Ford investirá R$ 4 bilhões para aumentar produção no Brasil

Andei lendo algumas reportagens sobre este investimento da Ford, o que e uma boa noticia, mas antes destas leituras, faltava relativizar o anuncio. Este investimento, que e uma boa noticia, nao vai sanar os problemas da Ford. E bom lembrar que desde a inauguraçao da planta baiana, a Ford foi a empresa que mais lucrou, relativamente ao seu tamanho e por mais tempo. Este investimento vai aumentar a capacidade da planta baiana vai aumentar a capacidade da mesma em 20% e, em relaçao a capacidade total no Brasil em uns 18% MAS, considerando o mercado como um todo, nao e nada pois o mercado brasileiro DOBROU desde 2.005. A Ford que de 2.003 para ca tinha "share" medio de 11%, com seu melhor ano com 12,8%, tem agora menos de 9,5% (este ano), portanto, o investimento vai, no maximo, recuperar a participaçao anterior da marca. Se contarmos com os produtos argentinos, lembrando que nao se sabe bem a capacidade da linha de produçao do Focus e nem ao menos SE e QUANDO o Kuga vai chegar, produto este que, equipado com um motor 2.0, sem traçao total, mas com um acabamento do tipo dos modelos Ghia, pela sua beleza seria um serio competidor ao Tucson e mesmo ao Captiva e ao CRV, a particpaçao da empresa deve bater em uns 10%, portanto BEM ABAIXO da participaçao historia da marca, que era de 15% ou mais.
Lembro que qualquer perda de participaçao impacta muito mais fortemente na Ford do que na Fiat, na VW ou ate mesmo na Chevrolet porque A BASE DESTA E MENOR e que para o futuro proximo teremos aqui o (substituto do) Micra, que eu suponho que para abarcar um mercado maior pode usar a estrategia da VW com o Polo na Europa, de oferecer um interior "barato" para ter bom preço nas versoes simples, ganhando volume e, quem sabe aqui tambem, um interior melhor para as mais caras, emprestando prestigio ao modelo em si. Alem deste, temos que contar ainda com o produto da Hyundai, que pode ou nao ser o i20 e o futuro compacto da Toyota, portanto, que tem mais a temer neste caso e a Ford pois, como disse, por ter base de produçao menor, qualquer perda impacta mais sobre ela do que nas outras montadoras.
A rigor, este investimento nao e para ganhar mercado, mas para nao perder mais e, se possivel, retornar aos niveis anteriores.

Voce tem razão na comparação, e fico mais feliz ainda, pois ela vai investir para não perder mais mercado, muito diferente da GM que parou no tempo quando lanço o corsa em 1994.

A GM acelerava até lançar o Corsa em 94, manteve lançando o Astra em 98, reduziu ao lançar o Corsa C em 2002 mudando a frente( erro crasso na minha opinião), estacionou ao lançar a Meriva e deu um mega ré ao lançar o Vectra de 2005.


Se a GM não tomar atitudes rapidamente, a Ford vai acabar pegando uma fatia de seu mercado; ok, a 2ª perdeu participação, mas creio que se deu mais em razão das newcomers, em especial das francesas.

Acho que a única marca que não perdeu participação significativa foi a Fiat.

El CEO de Ford llega para anunciar inversiones



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Alan Mulally se reunirá esta tarde con la presidenta Cristina Kirchner para anunciar un nuevo plan de inversiones en la planta de General Pacheco.

Mulally, ex ejecutivo de Boeing y miembro del directorio de Ford desde hace cuatro años, es el autor de la estrategia One Ford, que impulsa la unificación de toda la gama de modelos del óvalo en sus mercados globales.

El ejecutivo visitó ayer Brasil, donde anunció una inversión de 2.260 millones de dólares para la producción de nuevos modelos globales en el país vecino desde el 2011 hasta el 2015. Aunque no se confirmó de manera oficial, entre esos modelos se cuentan el nuevo Fiesta y la próxima generación EcoSport, que se exportará desde Brasil a todo el mundo.

Los directivos de Ford Argentina confirmaron más de una vez que la planta de Pacheco seguirá especializada en la producción de autos compactos (como el Focus) y pick-ups medianas, como la Ranger.

Se ignora el monto de las inversiones que Mulally le anunciará esta tarde a la presidenta Kirchner en la Casa Rosada (el encuentro está agendado para las 19 horas), pero se especula con la posibilidad de que se trate de una nueva pick-up mediana.

Más información, en el post relacionado de abajo y esta noche, tras el encuentro en la Casa de Gobierno.

FONTE: ARGENTINA AUTOBLOG

Fiesta europeu é flagrado em São Paulo

05/04/2010

<TABLE align=center> <TR> <td></TD></TR></TABLE> Carsale - A nova geração do Fiesta só deve estrear no Brasil em 2012. Primeiro chega por aqui - provavelmente em maio - o Figo, reestilização do Fiesta atual inspirada no sucessor europeu e que estreou recentemente na Índia. Mas o modelo novinho, igual ao europeu, já circula no País. O Carsale flagrou nesta segunda-feira (5) um protótipo da nova geração do hatch compacto, na rodovia Dom Pedro, próximo ao acesso a Campos do Jordão, no interior paulista. O modelo, fotografado pela primeira vez por aqui, estava com um tecido negro cobrindo a frente e a traseira, enquanto as laterais exibiam a tradicional camuflagem zebrada. <TABLE align=center> <TR> <td></TD></TR></TABLE> Pelas imagens é possível notar várias semelhanças nas linhas, sobretudo nas laterais. O caimento acentuado do teto, a partir da coluna central, e o vinco ascendente que surge dos para-lamas dianteiros não deixam dúvidas. Os retrovisores laterais também comprovam se tratar do modelo de nova geração. E apesar de coberta, é possível notar a enorme tomada de ar no para-choques frontal. As placas verdes, usadas exclusivamente por veículos em fase de testes, são de São Bernardo do Campo, na região do ABC paulista, endereço da Ford Automóveis do Brasil. <TABLE align=center> <TR> <td></TD></TR></TABLE> A data de chegada do Fiesta hatch de nova geração no Brasil ainda é uma incógnita. Alguns veículos da imprensa especializada afirmam que será apenas em 2012, já como modelo nacional, fabricado em Camaçari, na Bahia. Outros apostam que a Ford lançará o hatch junto com a configuração sedã ainda esse ano, importados do México. Mas a primeira possibilidade parece mais viável, já que, antes da nova geração, chega o Figo. Até um novo nome é cogitado, com ambas as gerações coexistindo. A única certeza, no entanto, é que o modelo de nova geração, brasileiro ou mexicano, usará os motores da moderna família Sigma, lançada no início desse ano. (Imagens e texto: Diogo de Oliveira e Larissa Florêncio) OAS_AD('Position2');

FONTE: CARSALE

COMENTÁRIOS: Gozado que todos são "os primeiros a fotografar", sempre ignorando diversos outros flagras. Este, o que tem de exclusivo é a evidente identificação da frente do modelo como sendo do modelo europeu; TODOS os outros flagras, a frente estava muito disfarçada ou só se conseguiam fotos da lateral e da traseira. Por fim, 2.012 é ridiculo.

Se for o com frente europeia, pelo menos vai ser mais coerente com o gosto brasileiro.

Segredo: Leitor flagra o Novo Fiesta Sedan “europeu” camuflado em Maceió



8 abr, 2010 Flagras, Ford, segredos Novo Fiesta Sedan

Esta é uma excelente notícia para os consumidores brasileiros. O leitor Helder flagrou na manhã desta quinta-feira, 08 de abril, uma unidade camuflada do Fiesta Sedan. Estamos falando da nova geração do modelo, apresentada ao público brasileiro no Salão do Automóvel de 2008 como Verve Concept.

Dentro de alguns dias a Ford irá lançar uma reestilização visual do atual Fiesta, nas versões hatch e sedan, e isso causou uma certa frustração para quem esperava a nova geração. Mas como falamos anteriormente, a nova geração do Fiesta também será vendida no Brasil. A previsão era de que o Novo Fiesta fosse lançado apenas em 2012, mas existe a possibilidade da antecipação.
Outra informação que precisamos apurar é se o Novo Fiesta terá o mesmo visual da versão européia ou da recente versão lançada nos Estados Unidos. A diferença é pequena na grade, no para-choque e nos faróis de neblina, mas deixam o carro com o visual um pouco mais agressivo.
Agradecemos ao leitor Helder por compartilhar as fotos com os demais leitores do CARPLACE. Se você também flagrar um carro diferente ou que ainda será lançando no Brasil, faça como ele: compartilhe com os demais leitores enviando as imagens para o e-mail contato@carplace.com.br.
FONTE: CARPLACE

COMENTÁRIOS: Não é o modelo europeu, pois a antena está na parte de trás da capota, como o americano e pelo que se enxerga da grade, é a americana, mais aberta, fora o fato de não ter os faróis auxiliares.

Alan Mulally confirma novo Ford EcoSport para Lula

8, abril, 2010 Ir para os comentários Deixar um comentário





Alan Mulally e Lula

Depois de encontrar a presidente da Argentina Cristina Kirchner, o CEO da Ford, Allan Mulally, falou com o presidente Lula sobre a ampliação dos investimentos no Brasil. O valor anterior de R$ 4 bilhões foi ampliado para R$ 4,5 bilhões, maior investimento da montadora no país em seus 90 anos aqui. E revelou que um dos produtos é o novo EcoSport, que será desenvolvido sobre a plataforma do novo Fiesta.
A novidade é que esse novo EcoSport, ao contrário do atual, será exportado para vários países e será produzido em outras regiões também. A notícia é ótima, mas apostamos que uma versão feita para mercados mais ricos será bem melhor que a nossa.
O comunicado da Ford é curioso. Eles admitem que parte desse dinheiro é para o EcoSport, mas fazem mistério sobre a plataforma que ele usará: “será desenvolvido a partir de um veículo de porte compacto – segmento B – cuja plataforma foi projetada pela engenharia da Europa”. Ah, bidu, deixa eu ver… o Fiesta!
Por falar em Fiesta, obviamente a vinda da nova geração facilita o processo de produção do novo jipinho. Agora é torcer para que a Ford se inspire nos seus bons produtos como o Focus e o Fusion em vez de criar uma carcaça cheia de plásticos como é hoje a família Fiesta/EcoSport de Camaçari.
Pelo menos no visual, o novo EcoSport será bem interessante, uma espécie de Kuga de menor porte, como mostra a fotomontagem da revista Auto Esporte.

Ford EcoSport 2012 imaginado pela Auto Esporte



FONTE: BLOGAUTO.

Ótima noticia, espero que o carro venha logo e conserte todos pequenos percalsos que ela tinha no modelo atual...

Com a lucratividade monstro que a marca tem aqui com carros inferiores, mais o fato de, de cara, oferecer um motor 1.6 inferior em termos de tecnologia ao que É FEITO AQUI E EXPORTADO AO MÉXICO, por exemplo, não é um bom prenúncio. Como não sabemos como vai ser o novo Fiesta brazuca, fica difícil imaginar alguma coisa.

SÓ A PARTE QUE INTERESSA, LINK NO FIM:


Nº edição: 653 | Capa | 09.ABR - 21:00 | Atualizado em 09.04 - 22:38
Um plano, uma só Ford e um sucesso


Como o executivo Alan Mulally utilizou uma fórmula simples para resgatar a montadora americana e como pretende fazer do Brasil uma das principais plataformas de expansão da companhia



Por Leonardo Attuch


Alan Mulally, presidente mundial da Ford, sobe ao palco do World Trade Center, em São Paulo. É noite, na terça-feira 6, e ele tem que manter o público animado depois de um show de simpatia de Juliana Paes, um desfile com modelos estonteantes, explorando a diversidade brasileira, performances de bailarinos, homenagens a atletas olímpicos, como Maureen Maggi, e um espetáculo inspirado da cantora Thalma de Freitas – a quem um dos homens mais poderosos da economia global havia admirado, minutos antes, com ar de fascinação.



"éramos uma casa de marcas. Hoje somos uma só empresa, onde o brasil nos ensina muito "
Alan Mulally, CEO da Ford, num evento que reuniu os revendedores da marca, na terça-feira 6, em São Paulo

Do palco, Mulally sorri para os quase mil convidados da Ford na maior convenção já realizada no Brasil – havia ali concessionários, revendedores e parceiros. E começa a falar convencido de que a única maneira de manter a plateia excitada é apresentar algo ainda mais impactante. Eis então que entra em cena a nova versão do Fiesta, um carro que chega ao Brasil ainda no primeiro semestre, pouco antes de ser lançado nos Estados Unidos.
E que, em 19 dos 20 mercados em que já está disponível, especialmente na Europa, ocupa a primeira ou segunda posição em vendas. O público delira. Mulally quer saber como se diz “really cool” em português. Ecoam então os gritos: “genial”, “fantástico”, “maravilhoso”, “do c...”. Os revendedores sabem que, em poucas semanas, terão um produto quente nas concessionárias, como pão recém-saído do forno. Depois de descer do palco, Mulally fala à DINHEIRO.
“O que eu vi aqui nesta noite reforça a minha convicção: o Brasil é um líder no novo mundo”, disse ele. Antes da convenção, Mulally havia concedido à DINHEIRO sua única entrevista exclusiva durante a passagem de uma semana pela América Latina. “Já somos uma empresa global, com produtos cada vez mais globais”, disse ele.





Allan Mullaly (1945)

FONTE: http://www.istoedinheiro.com.br/noticias/19116_UM+PLANO+UMA+SO+FORD+E+UM+SUCESSO

COMENTÁRIOS: Lançar o Fiesta novo logo em seguida do facelift do atual? Acho pouco provável....

01/07/2010



O mundo roda
Novo EcoSport será 'orientalizado'

Uma pessoa envolvida na produção de partes para o novo Ford EcoSport avisa: "O carro vai ser um mini-Santa Fe". É uma referência ao SUV médio da Hyundai, que você vê na foto abaixo:


Hyundai Santa Fe

OK, vamos pegar a pista dada pelo nosso informante. Primeiro, está (praticamente) confirmado que a nova geração do EcoSport chega no ano que vem, com produção na fábrica de Camaçari (BA), de onde sai o modelo atual. Seguno... Bem, agora vamos especular.

Atualmente, a maior parte das apostas sobre o design do novo EcoSport baseia-se no visual do SUV Kuga, lançado na Europa em 2008 e já vendido até na Argentina. Eis o carro, que é fabricado na Alemanha:


Ford Kuga

O Kuga usa a mesma plataforma do Focus, enquanto o atual EcoSport aproveita a do Fiesta nacional. Se a ideia é ficar mais competitivo contra os SUVs compactos orientais, faz todo sentido evoluir para uma plataforma maior e mais moderna, como é o caso da usada no Focus. E, convenhamos, o desenho do Kuga é bem atraente.

Mas, em princípio, a Ford vai utilizar no novo EcoSport a plataforma global do Fiesta de 6ª geração, ainda inédita em modelos brasileiros. Tudo bem: o novo Fiesta sedã mede 4,4 metros e tem entre-eixos de 2,5 m; o EcoSport atual mede 4,23 m, com o mesmo entre-eixos. Ao menos em tese, há espaço para crescer.

Por outro lado, e deixando o Santa Fe para trás, lembremos que o grande produto da Hyundai para os próximos anos (além do tão prometido Tucson nacional) é esse da foto abaixo:


Hyundai ix35

Mantendo a tradição da marca sulcoreana no Brasil -- lançar seus modelos sem avisar a imprensa especializada (que, assim, não pode testá-los) --, o ix35 chegou às lojas apenas com alarde publicitário e, dizem, já provoca filas de compradores dispostos a pagar no mínimo R$ 85 mil por uma unidade.

Santa Fe, Kuga e ix35 são maiores e mais caros que o atual EcoSport. Mas o EcoSport é mais caro que o Volkswagen CrossFox e qualquer outro carro com pretensão off-road light que se possa apontar no mercado nacional. O modelo da Ford já ocupa uma faixa de preço peculiar, o que pode tornar menos traumático um reposicionamento para cima -- desde que acompanhado de um incremento no visual e no tamanho. (O Honda Fit mudou pouco, ficou 10% mais caro e ninguém reclamou).

Daí a provável "orientalização" do design, deixando de lado a quadrada cara anglo-americana atual (de Land Rover + Ford) e passando pelo mesmo processo de "afiação" das formas -- especialmente dos conjuntos ópticos-- experimentado por diversos sedãs ocidentais.

Em tempo: o novo EcoSport ainda demora, mas a (verdadeira) nova geração do Fiesta será apresentada em agosto, com cobertura total de UOL Carros. Aguardem.

FONTE: http://uolcarros.blog.uol.com.br/arch2010-07-01_2010-07-15.html

Mas na faixa de preço que ele ocupa, não faz muito sentido querer se aproximar muito dos SUV's mais requintados. Talvez vão se aproximar um pouco, o que é interessante, e usar isso como argumento de marketing mais do que realidade. Provávelmente não seria interessante nem para a Ford e nem para os compradores da EcoSport que o carro ficasse muito mais sofisticado e caro.

Pois é, não falaram que o Kuga, que é lindo, vai ser feito na Argentina? Como ficaria então? Lembro que a Ford hoje se contenta em vender ao redor de 50 unidades POR MÊS do Kuga na Argentina, quando se o trouxesse para o Brasil, vendendo a preço razoável, poderia emplacar fácil umas 500 UNIDADES POR MÊS. Sobre motor, lembro que antes desse 2.5 Volvo, o carro foi equipado com o mesmo 2.0 do Focus, portanto, motor pronto, tem; pode não ser o melhor motor para o carro, mas estaria na média do segmento.

Se deixarem o EcoSport (que já não é barato perto do que oferece) muito requintato, ai que o Tucson conquista de vez o mercado dele, pois o Hyundai é superior e tem preços praticados relativamente próximos. Para completar, as vendas estão bem próximas.

Nada mais lógico do que um novo EcoSport mantendo as características do atual e o Kuga para fazer a ponte para os mais refinados.

TRECHO DE REPORTAGEM DA REVISTA ISTO É DINHEIRO DESTA SEMANA:

“A recente crise econômica pôs em xeque os padrões produtivos e os modelos de gestão dos europeus e dos americanos”, diz Evaldo Alves, professor de negócios internacionais da FGV de São Paulo. “Nesse contexto, os países emergentes, com seus métodos mais flexíveis, ganharam força.” O caso da montadora Ford é um dos mais emblemáticos.
Enquanto a matriz amargava perdas bilionárias no auge da crise, a filial brasileira vendia automóveis como pão quente. “No primeiro trimestre deste ano, a operação na América do Sul atingiu o lucro pelo 25º trimestre consecutivo”, diz Marcos de Oliveira, presidente da Ford no continente sul-americano. “O Brasil representa 70% dos nossos resultados.”
Detalhe: de oitava maior operação mundial da empresa há cerca de uma década, hoje é a terceira, com vendas anuais de 350 mil carros, atrás apenas dos Estados Unidos e do Reino Unido. Esse número fez saltar os olhos dos executivos da matriz. “Somos muito mais ouvidos hoje do que há quatro anos”, diz Oliveira.
Isso, obviamente, tem ajudado nos planos da subsidiária. Até 2015, estão previstos investimentos de R$ 4,5 bilhões. Parte do dinheiro será usada no desenvolvimento da nova EcoSport que será vendida no mundo todo. “É a primeira vez que a filial brasileira desenvolve um produto global. Isso mostra a relevância que temos na companhia”, diz Oliveira.

Outro projeto internacional da montadora brasileira é o do novo motor que vai equipar o modelo Fiesta nos Estados Unidos. Foram investidos R$ 600 milhões na fábrica de Taubaté, em São Paulo, para que a fabricação do novo motor fosse viável. “O Brasil está passando por um momento histórico”, diz Marcus Vinícius de Freitas, professor de relações internacionais da Faap.

FONTE: http://www.istoedinheiro.com.br/noticias/27854_O+BRASIL+QUE+APITA

COMENTÁRIOS: Pois é, só que o novo Fiesta vai vir do México, o Focus atual, o futuro, assim como a Ranger, atual e futura, vêm da Argentina...

Poxa, o professor escorregou na bola mesmo ao confundir as coisas. O modelo de produção da Ford, a americana com mais sucesso na crise, é justamente aquele preferido pelos europeus e os americanos mais voltados à eficiência. Ele deu a entender que aquelas que adotaram modelos de produção voltados a reduções de custo se deram melhor, quando justamente as que fizeram isso - GM e Chrysler - se deram pior por quase todo o mundo. A questão daqui estar dando tanto lucro em relação aos outros países pouco tem como motivo essa questão de modelos de produção e sim porque estamos com a economia aquecida e pagamos caro não só pelos carros como por tudo. Tanto que os franceses, japoneses e coreanos adotam esse modelo em geral e dão muito lucro aqui. O uso de modelos que estão voltados à redução de custos é mais uma coisa que ajuda o lucro no lugar de ser o que causa ele. Tente implementar nosso modelo na maior parte da ásia, ocenia, américa do norte - e mesmo algumas partes do sul/central - e europa para ver como se passa fome...

Ford além do popular
Montadora americana traz o sedã New Fiesta para o Brasil no início de setembro. É o primeiro passo para jogar todas as suas forças no mercado de carros com valor acima de R$ 50 mil
Por Márcio Kroehn, de Dearborn

Marcos de Oliveira, presidente da montadora americana Ford para a América do Sul, está sentado ao volante do lendário modelo T, o carro que revolucionou a indústria automobilística há mais de 100 anos. Enquanto posa para fotos no museu da Ford em Dearborn, cidade próxima a Detroit e sede global da companhia, ele se descuida e entrega.
“Esse será o próximo carro fabricado pela montadora, em Camaçari, na Bahia”, diz sorrindo. A brincadeira provoca riso entre os poucos presentes e demonstra que a Ford passa por um momento especial.

Ao contrário da concorrente General Motors (GM), que ainda luta para devolver aos cofres públicos americanos a ajuda financeira recebida durante a crise econômica mundial, a Ford tem se preocupado exclusivamente com os lançamentos. E a aposta mais recente chega às concessionárias brasileiras nesta semana. O New Fiesta, sedã importado do México, desenvolvido em seis diferentes países, é o cartão de visita para um ambicioso projeto da montadora no País.

Em vez de brigar pela liderança de vendas de carros populares, segmento em que a Fiat e a Volkswagen estão na frente, a Ford quer ter a hegemonia em um mercado mais sofisticado e de preços mais elevados.

Neste ano, 35% dos carros vendidos pela montadora americana terão valor acima de R$ 50 mil. Em cinco anos, a estimativa é de que a participação chegue a 45% das vendas. “Os compactos são importantes, mas não são a única prioridade”, diz Oliveira.

Há vários motivos para a Ford avançar nesse segmento. Primeiro, ao contrário da Volkswagen e da Fiat, a montadora americana nunca demonstrou vocação para atuar no mercado de carros populares e criar sucessos equiparáveis ao Gol e ao Uno.

Em segundo lugar, as margens de lucro no segmento premium são muito mais atrativas. Enquanto em um carro popular elas variam entre 5% e 7%, nos de maior valor agregado partem de 15%.

O terceiro motivo que surge para coroar a estratégia da montadora está diretamente ligado ao crescimento da renda do brasileiro, à facilidade do crédito e ao desejo de adquirir carros com itens de conforto. “A importação de automóveis mais caros é reflexo do desempenho da economia do País nos últimos anos”, diz Alexandre Andrade, da Tendências Consultoria.


FONTE: http://www.istoedinheiro.com.br/noticias/32415_FORD+ALEM+DO+POPULAR