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226NOTAS INTERESSANTES - Página 16 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Ter 28 Jul - 18:39

R8V


Administrador

Fit da mae esta incluso.

227NOTAS INTERESSANTES - Página 16 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Ter 28 Jul - 22:23

Grilo


Administrador

R8V escreveu:Fit da mae esta incluso.

Depois conta como foi!

http://www.autouniverso.com.br

228NOTAS INTERESSANTES - Página 16 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Qua 29 Jul - 12:09

KÜLL



up! TSI quer revolucionar segmento que brasileiro ainda não entendeu
9



Fernando Calmon
Colunista do UOL 28/07/201520h33

Roda Viva
■ General Motors dobrou a aposta no Brasil ao anunciar aporte adicional de R$ 6,5 bilhões até 2019. Significa 40% do total para China, México e Índia. Família de seis modelos compactos visa apenas a países emergentes. Para a Coluna, serão substituídos em quatro anos Onix, Prisma, Cobalt, Spin e Montana. E um crossover no lugar do Tracker.
■ Interessante é a estratégia oposta à da Ford, que alinhou seus produtos aos produzidos em mercados maduros. Carro subcompacto (em torno dos R$ 30 mil) estaria fora dos planos, afirma a GM. Investimento inclui motores de três e quatro cilindros novos (inclusive turbos), além de câmbios e expansão de conectividade em toda sua linha.
■ Jeep apresentará em janeiro de 2016, no Salão de Detroit, o modelo que substituirá o Compass/Patriot. Trata-se do segundo produto todo novo (maior que o Renegade) da marca de utilitários na nova fábrica da FCA em Goiana (PE). Produção e vendas começarão primeiramente no Brasil. Mercado americano, porém, será abastecido pela unidade fabril do México.
■ Volkswagen Jetta tem qualidades para avançar no disputado mercado de sedãs médios. Na versão básica (Trendline) e intermediária (Comfortline), esta produzida em parte no Brasil, os retoques de estilo e bom acabamento são pontos positivos. Motor 2.0 de 120 cv não anima no uso cotidiano, apesar do ótimo câmbio automático (6 marchas). Já versão de topo Highline, com motor turbo de 211 cv, deixa qualquer rival para trás.
■ Dólar alto (perto de R$ 3,40) dificulta ainda mais a vida dos importadores. Em quatro anos a participação nas vendas internas despencou de 24% para 15%. Situação só não está pior porque marcas europeias -- maioria entre as importadas -- se beneficiam, parcialmente, da desvalorização do euro ante a moeda americana.


(RESTANTE DA COLUNA)

229NOTAS INTERESSANTES - Página 16 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Qua 29 Jul - 17:13

Fabiano

Fabiano

Não entendeu, ou não pode pagar pelo que oferece?

http://www.oticainova.com.br

230NOTAS INTERESSANTES - Página 16 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Qui 30 Jul - 17:36

KÜLL



Telefone pareado? Podem dirigir seu carro por você!

NOTAS INTERESSANTES - Página 16 De-Carro-por-Ai-Nasser
 

Desafio a hackers levou-os a controlar comandos, motor e até freios de Jeep Cherokee de um computador remoto

 
Nos EUA dois hackers, um deles ex da midiaticamente famosa National Security Agency, a grampo-mundi, apostaram com o jornalista Andy Greensberg, da revista Wired, acessar os controles de seu carro via telefone celular.
Ante a dúvida e o receio, o jornalista foi com seu Jeep Cherokee 2014 para uma estrada em St. Louis.  Telefone celular pareado via Bluetooth, automóvel andando, os hackers Charlie Miller e Chris Valasek, de casa e com um computador portátil, entraram nos comandos do Cherokee. Ligaram o rádio, variaram o volume, acionaram os limpadores de para-brisas, seu lavador, desligaram o motor com o carro percorrendo a estrada e, por invasão no sistema antitravamento de freios (ABS), deixaram-no sem freios. Depois, em área de estacionamento, mostraram ser possível controlar o volante quando engrenado em marcha a ré — intrusão pelo sistema assistente de estacionamento, de manobrar o carro em vagas — e desligar o sistema de freios.
O desafio dos hackers faz parte de um trabalho a ser apresentado em conferência de segurança eletrônica em agosto, na cidade de Las Vegas.
Proteção
Contataram a FCA, fabricante do Cherokee, e auxiliaram criar antídoto contra a vulnerabilidade permissora da invasão através do sistema Uconnect. O sistema conecta o veículo por celular à internet e está nos veículos Jeep, Chrysler e Ram. Em velocidade de terror, cinco dias após o evento, a FCA fez chamada para atualização de software, oferecendo desenvolvimento em segurança e comunicação eletrônica, apto a ser baixados para bloquear as invasões.
 
 
Futuro
Questão não se limita às marcas da FCA. Ao momento outros hackers devem tentar meios de interferir na infoeletrônica dos veículos de todas as marcas. Os de nível superior, com maiores facilidades eletrônicas, possivelmente liderarão os recordes de tentativas de intervenção.
É uma das novidades do convívio com a internet, e muitas histórias rolarão enquanto fabricantes, fornecedores dos equipamentos de informação e entretenimento-, governos, companhias de seguro não conseguirem apoiar e desenvolver um bloqueio às invasões.
Segundo Rafael Linhares, especialista em rede de dados junto ao Governo Federal, a melhor solução a ser adotada pelo proprietário de veículo com capacidade de conexão com a internet é programa de atualização. “Da mesma forma que devemos manter atualizados nossos equipamentos de computação, estes agora estão embarcados nos automóveis e requerem o mesmo cuidado. Antivírus e firewalls passarão a fazer parte do pacote de atualização dos softwares que compõem as soluções tecnológicas dos automóveis topo de linha. Assim como necessárias as execuções dos recalls, passa a ser vital a atualização de tais sistemas operacionais”.
 

Para fãs do Sinatra

NOTAS INTERESSANTES - Página 16 Sinatra-356x196
És fã de carteirinha do Francis Albert Sinatra? Tens a discografia, livros, posters, CDs com os últimos shows? Tens bala na agulha? Café no bule? Reservas pessoais acima do momento econômico nacional?
Se preenches as características, e estás no clima de comemorar o centenário de nascimento de Sinatra, há dois brindes para acicatar o seu espírito: os automóveis ingleses, presentes de casamento trocados entre Frank e Barbara Marx, sua última mulher. Estarão em leilão californiano em agosto.
For Barbara é o lote #4055, e foi o presente de Old Blue Eyes. Um Rolls-Royce Silver Shadow 1976, curto em distância entre eixos, comprado ao revendedor da marca em Palm Spring, Califórnia. Com todos os papéis, incluindo o de venda com o endereço do casal, à Frank Sinatra Drive, 1041, South Formosa, Hollywood.
O automóvel é em azul pavão — peacock blue — com interior bege e debrum azul, cujo folclore das estórias do antigomobilismo diz ter sido inspirado na cor dos olhos do cantor… O Silver Shadow tem baixa milhagem e dito como tão perfeito quanto ao tempo de uso pelo casal. Como em toda história de automóvel antigo valorizado pelo pedigree, novo dono recebe-lo-á com papéis, fotos, o livro de Kitty Kelley — Uma biografia não autorizada de Frank Sinatra — onde o par de automóveis aparece.
For Frank é o lote #4056, presente de Barbara ao novo marido, um Jaguar XJS Coupé, com motor V12 e todos os acessórios de época, incluindo bússola presa ao painel, e pioneiro telefone móvel GE — equipamento a rádio dentro do porta-malas. Documentação igualmente completa, com papéis de compra e venda, manual de proprietário; passe para estacionamento no aeroporto de Palm Spring. A combinação de verdes no automóvel se atribui, no mesmo folclore do gênero, à cor dos olhos de Barbara.
Negócio
Por si só, como automóveis, são de pouca simbologia e valor. Mas com certeza serão os de maior atratividade no leilão da Russo and Steele em Monterey, Califórnia, de 12 a 15 de agosto, parte dos eventos da semana antigomobilística em Pebble Beach. Não há preço de reserva — ou seja, não há valor mínimo para entrega —, e o leiloeiro de tudo fará para vendê-los no conjunto já chamado de His and Her.
Leilão será em frente ao Fisherman’s Warf, downtown Monterey, das 10h na quarta-feira dia 12 até sábado 15. Se você preencheu as condições listadas ao início do texto, saiba, é possível trazê-lo(s) ao Brasil em caso de arremate. Nossa legislação, a dita Lei Nasser, permite a importação de veículos com mais de 30 anos de produção para fins de coleção, embora os custos e impostos sejam desanimadores, multiplicando por três o valor de aquisição. Como valor, unidades semelhantes são encontráveis a preço comum, circa US$ 20 mil cada. Entretanto, pela origem e pedigree, o céu será o limite.
Lembre-se, em caso de interesse, em hastas nos EUA há que fazer pré-cadastro para participar: www.russoandsteele.com.
 

Roda a Roda

NOTAS INTERESSANTES - Página 16 Volkswagen-227x227
Líder – Grupo Volkswagen vendeu 5,04 milhão de veículos no primeiro semestre, contra 5,02 pela líder Toyota. Ambas somam todas suas marcas — exceto motos Ducati pela VW. A Volkswagen tem determinação de ser a mais vendida no mundo em 2018.
Tudo e nada – Diferença de 20 mil veículos em universo de 5 milhões significa 0,4%  e mostra disputa de muito fôlego pelo título mundial. Toyota deu o primeiro passo, mudando sua estrutura na América Latina, um dos mercados onde a VW tem maus resultados. GM, ex-primeira, é terceira posição.
Recall – Governo dos EUA pela NHTSA, entidade de segurança em rodovias, multou a FCA em US$ 70 milhões por demora em chamamento de recalls, e determinou readquirir mais de 500 mil Jeeps Liberty e Grand Cherokee usados! Seus tanques de combustível são expostos a acidentes, e cujos proprietários não atenderam a um recall de leniência — colocar engate de reboque para amenizar danos em pancadas.
Caminho – A FCA proporá aos proprietários destas unidades recebê-las como parte de pagamento de novos Fiat, Jeep, Chrysler, Dodge, Ram, Alfa Romeo, Maserati ou Ferrari, marcas do grupo.
Dura Lex – FCA é o terceiro fabricante alcançado pela operação da NHTSA. Honda e GM já haviam sido multadas pelos mesmos atrasos.
União – Você imagina veículos Mercedes-Benz e Nissan feitos com as mesmas peças, na mesma fábrica, mesmos operários, saindo pelo mesmo portão, com formas e marcas diferentes? Pois acontecerá em Aguas Calientes, no México, pela COMPAS, associação entre as duas marcas. US$ 1 bilhão de investimento, produção Nissan em 2018 e MB em 2019.
Foi – Mitsubishi fechou a fábrica de Normal, Illinois, EUA. Produção com prejuízos seguidos, aumentado por promoção para venda sem comprovação de renda, emprego ou patrimônio. Apesar da crescente demanda pelo modelo Outlander lá produzido, a empresa japonesa decidiu apenas importar.
Caminho – Fechar fábrica, vender o pacote ou reexportar o maquinário não é novidade com japoneses nos EUA. Suzuki fez isto há poucos anos.
Mais – GM dobrará investimentos no Brasil, com adição de R$ 6,5 bilhões para criar nova família em seis modelos sobre a mesma plataforma. Fábricas em São Caetano do Sul/SP, Gravataí/RS e Joinville/SC receberão investimentos. É para 2019, substituindo a família de base, de Classic a picape Montana. Fazer caixas  automáticas pode estar no investimento.
Exceção – Fábrica em São José dos Campos/SP ficou fora. Abrasões com o sindicato dos metalúrgicos, interrupções e prejuízos fizeram transferir para a Argentina o Projeto Phoenix, e agora incentivar as outras plantas.
Futuro – Detalhes não foram anunciados, mas a coincidência nos comunicados dos investimentos na América do Sul e na Índia pode indicar complementariedade de operações. Para a GM faturamento futuro virá de mercados com baixa relação habitantes/veículos.
NOTAS INTERESSANTES - Página 16 Ford-Mustang-Saleen-302-01-560x373
Negócios – Época ruim, mercado seletivo, causas gerais, duas operações de automóveis estão à venda nos EUA: Viper e Saleen. Primeira, pela FCA, é o tudo de fazer o Dodge Viper e seu motor V10. Outro, o preparador de Mustangs (foto) elevado a fabricante de esportivos com seu nome.
 
Mercado – Tempos de vendas contraídas geram séries especiais para atrair compradores. Mitsubishi simplificou seu conceito de picape, colocou enfeites e vende a L200 Triton HLS Chrome Edition: motor flexível de 2,4 litros, tração simples, equipamentos como pequena tela por toque, 10 cm, para-choques e grade, alguns etc., R$ 88.900.
Acerto – Volkswagen na Argentina anunciou acertos no picape Amarok: reforços estruturais, vedação da correia dentada da distribuição, opcional de placas inferiores para proteger motor e câmbio, sangrador na linha de alimentação. Mudanças eram necessárias para compatibilizar o produto, entre o projeto alemão, e o uso duro, extra manuais, encontrável na América Latina.
R&D – Hyundai lançou em Piracicaba, SP, onde tem fábrica, pedra fundamental de laboratório de pesquisa e desenvolvimento. Quinto no mundo, primeiro na América Latina. Inicialmente pesquisa com motores flexíveis.
Diesel – Total, fabricando óleos lubrificantes no país, produziu o primeiro sintético para motores a diesel ou gás operando em condições pesadas. É o Rubia TIR 8900 10W40. Diz garantir limpeza dos pistões, reduzindo desgaste dos cilindros. Em baldes de 20 ou bombonas de 200 litros.
Moto – KTM acertou com a manauara Dafra montagem de seu modelo 390 Duke, inspirada na linha 1290 Super Duke R. Tem a melhor relação peso-potência da categoria — 139 kg para 44 cv —, responsável pela excelente aceleração. Dupla personalidade, cidade e fora de estrada, com o DNA da marca. Em agosto, R$ 22 mil.
Gente – Leslie Kaiser Blueth, 69, pioneiro da Renault Brasil como diretor financeiro, passou./  Holger Marquardt, 51, alemão, novo posto: diretor de vendas automóvel na Mercedes-Benz Brasil. Experiente, já operou no país na década passada. Cargo inclui operações de automóveis na América Latina. Posto importante, em especial com início de produção local dos automóveis Mercedes em 2016. Antecessor, grego Dimitris Psillakis, foi promovido a presidente e CEO da MB Coreia. / Antônio Carlos Vischi, 53, matemático, mudança. Diretor de Compras da Peugeot Citroën América Latina. Apesar dos maus resultados da companhia na região, a função é para integrar compras mundiais. / Miguel Fonseca, presidente da Toyota Financial Europa e África, promoção. VP Executivo no Brasil: marketing, planejamento de vendas e produtos; relações públicas, relacionamento com imprensa e governo. Desafio. Quer piorar relações com a imprensa? Submeta-as aos interesses da área de vendas.
 

Mercedes faz campanha para manutenção

NOTAS INTERESSANTES - Página 16 Mercedes-caminhoes-356x237
Redução das atividades industriais e comerciais no momento do país, causando diminuição de volume e valor nos fretes em caminhões, provocou a Mercedes-Benz a criar campanha em âmbito nacional para manter clientes e fazer outros. Batizou o conceito da operação de “Pacotes de Manutenção com preços imperdíveis”, focando no oferecimento de peças e serviços de manutenção de caminhões a preços competitivos com o mercado, arrematando com garantia de 12 meses e a possibilidade de pagamento em até três vezes.
Ante o cenário do mercado de transportes, a oferta é bem focada, dirigindo-se aos caminhões leves, médios, semipesados e extrapesados, com mais de três anos de uso, de propriedade de empresas ou transportadores autônomos.
Pela situação econômica corrente optou por dividir os serviços para conter valores, focando em pacotes de manutenção em grupos definidos, dentre eles amortecedores dianteiros e traseiros, embreagem e bomba d’água remanufaturados pela empresa, lonas de freio dianteiras e traseiras, troca de óleos lubrificantes e elementos de filtragem.
O foco em operações específicas mira a redução de custos, e a campanha tem parceria com a rede de concessionários, criando a possibilidade de pagamento em até três vezes, buscando facilitar o acesso dos clientes ao amplo e maior portfólio de pacotes e serviços pós-vendas no mercado. Vai até o dia 30 de novembro.

231NOTAS INTERESSANTES - Página 16 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Qui 30 Jul - 22:19

Grilo

Grilo
Administrador

Fabiano escreveu:Não entendeu, ou não pode pagar pelo que oferece?

Não entendeu; pois grande parte das críticas dele é a falta de espaço e visual de brinquedo.

http://www.autouniverso.com.br

232NOTAS INTERESSANTES - Página 16 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Sex 31 Jul - 12:11

KÜLL




Congelou. E agora?


Sob pressão das matrizes, as montadoras instaladas no Brasil enfrentam o pior resultado desde 2008. A recuperação foi adiada para 2016


24/07/2015 19:00

// Por: Luís Artur Nogueira


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Para o presidente da Anfavea, Luiz Moan, os bancos estão muito cautelosos na hora de aprovar o crédito ( foto: Montagem sobre foto de shutterstock)


Nos livros de História do Brasil, o ano de 1979 é destacado pelo início do mandato do general João Baptista Figueiredo, que conduziria o processo de transição da Ditadura Militar para o regime democrático, e pelo Segundo Choque do Petróleo, que fez o preço do óleo disparar. Foi justamente naquela época turbulenta que o jovem economista Roberto Cortes, então com 23 anos, ingressou no setor automotivo. De lá para cá, o atual presidente da MAN Latin America, que detém a marca Volkswagen Caminhões e Ônibus, contabiliza 17 crises econômicas no seu currículo.

Graduado em Economia e pós-graduado em Finanças, Cortes sempre encarou os percalços com otimismo, explicando aos seus chefes estrangeiros que o mercado brasileiro traria retorno aos investimentos. “Muitos falam que eu sou um caçador de borboletas, mas eu confio no Brasil”, diz o executivo, que convenceu a direção da MAN, na Alemanha, a manter o investimento programado de R$ 1 bilhão, no Brasil, apesar da queda de 42% do setor, no semestre. “Vivemos uma tempestade perfeita.”

Na indústria automotiva, o setor de caminhões e ônibus é a maior vítima dessa tempestade perfeita, mencionada por Cortes, que abrange diversos elementos da crise econômica: queda da confiança do empresariado e do consumidor; encolhimento do PIB; alta dos juros; aumento do custo decorrente da inflação elevada e da desvalorização do câmbio; dificuldades nos mercados de exportação (principalmente na Argentina); paralisação de grandes obras de infraestrutura; cortes nas compras governamentais de ônibus; instabilidade política; e a entrada de novos concorrentes, que aumentaram a oferta de veículos.

O resultado prático é que as fábricas estão com ociosidade de 70%. “Nos próximos três meses, o setor ainda vai andar de lado”, diz Bernardo Fedalto Jr., diretor comercial de caminhões da Volvo. Embora registre uma retração de “apenas” 20%, no primeiro semestre, o segmento de automóveis também passa por um processo de ajuste profundo. Os estoques nas montadoras e concessionárias, que chegaram ao pico de 60 dias de vendas no começo do ano, caíram para 47 dias, em junho. O ideal, segundo os executivos do setor, é administrar um volume equivalente a 30 dias de vendas.

Para desacelerar a produção, no entanto, as montadoras demitiram 7,6 mil trabalhadores desde janeiro, e mantêm outros 36,9 mil em férias coletivas ou licença remunerada. Preocupado com a alta do desemprego, o governo regulamentou, na terça-feira 21, o Programa de Proteção ao Emprego, que prevê a redução de jornada de trabalho e de salários em troca da manutenção dos postos de trabalho. A garantia de estabilidade pode, inclusive, incentivar o trabalhador a consumir, auxiliando a recuperação econômica.

“Infelizmente, ainda há um baixíssimo índice de confiança do consumidor”, afirmou Luiz Moan, presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), na segunda-feira 20, em evento promovido pela agência AutoData, em São Paulo. Diante de um cenário desafiador – o pior desempenho desde 2008 –, as principais montadoras estão “dando nó em pingo d’água” para atrair a atenção do consumidor. A General Motors (GM) , por exemplo, renovou o portfólio da marca Chevrolet. “Trocamos todos os produtos em 15 meses”, diz Marcos Munhoz, vice-presidente corporativo da GM.

“Por isso, sentimos menos a crise que a Fiat e a Volkswagen.” O setor também aposta em ações comerciais e de marketing na rede de concessionárias para alavancar as vendas. “É hora de fazer um bom varejo”, afirma Bruno Hohmann, diretor de marketing da francesa Renault. Para as japonesas Honda e Toyota, a crise é uma oportunidade para ganhar fatia de mercado. “Queremos repetir o desempenho de 2014, o que seria excepcional”, diz Luiz Carlos Andrade, vice-presidente da Toyota. Além da falta de confiança do consumidor, as concessionárias estão sofrendo com a alta dos juros e uma maior seletividade dos bancos.

Atualmente, 65% das vendas de veículos são financiadas, com entrada de 30% a 40% e prazo médio de 42 meses. Sem entrada, não há negócio. No começo do mês, o Bradesco fechou uma parceria com o Grupo Fiat para financiar as vendas das marcas Jeep, Chrysler, Dodge e RAM, no Brasil. A expectativa é conquistar uma carteira de R$ 2 bilhões, até 2017. Segundo Mauro Gouvêa, diretor da Bradesco Financiamentos, é injusta a crítica da Anfavea de que os bancos estão segurando o crédito. “A cautela é muito mais do consumidor, que teme perder o emprego”, diz Gouvêa.

A deterioração do cenário político e econômico levou a Anfavea a adiar para o segundo trimestre de 2016 as suas expectativas de retomada do crescimento, inicialmente prevista para o quarto trimestre deste ano. “É preciso que a economia volte a girar”, afirma Gilson Mansur, diretor de vendas de caminhões da Mercedes-Benz. “A recuperação do setor pode ser mais rápida do que a do PIB, porque o Brasil é muito dependente de transporte rodoviário”, diz Fedalto, da Volvo. Os executivos ressaltam que é preciso olhar no longo prazo e não se assustar com a “montanha russa” da economia brasileira. “Mercado estável é na Suíça, com exceção da Fifa”, ironiza Andrade, da Toyota.

FONTE: http://www.istoedinheiro.com.br/noticias/economia/20150724/congelou-agora/283284.shtml

233NOTAS INTERESSANTES - Página 16 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Sex 31 Jul - 18:41

R8V

R8V
Administrador

Sao ciclos- e foram avisados.

234NOTAS INTERESSANTES - Página 16 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Sáb 1 Ago - 9:03

Fabiano

Fabiano

Nada é tão ruim que não possa piorar, e sim, foram avisados, mas enfim, tudo que sobe desce e tudo que esta no chão pode subir de novo.

Tenho convicção de que o Brasil voltara a ter resultados medianos, mas não vejo isso acontecer antes de 2020.

http://www.oticainova.com.br

235NOTAS INTERESSANTES - Página 16 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Seg 3 Ago - 11:51

KÜLL



Kombi Last Edition: Várias unidades podem ser usadas pela prefeitura de Limeira/SP

  • Segredos-Flagras
  • Veículos Comerciais
  • Volkswagen


02/08/2015
NOTAS INTERESSANTES - Página 16 Kombi-last-edition-locadora-11-700x448
O leitor Gilson Zotti flagrou várias unidades da Kombi Last Edition em um galpão na cidade de Limeira/SP. Os veículos estão na área que pertence à empresa que aluga carros para a prefeitura da cidade paulista.
As unidades da Last Edition foram adesivadas na cor branca e algumas já possuem identificação da administração municipal. Zotti contou entre 30 e 40 veículos parados no pátio e pesquisando a placa de um deles, através de um app, descobriu que realmente se trata da edição de despedida da Kombi.
No final de 2013, a Kombi Last Edition custava R$ 85.000, o dobro do valor da versão comum. Foram feitas 1.200 unidades em dois lotes, mas nem todos os exemplares foram vendidos e alguns foram parar nessa empresa de locação de veículos.

Galeria de fotos da Volkswagen Kombi Last Edition:

NOTAS INTERESSANTES - Página 16 Kombi-last-edition-locadora-1 NOTAS INTERESSANTES - Página 16 Kombi-last-edition-locadora-2 NOTAS INTERESSANTES - Página 16 Kombi-last-edition-locadora-3
NOTAS INTERESSANTES - Página 16 Kombi-last-edition-locadora-4 NOTAS INTERESSANTES - Página 16 Kombi-last-edition-locadora-5

236NOTAS INTERESSANTES - Página 16 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Seg 3 Ago - 23:03

Grilo

Grilo
Administrador

Terem dobrado a produção da Kombi Last Edition foi um grande erro, desvalorizou completamente a série.

http://www.autouniverso.com.br

237NOTAS INTERESSANTES - Página 16 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Qua 5 Ago - 10:25

KÜLL




Fornecedor avisa: mais motores turbo chegam em breve ao Brasil
05/08/2015 | Por: Fábio Trindade

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A BorgWarner, empresa responsável pelo fornecimento do primeiro turbocompressor para veículos leves fabricado no Brasil, comemora a boa aceitação do componente lançado no Volkswagen up! TSI.

A fornecedora justifica que, além de melhorar o desempenho do motor e reduzir o consumo de combustível, os veículos com motores menores e turbinados emitem menos poluentes. Esse conjunto de fatores vai ajudar as montadoras a atenderem os requisitos estabelecidos pelo Inovar-Auto.



O novo turbo da BorgWarner foi projetado para propulsores de 0,8 até 1,6 litro. Com projeto compacto para aplicações em carros de passeio, o turbocompressor inclui rotor de compressor em alumínio fresado, sistema de mancais otimizado e válvula de descarga controlada por atuador elétrico, com características avançadas de redução de ruído.

“O componente foi desenvolvido para ser montado diretamente no bloco do motor, permitindo sua instalação em motores menores. Além disso, a experiência global e os recursos da engenharia local possibilitaram aos engenheiros da BorgWarner a utilização de materiais e soluções voltadas ao aumento da durabilidade do produto”, define Lauro Takabatake, diretor de engenharia de turbos da companhia no Brasil.



E o Volkswagen up! é apenas o primeiro a contar com o componente. A empresa antecipou que já está desenvolvendo novos projetos com outras montadoras para que, em breve, mais modelos com essa tecnologia sejam lançados. O turbo chegou para ficar.

238NOTAS INTERESSANTES - Página 16 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Qua 5 Ago - 12:13

KÜLL




Fornecedor avisa: mais motores turbo chegam em breve ao Brasil
05/08/2015 | Por: Fábio Trindade

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A BorgWarner, empresa responsável pelo fornecimento do primeiro turbocompressor para veículos leves fabricado no Brasil, comemora a boa aceitação do componente lançado no Volkswagen up! TSI.

A fornecedora justifica que, além de melhorar o desempenho do motor e reduzir o consumo de combustível, os veículos com motores menores e turbinados emitem menos poluentes. Esse conjunto de fatores vai ajudar as montadoras a atenderem os requisitos estabelecidos pelo Inovar-Auto.



O novo turbo da BorgWarner foi projetado para propulsores de 0,8 até 1,6 litro. Com projeto compacto para aplicações em carros de passeio, o turbocompressor inclui rotor de compressor em alumínio fresado, sistema de mancais otimizado e válvula de descarga controlada por atuador elétrico, com características avançadas de redução de ruído.

“O componente foi desenvolvido para ser montado diretamente no bloco do motor, permitindo sua instalação em motores menores. Além disso, a experiência global e os recursos da engenharia local possibilitaram aos engenheiros da BorgWarner a utilização de materiais e soluções voltadas ao aumento da durabilidade do produto”, define Lauro Takabatake, diretor de engenharia de turbos da companhia no Brasil.



E o Volkswagen up! é apenas o primeiro a contar com o componente. A empresa antecipou que já está desenvolvendo novos projetos com outras montadoras para que, em breve, mais modelos com essa tecnologia sejam lançados. O turbo chegou para ficar.

239NOTAS INTERESSANTES - Página 16 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Qua 5 Ago - 17:43

KÜLL



Veículos Nissan estão entre os que menos consomem no Brasil

5 agosto 2015 / Nenhum comentário
















Eficiência energética e consequente baixo consumo de combustível são conceitos sólidos no dia-a-dia das grandes empresas, não só das fábricas de automóveis, mas de todas aquelas que dependem de matriz energética não renovável para seu uso ou para funcionamento dos produtos que comercializam. Dentro desse quesito, no Brasil, a japonesa Nissan se destaca com carros que apresentam excelentes consumos médios tanto de gasolina, quanto de etanol em seus modelos flexíveis.



Veículos como o New March, Novo Versa, Sentra e Altima atendem à categoria A de eficiência energética das normas do Programa Brasileiro de Etiquetagem, estabelecido pelo Inmetro. A reboque, poluem pouco. Os dois primeiros, March e Versa, equipados com motorização de 1 litro e três cilindros atingem, abastecidos com etanol, médias urbanas de 8,8 km/l e 8,5 km/l e até 10,3 km/l e 10,4 km/l em circuito rodoviário. Na gasolina a coisa fica melhor ainda: 12,9 km/l para o hatch e 12,6 km/l para o sedã em trecho de cidade e 15,1 km/l e 15,2 km/l na estrada, na mesma ordem. Expressiva redução de consumo, que supera com folga a diferença percentual de custo da gasolina para o combustível vegetal. Até mesmo o sedã grande da marca, o Altima, de motorização 2,5 litros, consome de forma bem comedida: 10,1 km/l na cidade e 13,1 km/l na rodovia. Mérito também do motor inflex, que só bebe gasolina. Todos os valores de consumo são os divulgados pelo Inmetro.

A Nissan ainda deu início ao Green Program 2016 (NHG2016), onde traçou um plano de metas visando a redução das emissões nas atividades fabris da companhia e de seus produtos finais. No ano passado a redução foi de 2% nas emissões globais em relação ao ano de 2014, quando expandiu sua produção em 5,1%. Até o ano fiscal 2013 (que terminou em março de 2014), a companhia havia reduzido 15,4% as emissões de CO² em suas atividades corporativas e isso a colocou na liderança do relatório CDP Global 500 Climate Change 2014.

Ainda não falamos do Nissan Leaf, automóvel 100% elétrico que já soma quase 180 mil unidades comercializadas, liderando o mercado mundial nesse segmento.

240NOTAS INTERESSANTES - Página 16 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Qua 5 Ago - 18:19

R8V

R8V
Administrador

March e Versa sao muito economicos,realmente.

241NOTAS INTERESSANTES - Página 16 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Qui 6 Ago - 17:53

KÜLL




Hyundai Creta vira sucesso na Índia e fila de espera pode chegar a 10 meses

■Crossovers
■Hyundai
■India
■Lançamentos
■Mercado


06/08/2015



O Hyundai Creta virou um sucesso absoluto na Índia. O crossover da marca sul-coreana chegou ao mercado local com preços que variam entre R$ 47.588 e R$ 75.344. Isso sem contar a versão diesel, que parte de R$ 75.900.

Com mais de 15 mil pedidos em apenas 20 dias, bem como quase 30 mil consultas no site da marca, o Hyundai Creta já está sofrendo de um mal que acomete alguns lançamentos, a longa fila de espera. Os indianos precisam esperar entre 6 e 10 meses para ver o crossover na garagem.

Isso vai depender da região onde mora e da versão escolhida. O Hyundai Creta dispõe de motor 1.6 de 123 cv e 15,3 kgfm, enquanto com diesel, o propulsor 1.6 CRDi entrega 128 cv e 26,3 kgfm. Uma versão diesel 1.4 de 90 cv chegará mais adiante. O câmbio é de seis marchas, tanto manual quanto automático.

Será que ele teria aqui o mesmo impacto que o visto na Índia? Provavelmente o motor seria o mesmo 1.6 Flex usado no HB20, entregando até 128 cv. Outra opção poderia ser o 1.8 do I30 com tecnologia Flex, alcançado um pouco mais do que os 150 cv atuais. De qualquer forma, com preços entre R$ 70.000 e R$ 90.000, ele estaria no mesmo patamar de preço de HR-V e Renegade Flex.



[Fonte: Autocar]

242NOTAS INTERESSANTES - Página 16 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Qui 6 Ago - 18:05

KÜLL



Troller T4: saem os jipeiros, entram os trolistas








Reformulado pela Ford, jipe atrai compradores interessados em alguma comodidade no uso fora de estrada



Ao assumir a marca Troller — para aproveitar incentivos regionais —, a Ford reformulou o produto: mudou a mecânica integralmente, estendeu o motor diesel de 3,2 litros, 200 cv e cinco cilindros de sua produção, o câmbio de seis marchas e equipamentos da picape Ranger; fez nova carroceria com harmonia estética com propósito de ter aparência de veículo forte, troncudo, disposto. Cores vivas.

Mudou tudo para mudar a clientela. Em vez de jipeiros, sempre envolvidos com desafios fora de estrada e pouco uso urbano, buscou criar trolistas — usuários exigentes quanto a confortos como bom isolamento termoacústico, agrados visuais como a combinação de placas plásticas no interior, os bons bancos revestidos em couro. São usuários urbanos, com eventuais escapadas aos exercícios fora de estrada. Industrialmente melhorou máquinas, processos, qualidade e produtividade.

Deu resultado: o bloco de mudanças no T4 agradou, e previsão de vendas para o primeiro ano deve superar em três vezes — o último ano da geração anterior vendeu 728 unidades. O novo T4 já comercializou 2.100 antes de completar 12 meses. Exceto pela descombinação entre o motor superdimensionado, capaz de elevadas velocidades, o elevado centro de gravidade, as mais de duas toneladas de peso e os eixos rígidos frontal e traseiro, cumpre sua função.

Troller Day
Mudou o público, mudaram os hábitos, e por isto a Troller montou estrutura e percorre o país promovendo passeios com os veículos para usuários, familiares, convidados participarem de trilhas onde as capacidades do jipe podem ser utilizadas. Representante da Troller em Brasília, a Trilha Capital, recebeu e fomentou o Troller Day no último sábado. Trilhas pela Fazenda Taboquinha, outro mundo, cerrado seco — com poeira da falta de chuvas há 100 dias —, a 10 quilômetros do Lago Sul, o bairro com maior renda per capita e o mais alto índice casa x piscina no País.

Trinta Trollers, entre poucos modelos antigos, famílias, crianças, usuários, interessados, participaram do seguir estradinhas rurais, picadas, rodar em terra seca, barro, areia, cruzar o outrora portentoso Rio São Bartolomeu. E exercícios de íngremes subidas e descidas para mostrar que o T4 não é apenas um corpinho bonito.

Estava lá, convite do Marco Paulo Carvalho, revendedor em Brasília. Levei um canivete Leatherman, água e protetor solar — quem é de fora desconhece a competência do sol do Planalto em meio ambiente de baixa umidade. Não usei o canivete e suas múltiplas funções, mas água e protetor quase em quantidades iguais. Fim do dia exibia um bronzeado meio indiano, meio egípcio.











Por aí
Não se entra no jipe. Galga-se. Pé esquerdo no elevado estribo, mão esquerda na alça presa à coluna A, impulso com a perna direita, chega-se ao bem projetado banco. Boas regulagens, diferença de postura para conduzir, a curiosidade da alavanca de marchas ser recuada. Precisa em seu uso. Vidros tintos, boa isolação, bom sistema de áudio Kenwood — mais útil seria tela de GPS —, em pouco tempo descobre-se: das seis marchas, melhor sair em segunda, pois a primeira é para trabalho, tipo sair em ladeira, arrancar toco. A segunda poderia ser levemente mais reduzida, para sair em exigir a embreagem. Comandos no limite do conforto.

Anda muito bem após arrancar ainda melhor. Reações rápidas para volante e acelerador, e freios muito superiores à versão anterior — se é que dispunha… Comando da tração nas quatro rodas e da reduzida por botão rotativo no console, entre bancos. Lembra o elevado percentual dos estudantes brasileiros que não conseguem interpretar textos ou ordens. Você pede engrazar a tração ou a reduzida, e o comando, nada. Você insiste e aí, finalmente, se toca e faz.

Não tenho saudade de carburador, de platinado e condensador, componentes mecânicos banidos pela tecnologia em nome das baixas emissões. Entretanto sou pelo engatar por alavanca. Mexeu, faz um clac e engata. Idem, cloc, e desengata. As soluções atuais, de botão elétrico/eletrônico/mecânico envolvendo enorme renca de fios, contatos, relês, motor elétrico, tudo passível de enguiços. Como dizia o Dr. João Gurgel ante a simplista construção do seu BR 800, peça que o carro não tem, não quebra.

Consumo declarado pelo fabricante, cidade 9,8 km/l, estrada 12,3 km/litro de diesel S10. Trilhas, muito maior, funcionar constante, pouca quilometragem. Bom ar-condicionado não afeta o motor. Fim da aventura, o vermelho do T4 mascarado pelo pó de terra, cheguei em casa e passei um jato d’água para devolvê-lo. Busquei um pano para remoção das marcas internas, e me surpreendi com boa vedação. Nada havia.

Reparos
Entendo o T4 mereça aperfeiçoamentos como a leve redução na segunda marcha, substituir o rádio por GPS, melhorar — leia permitir — o acesso ao banco traseiro, trocar o botãozinho da tração e da reduzida por alavanca mecânica. Por pensar, demanda caixa de câmbio automática — os novos clientes assim exigem — e aumentar um palmo no comprimento criando um mínimo porta-malas. Hoje tal espaço, ante tal função, está entre o risível e o decepcionante. No mais, surpresa agradável.



Roda a Roda

Rolim – Tudo indica, chineses leram a biografia do Comandante Rolim Amaro, criador da TAM. Uma de suas frases, “Quem não tem inteligência para criar tem que ter coragem para copiar”, terá inspirado a Land Wind em seu novo utilitário esporte, o Land Wind X7, cópia do exitoso Range Rover Evoque.

Quase – Parte externa, no atrativo visual, copia até a tipografia usada para escrever Land Wind, na mesma posição das letras no Evoque. Dentro, trato simplório, e na mecânica, em lugar do motor Ford 2,0-litros turbo de 240 cv, outro, copiado de um Mitsubishi antigo, também turbo, 2,0 e 193 cv.

Cruze – Informações argentinas dão conta de paralisação da fábrica da General Motors em Rosário. Presença de engenheiros coreanos para ajustar processo produtivo às exigências da GM na Coreia e produzir o novo Cruze. Novembro.

Foco – Buscando contornar sua baixa performance no segmento de sedãs, linha Ford Focus 2016 aí mirou maiores mudanças. Alterou a traseira, chamando o sedã de Fastback. Boa motorização de 2,0 litros, 178 cv com álcool e imponentes 22,5 m.kgf de torque, atracado a caixa de dupla embreagem e seis marchas. À frente, grade à Aston Martin. Preços não são atrativos: de R$ 80 mil a R$ 97 mil.

Promoção – Para movimentar negócios, chinesa Chery sorteará exemplar do Celer Hatch entre interessados fazendo teste em seus produtos até 15 de setembro. Os 500 primeiros ganharão duas entradas de cinema.

Prêmio – Primeira vez concorrentes no Forum PACE — Parceiros pelo Avanço da Educação da Engenharia de Forma Colaborativa —, alunos do Centro Universitário FEI, em São Bernardo do Campo, SP, participaram da construção do veículo Revo. E ganharam três prêmios.

Futuro – Problema proposto, veículo urbano para futuro de menores espaços, consumo e emissões. O Revo tem mecanismo, como sanfona, reconfigurando se para transportar carga e/ou pessoas, pensado como veículo público. Na foto, equipe com o carro em escala 1:3.

Oroch – Picape com exocético foco de marketing — lazer e asfalto, motores 1,6 e 2,0-litros, tração simples —, a Oroch (diz-se Oroche ou Oroc? Que nome…) sobre plataforma Renault Duster à venda em outubro. Fábrica abriu encomendas.

Ocasião – Definição Renault propeliu o surgir do concorrente frontal, o Projeto 226 da FCA, possivelmente com o nome de Toro. Terá emblema Fiat, marcado pela elegância de linhas, opção de motor de 2,4 litros e diesel com tração nas quatro rodas. Preços assemelhados, de R$ 70 mil a R$ 110 mil.

Surpresa – A picape tipo tríplice aliança entre Nissan, Mercedes e Renault a ser produzida na Argentina, antecipada pela Coluna há meses, anda muito rápido. Modelo de pré-produção será mostrado em setembro.

Perdeu – Presidente Dilma sancionou mudanças no Código de Trânsito Brasileiro. Mais propalada, mais multas e pontos pela invasão das faixas exclusivas a veículos de transporte coletivo.

Faltou – Reconhecidamente sem assessoria, esqueceram de lembrá-la, maior problema de trânsito e acidentalidade é a exceção legal para a circulação de motos entre demais veículos. A Previdência agradeceria a mudança e a redução de mortos e inativos.

Mundo gira – Quem diria, o ex-poderoso ministro José Dirceu andando em carro da polícia. Quando governo, usava batedores para fechar o trânsito na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, para passar sozinho, isolado, longe dos eleitores e contribuintes com seu desnecessário aparato de segurança. Era o Comissário do Lulopetismo. Agora é o Preso do Pixuleco…

Futuro – 10 e 11 agosto, 13º. Simpósio da SAE Brasil — entidade de engenheiros automobilísticos — discutirá temas do automóvel em futuro breve: uso de turbo e motores elétricos para ajudá-los; injeção direta em motores flexíveis; bombas de combustível com fluxo variável; lubrificantes; e modelos de fundição em ferro, obtendo peso inferior ao alumínio.

Situação – Tempos novos. Hoje quem provoca ganhos tecnológicos, em especial de redução de consumo e emissões, não são técnicos ou engenheiros, mas advogados assessorando órgãos do governo a baixar limites a ser cumpridos. Mais: http://portal.saebrasil.org.br/portal/evento/13-simposio-saaebrasil-powertrain. Via internet a participantes fora de São Paulo.

Fora – IBADEC, instituto de defesa da cidadania, alerta: tachões, nocivos limitadores de trânsito, apesar de largamente aplicados até por Detrans, têm uso proibido pela Resolução 336/2009 do Contran, órgão normatizador do assunto, reconhecendo tal aplicação como causador de defeitos no pavimento e nos veículos. Quer ajudar? Requeira ao Detran de sua cidade a retirada. Se não acontecer, peça ajuda ao Ministério Público.

Topo – BMW Motorrad, divisão de motos, inicia montar em Manaus modelo S 1000 RR, topo da linha. Substitui importações e agrega-se aos outros seis modelos finalizados em instalações próprias. Brasil é o quinto mercado da marca. Preços: R$ 74.500 em pintura tricolor e R$ 72.900 em vermelho e preto.

Promoção – Faz, até 15 de agosto, promoção nos outros modelos em versão premium: 35% de entrada, 24 prestações, menos uma, absorvida pela BMW.

Mercado – Para maior participação no mercado chileno, Man, Volkswagen Caminhões e sua representante Porsche implantaram 7.500 m² de área coberta. Querem enfrentar concorrentes de todo o mundo. No caso do Chile a Porsche, distribuidora, como em outros países, representa marcas VW.

Outra – Cidade de Águas de Lindóia, com atração maior em seu Encontro de Carros Antigos de abril, quer dobrar o movimento. Terá o Elegance Car. Organização por Aguinaldo Lorandi, antigomobilista com três décadas de hobby, querendo modificar metodologia de premiação, seguindo parâmetros mundiais, com foco na originalidade. Apoio do Clube de Veículos Antigos de Piracicaba. Se conseguir botar ordem técnica nos prêmios será grande vitória.

Gente – Fabrice Cambolive, francês, formado em comércio e negócios, promoção. Ex-área comercial da Renault Eurásia e Rússia, novo presidente da Renault no Brasil. Sucedido, Olivier Murguet, ocupou o cargo de manter a companhia ascendente, dedicar-se-á à função maior de Vice-presidente Sênior e Presidente do Conselho da Região Américas. Cambolive executou a grande manobra da Renault/Nissan assumir a Autovaz, na Rússia, produtora dos Ladas. Trará de volta o jipe Lada, revisto e melhorado por Opel e Renault? Brasil é carente por estradas e jipes. / Johanna Quandt, 89, maior acionista pessoal da BMW, passou. Ex-secretária e terceira mulher de Herbert Quandt, o controlador da empresa, foi peça fundamental em sua recuperação e na garantia de controle. Detinha 16,7% das ações. Seus herdeiros passam a ter: Stefan, 25,75% e Klatten 20,95%.



Up TSI: a VW e sua nova visão sobre o turbo

Antes de lançar o Up com um desenvolvimento mecânico incluindo um turboalimentador aplicado ao motor 1,0-litro, em 2001 a Volkswagen fez experiência anterior ao desenvolver o Gol e a Parati com motor 1,0 turbo.

Caminhos e objetivos diferentes. No caso do Gol, a Volkswagen precisava de uma referência de atualização para o produto de formulação mecânica superada e criar mais concorrente sob o guarda-chuva tributário dos menores impostos para os carros com motor até 1.000 cm³. Foco era diferente, rendimento esportivo com 112 cv de potência, 15,8 m.kgf de torque. Pacote incluía refinamentos de época, formando versão de preço mais elevado, à altura do charme que a menção da palavra turbo significa no universo automobilista. Durou pouco. Grande parte dos proprietários não sabia utilizá-lo e pretendia ainda mais que o oferecido pela versão especial — e o conserto do turbo era de preço desanimador.

A proposta do turbo no Up é diferente. Começa por não ser tratado como turbo, mas TSI. Oferece desempenho e rendimento adicionais, mas a imagem a ser vendida é de conforto de uso, pela flexibilidade do motor em reagir, além de ser o mais econômico no mercado brasileiro. E o motor foi inteiramente modificado para receber tal adjutório: virabrequim, bielas, pistões e a combinação de injeção direta de combustível e turboalimentador.

Outro ponto diferencial é ser disponível quase todas as versões em suportáveis e reais R$ 3.100. É um novo foco, para outra clientela, trabalho de engenharia muito mais amplo, e nada tem a ver com o modelo de década e meia passada.

243NOTAS INTERESSANTES - Página 16 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Sex 7 Ago - 10:58

KÜLL




MWM-International pode fechar fábrica de caminhões

■Montadoras/Fábricas
■Veículos Comerciais


07/08/2015

mwm-canoas

A MWM é um tradicional fabricante de motores diesel de origem alemã, cuja filial brasileira foi adquirida há algum tempo pela americana Navistar através da marca International. Com fábrica em Canoas/RS, a empresa produz propulsores e caminhões.

No entanto, de acordo com o sindicato local, a MWM-International estaria arrumando as malas. A produção de motores diesel 2.8 para a GM será cancelada e transferida para a montadora, que ainda não escolheu uma das duas plantas que possui para fazer o propulsor da S10 e da Trailblazer.

No caso da linha de montagem de caminhões Navistar-International, a ideia da empresa era vende-la para a chinesa Sinotruk, mas o negócio ainda não foi fechado. Era para ter sido assinado o contrato em maio, mas nada foi feito até o momento. Se a empresa não conseguir vender, a fábrica de caminhões será fechada. Atualmente a unidade emprega 700 pessoas.

Além de Canoas/RS, a MWM-International mantém uma planta de produção de motores diesel em São Paulo, onde fornece para MAN-Volkswagen, Ford e Agrale, por exemplo. A princípio essa instalação paulista continuará em pleno funcionamento. No caso gaúcho, já existe um acordo com o sindicato para dispensa dos funcionários.

[Fonte: O Globo]

Agradecimentos ao Rogério.

COMENTÁRIOS: Sobre o provável fechamento da unidade do sul, é uma pena mesmo, ainda mais num momento como agora. Sobre a International, será a segunda saída da empresa do mercado brasileiro em algo em torno de 20 anos.

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