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NOTAS INTERESSANTES

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Grilo
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961NOTAS INTERESSANTES - Página 65 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Qui 25 Jul - 11:53

KÜLL



COMENTÁRIOS ENTRE PARÊNTESES E GRIFOS POR MINHA CONTA.

De carro por aí: maré dos SUVs vai aumentar


NOTAS INTERESSANTES - Página 65 Autoanalise130 foto de EDITA

O conceito de SUV da Honda; o Lada Niva; Mercedes GLA e o novo Audi A3








































































































































































































































De Utilitários Esportivos, os SUVs, por aí







É o segmento em expansão consistente, de agrado nacional, seja pela posição de dirigir, pela sensação de superioridade, poder, intocabilidade, pela usual e superior resistência para enfrentar os mal educados pisos nacionais ou, simplesmente por permitir incluir-se, conscientemente ou não, numa etérea classificação de macho man. Seja qual for, os utilitários esportivos agradam gregos e goianos, e toda marca tem provocações internas de participar deste segmento mais identificado pelas formas que pelas verdadeiras habilidades – pergunte a seus amigos e amigas, que tê-los-ão em quantidade imensurável, como se aciona e qual o modo ideal da tração nas quatro rodas. Terás uma decepção.



Inventora do segmento grande foi a Willys com seu Jeep Station Wagon, no Brasil e Argentina ditas Rural, final da década de ’40. Mais recentemente, em 1977, a então soviética Lada criou o Niva sobre o Fiat 127, base no nosso 147, acredita? Era brilhante em soluções, caótico em construção, descompromissado em qualidade, como tudo em regime totalitário. Mas ideia e conceito eram brilhantes. A Toyota o entendeu, passou-o a limpo, deu no RAV4, e quase todas as marcas seguiram a fórmula: reforçar plataforma de automóvel, usar mecânica disponível, colocar tração em todas as rodas para melhorar segurança e dirigibilidade.



Hoje o mercado nacional tem o Ford EcoSport que abriu e se manteve, inacreditavelmente solitário durante uma década, até a chegada do Renault Duster. Outras marcas sugerem aptidões e visões assemelhadas, como a Fiat com os Palio Adventure ou Idea; Volkswagen e CrossFox. Sem algo mais em disposição, apenas estampa e o conceitos que seus donos acham ter.



Neste e nos próximos anos, a regra temporal pouco importa, entre nacionais e importados, muitas novidades, como:



Alfa Romeo – Creia, apesar tanto pega e solta, abraça e empurra, amor e ódio, tudo tipicamente italiano, será uma das marcas produzidas na fábrica da Fiat em Goiana, Pernambuco. Lá, em plataforma comum, Dodge e Alfa terão sedãs e utilitários esportivos; (VOLTA E MEIA APARECE ALGUM SITE/REVISTA DANDO ESTA NOTA, MAS CONFIRMAÇÃO OFICIAL QUE É BOM, NADA. DE MAIS A MAIS, ENTÃO POR QUE NÃO FAZER O ESFORÇO E COLOCAR O DODGE DART LOGO NO MERCADO)



Chevrolet – Importará a nova versão do SUV Captiva; (ESPERO QUE AQUI NÃO SE REFIRA AO TRACKER, POIS SÃO MODELOS DE SEGMENTOS DIFERENTES. CREIO QUE EM ALGUM MOMENTO VAI APARECER UM NOVO OPEL ANTARA QUE, TALVEZ SIRVA DE BASE PARA O PRÓXIMO CAPTIVA. JÁ TEM NOTA EM SITE INTERNACIONAL DANDO CONTA QUE O NOVO EQUINOX, BEM PARELHO AO CAPTIVA EM TAMANHO, VAI SER BEM MAIS LEVE)



Fiat – Dizem a revista Car and Driver e o sítio Autoblog.ar, a Fiat corre fazer utilitário esportivo. Será mineiro e sobre a plataforma do Fiat 500 esticado. Verdade é, a plataforma do 500 baseará nova geração Jeep menores. Difícil crer, entretanto, ser na atual fábrica em Betim. Recordista de produção, não admite a novidade de plataforma nova. É muita variedade para a atulhada linha de produção em Betim. Forçará a mão na receita do coquetel. Nesta instalação a Fiat pode fazer utilitário esportivo sobre a bem acertada e resistente plataforma de Palio Weekend e Gran Siena. Próximo ano.



Ford – As informações que a Ford produziria um utilitário esportivo na Argentina induziu projetar seria o Kuga, construído sobre a plataforma Focus III, do modelo lançado ao Salón de Buenos Aires e recentemente iniciado em produção. Raciocínio certo, carro errado. O utilitário esportivo virá, será argentino, porém sobre o chassi do picape Ranger. Está em testes mundiais como Endeavour, mas nos mercados latino americanos, a ser abastecido pela Argentina, onde se faz o Ranger, terá o nome de Everest. No Brasil será experiência nova para a Ford. Já existiram versões com pretensões de uso confortável sobre chassis de picape, mas eram ao princípio de nossa indústria, por encarroçadores emendando cabine de picapes F 100 e depois F 1000. Protótipos são, digamos com tentativa delicadeza, são esteticamente descompromissados. Parecem ter sido feitos por estagiários sem direção, em três continentes, sem comunicação. Ainda é tempo de convocar o João Marcos Ramos, talentoso líder de design da Ford Brasil para dar jeito.



GM – Definiu, o nome de seu próximo produto será Tracker. Nada a ver com o antigo Suzuki 2.0 argentinizado e aqui vendido com nome de GM Tracker. Este deve ter a base coreana do Cruze, motor 1.8. Inicialmente importado e após mesclado com peças estrangeiras e alguma coisa nacional. Próximos meses.



Honda – Anunciado pela Coluna em setembro de 2012, a Honda no Brasil terá pequeno utilitário esportivo, porte menor que o CRV, pois montado sobre plataforma do novo Fit, em aproximação. Há indefinições quando ao processo produtivo sabendo-se, pelo apertar do parafuso nas relações com o México, transformando sua indústria em fornecedora ao Brasil, deverá ser feito no Mercosul, mesclando capacidades das fábricas paulista e de Campana, na Argentina. Takanobu Ito, número 1 da Honda mundial disse, virá dois anos após a troca da família Fit, a ocorrer neste ano. Produção em 2015.



Hyundai – Produto bem conformado e bem lançado, o HB20 deve ganhar variação utilitária esportiva. Depende do aumento da capacidade de produção de sua fábrica, hoje plenamente tomada.



Lada – Acredite, é coisa séria. Revisto pela Opel – a GM foi sócia da Lada e o vendia como Chevrolet Niva -, atualizado pela Renault, que tem metade do negócio, tem desenvolvimento e nome novo, Taiga. Em japonês significa rio, corrente. Em inglês de bêbado, tigre... Lada é nome de um barco utilizado nos rios russos. Pelo insólito merece mais espaço na Coluna: atualizado, freios ABS, direção hidráulica, acelerador eletrônico, carroceria com reforços laterais anti-impacto, limpadores de para brisas implementados, luzes diurnas, juntas homocinéticas, vidros absorvedores de calor, pintura metálica anticorrosão, três anos de garantia – e com socorro em estrada. Afastada a ditadura soviética, com a mão ocidental deve ser um bom carro. Custa, chaves na mão, na Alemanha, 11.000 Euros, uns R$ 33 mil.



Mercedes – Como a Coluna antecipou, a Mercedes fará o sedã CLA no Brasil. Carro pequeno, desafio grande à marca criar fórmula ortopédica que permita a compradores mais jovens esticar os braços e agarrar o sonho de dirigir olhando por dentro da estrela de três pontas sobre o capô... A empresa ajusta projeto e terá, além do sedã, indissociável mescla entre Crossover e Sport Utility, o GLA. Em testes. Inicialmente importado. Logo após, feito aqui. Motor 2.0 turbo, circa 200 cv, transmissão automática com sete velocidades. 2016? (TAMBÉM SEM CONFIRMAÇÃO, INCLUSIVE DE FÁBRICA NACIONAL)



Volkswagen – Com emoção de suíços, sorridentes, mas sem fazer os olhos brilharem, prepara a maior virada que a marca já assistiu no Brasil – ampliação, novos motores e o UP!, novo produto de entrada no mercado. Sobre este, o Taigun, novidade de um miniutilitário esportivo, sem concorrentes no país. Em testes. 2015.







Audi A3. Terceira geração







Prestei atenção na fala de Lothar Werninghaus, engenheiro e fac totum nesta área da Audi Brasil, em sua apresentação do novo A3 Sportback – um nome simpático para quebrar a caretice dos hatch cinco portas. Exposição cartesiana como soem ser a dos técnicos com formação de ciências exatas. Fiquei com a sensação de ver na terceira geração do A3, relativamente à anterior, uma espécie de inverso dos administradores públicos. Estes, quando se acomodam confortavelmente no poder, tem a sensação que o mundo começa naquela data e que tudo até então criado está errado, pois prescindiu de sua douta contribuição. E aí, à custa de enormes somas, implementam-se enormes e custosas mudanças. No final, acabando seu governo, deixam a certeza que mudou-se tudo para nada mudar em resultados.



A Audi fez o contrário. Mudou muito para parecer nada ter feito. A empresa não quis alterar a aparência do carro, conhecido, identificado e bem absorvido pelo mercado. Manteve dimensões assemelhadas, mas ampliou a distância entre eixos em 2,5 cm.



A Audi criou a classificação de Premium para os carros deste porte, forma de diferenciá-los com conteúdo e apuro mecânico, ingredientes que aumentam custos. Mantém o conceito e o automóvel está mais para evolução que para revolução.



Grupo moto propulsor tipo atual conjuntura: motores menores – 1.4 e 1.8 – ambos com turbo, transmissão de mecânica, automatizada, para as sete marchas. O motor 1.8 porta característica única: a Audi pesquisou para descobrir que o sistema de injeção direta da mistura combustível sobre a cabeça do pistão tinha um intervalo de rendimento. Comparou com a versão anterior, de injeção indireta, feita no coletor de admissão, não mostrava esta característica. E tomou decisão corajosa em custos: aplicou os dois sistemas, que funcionam independentes ou conjugados para prover ampla dosagem de torque, permitindo usos em baixas rotações ou, demandado, acelerar com brio – gastando pouco. Atento leitor estará se perguntando qual a influência de consumo relativamente a automóvel com pretensões de mercado seletivo, como os Audi. Respondo que no Brasil estamos em nascente preocupação quanto a consumo, pelo inicio do implantar estes controles pelo governo. Segundo ponto, há definições quanto às emissões de poluentes, medida aqui exigida apenas para veículos usados. Terceiro, em outros países o A3 é carro de estudante. Aqui de pós-doutor ...



Os motores seguem a filosofia do downsizing, o movimento mundial de reduzir tamanho e peso. Assim, o 1.4, um dos cavalos de batalha do Grupo Volkswagen – e que será produzido no Brasil -, produz 122 cv, agradáveis e aproximados 20 m.kgf de torque de 2.000 a 4.000 rpm, capacidade de acelerar de 0 a 100 km/h em 9,2s, e consumo médio cidade/estrada, segundo a Audi, de 20 km/litro. Maior, o 1.8, também com 16 válvulas com aberturas variáveis, injeção direta e turbo compressor, faz 180 cv e torque de aproximados 25 m.kgf a partir de 1.250 rpm, 0 a 100 km/h em 7e consumo informado de 18 km/l para cidade + estrada.



A informatização eletronização é para europeu: tela dobrável sobre o painel, comando múltiplo numa roda recartilhada no console, e coisas complicadas, como a tomada para pendrive ou IPod dentro do porta luvas, de arriscado manuseio com o automóvel rodando. Uma tecla no painel permite mudar as regulagens de motor, suspensão e direção para modo confortável, esportivo, econômico e um ponto de personalização pelo qual o motorista escolhe as regulagens uma a uma a seu gosto.



Pretensões comerciais de vender 1.500 unidades até o final do ano – umas 300 por mês. Pareceu-me otimista. A versão de menor preço, a 1.4, custa R$ 94.700. Motor 1.8 cresce na parada e vai a R$ 124.300. Topo de linha, com a tela de navegação supra painel e pintura metalizada, corajosos R$ 135.200.



Roda-a-Roda







Tá Russo – Décimo mercado em 2009; sétimo em 2012; provavelmente o quinto em 2020, atrás da China, EUA, Índia e Brasil, o mercado russo deve crescer 6% ao ano e cravar 4,4M de vendas daqui a sete anos. Projeta o Boston Consulting Group, enfatizando os pesados investimentos feitos por Ford, GM, Renault e VW, e uma característica de mercado de marcas estrangeiras com produtos próprios – como o são China e Brasil, primeiro e quarto mercados. Mercado russo é atrativo porquanto há alguma intimidade com automóveis – o que não havia na China -, e o parque circulante é gasto.



Lembra ? – O Unimog, marca Mercedes para mistura de jipe com picape, com grande disposição e muitas habilidades, foi eleito “Melhor do Ano em Veículos Especiais”. Garfou 31% de todos os votos na eleição da revista especializada Off Road. Linha remodelada, aplicações variadas, o Unimog é usualmente a única máquina dos fazendeiros alemães. No Brasil foram muito utilizados nos Corpos de Bombeiros.



Mercado – Fabricantes e importadores se mexem para fomentar vendas por atrativos de preço, financiamento ou novidades. Citroën C3 oferece bancos em couro, VW vende Gol com prestação diária de R$ 10, Peugeot criou versão de decoração do 208, a Active Pack. Por R$ 43.000, tela com central multimídia, GPS, faróis de neblina, rodas 15’ em liga leve, retrovisores elétricos, volante multifuncional revestido em couro, ar condicionado, computador, direção elétrica progressiva, ... Motor 1.5 8 válvulas, flex.



Sugestão - Dirija. O 208 é invulgarmente bem acertado em direção, suspensão, freios e casamento motor e transmissão de 5 marchas.



... 2 – A fim de Honda Fit e City ? Os carros estão em última edição antes de ser trocados por modelos com plataforma e, possivelmente, mecânica aprimorada. Assim, querendo os atuais, a caminho da beirada do telhado, chore no preço.



Goianices – A Suzuki divide operação industrial de construir o Jimny em Catalão – com mão de obra comprada à Mitsubishi para operações industriais -, e montagem final em galpão alugado em Itumbiara, também Goiás.



Maciota – A Autoshine, fabricante de (bons) produtos para aparência de automóveis, mudou a fórmula de seu polidor. A cera dura agora é líquida. Diz, é tendência mundial pela facilidade de aplicação. Há razões de mercado. A multi 3M adquiriu a estadunidense Meguiar’s, divulga no Brasil, conquista vendas. Para concorrer, embalagem de 500 ml, bico dosador e pano de microfibra a R$ 25. Metade das calorias e tempo para polir um automóvel.



Aval – Durante anos o Museu Nacional do Automóvel, em Brasília, manteve a aparência do acervo com as ceras Autoshine, estendendo o polimento no trato anual que aplica ao Rolls-Royce Silver Wraith Formal Cabriolet da Presidência da República para ficar bonito nas fotos e na TV no desfile da Independência.



Atualidade – Japonesas, Honda e a prefeitura de Saitama iniciaram testes de campo com o Micro Commuter Prototype Beta, mini elétrico. Não é apenas carro pequeno movido por baterias, mas pesquisa sobre a conformação do produto, que a cidade quer utilizar para deslocamentos curtos, compartilhamento de transporte, entregas, casais com crianças.



Marca – Diz a JAC ter atingido a marca de 50 mil vendas. No caso com um monovolume JAC J6 Diamond sete lugares.



Preparativo – Quase toda a atual geração dos motores de veículos leves será mudada a médio prazo. O conceito é o downsizing, a redução de dimensões e peso, e o caminho é baixa cilindrada e uso de turbo alimentadores. A Honeywell, um dos fabricantes locais, subiu um degrau no desenvolvimento destes aparatos, adequando-os ao uso de álcool. Serão aplicados em motores 0,9 litro e dois cilindros, Fiat, até 1,4 litro, quatro cilindros, Volkswagen. Motores com turbo são menores, mais leves, rendem mais, gastam e poluem menos. (LEMBRANDO QUE A GARRET JÁ TEM PRONTA NOVA FÁBRICA NA REGIÃO DE JUNDIAÍ PARA O MESMO PRODUTO, MAS CONTEMPLANDO MOTORES ATÉ 2 LITROS)



A Cara – Pesquisa nos EUA, apurando suas 1.100 maiores empresas deu Ford como a marca mais percebida no dia a dia. A eleita credita o fato a não ter recebido socorro financeiro do governo, como GM e Chrysler; ter-se mantido, ao contrário do apequenamento da GM e da venda da Chrysler; e de restar, na companhia dos elétricos Tesla, como a única fabricante norte americana de automóveis.



Agro – Empresa belga, a TVH comprou a nacional Dinâmica e irá entrar no mercado das peças de reposição para máquinas agrícolas – Ford, Massey, Valmet, John Deere, Agrale, New Holland.



Festa – 3 e 4 de agosto terceira Expomecânico, Autódromo de Interlagos, SP. Misto de lazer e aprimoramento técnico, diversão para a família, exposição de marcas e produtos, verdadeira feira comercial com foco na base do segmento da manutenção, a mão de obra. Entrada e estacionamentos gratuitos, cursos, sorteio de carro e moto O Km. O local, mítico, permitirá voltas na pista. Mais: www.expomecanico.com.br.



História – Dezenas visitantes europeus, americanos e asiáticos chegam à enorme fábrica Ford em Highland Park, Michigan, e se frustram ao descobrir, o local histórico, onde o conceito de produção seriada tomou forma, viabilizou a mobilidade, transformando o automóvel e sua tecnologia na maior invenção do século passado, não tem programa de visitas exibindo a linha de produção.



Mudança - Grupo de preservação de locais históricos quer mudar a óptica do pessoal da Ford, aproveitando partes do prédio, criando circuito de visitas sob o olhar de museu como atração turística e histórica.



Também - Poderiam vir ao Brasil. Aqui a Ford opera em São Bernardo do Campo na agora planta mais antiga. E tem em sua fábrica de motores, em Taubaté, SP, o galpão de onde saiu o primeiro motor vazado e usinado no Brasil, façanha dita impossível. Que venham logo, antes que algum intelectual mande passar o trator e vender a peso os ferros remanescentes. Indústria do automóvel embrutece algumas pessoas.



Papa – Formidável este Papa Francisco. Anda de Fiat Idea, janela aberta. Dr. Lula, Dona Dilma, Dr. Temer, todos em luxuosos carros blindados e com vidros escurecidos com filme. É a medida de proximidade com a população.



Brasileirices – Maior operação de proteção individual já montada no país, custo não divulgado, colocou o Papa em perigo, entre populares e barreira de ônibus. Nenhum dos comandantes de baderna quis bancar um tumulto perto, e por isto foi a população, venerando a visita, que se aproximou do Fiat Idea papal. Como é lamentável praxe nacional, onde ninguém sabe de nada, o problema é dos outros, a responsabilidade de arriscar a vida do Papa, imobilizado por 12 minutos num engarrafamento de trânsito, está sendo diluída entre municipal, estadual, federal. E, pelo visto acabará sendo vaticanal – que fica longe. Ao final, nada e esquecida.



Visão – O Papa faz o que os governos deveriam ter feito: vai atrás dos fiéis – eleitores -, que perdera para a falta de fé ou para outras fés.



Coisa prática, com pensamento, plano e ações. Aqui o poder tenta dizer que as manifestações – esquecendo mencionar sua aderente baderna - são corolário das conquistas dos 10 anos de gestão petista. Fosse, todos estariam em casa ganhando as inúmeras bolsas, felizes, narcotizados pelos eflúvios do poder e pelo bom funcionamento da polícia, escolas, transporte, hospitais, e o governo sóbrio na administração de recursos. O Papa dá aula graciosa e magna.



Coincidência – Os problemas do Vaticano e do Brasil são rigorosamente idênticos – poder pela tchurma, vantagens pessoais, crimes protegidos. Lá, diminuiu o poder, mandou auditar o caixa, punir pedófilos. Aqui opta-se pelo discurso longo, pelo dizer-se nada saber e nada explicar, coisas cansativas apenas para manter a situação e garantir re eleição. O Papa tem três meses de operação, leu Maquiavel, e simpático, não tem conversinha: tomou todas as providências de uma vez só.



Antigos – Cancelado o Encontro de Veículos Antigos, maior evento do Veteran Car Club do Rio de Janeiro, habitualmente realizado no sete de setembro. Pioneiro no setor, decisão corajosa, ante os riscos de pessoas e patrimônio pela horda de baderneiros servindo a interesses vários ante a leniência da lei e a briga intestina dos interesses políticos envolvidos na baderna.



Aliás – Onde estão os políticos que não votam alteração nas leis para endurecer ação e punição para que os tentam subverter a ordem pública? Mão dura nos baderneiros, temporada nas grades, mostraria que o Estado tem e pode cumprir sua autoridade. Respeitar o baderneiro é desrespeitar os muitos que pagarão os impostos. Direitos humanos é para quem é direito, não para o criminoso.



Voto – Se você percebeu que os políticos nos quais você deu carta branca para representá-lo como vereador, deputado estadual, prefeito, federal, governador, senador ou vice e presidente da República não ouviram, entenderam, contiveram, regraram, ou acataram a voz das ruas, a única opção é mudar todos. Tentemos novos incompetentes. Os da vez são muito ruins de serviço. Erremos com outros.



End. eletrônico: edita@rnasser.com.br


Roberto Nasser

962NOTAS INTERESSANTES - Página 65 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Sex 26 Jul - 17:22

KÜLL



Confira dez lançamentos marcados para o segundo semestre

26/07/2013Por: Redação75 Comentários

“Quando chega tal carro?”. Essa é uma pergunta comum feita por quem acompanha o segmento automotivo no país. Com o mercado brasileiro em franca ebulição, os lançamentos se tornaram cada vez mais frequentes e deixam o consumidor na dúvida entre esperar (ou não) um carro novo pintar nas lojas antes de fechar negócio.
Pois CARPLACE ajuda você a programar sua compra listando dez modelos que serão lançados por aqui nesse segundo semestre. Entre novos projetos, reestilizações e versões inéditas, confira o que vem por aí!

Volkswagen Golf
NOTAS INTERESSANTES - Página 65 Volkswagen_golf_2.0_tdi_bluemotion_5-door_uk-spec_1-620x465
Enfim, teremos um novo Golf de verdade. A sétima geração do modelo já roda em testes por aqui – nas lojas ainda temos um facelift da quarta geração – e chega importada da Alemanha a partir de outubro, nas versões 1.4 TSI e 2.0 GTI. A VW decidiu não esperar a versão mexicana, que só chega em meados de 2014, para começar a vender o carro no Brasil. Posteriormente, em 2015, o Golf será produzido na fábrica da marca em São José dos Pinhais (PR), ao lado do novo Audi A3. E o Up, não chega esse ano? – você deve estar se perguntando. Segundo fontes ligadas à VW, o lançamento ficou para o começo de 2014. (SEGUNDO O SITE DA AUTO ESPORTE, O LANÇAMENTO  FICOU PARA OUTUBRO, MAS NADA SOBRE O INÍCIO DAS VENDAS)

Ford Focus
NOTAS INTERESSANTES - Página 65 Novo-focus-071-620x413
O médio da Ford chega nas variantes sedã e hatch entre novembro e dezembro, fechando a lista de lançamentos da Ford para 2013. Além de uma renovação total em relação ao modelo atual, o novo Focus deve definir um novo paradigma dentro da marca no que diz respeito à tecnologia. O carro terá mecânica moderna, como motor 2.0 de 170 cavalos com injeção direta e câmbio automatizado de dupla embreagem e seis marchas. (DA MESMA REVISTA, LANÇAMENTO EM SETEMBRO, INCÍCIO DA VENDAS, IDEM)

Chevrolet Tracker
NOTAS INTERESSANTES - Página 65 Chevrolet_trax_11-620x465
Recentemente apresentado à imprensa, o jipinho da Chevrolet é mais um que chega para abocanhar parte do mercado do Ford Ecosport. Compartilhando a plataforma GSV com a Spin, o Tracker terá vocação 100% urbana, ou seja, apenas tração dianteira. Outro detalhe técnico adiantado é que o motor será o mesmo 1.8 16V flex do Cruze, com câmbio manual de cinco marchas ou automático de seis velocidades. O lançamento está previsto para acontecer entre o final de agosto e o início de setembro, mas a chegada às lojas ficará para outubro. O preço estimado é de R$ 60 mil a R$ 75 mil, dependendo da transmissão e nível de equipamentos. (APRESENTAÇÃO OFICIAL EM SETEMBRO, DE ACORDO COM A AE)

Citroën C4 Lounge
NOTAS INTERESSANTES - Página 65 Novo-citroen-c4-lounge-2014-brasil-01-620x348
Enquanto os últimos C4 Pallas são vendidos com descontos cada vez maiores, seu substituto, o C4 Lounge, já roda sem disfarces por aqui. A ênfase da Citroën no carro será, como sempre, o nível de acabamento e de equipamentos. O sedã terá motores 2.0 (151 cv) e 1.6 THP (165 cv), câmbio automático de seis marchas e deverá chegar às lojas em novembro. (LANÇAMENTO EM AGOSTO)

Renault Logan
NOTAS INTERESSANTES - Página 65 Novo-renault-logan-09-620x413
Um dos pioneiros dessa nova geração de sedãs compactos com espaço de sobra, o Logan muda até o fim do ano – a expectativa inicial de setembro foi adiada. O modelo seguirá o facelift europeu e, com isso, vai abandonar o posto de “patinho feio” da turma. Apesar da mudança do visual e do interior – que deu um salto grande de qualidade – , a parte mecânica deverá ser mantida em relação ao modelo atual. Ou seja, terá versões 1.0 16V, 1.6 8V e 1.6 16V com câmbio automático. O hatch Sandero renovado só virá em 2014. (INÍCIO DA PRODUÇÃO EM OUTUBRO)

Nissan Sentra
NOTAS INTERESSANTES - Página 65 Autowp.ru_nissan_sentra_sl_5-620x465
Com a chegada dos concorrentes atualizados, a Nissan se sentiu pressionada. E para não definhar nas vendas a montadora irá apresentar o novo Sentra em outubro. Já flagrado por nós na estrada, o modelo conta com bom espaço e acabamento interno e ao invés de usar o motor 1.8 com 130 cv mexicano, a engenharia da Nissan optou pelo já conhecido 2.0 16V flex que rende 143 cv. A transmissão será manual de seis marchas ou automática CVT Xtronic. (DE ACORDO COM A MESMA REVISTA, "CHEGA EM DEZEMBRO")

Land Rover Range Rover Sport
NOTAS INTERESSANTES - Página 65 Range-rover-sport-2014-89-620x4131
O novo Range Rover Sport é aquele SUV que todo executivo sonhou ter. Com toda tecnologia e esportividade, o jipão encara qualquer tipo de piso com o máximo de conforto possível. Lançado recentemente na Europa, o SUV tem lançamento em solo nacional previsto para outubro. Por aqui o modelo contará com as versões 3.0 V6 a diesel (292 cv) e a gasolina (340 cv), além do top de linha 5.0 V8 Supercharged a gasolina (510 cv). Avaliamos o modelo na Inglaterra.

Mercedes-Benz Classe S
NOTAS INTERESSANTES - Página 65 2014-Mercedes-Benz-S63-AMG-422-620x4131
Com muita tecnologia embarcada, o sedã de luxo Classe S, estrela maior da Mercedes-Benz, chegará ao Brasil no fim de setembro, se os planos da montadora forem seguidos. As versões “brasileiras” serão S 500, S 600, S 400 Hybrid e a S 63 AMG. Segundo fontes, o valor da versão topo de linha será em torno de R$ 630 mil. O Classe S 63 AMG possui um monstruoso motor V8 5.5 biturbo que rende 593 cv e tem torque de 91,7 kgfm.

Fiat Linea
NOTAS INTERESSANTES - Página 65 Novo-Fiat-Linea-2013-frente
Depois do Punto, agora a Fiat vai mexer no Linea. Será uma alteração meramente cosmética, com nova dianteira, traseira e um interior mais refinado. As mudanças, contudo, não seguirão o design do modelo turco (na foto), já apresentado. Por aqui, os para-choques terão estilo exclusivo. Os motores 1.8 E.torQ e 1.4 T-Jet serão mantidos, assim como a opção do câmbio Dualogic Plus. Será a derradeira mudança do sedã, que ainda deverá conviver um tempo com o futuro Viaggio nacional, previsto para 2015. (ABSOLUTAMENTE NADA SOBRE ESTE MODELO)

Nissan Altima
NOTAS INTERESSANTES - Página 65 Nissan_altima_60-620x465
Com chegada prevista para dezembro, o Nissan Altima vem para entrar em um patamar ainda não explorado pela Nissan no Brasil, o de sedãs de luxo. O carro conta com ótimo acabamento e o seu motor será um 2.5 com 184 cv. Assim como os demais carros da fabricante, o Altima terá no bom custo-benefício seu principal argumento de vendas, o que o fortalece para enfrentar adversários como o Ford Fusion, Honda Accord, Toyta Camry e VW Passat. (O ÚNICO MODELO ONDE A PREVISÃO BATE COM A DA AUTO ESPORTE)


Por Rodrigo Lara e Diogo Dias

963NOTAS INTERESSANTES - Página 65 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Sex 26 Jul - 17:47

Fabiano



Gostei do Altima....

http://www.oticainova.com.br

964NOTAS INTERESSANTES - Página 65 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Sex 26 Jul - 17:49

R8V

R8V
Administrador

Ótimas e aguardadas novidades!!!

965NOTAS INTERESSANTES - Página 65 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Sex 26 Jul - 17:50

Fred



e o 2008, tem data?

966NOTAS INTERESSANTES - Página 65 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Sex 26 Jul - 17:57

KÜLL



Fred escreveu:e o 2008, tem data?

Aqui, nada, mas em outras edições desta e de outras revistas, fala-se muito do modelo sendo lançado no fim de 2.014, provavelmente no Salão, e a venda, dependendo de qual publicação, para novembro/dezembro do mesmo ano (Car & Driver), ou começo de 2.015 (as outras).

967NOTAS INTERESSANTES - Página 65 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Sex 26 Jul - 17:59

Fred



puxa, então vai longe...

968NOTAS INTERESSANTES - Página 65 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Sáb 27 Jul - 10:52

KÜLL



27 de Julho de 2013

  • JALOPNIK US



NOTAS INTERESSANTES - Página 65 Logo_jalopnik

NOTAS INTERESSANTES - Página 65 Pierip7


entrevista design
[Exclusivo] O brasileiro que projetou o épico Jaguar Project 7
Por - Juliano "Kowalski" Barata - 26 jul, 2013 - 18:52
110978Nenhum Comentáriohttp%3A%2F%2Fwww.jalopnik.com.br%2Fo-brasileiro-que-projetou-o-epico-jaguar-project-7%2F%5BExclusivo%5D+O+brasileiro+que+projetou+o+%C3%A9pico+Jaguar+Project+72013-07-26+21%3A52%3A17Juliano+%22Kowalski%22+Baratahttp%3A%2F%2Fwww.jalopnik.com.br%2F%3Fp%3D110978






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Quando achamos que o Jaguar F-Type (leia nossa avaliação aqui) não poderia ficar mais bonito, os caras nos surpreenderam ao exibir no Festival de Goodwood um dos conceitos mais sensacionais que já vimos: o Project 7. Por aqui, você já viu a sua apresentação e até o elegeu como o vencedor no Duelo do Dia. Agora, é hora de conhecer mais detalhes de seu nascimento com o seu próprio criador: o brasileiro César Pieri, em uma entrevista exclusiva para o Jalopnik Brasil!

Pieri, nascido em Ribeirão Preto (SP), se junta ao grupo de brasileiros que estão mandando ver nos escritórios das fabricantes americanas e europeias. A lista engorda a cada ano: temos, por exemplo, os designers irmãos Pavone, da Volkswagen, Marco Diniz, engenheiro de dinâmica veicular da SRT, que acertou o chassis do Cherokee SRT8 e participou do desenvolvimento do novo Viper, o designer Raul Pires, que projetou o Bentley Continental GT e o engenheiro Marcos Lameirão, que foi um dos grandes responsáveis pelo carro de corrida Ginetta G50.
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Formado em Design de Produto pela Unesp, Pieri (acima, com Nelson Piquet e seu Brabham BT52 no Festival de Goodwood deste ano) fez cursos de extensão em Harvard e mestrado na Universidade Politécnica de Milão. Antes de chegar à Jaguar, trabalhou em diversos escritórios de design nos EUA e na Europa – com direito a uma passagem no Centro Stile da Fiat, em Turim.
Ficamos muito felizes ao saber que César não apenas é gearhead de primeira (em sua mesa há um pôster do D-Type Ecurie Ecosse, a grande inspiração do Project 7 – e veja o sketch que ele fez de uma Ferrari 275 GTB abaixo!) como ele é leitor do Jalopnik Brasil – nós recebemos um contato dele semana passada e pudemos bater um rápido papo entre seus compromissos.
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O quebrador de protocolos
Quando nós vimos o Project 7 pela primeira vez, tudo rapidamente fez sentido: uma homenagem histórica no Festival de Goodwood, algo muito bem pensado e executado, não? Aí é que está. A coisa não foi exatamente arquitetada – ele nasceu de um ensaio feito por Pieri, um sketch despretensioso que foi visto acidentalmente por Ian Callum (diretor de design da Jaguar) e que cravou: aquilo precisava virar realidade. Veja como tudo aconteceu:

Sobre o nascimento - ”Não fosse por uma coincidência do destino, o P7 seria para sempre um sketch feito só por prazer próprio. Ele estava na minha cabeça por alguns meses, e numa sexta-feira, após ter entregado tudo que precisava, decidi rabiscá-lo em meu tempo livre e o arquivei. Isso foi no fim de 2012. Em fevereiro deste ano, estava em mais uma das reuniões gerais de quinta-feira com os chefes de design, mostrando alguns estudos e propostas que estavam salvos em uma pasta no meu computador.
Em uma destas pastas estava arquivado o Project 7, mas sequer cheguei a abri-la. Contudo, Ian Callum (diretor de design da Jaguar) rapidamente viu o thumbnail e ficou curioso: “volta, volta, deixa eu ver o que era aquilo ali”. Pronto. Naquele momento a reunião de quinta-feira acabou e só falamos daquele sketch, para a minha alegria e para o ciúme de alguns colegas.
Ian me pediu para desenvolver a ideia e fazer alguns novos sketches e renderizações dentro de duas ou três semanas. Neste meio tempo, vendo que havia a possibilidade de o Project 7 virar realidade, já fiz um levantamento estimativo de custos de produção, de eventos, tudo pra deixar a coisa mais mastigada possível e empolgar mais a equipe.
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Sobre a quebra de protocolo – “Geralmente as demandas e temas de projetos vêm dos altos escalões para serem desenvolvidos por nós, que precisamos atender aos critérios de marketing, design, tendências de mercado e necessidade dos nossos consumidores. É um grande cabo de guerra. Mas neste caso conseguimos realizar uma inversão: um produto nascido puramente do design, sem interferências externas ou qualquer outro “input” de fora do nosso estúdio. E o mais incrível foi o que a Jaguar fez para mim: os caras mostraram o meu nome. Normalmente as marcas escondem os nomes e apenas os chefes dos departamentos ficam evidenciados, mas a Jag quis me creditar pelo Project 7.
O detalhe é que eu nem sabia disso. Descobri quando alguns colegas e desconhecidos começaram a falar e a brincar comigo no Festival de Goodwood – foi quando vi o prospecto que estava circulando por lá. Foi incrível.
Sobre a execução e a empolgação - “Da aprovação de Callum ao Festival de Goodwood, foram quatro meses verdadeiramente intensos. É pouquíssimo tempo para entregar um conceito funcional, que deve correr a velocidades acima de 300 km/h. Toda a equipe se envolveu e o processo foi incrível. Os engenheiros que trabalharam no P7 tiveram a chance de executar idéias que estavam guardadas para um momento especial como esse. Coisas que não podem ser feitas no dia a dia (veja detalhes da preparação a seguir). Foi um projeto que realmente cativou e integrou a todos na Jaguar.
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Sobre as mudanças em relação ao sketch original: “O primeiro sketch resume quase totalmente o produto final. Foram feitas pouquíssimas modificações no design original durante o desenvolvimento, mais por questões aerodinâmicas. O para-brisa era ainda mais baixo, quase um defletor. As entradas de ar do para-choque dianteiro tiveram de ser sutilmente readequadas para beneficiar o fluxo de ar – o mesmo caso do splitter e do aerofólio traseiro, que era menor e mais alto. A pedido da engenharia, também redimensionei o difusor, para afastá-lo mais das saídas de escapes, cuja temperatura é muito alta.”

Preparação: idealizado como uma versão purista e mais hardcore do F-Type, o Project 7 teve todas as assistências eletrônicas desligadas, exceto os freios ABS. Sua suspensão é 10 mm mais baixa e tem carga mais rígida de amortecedores e molas. Além disso, ele incorporou uma série de elementos aerodinâmicos de fibra de carbono: splitter dianteiro, saias laterais, difusor traseiro maior e um aerofólio fixo, ao contrário da peça móvel e menor do F-Type. Suas rodas aro 20 também são exclusivas, com pneus customizados com o clássico acabamento RWL (raised white letters).
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Além da cor, o santo-antônio aerodinâmico é o traço que mais lembra o antigo D-Type (foto abaixo). Em conjunto com o capacete do próprio piloto, ele forma uma gota, o que reduz o arrasto aerodinâmico – algo importante em um carro com para-brisa rebaixado. Por sinal, a equipe de design queria um para-brisa mais baixo no próprio F-Type – mas a turma de produto estava preocupada com a visualização de semáforos nos EUA, de acordo com o chefe de design avançado Julian Thomson.
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Seu motor é o mesmo V8 5.0 de alumínio do F-Type, mas o compressor foi recalibrado e os coletores de escape receberam tratamento cerâmico para render 55 cv extras em relação ao carro de produção, totalizando 550 cv. O câmbio automático de oito marchas foi reprogramado de forma mais esportiva e redimensionado para a força extra.
Sobre a porta do passageiro – “O Project 7 foi idealizado para apenas um ocupante, mas a porta continua ali porque o suporte para o capacete pode ser substituído por um banco de passageiro. A razão? Isso facilita o processo de filmagem e de fotos onboard e também vai ser importante nos próximos eventos, quando poderão ocorrer passeios com convidados – há apenas duas pessoas que podem pilotar o conceito: o chefe de engenharia Mike Cross e um outro engenheiro que trabalha com o acerto dinâmico.”
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O carro favorito - “Como descendente de italianos sou suspeito para falar, mas sou um grande fã de carros italianos: Lamborghini, Maserati, Ferrari… são todos muito emotivos. Pessoalmente, gosto mais desta intensidade do que o design alemão, que é mais clínico – e acho que a Jaguar mistura um pouco do passional italiano com a técnica alemã, o que acho algo muito bacana. Um carro que eu sonharia ter? Um Lamborghini Miura (foto abaixo)… ou uma Ferrari 250. Sou louco por carros antigos.” (nota do editor: ganhou pontos na escala gearhead)
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Conselhos aos futuros designers automotivos“Uma das coisas que o Ian Callum gosta em mim é o fato de eu ter trabalhado em vários países, em vários escritórios de diferentes perfis, com vários tipos de produtos completamente diferentes. A multiculturalidade é um diferencial importante hoje em dia.
Outra coisa é que você precisa estar pronto para o ambiente. Quase sempre é insanamente competitivo. Na Fiat italiana, por exemplo, o pessoal desliga o monitor, vira o papel, tudo pra esconder as ideias dos colegas. Há muita vaidade, muita arrogância e aí é que chego em outro ponto importante: seja humilde e saiba o que está fazendo. Muitos designers recém-formados, muitos ainda sem mestrado, acham que são os fodões do pedaço porque sabem fazer um bom sketch, mas isso é o básico – até porque o Photoshop deu uma nivelada por baixo na galera.
Em nível internacional a coisa é extremamente puxada e este tipo de cara tende a ser atropelado – imagine que ao projetar uma peça há dezenas de limitações de engenharia, custo, normas europeias, americanas, chinesas, brasileiras, o prazo apertado, o seu colega concorrendo com você, tudo em uma solução com variação de milímetros! Por fim, é preciso respeitar prazos e saber interpretar as demandas: cada marca tem a sua filosofia de estilo que você precisa respeitar e saber trabalhar, ninguém quer que você reinvente a roda.”
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969NOTAS INTERESSANTES - Página 65 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Seg 29 Jul - 17:30

KÜLL



BMW lança seu primeiro elétrico com festa em três continentes
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Do UOL, em São Paulo (SP)
29/07/201313h22 > Atualizada 29/07/201314h21



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Veja fotos das cerimônias de lançamento14 fotos
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BMW lança seu elétrico i3 nesta segunda (29) simultaneamente em Nova York (EUA), Pequim (China) e Londres (Reino Unido); marca fala em mudança de comportamento Andrew Winning/Reuters

A BMW apresenta nesta segunda-feira (29), simultaneamente em Nova York (EUA), Londres (Reino Unido) e Pequim (China), o elétrico i3 em sua versão de produção.
O carro será a principal atração da marca no Salão de Frankfurt, em setembro, e deve chegar ao mercado desenvolvido na sequência. No Brasil, espera-se seu desembarque para o final de 2014 -- site oficial em português, da subdivisão elétrica "BMW i", porém, já está no ar.


  • NOTAS INTERESSANTES - Página 65 Tomada-recarrega-novo-bmw-i3-1375113951168_300x300
    BMW i3: carregável em tomadas convencionais


Com preços oficiais divulgados anteriormente, a fabricante revelou nesta manhã que todos os i3 terão capô, teto e tampa traseira de vidro pintados de preto. A construção é nobre, privilegiando o baixo peso: chassi de alumínio e carroceria de fibra de carbono.
COMO O FUSCA
Motor elétrico de 125 kW de potência (cerca de 170 cv) e 25,5 kgfm de torque (instantâneo) pesa cerca de 50 kg e fica instalado na traseira do i3 (esperava-se um motor dianteiro). A tração é despejada também sobre as rodas traseiras (característica típica dos BMW) e leva o modelo de 0 a 100 km/h em 7,2 s, segundo a fabricante.
O câmbio é do tipo CVT (continuamente variável) de marcha única à frente, além de ré e neutro, algo comum a modelos elétricos já existentes.
Na forma puramente elétrica, o i3 roda entre 130 e 160 quilômetros, dependendo do tipo de condução. A marca afirma que o ciclo de carga rápida permitirá recuperar 80% da bateria em 20 minutos.
A marca também oferece uma versão com acerto "híbrido", na qual o motor elétrico se une a outro pequeno motor a gasolina, de dois cilindros e 650 cm³, mas que roda em ciclo fechado (para recarregar as baterias que movimentam o carro, como no Chevrolet Volt, e não para jogar força diretamente sobre as rodas). Esta versão tem autonomia estendida em mais 100 quilômetros, passando assim de 250 km. A velocidade máxima é sempre de 150 km/h.
Baterias de íon-lítio do motor elétrico duram até 100 mil quilômetros e têm oito anos de garantia, diz a fabricante, e podem ser recarregadas em tomadas convencionais, com adaptador plugado.
Visualmente, o i3 mantém o visual do conceito e mistura soluções já vistas por aí -- carroceria estilo "sino", típica de monovolume, portas que se abrem para lados opostos, com tamanhos assimétricos (como no Mini Clubman), capô e tampa do porta-malas de vidro (como visto no Volkswagen Up europeu). Há muita tecnologia aplicada, porém, como em qualquer BMW, o que o colocaria acima de rivais, geralmente com equipamento mais frugal -- as rodas de série são características de modelos verdes, com aro 19 e desenho aerodinâmico, mas as opcionais aro 20 poderiam muito bem estar em qualquer modelo mais esportivo da linha.
Em tom sustentável, a BMW também tratou de ressaltar os traços eco-amigáveis do modelo, como o uso de até 25% de matéria prima reciclada em sua fabricação, e de novas formas de venda do carro -- fala-se em uso exclusivo da internet, mas os detalhes ainda serão melhor explicados (Com Fernando Calmon, colunista do UOL, de Nova York/EUA).

Veja vídeos do novo i3, primeiro elétrico da BMW - 3 vídeos

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  • NOTAS INTERESSANTES - Página 65 14611270-mediumVeja como acelera o i3, primeiro elétrico da BMW
  • NOTAS INTERESSANTES - Página 65 14611269-mediumCom portas do tipo suicida, BMW i3 tem visual futurista
  • NOTAS INTERESSANTES - Página 65 14611273-mediumCompacto tem chassi e carroceria leves para ser ágil

970NOTAS INTERESSANTES - Página 65 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Ter 30 Jul - 11:28

KÜLL



Fiat saca rédito en la Argentina del Papamóvil Idea
Martes 30 julio 2013 | 37 comentarios
Etiquetas : Fiat, Idea, Papamóvil


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Para el encuentro de jóvenes católicos que se realizó la semana pasada en Rio de Janeiro, el Vaticano había trasladado desde Italia una versión con parabrisas blindado del papamóvil Mercedes-Benz G 500 Cabrio.
Sin embargo, durante algunos trayectos, se lo vio al Papa Francisco en el asiento trasero de un Fiat Idea Attractive sin blindaje. El cambio inesperado de Papamóvil fue interpretado por la comunidad católica como “un gesto de humildad” que Jorge Bergoglio quiso transmitir a sus seguidores.
Lo que tal vez no habría calculado es que esa elección sería utilizada por la marca para obtener rédito publicitario. Con el lema “Salgamos a hacer lío” –una de las frases más famosas que el Papa les dijo a los jóvenes en Rio-, Fiat Auto Argentina lanzó ayer una campaña publicitaria del Idea Adventure en su Facebook oficial (ver muro).
Fiat Brasil también aprovechó la ocasión para hacer una humorada en Facebook (ver abajo).
NOTAS INTERESSANTES - Página 65 Papamovil-mercedes-brasil-600x285
El Mercedes-Benz G 500, con techo panorámico blindado, también fue utilizado por el papa argentino en Brasil.
NOTAS INTERESSANTES - Página 65 Papa-francisco-fiat-idea-600x286
En el Facebook de Fiat Brasil publicaron esta imagen con el texto: “Boa Idea, Francisco”.

971NOTAS INTERESSANTES - Página 65 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Ter 30 Jul - 11:46

KÜLL



DEPOIS DA INAUGURAÇÃO DAS LOJAS DA HARLEY DAVIDSON E DA TRUMPH, NESTA SEXTA-FEIRA, ABRIU AQUI EM RIBEIRÃO PRETO UMA REVENDA DUCATTI, A TERCEIRA DA MARCA NO PAÍS.

972NOTAS INTERESSANTES - Página 65 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Ter 30 Jul - 11:49

KÜLL



Segurança: montadoras fazem no Brasil o que é proibido em casa
Comentários 12

Pedro Kutney
Especial para o UOL
30/07/201307h15



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Todos os carros do Latin NCAP56 fotos
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CHEVROLET AGILE (sem airbags):
Zero estrela em proteção para adultos; 2 estrelas em proteção para crianças (de 5 possíveis) - Fase 4 (2013)

UOL Carros alinhou, do menos ao mais seguro e em ordem alfabética por marca, todos os carros vendidos no Brasil e testados pelo Latin NCAP desde 2010; a primeira foto sempre mostra o carro como é oferecido no país, e a segunda, ele no crash test Leia mais Latin NCAP

Embora não tenha testado nenhum carro fabricado no Brasil, mas dois deles vendidos aqui (os argentinos Chevrolet Agile e Renault Clio), o início da quarta fase de testes de segurança veicular do Latin NCAP põe a nu uma vergonha latino-americana: são vendidos na região veículos com projetos ultrapassados e níveis de segurança inaceitáveis para o mundo desenvolvido.

Pior: tirando apenas duas marcas chinesas que só vendem produtos em mercados tolerantes a esse tipo de desvio, todas as outras nove montadoras que tiveram seus automóveis testados no programa do Latin NCAP desde 2010 são multinacionais de prestígio global, que fazem na América Latina o que há muito tempo não podem fazer em seus países de origem.

O fato é que, após quatro fases de testes do Latin NCAP, pouca coisa melhorou. Todos os 32 carros já avaliados apresentam graves falhas de segurança a seus ocupantes em caso de acidente. A conclusão é de que andar nos veículos mais populares vendidos nos países latino-americanos representa um risco à vida.

Na falta de defesa, a conduta dos responsáveis por esse desatino, os fabricantes, tem sido a de simplesmente negar o problema -- e portanto não adotar nenhuma ação para resolvê-lo. Garantem que os carros feitos por aqui são, sim, seguros, e desqualificam os critérios do Latin NCAP. Coloca-se diante dos maus resultados nos testes o total respeito à legislação local, como se isso fosse melhor do que a avaliação de uma instituição independente bastante reconhecida na Europa.

O problema é justamente esse: a legislação de segurança veicular do Brasil e de todos os países latino-americanos é frágil, está sempre atrasada em relação a mercados desenvolvidos. Isso porque os técnicos e legisladores são fortemente influenciados pelo lobby das montadoras, que ameaçam frequentemente com queda de vendas e fechamento de vagas de emprego caso não possam mais vender aqui carros com o menor custo possível e o maior lucro desejável.

QUATRO É O MÍNIMO

  • NOTAS INTERESSANTES - Página 65 Anuncio-do-ancap-australia-1375145654939_300x420
    O Australasian NCAP, seção do NCAP para Austrália e Nova Zelândia, lançou memorável campanha publicitária em que dummies tentavam fugir dos crash tests; o mote era "Cuidado com carros que tenham menos de 4 estrelas", o que seria pedir demais se o Latin NCAP fizesse anúncio semelhante...


Exemplo prático disso aconteceu em 1997, quando entrou em vigor o atual Código de Trânsito Brasileiro. O projeto aprovado no Congresso, que seguiu para sanção presidencial, previa a introdução obrigatória de airbags frontais em todos os novos projetos de carros fabricados no Brasil a partir de 1998. O então presidente Fernando Henrique Cardoso, a conselho da Casa Civil, simplesmente vetou este artigo do código. Só em 2014, 17 anos depois, 100% dos veículos vendidos no país serão obrigados a ter o equipamento de segurança.

DESQUALIFICAÇÃO
Enquanto isso, nos países da União Europeia, os veículos são obrigados a ter airbags e sistema de freios com antibloqueio de rodas (ABS) desde os anos 1990. Nesta década, foi estabelecido que devem ter também o controle eletrônico estabilidade (ESC). Mais: a partir do ano que vem nenhum carro conseguirá cinco estrelas nos testes do Euro NCAP se não sair de fábrica com pelo menos um sensor para detecção e alerta de possíveis riscos, como a travessia de pedestres. Isso não será obrigatório por lei, mas na Europa ter cinco estrelas no Euro NCAP é um argumento importante de marketing e vendas para qualquer montadora. Aqui, a preocupação é desqualificar a versão latino-americana do NCAP.

É o que fez a associação dos fabricantes de veículos instalados no Brasil, a Anfavea, em 18 de julho, quando distribuiu "nota de esclarecimento" a todos os veículos de comunicação que publicaram notícia sobre o aumento de rigor nos testes do Latin NCAP, quando a entidade voltou a divulgar que, tomando por base suas avaliações, em 2012 na América Latina foram vendidos cerca de 450 mil veículos que podem apresentar sérios riscos no caso de acidentes.

A resposta da Anfavea foi de simplicidade ímpar: "Os índices de classificação, como notas ou estrelas, não têm relação com a legislação e são produzidos por instituições independentes que adotam outros critérios, diferentes daqueles estabelecidos pelas legislações dos órgãos normativos".

Isso mesmo: aqui, os critérios do Latin NCAP são ruins porque (ainda) não têm relação com a legislação claramente atrasada, que não acompanha a evolução tecnológica de ponta. Na verdade, os testes são ruins porque não têm valor comercial e reprovam a segurança dos veículos; na Europa esses mesmos fabricantes têm maiores cuidados nos testes da entidade, porque lá cinco estrelas vendem carros -- e é mais fácil conquistar essa classificação com ajuda de uma legislação rigorosa e moderna.

RESULTADOS PÍFIOS
Com o início desta quarta fase de testes, desde 2010 o Latin NCAP soma 32 carros avaliados, de 11 marcas diferentes. Só um recebeu cinco estrelas; dez levaram quatro; cinco ganharam três; dois ficaram com duas; nove com apenas uma; e cinco não conseguiram sequer uma.

Após três anos de testes, na quarta fase do programa do Latin NCAP que começou em julho com seis carros testados, apareceu o primeiro que conseguiu cinco estrelas, o León, da Seat -- marca do Grupo Volkswagen. Esse resultado, contudo, não tem nada de alentador. Muito pelo contrário, só reforça a desconfiança sobre a segurança dos veículos fabricados e vendidos exclusivamente na América Latina.

O León testado é, na verdade, um modelo europeu, fabricado na Espanha e exportado de lá para poucos mercados latino-americanos, sendo o México o maior deles. O teste foi patrocinado (isso quer dizer que a Seat pagou pela avaliação) e a versão testada tem seis aibags de série desde o pacote mais básico. [O León é o equivalente da Seat ao Golf 7.]

Vistos sob esse mesmo ângulo, dos dez carros já testados pelo Latin NCAP que obtiveram quatro estrelas, nada menos que oito foram testes patrocinados por oito fabricantes (Ford, General Motors, Nissan, Toyota, Honda, Renault, Volkswagen e Suzuki). Ou seja: essas montadoras puderam escolher suas melhores opções de modelos.

Os únicos que obtiveram quatro estrelas em testes sem patrocínio foram os Ford EcoSport e New Fiesta, ambos fabricados no Brasil e, não por acaso, modelos globalizados, que têm mais equipamentos de segurança porque são vendidos também em países desenvolvidos, onde simplesmente não se concebe a propriedade de carros com níveis tão baixos de segurança.

Dos 14 carros testados pelo Latin NCAP que tiveram uma ou nenhuma estrela (11 deles vendidos no Brasil e oito fabricados aqui), nenhum teve a avaliação patrocinada pelos fabricantes. Isso quer dizer que foram escolhidos pela entidade justamente por serem os mais baratos e mais vendidos de seus mercados; desses, somente o chinês JAC J3 tinha airbags frontais, porque não há opção à venda sem esse equipamento. Portanto, muito mais gente está sujeita aos riscos desses modelos em caso de acidentes.

MAIS RIGOR, MENOS MORTES
No Brasil morrem perto de 40 mil pessoas por ano em acidentes de trânsito, outras 100 mil saem feridas dessa verdadeira guerra civil não declarada. Na Alemanha, um país altamente motorizado, o aperto na legislação reverteu essa tendência trágica. Numa escala ascendente, o país chegou ao pico de mais de 20 mil mortes no trânsito no fim dos anos 1960, quando o cinto de segurança se tornou obrigatório.

Desde então as fatalidades vêm caindo de forma constante, com maior força a cada introdução (não necessariamente obrigatória) de um novo equipamento, como ABS e airbags nos anos 1980, controle de estabilidade (ESC) a partir dos 1990, até chegar a menos de 5 mil mortes até agora em 2013, quando começam a ser lançados sistemas de assistência de frenagem e direção.

Seria o caso de seguir bons exemplos, apertar a legislação e parar de reclamar de critérios. As montadoras poderiam, sim, perder alguns ganhos, mas a sociedade lucraria mais.

Pedro Kutney é editor em Automotive Business, onde publicou este artigo

973NOTAS INTERESSANTES - Página 65 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Ter 30 Jul - 11:59

KÜLL



Alta Roda

Fernando Calmon



NOTAS INTERESSANTES - Página 65 FOTO635096454966825328

Fernando Calmon - Fase ascendente


Parar no tempo é a pior situação na indústria automobilística. Tal situação envolveu marcas puramente inglesas, em parte pelos reflexos severos da II Guerra Mundial. Levou o governo britânico a assumir o controle de empresas descapitalizadas e a um plano de fusões. Típico mau gestor, acabou por aumentar os prejuízos e, finalmente, vender por qualquer preço para concorrentes estrangeiros (BMW, Ford e VW).
Marcas inglesas de maior peso estão hoje todas desnacionalizadas. Land Rover e Jaguar formam um grupo cujo controle acionário, depois de experiências que não deram certo com a Ford, passou para os indianos da Tata. Esta já fez tudo corretamente: colocou dinheiro e só cobra resultados. Os ingleses não decepcionaram. Suas fábricas sofrem, como todas da Europa, pelo recuo das vendas por seis anos seguidos e aumento de capacidade ociosa. Mas sua situação é um pouco menos dramática ao conseguir fechar algumas instalações e produzir com grau de ocupação acima de 80% (na Itália, por exemplo, apenas 46%).
Novo Ranger Rover Sport desponta nessa fase ascendente da marca principal, a Land Rover. Lançado em 2005 como opção refinada do Discovery III, esse SUV grande surge como produto inteiramente novo. Herdou a estrutura monobloco de alumínio do Range Rover topo de linha, porém é mais baixo e um pouco mais longo. Ganhou 18 cm na distância entre-eixos em relação ao primeiro modelo e a possibilidade de ter dois lugares extras restritos (5+2, de fato). Além de folga para três pares de pernas no banco traseiro, o acompanhante do banco dianteiro também dispõe de mais espaço.
Para o motorista houve diminuição em cerca de metade do número de botões no painel e um quadro de instrumentos eletrônico que simula ponteiros correndo por trás dos números. Aproveitar toda a capacidade fora de estrada – improvável para quem pode pagar cerca de R$ 400.000 pela versão de entrada – exige estudo do manual ou instrutor paciente. Sensor colocado na carcaça dos retrovisores externos pode avaliar e projetar no painel a profundidade de um rio ou riacho que se queira cruzar (até 85 cm de profundidade). Segundo a empresa, recurso inédito.
Avaliar o Ranger Rover Sport, ao longo de mais de 400 km em dois dias, em estradas secundárias da Inglaterra e País de Gales, exigiu atenção redobrada. Afinal, guiar na mão esquerda de direção e administrar um veículo de 2,07 m de largura (incluídos espelhos) por faixas de rolagem entre as mais estreitas do mundo, é nada usual. O carro “emagreceu” 420 kg e ficou mais à mão. Suspensão pneumática, amortecedores e barras estabilizadoras adaptativas, rodas com aros de 21 pol e pneus 275/45 formam um conjunto que não teme curvas. E, fora de estrada, ressalta as tradições da marca por piores que sejam os obstáculos. Autogerenciamento eletrônico de sete parâmetros se encarrega de (quase) tudo.
Para o Brasil, motor V-6 diesel (3 L/258 cv) responderá por 70% das preferências. Ganhou cerca de dois segundos na aceleração de 0 a 96 km/h (agora, 6,8 s) e quase 18% em consumo. Estreará novo V-6 (3 L/292 cv) gasolina, com compressor. Continua o V-8 (5 L/510 cv), também com compressor e sonoridade típica de Jaguar que compartilha esse motor.
[b style="font-weight: bold;"]Roda viva[/b]
COLUNA antecipa início de produção de mais um modelo: novo Ford Ka, março de 2014, fábrica de Camaçari (BA). Vendas só dois a três meses depois, em função de ajustes produtivos. Trata-se do projeto B562 com lançamento simultâneo das versões hatch e sedã, a exemplo do Etios. Menor que o New Fiesta, será subcompacto anabolizado, como VW up!
PRODUÇÃO do Golf VII está prevista, na fábrica mexicana de Puebla, para primeiro trimestre do próximo ano. Portanto, só chegaria ao Brasil em meados de 2014. Mas, versão GTI (230 cv) virá antes, da Alemanha. Em 2015, Golf será fabricado em São José dos Pinhais (PR), viabilizado pela produção conjunta do Audi A3 que usa mesma arquitetura MQB.
PRIMEIRAS unidades do SUV médio compacto da JAC estarão em ruas e estradas nas próximas semanas, com pouco disfarce. São S5 (aqui terão outro nome) chineses em testes. Lançamento em 2014 para concorrer na faixa de ix35, CRV e RAV4. Terá novo motor 2-litros aspirado, mais barato que versão turbo, para mantê-lo entre R$ 70.000 e R$ 80.000.
CONTRAN, cada vez mais, se especializa em criar prazos inviáveis. Agora, a vez dos simuladores de direção em autoescolas de todo o País. Prevista para o último dia 30 de junho, a Resolução 412/2012 precisou ser adiada. Equipamento custa mais de R$ 35.000 e existe apenas um fornecedor. Quem sabe passa a valer em 31 de dezembro próximo.
PESSOAL de marketing das fábricas gosta de exagerar nas siglas em inglês de recursos eletrônicos. ESC e TC, por exemplo, estão sempre associados: controles de estabilidade e de tração funcionam de forma integrada. Da mesma forma, ABS e EBD: sistema de freios com antibloqueio e distribuição da força de frenagem. Na realidade são duas peças e quatro funções.

974NOTAS INTERESSANTES - Página 65 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Ter 30 Jul - 12:02

KÜLL



Está pintando novo recorde de vendas
Comentários 1
Joel Leite
29/07/2013 17:34



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– Julho deverá fechar com mais do que as 316 mil unidades vendidas em abril
– GM passa a Volkswagen e deve ficar em segundo lugar
Pelo ritmo de vendas nos últimos dias, julho vai registrar novo recorde de vendas mensais. Até a última sexta-feira foram vendidas 275,2 mil unidades, uma média de 14.480 unidades por dia.
Esta já é a segunda melhor média diária, mas como o mês é “longo”, com 23 dias úteis (o feriado de 9 de Julho só parou São Paulo, que representa 1/3 das vendas nacionais) o volume total deverá ultrapassar as 316.613 unidades de abril, recorde do ano. Seria o sétimo melhor mês da história.
Folgada na liderança, a Fiat deixou as duas principais concorrentes na briga pela segunda posição. E neste mês a GM está levando a melhor. Faltando três dias para o encerramento de julho, a GM tem exatamente um ponto a mais (18,78%) do que a Volkswagen (17,78%). A Fiat tem 21,2%.

COMENTÁRIOS: E ainda assim, percebe-se a diminuição no ritmo de lançamentos, notadamente os nacionais, ainda mais porque a trava governamental atrapalha a importação. Gozado, investem lá fora afirmando que o custo de produção é menor, mas não conseguem vender por lá mesmo e querem desovar aqui, não investindo um puto no país? Não concordo com o método do governo, já disse várias vezes, mas concordo com a atitutde.

975NOTAS INTERESSANTES - Página 65 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Ter 30 Jul - 13:42

Fabiano

Fabiano

Se eles não ficarem quietos para o assunto, cada vez mais o pessoal vai ter a informação de que os carros são sim inseguros.

Viva o LatinNCap.

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976NOTAS INTERESSANTES - Página 65 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Ter 30 Jul - 18:04

KÜLL



Brasil tem alta lucratividade por veículo vendido e filiais remetem mais dinheiro ao exterior
30/07/2013
Por: Ricardo de Oliveira |
19597076 Comentárioshttp%3A%2F%2Fwww.noticiasautomotivas.com.br%2Fbrasil-tem-alta-lucratividade-por-veiculo-vendido-e-filiais-remetem-mais-dinheiro-ao-exterior%2FBrasil+tem+alta+lucratividade+por+ve%C3%ADculo+vendido+e+filiais+remetem+mais+dinheiro+ao+exterior2013-07-30+16%3A10%3A36Ricardo+de+Oliveirahttp%3A%2F%2Fwww.noticiasautomotivas.com.br%2F%3Fp%3D195970
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NOTAS INTERESSANTES - Página 65 619x412xford-fabrica-abc1.jpg.pagespeed.ic.yQt_3bw6v8
Por que montadoras de automóveis se interessam tanto em investir no Brasil? Essa questão é complicada de responder, mas alguns indicadores mostram os reais motivos por trás dessas operações em nosso país. De forma resumida, aqui é mais fácil de se obter maior lucratividade por veículo vendido.
O Brasil é um país onde existem 8 habitantes por veículo, número bem superior ao dos países desenvolvidos, onde a taxa varia entre 1,5 e 3 pessoas/veículo. Com tanta gente ainda sem acesso ao carro, existe garantia de expansão do mercado. Além disso, as filiais instaladas no Brasil e as novas montadoras que estão chegando, captam a maior parte do investimento com empréstimos a juros baixos no BNDES, evitando assim de mexer no caixa.
Esse caixa é responsável por investimentos no próprio no país, bem como remessa de lucros às matrizes e também investimentos em outras operações internacionais da montadora, tais como outras filiais da empresa na região. No entanto, a fonte disso tudo pode ser a alta lucratividade por veículo vendido, que proporciona grandes lucros para as operações no Brasil, fazendo com que as matrizes nem precisem investir por aqui, dado que as subsidiárias já possuem autonomia financeira para fazer quase qualquer coisa.
Um exemplo é a Ford. A montadora – em volume de vendas – fica abaixo da Fiat, VW e GM, mas distante de Honda, Hyundai e Toyota, por exemplo. O Brasil representa 70% das vendas da marca na América do Sul. Entre 2006 e a primeira metade de 2013, o oval azul vendeu 41 milhões de veículos no mundo, sendo 47,8% na América do Norte, 30,3% na Europa, 13,4% na Ásia e Pacífico e finalmente, 8,4% na América do Sul.
De lá para cá, a Ford lucrou US$ 14,457 bilhões. O lucro médio por carro vendido foi de quase US$ 353. Na América do Norte, a participação nos lucros foi de 61% com lucro médio de US$ 450 por carro. Na Europa, o oval azul tomou prejuízo de US$ 3,22 por carro, mas na Ásia, o resultado foi ainda pior: perda de US$ 5,00 por veículo vendido.
A América do Sul respondeu por 8,4% das vendas, mas em relação aos lucros, a Ford colheu aqui US$ 5,735 bilhões com apenas 3,445 milhões de veículos vendidos. Ou seja, a lucratividade média na região foi de quase US$ 1.665 por carro! Com isso, essa parte do mundo foi responsável por quase 40% dos lucros de empresa de Dearborn, Michigan. São 471% maior que a média da marca e 271% maior que a lucratividade na América do Norte.
Outro exemplo é a Hyundai. A operação de Piracicaba/SP exigiu US$ 600 milhões em investimentos para produzir e vender 150.000 carros por ano. Se todo o dinheiro tivesse saído dos cofres da montadora, a capacidade máxima da planta e as vendas fossem atingidas plenamente todos os anos e a lucratividade média da sul-coreana fosse o mesmo da Ford na região, o retorno do investimento ocorreria em apenas 27 meses.
NOTAS INTERESSANTES - Página 65 620x363xsiena-argentina-620x363.jpg.pagespeed.ic.QKfs6U3zY-
Filial assume papel da matriz
Só no primeiro semestre, as filiais instaladas no país remeteram US$ 2,5 bilhões ao exterior, sendo US$ 968 milhões para investimentos internacionais no lugar das matrizes, geralmente em outras filiais na América do Sul, dado que as sedes regionais das montadoras ficam no Brasil. O volume foi quase nove vezes maior do que em 2012. GM e Fiat não falam sobre o assunto, enquanto Ford e VW dizem que não investem fora do país. A Fiat Argentina é 100% controlada por Betim e a GM daquele país é intimamente ligada à do Brasil.
Já os lucros ficaram em mais de US$ 1,6 bilhão, alta de 86% em relação a 2012. No entanto, os investimentos do setor no Brasil, registrados no mesmo período, foram de US$ 830 milhões. Mesmo assim, esse valor representa alta de 40%. Desde 2006, as montadoras instaladas no Brasil remeteram ao exterior em torno de US$ 26 bilhões! Diante disso, o maior segredo das montadoras não são os próximos lançamentos, mas o lucro que possuem no Brasil.
O segredo é guardado a sete chaves e nenhuma delas sequer toca no assunto. A Anfavea tenta provar – em vão, é claro – que o setor não possui uma margem de lucro médio de 10%, segundo afirmado pelo Sindipeças. Como revelar o segredo do ovo de Colombo quando se faz parte dele?
Com os altos preços praticados por carros de baixo custo, financiamentos com juros camaradas e todo tipo de incentivo fiscal e pacotes governamentais que só beneficiam os fabricantes, fica difícil – quase impossível – provar o contrário. Se houve aumento dos custos de mão de obra, concorrência mais acirrada e aumento dos investimentos locais, então a remessa de lucros e investimentos no exterior deveria ter diminuído, não é mesmo?
[Fonte: Valor/Infomoney]
Agradecimentos ao Toni Maroni pela dica.


COMENTÁRIOS: Por essas e outras, tem-se mesmo que brigar para que produzam aqui. É ridículo, em um mercado como o nosso, ficarmos comprando carros importados, seja para salvar filiais que se revelaram investimentos equivocados, seja para garantir empregos na matriz.

977NOTAS INTERESSANTES - Página 65 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Ter 30 Jul - 18:50

Fabiano

Fabiano

Pegar emprestimo no Brasil para investir aqui não seria nada que eu determine ruim, pois se eu puder investir, ampliando minha produção sem precisar tirar dinheiro do meu caixa, acho a coisa mais sensata que uma empresa poderia fazer, mas o que me deixa frustrado, é essa historia de dizer que eles não podem produzir carros competitivos porque não daria pra vender.

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978NOTAS INTERESSANTES - Página 65 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Qua 31 Jul - 11:10

R8V

R8V
Administrador

E fazem lobby contra os importados, o que faz com que produzam carro, geralmente, ultrapassados e defasados.

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