[size=48]Flagra revela o painel do Citroën C4 Cactus nacional[/size]
Por Henrique Rodriguez
[ltr]20 jul 2018, 19h03 - Publicado em 20 jul 2018, 19h00[/ltr]
Aparentemente, a faixa central do painel tem toque macio
Aparentemente, a faixa central do painel tem toque macio (Anônimo/Quatro Rodas)
O Citroën C4 Cactus já foi flagrado de todas as formas. Básico, completo e até já dirigimos. O que faltava apenas mostrar o interior da versão brasileira.
Não falta mais. É exatamente isso o que revela foto feita por leitor de QUATRO RODAS que preferiu não se identificar.
O que se vê é um painel bem diferente do usado pelo C4 Cactus europeu, que é praticamente igual por fora. Na verdade, é muito parecido com o painel da nova geração do C3 Aircross.
Painel do C3 Aircross é muito parecido com o do C4 Cactus
Painel do C3 Aircross é muito parecido com o do C4 Cactus (Divulgação/Citroën)
Foi uma forma de fugir de algumas idiossincrasias do Cactus europeu, como o airbag do passageiro instalado no teto para dar lugar a um porta-trecos e o banco dianteiro inteiriço nas versões com câmbio automatizado, que é operado por botões.
Seletor do controle de tração parece ser o mesmo do Peugeot 2008
Seletor do controle de tração parece ser o mesmo do Peugeot 2008 (Anônimo/)
Para o C4 Cactus nacional é uma ótima notícia. Até a faixa superior emborrachada parece ter sido replicada aqui, junto com o botão de partida e o seletor que muda o do controle de tração de acordo com a necessidade – como o sistema Grip Control do Peugeot 2008 THP.
O volante, igual ao do C3 Aircross, é inédito no Brasil. Mas o quadro de instrumentos de LCD e a tela sensível ao toque, que concentra funções multimídia e o controle do ar-condicionado, vieram do quase homônimo C4 Lounge.
Quadro de instrumentos de LCD é o mesmo do C4 Lounge
Quadro de instrumentos de LCD é o mesmo do C4 Lounge (Anônimo/Quatro Rodas)
O seletor da alavanca do câmbio automático de seis marchas também é diferente. Para saber sua posição, deve-se olhar para os leds posicionados entre os botões Eco e Sport, que deixam a transmissão mais mansa ou mais responsiva.
Para saber a posição da alavanca deve-se olhar para os leds imediatamente abaixo
Para saber a posição da alavanca deve-se olhar para os leds imediatamente abaixo (Anônimo/Quatro Rodas)
Por fim, o painel da porta com relevos na parte superior segue os modelos mais recentes da Citroën, como o C5 Aircross. Pelos equipamentos, como o retrovisor interno fotocrômico, e pelos bancos de couro, esta foto possivelmente é da configuração Shine, a mais completa do C4 Cactus.
O C4 Cactus é o primeiro SUV compacto da Citroën vendido no Brasil. Ao mesmo tempo, é o primeiro carro da PSA baseado na plataforma PF1 (de veículos compactos) que combina o motor 1.6 THP com o câmbio automático de seis marchas.
Versão topo de linha, Shine, já havia sido flagrada sem camuflagem
Versão topo de linha, Shine, já havia sido flagrada sem camuflagem (reprodução/Internet)
Esta combinação em modelos como o C3, o 208 e o 2008 exigiria mudanças no projeto, que possivelmente foram feitas para o C4 Cactus – que, por sinal, será fabricado em Porto Real (RJ) junto dos outros três.
Versões mais acessíveis terão o motor 1.6 16V aspirado flex com até 122 cv e 16,4 mkgf combinado com câmbio manual de cinco marchas ou automático de seis.
Versão básica, Live, tem rodas de aço com calotas
Versão básica, Live, tem rodas de aço com calotas (Gabriel Aguiar/Quatro Rodas)
A configuração mais básica, Live, terá rodas de aço, calotas com acabamento cinza, rack de teto simplificado, maçanetas e capa dos espelhos sem pintura e também fica devendo os faróis de neblina no para-choque.
Na unidade flagrada, não havia sensores de estacionamento ou câmera de ré
Na unidade flagrada, não havia sensores de estacionamento ou câmera de ré (Gabriel Aguiar/Quatro Rodas)
Segundo o Inmetro, essa configuração com câmbio manual de cinco marchas tem nota C de eficiência energética, com médias de 11 km/l na cidade e 12,5 km/l na estrada (ambas com gasolina).
Com lançamento previsto para acontecer entre setembro e outubro, o Citroën C4 Cactus deverá ocupar a faixa entre os R$ 75 mil e R$ 90 mil. O Aircross custa R$ 75.700 em sua versão mais cara com câmbio automático.
Porta-malas terá capacidade semelhante a de um hatch médio
Porta-malas terá capacidade semelhante a de um hatch médio (reprodução/Internet)
COMENTÁRIOS: Era apenas isso o que faltava mostrar. Gostei do interior, mas DOIS REPAROS: 1) sendo tão similar ao do C3 AirCross, me parece que sepulta qualquer chance de termos este por aqui. 2) Mesmo gostando do interior, o mesmo merecia algo mais colorido, talvez com cinza claro, para contraste. É bom que se lembre que desde a geração anterior do C3 a marca limou interiores bicolores, com a desculpa de que o consumidor assim o prefere, o que até pode ser verdade em parte, mas claro, "esqueceu" de dizer que interiores monocromáticos, em especial em preto, SÃO MAIS BARATOS DE FAZER, pois esta é a cor padrão dos materiais aí usados.
SUV tem painel parecido com o do C3 Aircross europeu e chega às lojas até outubro
Por Henrique Rodriguez
[ltr]20 jul 2018, 19h03 - Publicado em 20 jul 2018, 19h00[/ltr]
Aparentemente, a faixa central do painel tem toque macio
Aparentemente, a faixa central do painel tem toque macio (Anônimo/Quatro Rodas)
O Citroën C4 Cactus já foi flagrado de todas as formas. Básico, completo e até já dirigimos. O que faltava apenas mostrar o interior da versão brasileira.
Não falta mais. É exatamente isso o que revela foto feita por leitor de QUATRO RODAS que preferiu não se identificar.
O que se vê é um painel bem diferente do usado pelo C4 Cactus europeu, que é praticamente igual por fora. Na verdade, é muito parecido com o painel da nova geração do C3 Aircross.
Painel do C3 Aircross é muito parecido com o do C4 Cactus
Painel do C3 Aircross é muito parecido com o do C4 Cactus (Divulgação/Citroën)
Foi uma forma de fugir de algumas idiossincrasias do Cactus europeu, como o airbag do passageiro instalado no teto para dar lugar a um porta-trecos e o banco dianteiro inteiriço nas versões com câmbio automatizado, que é operado por botões.
Seletor do controle de tração parece ser o mesmo do Peugeot 2008
Seletor do controle de tração parece ser o mesmo do Peugeot 2008 (Anônimo/)
Para o C4 Cactus nacional é uma ótima notícia. Até a faixa superior emborrachada parece ter sido replicada aqui, junto com o botão de partida e o seletor que muda o do controle de tração de acordo com a necessidade – como o sistema Grip Control do Peugeot 2008 THP.
O volante, igual ao do C3 Aircross, é inédito no Brasil. Mas o quadro de instrumentos de LCD e a tela sensível ao toque, que concentra funções multimídia e o controle do ar-condicionado, vieram do quase homônimo C4 Lounge.
Quadro de instrumentos de LCD é o mesmo do C4 Lounge
Quadro de instrumentos de LCD é o mesmo do C4 Lounge (Anônimo/Quatro Rodas)
O seletor da alavanca do câmbio automático de seis marchas também é diferente. Para saber sua posição, deve-se olhar para os leds posicionados entre os botões Eco e Sport, que deixam a transmissão mais mansa ou mais responsiva.
Para saber a posição da alavanca deve-se olhar para os leds imediatamente abaixo
Para saber a posição da alavanca deve-se olhar para os leds imediatamente abaixo (Anônimo/Quatro Rodas)
Por fim, o painel da porta com relevos na parte superior segue os modelos mais recentes da Citroën, como o C5 Aircross. Pelos equipamentos, como o retrovisor interno fotocrômico, e pelos bancos de couro, esta foto possivelmente é da configuração Shine, a mais completa do C4 Cactus.
Primazias
O C4 Cactus é o primeiro SUV compacto da Citroën vendido no Brasil. Ao mesmo tempo, é o primeiro carro da PSA baseado na plataforma PF1 (de veículos compactos) que combina o motor 1.6 THP com o câmbio automático de seis marchas.
Versão topo de linha, Shine, já havia sido flagrada sem camuflagem
Versão topo de linha, Shine, já havia sido flagrada sem camuflagem (reprodução/Internet)
Esta combinação em modelos como o C3, o 208 e o 2008 exigiria mudanças no projeto, que possivelmente foram feitas para o C4 Cactus – que, por sinal, será fabricado em Porto Real (RJ) junto dos outros três.
Versões mais acessíveis terão o motor 1.6 16V aspirado flex com até 122 cv e 16,4 mkgf combinado com câmbio manual de cinco marchas ou automático de seis.
Versão básica, Live, tem rodas de aço com calotas
Versão básica, Live, tem rodas de aço com calotas (Gabriel Aguiar/Quatro Rodas)
A configuração mais básica, Live, terá rodas de aço, calotas com acabamento cinza, rack de teto simplificado, maçanetas e capa dos espelhos sem pintura e também fica devendo os faróis de neblina no para-choque.
Na unidade flagrada, não havia sensores de estacionamento ou câmera de ré
Na unidade flagrada, não havia sensores de estacionamento ou câmera de ré (Gabriel Aguiar/Quatro Rodas)
Segundo o Inmetro, essa configuração com câmbio manual de cinco marchas tem nota C de eficiência energética, com médias de 11 km/l na cidade e 12,5 km/l na estrada (ambas com gasolina).
Com lançamento previsto para acontecer entre setembro e outubro, o Citroën C4 Cactus deverá ocupar a faixa entre os R$ 75 mil e R$ 90 mil. O Aircross custa R$ 75.700 em sua versão mais cara com câmbio automático.
Porta-malas terá capacidade semelhante a de um hatch médio
Porta-malas terá capacidade semelhante a de um hatch médio (reprodução/Internet)
COMENTÁRIOS: Era apenas isso o que faltava mostrar. Gostei do interior, mas DOIS REPAROS: 1) sendo tão similar ao do C3 AirCross, me parece que sepulta qualquer chance de termos este por aqui. 2) Mesmo gostando do interior, o mesmo merecia algo mais colorido, talvez com cinza claro, para contraste. É bom que se lembre que desde a geração anterior do C3 a marca limou interiores bicolores, com a desculpa de que o consumidor assim o prefere, o que até pode ser verdade em parte, mas claro, "esqueceu" de dizer que interiores monocromáticos, em especial em preto, SÃO MAIS BARATOS DE FAZER, pois esta é a cor padrão dos materiais aí usados.