Ford investirá R$ 4 bilhões para aumentar produção no Brasil

20/11/2009 - 16h02


Ford investirá R$ 4 bilhões para aumentar produção no Brasil


Por Peter Murphy
Em Camaçari (BA)




A Ford planeja investir R$ 4 bilhões no Brasil para aumentar a produção, diante do aumento da demanda por carros, por conta de uma redução recorde nos juros e de uma recuperação na maior economia da América Latina, disse nesta sexta-feira (20) o presidente da companhia para as Américas, Mark Fields.

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  Inaugurada em 2001, a fábrica da Ford em Camaçari é responsável pela produção de modelos como o compacto Fiesta e o SUV EcoSport.
  
  Com os novos investimentos, a unidade se prepara para a atualização da linha no país, o que segundo fontes próximas à montadora incluem uma atualização do Fiesta, que deve se basear no indiano Figo (foto acima), num primeiro momento, e a posterior chegada do Fiesta europeu (abaixo), bem como a renovação do EcoSport.
  
  A montadora também apresentará em breve sua nova família de motores flex, chamada Sigma, fabricados em Taubaté (SP) e que devem equipar, além da nova geração do Fiesta, o médio Focus. (Da Redação)
  
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A maior parte dos recursos, R$ 2,8 bilhões, será direcionada a duas fábricas, no Ceará e na Bahia, disse Marcos de Oliveira, presidente-executivo da montadora para o Brasil e o Mercosul. A Ford espera que os investimentos criem 1.000 empregos e aumentem a produção das fábricas no Nordeste do Brasil dos atuais 250 mil para 300 mil veículos, acrescentou.

Como parte do plano de investimento, divulgado numa cerimônia com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o governo ampliará benefícios fiscais estaduais e federais para a Ford.

A montadora é a quarta maior em vendas no Brasil, importante mercado para montadoras globais, como a italiana Fiat, a alemã Volkswagen e as norte-americanas GM e Ford. Companhias automobilísticas da Ásia e da França também estão demonstrando confiança crescente em que o Brasil compense a queda nas vendas em seus mercados locais.

O Brasil continua sendo visto como um local estratégico para montadoras globais, que sofrem muito mais nos principais mercados como Estados Unidos e Europa. Estima-se que as vendas de automóveis no país cresçam a um nível recorde em 2009, ajudadas por incentivos fiscais do governo que reduziram os preços dos veículos e atraíram consumidores às concessionárias.

A isenção fiscal (IPI reduzido) deve acabar no fim de dezembro, mas a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) espera que as vendas cresçam mais 9% em 2010.

Bom que haja o investimento, ainda que no caso do Fiesta novo, sites diversos afirmam que o carro chega apenas em 2.011. O problema deste anuncio, como em outros e que colocaram o investimento em motores, o que pode significar que o mesmo esteja computado DUAS VEZES, uma vez que o mesmo JA FOI FEITO, portanto, devendo constar em comunicados passados.

exame/ negócios



Ford vai ampliar fábrica na BA e investe R$ 4 bi no País



| 20.11.2009 | 10h18


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Por AE
São Paulo - A Ford anuncia hoje, na Bahia, a ampliação da fábrica de Camaçari, projeto que ficará com grande parcela de um investimento de cerca de R$ 4 bilhões que será gasto pelo grupo em todas as unidades no País nos próximos cinco anos. É o maior investimento da empresa no Brasil, segundo fontes do setor automobilístico e governamental. O programa anterior, para o período 2007/2012, é de R$ 3,4 bilhões e se somará ao novo aporte.
A solenidade terá a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do governador da Bahia, Jaques Wagner (PT). Eles também devem anunciar programas de incentivo fiscal à montadora, a exemplo do que ocorreu na época da inauguração da fábrica baiana, em 2001.
O presidente da Ford Brasil e Mercosul, Marcos de Oliveira, apresentará os novos projetos da companhia, que incluem desenvolvimento de veículos, um deles provavelmente o substituto do EcoSport. A fábrica de Camaçari opera no limite de sua capacidade - de 250 mil carros ao ano - e sua ampliação vinha sendo negociada há pelo menos dois anos.
Para a construção da fábrica, a primeira de uma grande montadora do Nordeste, a Ford aplicou US$ 1,2 bilhão (na época, o equivalente a R$ 3,2 bilhões). Na ocasião, foi beneficiada pelo regime automotivo do Nordeste, que concedeu benefícios fiscais, como a isenção de impostos por vários anos.
A unidade trabalha no sistema modular de produção, com vários fornecedores instalados dentro da fábrica e que também vão arcar com parte do investimento. São produzidos na linha de montagem os modelos Fiesta, Fiesta sedã e EcoSport.
Nas próximas semanas, outra montadora, a Volkswagen, deve anunciar novos investimentos principalmente para a fábrica Anchieta, em São Bernardo do Campo (SP), onde são produzidos os modelos Gol, Polo, Saveiro e Kombi, em várias versões. Recentemente, a General Motors anunciou um programa de R$ 2 bilhões até 2012. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Ufa, antes tarde do que nunca, ao menos as empresas estão vendo que aqui esta se fazendo muitos bons negocios.
Como a GM não conta no contesto, ja que os 2 bilhoes que ela irá investir será para não morrer no mercado de vez, o investimento da Ford é o primeiro no pais de uma empresa que esta retribuindo a boa fase que vem tendo no pais, palmas para a Ford, que apesar de tudo, hoje, após a crise mundial, é a unica que esta fazendo o dever de casa muito bem.

Pois é, agora que a Ford deu o "start", faltam a VW e a Nissan dizerem os seus próximos passos.

Complementando a noticia do amigo Küll:


Na noite da última sexta-feira (20), a Ford anunciou na Bahia um
investimento de R$ 4 bilhões no país para o período compreendido entre
os anos 2011 e 2015. Em comunicado, a empresa informou que o objetivo é
“preparar suas operações para atender o crescimento da economia
brasileira e aumentar a competitividade em níveis globais”.

Desse total, R$ 2,8 bilhões serão destinados para a região
Nordeste, onde a Ford possui o Complexo Industrial de Camaçari, na
Bahia, com capacidade instalada para 250 000 unidades/ano. Com a verba
adicional, a produção subirá para 300 000 unidades/ano e resultará na
criação de 1 000 postos de trabalho. Com o montante citado a marca
também modernizará a linha da Troller no Ceará. Em Camaçari são
produzidos o EcoSport, Fiesta Hatch, Fiesta Sedan e Fiesta Trail.


A companhia destacou que os R$ 4 bilhões são adicionais aos
investimentos já lançados de R$ 600 milhões para a unidade industrial
de Taubaté (SP), onde será fabricada a nova família de motores Sigma e
duplicada a capacidade de produção, assim como outros R$ 370 milhões
para as operações da Ford Caminhões em São Bernardo do Campo (SP).

Mas vamos ter mesmo o Fiesta novo de verdade por aqui?

Aquela reestilização que vimos em outro topico parece que foi confirmada, o Fiesta Verve ainda esta em aberto, mas eu julgo que ele virá sim, e o atual fiesta deve ficar como carro de entrada.

Eu acho que o Verve vem sim... o Fiesta atual quebra o galho por mais uns dois ou três anos, mas não muito mais que isso. Além do mais, o Verve é um produto que se vier vai vender bem, porque é realmente bom. Isso se não depenarem o carrinho......

Mesmo que depenem, pelo desing acaba vendendo aqui. Foi assim com o Fiesta atual também...

Espero que venha sim, seria junto com o Fit o único compacto realmente atualizado em relação ao que se tem lá fora.

Até onde vi, ia ficar assim :

Ka
Fiesta( com visual de Figo), já no próximo ano
Novo Fiesta como compacto premium.

Exatamente.

Andei lendo algumas reportagens sobre este investimento da Ford, o que e uma boa noticia, mas antes destas leituras, faltava relativizar o anuncio. Este investimento, que e uma boa noticia, nao vai sanar os problemas da Ford. E bom lembrar que desde a inauguraçao da planta baiana, a Ford foi a empresa que mais lucrou, relativamente ao seu tamanho e por mais tempo. Este investimento vai aumentar a capacidade da planta baiana vai aumentar a capacidade da mesma em 20% e, em relaçao a capacidade total no Brasil em uns 18% MAS, considerando o mercado como um todo, nao e nada pois o mercado brasileiro DOBROU desde 2.005. A Ford que de 2.003 para ca tinha "share" medio de 11%, com seu melhor ano com 12,8%, tem agora menos de 9,5% (este ano), portanto, o investimento vai, no maximo, recuperar a participaçao anterior da marca. Se contarmos com os produtos argentinos, lembrando que nao se sabe bem a capacidade da linha de produçao do Focus e nem ao menos SE e QUANDO o Kuga vai chegar, produto este que, equipado com um motor 2.0, sem traçao total, mas com um acabamento do tipo dos modelos Ghia, pela sua beleza seria um serio competidor ao Tucson e mesmo ao Captiva e ao CRV, a particpaçao da empresa deve bater em uns 10%, portanto BEM ABAIXO da participaçao historia da marca, que era de 15% ou mais.
Lembro que qualquer perda de participaçao impacta muito mais fortemente na Ford do que na Fiat, na VW ou ate mesmo na Chevrolet porque A BASE DESTA E MENOR e que para o futuro proximo teremos aqui o (substituto do) Micra, que eu suponho que para abarcar um mercado maior pode usar a estrategia da VW com o Polo na Europa, de oferecer um interior "barato" para ter bom preço nas versoes simples, ganhando volume e, quem sabe aqui tambem, um interior melhor para as mais caras, emprestando prestigio ao modelo em si. Alem deste, temos que contar ainda com o produto da Hyundai, que pode ou nao ser o i20 e o futuro compacto da Toyota, portanto, que tem mais a temer neste caso e a Ford pois, como disse, por ter base de produçao menor, qualquer perda impacta mais sobre ela do que nas outras montadoras.
A rigor, este investimento nao e para ganhar mercado, mas para nao perder mais e, se possivel, retornar aos niveis anteriores.

Voce tem razão na comparação, e fico mais feliz ainda, pois ela vai investir para não perder mais mercado, muito diferente da GM que parou no tempo quando lanço o corsa em 1994.

A GM acelerava até lançar o Corsa em 94, manteve lançando o Astra em 98, reduziu ao lançar o Corsa C em 2002 mudando a frente( erro crasso na minha opinião), estacionou ao lançar a Meriva e deu um mega ré ao lançar o Vectra de 2005.


Se a GM não tomar atitudes rapidamente, a Ford vai acabar pegando uma fatia de seu mercado; ok, a 2ª perdeu participação, mas creio que se deu mais em razão das newcomers, em especial das francesas.

Acho que a única marca que não perdeu participação significativa foi a Fiat.