ford Ecosport e dos demais SUVs do
segmento dos compactos. O diferencial será o preço: R$ 49 000 e três
anos de garantia.
Ao volante dos chineses
Acabei de realizar um test drive com o Tiggo, em Wu Hu.
Sinceramente, o carro não perde em nada em acabamento e dirigibilidade
para os veículos produzidos no Brasil. É bastante espaçoso, acomoda
cinco pessoas e com os bancos traseiros dobrados, cria impressionante
local para bagagens. O teto é alto e mesmo os ocupantes maiores não
terão problemas com relação ao conforto.
Em setembro, a Chery trará mais dois modelos: o pequeno QQ3, bem
compacto, com motor 1.1 e total perfil para uso urbano. Também esse
modelo surpreendeu ao rodar, pois tem razoável performance e espaço
interno para quatro pessoas. Mais do que isso, fica apertado. Os bancos
traseiros são dobráveis, aumentando a capacidade do pequeno
porta-malas. Lembra um pouco o Twingo, quanto ao conceito. Novamente, o
preço será o grande diferencial. Na versão completa, custará apenas R$
24 000.
Por último, neste ano, a Chery trará o Face, denominado A1 na China.
Esse carro baterá de frente com o Chevrolet Meriva e os monovolumes
dessa categoria. O motor será 1.3, bastante ágil ao dirigir. Novamente,
o destaque fica para o bom espaço interno e para a funcionalidade do
acabamento: não perde para os carros produzidos no Brasil. Ao
contrário, comparado em preço, sairá ganhando: R$ 30 000 na versão
completa, com airbags, abs, direção hidráulica, ar-condicionado etc.
A estratégia da Chery será trazer o SUV Tiggo e o monovolume Face
(A1) do Uruguai, onde a marca já possui uma fábrica com montagem em CKD
(as peças são importadas e o carro é montado no local). Esse país foi
escolhido por pertencer ao Mercosul e porque o governo uruguaio
ofereceu uma série de incentivos para a implantação da fábrica. A
partir do Uruguai, a Chery enviará produtos para o Brasil, Argentina,
Colômbia, Bolívia e outros paises da América do Sul. Para o Brasil,
apenas o compacto QQ3 será importado diretamente da China.
Inicialmente, a Chery terá o Grupo JLJ (que já possui operações na
China) como representante. O investimento para a implantação será na
ordem de R$ 35 milhões, segundo a empresa. Mas, conforme disse Zhou
Biren, vice-presidente da Chery na China, a marca está acostumada a
caminhar degrau por degrau nos mercados, até conquistar a confiança do
consumidor. Ele sabe da dúvida que existe, internacionalmente,
principalmente com relação à qualidade dos automóveis chineses.
A Chery está firmemente disposta a vencer essa barreira. Confia que
em cinco anos terá vencido os preconceitos e disputará a liderança dos
mercados, especialmente da Rússia, Brasil e Oriente Médio. Quer a minha
opinião? Fiquei surpresa com o tamanho da empresa, a modernidade das
linhas de montagem, a sua importância no mercado chinês e até a
qualidade dos automóveis. Os chineses estão aprendendo rapidamente e
vão dar um trabalho danado para as marcas tradicionais.
Minha opinião: pela experiencia que o mundo teve com os Carros Coreanos que agora seguem uma linha firme e sem aventuras mirabolantes como era no passado, os Chinesse até onde eu noto fizeram o dever de casa num prazo já muito mais curto que o Coreanos, claroo que ainda não se compara ao nivel dos Coreanos até o momento, mas com certeza, em 5 anos os carros chinesse vão esta num nivel bastante semelhante aos coreanos.
Fonte: CarroOnline
Notem como essa QQ Face lembra levemente o Hyndai Atos, e o Cherry até onde noto é um dos mais famosos carros chinesses que conheço, e mesmo pelos fiascos iniciais de alguns modelos em testes pelo mundo, estão rapidamente resolvendo esses inprevistos e problemas decorrentes do aprendizado da profissão.
chegando ao Brasil com três modelos, de maneira discreta, testando o
mercado e aprendendo sobre ele. Mas os planos são ambiciosos: a Chery
quer produzir no Brasil e tornar o país um pólo exportador para a
América Latina e, quem sabe, até Estados Unidos.
A Chery é a maior marca de automóveis chinesa. Perde posições no
ranking quando entram as estrangeiras Volkswagen, General Motors e
Hyundai. Fundada em 1997, ganhou o nome de "Baby Brand” (algo como
"marca bebê") dos dirigentes. Tornou-se um sucesso em pouquíssimo
tempo. De 1999, quando foi lançado o primeiro carro, até 2007, a Chery
comemorou a produção de um milhão de automóveis.
Hoje, a capacidade anual na fabrica de Wu Hu é de 650 000 unidades.
Numa visita ao complexo industrial, deu para comprovar que a Chery está
para Wu Hu como a Ford está para Dearbone: a cidade vive e respira
Chery. São quatro fábricas de automóveis, duas de motores (uma ainda em
construção) e outra de transmissão. Muitos fornecedores chegaram por
aqui, como Magneti Marelli, Continental, Bosch etc. Todos atentos ao
crescimento da marca chinesa, que já está presente em 70 países. São
mais de 300 000 unidades exportadas por ano.
Para o Brasil, a estratégia imediata será o lançamento do Tiggo, em
junho: um SUV 4x2 com motor 2.0 e transmissão mecânica, totalmente
equipado, incluindo airbag, ABS, som com MP3, rodas de liga leve etc. A
novidade será concorrente direta do Ford Ecosport e dos demais SUVs do
segmento dos compactos. O diferencial será o preço: R$ 49 000 e três
anos de garantia.
Ao volante dos chineses
Acabei de realizar um test drive com o Tiggo, em Wu Hu.
Sinceramente, o carro não perde em nada em acabamento e dirigibilidade
para os veículos produzidos no Brasil. É bastante espaçoso, acomoda
cinco pessoas e com os bancos traseiros dobrados, cria impressionante
local para bagagens. O teto é alto e mesmo os ocupantes maiores não
terão problemas com relação ao conforto.
Em setembro, a Chery trará mais dois modelos: o pequeno QQ3, bem
compacto, com motor 1.1 e total perfil para uso urbano. Também esse
modelo surpreendeu ao rodar, pois tem razoável performance e espaço
interno para quatro pessoas. Mais do que isso, fica apertado. Os bancos
traseiros são dobráveis, aumentando a capacidade do pequeno
porta-malas. Lembra um pouco o Twingo, quanto ao conceito. Novamente, o
preço será o grande diferencial. Na versão completa, custará apenas R$
24 000.
Por último, neste ano, a Chery trará o Face, denominado A1 na China.
Esse carro baterá de frente com o Chevrolet Meriva e os monovolumes
dessa categoria. O motor será 1.3, bastante ágil ao dirigir. Novamente,
o destaque fica para o bom espaço interno e para a funcionalidade do
acabamento: não perde para os carros produzidos no Brasil. Ao
contrário, comparado em preço, sairá ganhando: R$ 30 000 na versão
completa, com airbags, abs, direção hidráulica, ar-condicionado etc.
A estratégia da Chery será trazer o SUV Tiggo e o monovolume Face
(A1) do Uruguai, onde a marca já possui uma fábrica com montagem em CKD
(as peças são importadas e o carro é montado no local). Esse país foi
escolhido por pertencer ao Mercosul e porque o governo uruguaio
ofereceu uma série de incentivos para a implantação da fábrica. A
partir do Uruguai, a Chery enviará produtos para o Brasil, Argentina,
Colômbia, Bolívia e outros paises da América do Sul. Para o Brasil,
apenas o compacto QQ3 será importado diretamente da China.
Inicialmente, a Chery terá o Grupo JLJ (que já possui operações na
China) como representante. O investimento para a implantação será na
ordem de R$ 35 milhões, segundo a empresa. Mas, conforme disse Zhou
Biren, vice-presidente da Chery na China, a marca está acostumada a
caminhar degrau por degrau nos mercados, até conquistar a confiança do
consumidor. Ele sabe da dúvida que existe, internacionalmente,
principalmente com relação à qualidade dos automóveis chineses.
A Chery está firmemente disposta a vencer essa barreira. Confia que
em cinco anos terá vencido os preconceitos e disputará a liderança dos
mercados, especialmente da Rússia, Brasil e Oriente Médio. Quer a minha
opinião? Fiquei surpresa com o tamanho da empresa, a modernidade das
linhas de montagem, a sua importância no mercado chinês e até a
qualidade dos automóveis. Os chineses estão aprendendo rapidamente e
vão dar um trabalho danado para as marcas tradicionais.
Minha opinião: pela experiencia que o mundo teve com os Carros Coreanos que agora seguem uma linha firme e sem aventuras mirabolantes como era no passado, os Chinesse até onde eu noto fizeram o dever de casa num prazo já muito mais curto que o Coreanos, claroo que ainda não se compara ao nivel dos Coreanos até o momento, mas com certeza, em 5 anos os carros chinesse vão esta num nivel bastante semelhante aos coreanos.
Fonte: CarroOnline
Notem como essa QQ Face lembra levemente o Hyndai Atos, e o Cherry até onde noto é um dos mais famosos carros chinesses que conheço, e mesmo pelos fiascos iniciais de alguns modelos em testes pelo mundo, estão rapidamente resolvendo esses inprevistos e problemas decorrentes do aprendizado da profissão.
Última edição por Fabiano em Seg 1 Jun - 16:39, editado 1 vez(es)