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Honda Civic 2017

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Grilo
R8V
6 participantes

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376Honda Civic 2017 - Página 26 Empty Re: Honda Civic 2017 Seg 11 Set - 14:45

R8V


Administrador

Tem o 0800 deles, no qual são bastante prestativos .

377Honda Civic 2017 - Página 26 Empty Re: Honda Civic 2017 Seg 11 Set - 14:58

KÜLL



R8V escreveu:Tem o 0800 deles, no qual são bastante prestativos .

ATÉ PARA SUGESTÕES? Bom, a questão de fundo é que, quando comparado a concorrentes, tipo Cruze e Corolla, o custo/benefício do do Civic parece ruim na maioria das suas versões e a empresa nada está fazendo para melhorar isso.

378Honda Civic 2017 - Página 26 Empty Re: Honda Civic 2017 Sex 15 Set - 16:31

R8V


Administrador

Inclusive para sugestões .

C& B: fato.

379Honda Civic 2017 - Página 26 Empty Re: Honda Civic 2017 Seg 18 Set - 14:32

Grilo

Grilo
Administrador

Em 2008/2009 quando precisava reclamar, também não havia atendimento por email e no 0800 não acontecia nada - teve que ser por carta mesmo. Acho q Honda a montadora menos ''simpática'' dentre as nacionais.

http://www.autouniverso.com.br

380Honda Civic 2017 - Página 26 Empty Re: Honda Civic 2017 Qui 26 Out - 18:38

KÜLL



Primeiras Impressões - Honda Civic Si 2018 - O sopro que faltava

2017-10-26 10:22:25https://br.motor1.com/reviews/184200/primeiras-impressoes-honda-civic-si-2018-o-sopro-que-faltava/ Honda Civic Si  Avaliações, Primeira Impressão
Out 26, 2017 em 10:22


Honda Civic 2017 - Página 26 Daniel-messeder1
Por: Daniel Messeder, Diretor Editorial

Agora com turbo, o Si está mais pronto para encarar o Golf GTI


Assim que me acomodei no banco tipo concha do novo Si, logo me lembrei do nosso especial de esportivos que reuniu a geração anterior do cupê da Honda contra os principais rivais para uma divertida manhã na tortuosa Estrada dos Romeiros. Na ocasião, o Si foi o preferido de quase todos os avaliadores envolvidos, principalmente por conta da diversão ao volante, mesmo não tendo a pegada dos concorrentes turbinados. O cenário agora é a pista de Sodegaura, a cerca de 70 km de Tóquio, onde Motor1 Brasil teve a oportunidade de ser uma das primeiras mídias nacionais a colocar as mãos na nova geração do Si. Desta vez com turbo.

O que é?

Versão cupê da décima geração do Civic, o modelo de 2 portas tem design ainda mais invocado que o do sedã. O destaque, claro, fica por conta da traseira curta e com um grande aerofólio que acompanha o desenho das lanternas. Para completar, a Honda posicionou a estilosa saída de escape no centro do carro. Se a dianteira do Civic "comum" já era esportiva, a traseira compacta fechou o pacote que o Si precisava. Na América do Norte a Honda oferece o Si também na versão sedã, mas para o Brasil ele virá exclusivamente no modelo cupê. A ideia, acertada, é destacá-lo do sedã feito em Sumaré (SP).
Honda Civic 2017 - Página 26 Honda-civic-si-impressoes-no-japao
Internamente o Si segue a escola do modelo anterior, sem grande refino no acabamento, apenas com visual mais esportivo. A iluminação do painel e multimídia troca o azul do Civic comum pelo vermelho, enquanto os pedais e manopla do câmbio são de alumínio. Ar digital de duas zonas e freio de estacionamento elétrico são novidades em termos de equipamentos. Os bancos mantêm o formato concha do Si anterior e, assim como antes, ficam devendo forração mais sofisticada. Do jeito que está, parece simples demais para o preço que o carro vai custar. De resto, materiais e montagem seguem o nível do Civic nacional.
Se a cabine não surpreende, o motor também já é conhecido dos brasileiros. Trata-se do novo 1.5 turbo com injeção direta que equipa a versão Touring do sedã, com modificações para render mais. Assim, a potência salta dos 173 para 208 cv, enquanto o torque pula de 22,4 para 26,5 kgfm. No Si anterior, que tinha motor 2.4 aspirado, eram 206 cv e 23,9 kgfm a 4.400 rpm. Ou seja, o novo tem apenas 2 cv e 2,6 kgfm extras, mas essa força surge logo a 2.100 rpm e se mantém até 5.000 rpm. A desvantagem, no caso do 1.5 turbinado, é que o Si perdeu aquele motor girador das gerações anteriores - agora o limite de giros do propulsor é de "apenas" 6.500 rpm. O antigo Si nacional tinha um 2.0 que passava dos 8 mil giros.
Característica mantida dos Si foi o câmbio manual de 6 marchas, que segundo a Honda teve os engates encurtados em 10%. Ainda não foi desta vez que a marca passou a oferecer uma versão automática ou automatizada de dupla embreagem para seu esportivo, o que poderia ampliar o mercado do modelo. Mas é a filosofia da casa para carros esporte, que também se repete no endiabrado Civic Type R. Esportivo Honda sem pedal de embreagem? Somente o supercarro NSX.
Honda Civic 2017 - Página 26 Honda-civic-si-impressoes-no-japao
Em relação ao Civic Touring, o Si ganhou discos de freio dianteiros maiores, suspensão mais rígida (30% na dianteira e 60% a mais na traseira) e buchas sólidas na dianteira e traseira, além de braços de controle ultra rígidos na dianteira, vindos do Type R. Pela primeira vez há dois modos de condução, Normal e Sport, que variam rigidez da suspensão (os amortecedores são adaptativos) e o peso da direção, que originalmente já é mais firme que a do Touring.
Para valorizar a agilidade, o Si coupé ficou menor e mais leve nesta geração. Mede 4,50 metros comprimento (5 cm a menos) e pesa 1.310 kg (contra 1.359 kg do anterior). Em compensação, a distância entre-eixos aumentou de 2,62 m para 2,70 m (mesma do Civic sedã), com ganhos na estabilidade em altas velocidades e também no espaço para as pernas no banco traseiro. Já o porta-malas praticamente manteve o tamanho: 337 litros contra 330 de antes.

Como anda?

Para este primeiro contato com o novo Si a Honda nos levou até o autódromo de Sodegaura Forest, uma pista privada com 2,4 km e 14 curvas - na medida para saborear as reações do cupê numa tocada esportiva. Com apenas 4 voltas no Si (mais 6 no Type R e 4 no NSX, que falaremos a respeito em outra oportunidade), o jeito foi chegar já "socando a bota". E a primeira coisa que notei foi como é fácil tocar o Si rápido, assim como era na geração anterior.
Honda Civic 2017 - Página 26 Honda-civic-si-impressoes-no-japao
Um pouco daquela coisa lúdica de levar as rotações às alturas se perdeu no novo Si, mas em compensação a resposta do acelerador está mais contundente desde baixos giros - mérito do turbo. Não é mais preciso esperar o motor "encher" para o Civic mostrar a que veio. É verdade também que não há mais o mesmo ronco do anterior, mas o escape ainda emite um som agradável para um motor turbo.
À minha frente, o instrutor num Type R parecia não querer deixar o Si mostrar todo seu potencial, então comecei a cutucá-lo para acelerar mais - no que fui atendido apenas poucas vezes. O jeito então foi dar um pouco de espaço e deixar para chegar mais forte nas entradas de curva. O Si continua com uma direção bastante direta e comunicativa, o que ajuda a apontar a dianteira onde se quer. Também é possível sentir bem as informações do piso, aumentando a confiança. Como havia chovido na manhã do teste, a pista estava com alguns trechos molhados e, na parte de relevo, com poças suficientemente grandes para fazer o carro deslizar.
Foi o tempero perfeito para provar o equilíbrio do Si, que não perdia a compostura mesmo quando entrava no piso escorregadio em velocidade. Uma leve saída de frente era facilmente corrigida pela direção rápida, enquanto os freios mostraram boa mordida e pedal firme, além de nenhum sinal de fading - mesmo sendo usado direto por um grupo de jornalistas. Evoluída no novo Civic, a dinâmica ficou ainda mais apurada no Si, com baixíssima inclinação da carroceria nas curvas e desvios, além de movimentos longitudinais muito controlados. Ajudam também as rodas aro 18" com largos pneus 235/40, que mostraram boa aderência no circuito. Outro ponto alto é o câmbio, que já era ótimo, e agora está com os engates ainda mais fáceis e precisos (além de curtos), com a alavanca quase sendo "puxada" para a marcha seguinte. Por sua vez, a embreagem manteve o pedal leve e com boa sensibilidade.
Honda Civic 2017 - Página 26 Honda-civic-si-impressoes-no-japao
Em resumo: se a gente já gostava do Si anterior (lembra do especial de esportivos que comentei?), o novo tem tudo para manter a escrita. Ganhou a força que faltava em baixa e uma dirigibilidade ainda mais fácil e divertida. Esperamos apenas que a Honda do Brasil não invente de aumentar a altura da suspensão como fez no modelo anterior, sob pena de prejudicar o estilo e também a ótima estabilidade do cupê.

Quanto custa?

Apesar do pouco tempo ao volante, ficou clara a evolução do Si. Precisaremos esperar nosso teste instrumentado para sabermos exatamente se ele ficou mais rápido nas acelerações, mas nas retomadas é quase certo que os tempos serão reduzidos. Também é notável a melhora dos freios, enquanto a suspensão e a direção, que já eram afiadas, foram ainda mais aprimoradas. A questão é que, em se tratando de mercado brasileiro, o novo Si terá um público bem específico.
Honda Civic 2017 - Página 26 Honda-civic-si-impressoes-no-japao
Preços ainda não foram definidos, pois o carro só chega no fim do primeiro semestre do próximo ano - virá importado do Canadá. Mas, pelas nossas conversas com o pessoal da Honda, não espere nada abaixo de R$ 150 mil (talvez até um pouco mais), grana suficiente para levar um VW Golf GTI com motor 2.0 turbo, câmbio automatizado DSG e mais equipamentos (o preço dele parte de R$ 132.250). Até a chegada do Si, porém, o Golf terá passado por uma leve reestilização e também pode sofrer alteração nos preços.
De todo modo, não deixa de ser reconfortante saber que a Honda não vai abandonar o segmento dos esportivos no Brasil. Com o Si a caminho, agora nos resta sonhar com a vinda também do Type R!
Por Daniel Messeder, de Tóquio
Viagem a convite da Anfavea

Honda Civic Si 2018

MOTORdianteiro, transversal, 4 cilindros, 16 válvulas, 1.498 cm3, comando duplo, turbo e injeção direta, gasolina
POTÊNCIA/TORQUE208 cv a 5.700 rpm / 26,5 kgfm de 2.100 a 5.000 rpm
TRANSMISSÃOmanual de 6 marchas; tração dianteira
SUSPENSÃOindependente McPherson na dianteira e multilink na traseira
RODAS E PNEUSalumínio, aro 18", pneus 235/40 R18
FREIOSdiscos ventilados na dianteira e sólidos na traseira, com ABS e EBD
PESO1.310 kg em ordem de marcha
DIMENSÕEScomprimento 4.505 mm, largura 1.798 mm, altura 1.409 mm, entre-eixos 2.700 mm
CAPACIDADEStanque 56 litros; porta-malas 337 litros
PREÇOR$ 150.000 (estimado)

381Honda Civic 2017 - Página 26 Empty Re: Honda Civic 2017 Sáb 28 Out - 12:15

R8V

R8V
Administrador

Realmente, um SI de respeito.

382Honda Civic 2017 - Página 26 Empty Re: Honda Civic 2017 Seg 30 Out - 10:50

KÜLL



Olhando os sites da Honda no Canadá e nos EUA, nota-se que no primeiro, aparecem imagens do Si com faróis em Led, mas não consegui configurar para confirmar. No americano, nem aparece tal item em fotos e muito menos no configurador. Chega a ser curioso que tal item não seja oferecido, considerando que concorrentes, como Golf GTi e Focus ST, tem. As fotos do modelo testado no Japão mostram a presença do item. Outra curiosidade para mim é não presença/oferecimento de interior em couro nos configuradores citados, como é possível ver também nas fotos do modelo testado. Vendo que o modelo mais luxuoso da Toyota usa bancos em lã e não em couro, chega a parecer uma opção "cultural", meio que para identificar o modelo como japonês.
Espero que a Honda manere no preço do modelo, pois em princípio, levando em consideração como era a geração anterior, oferecerá menos itens "tecnológicos" que o GTi. Torço pelo oferecimento aqui da cor verde abacate, como nos EUA.
Apesar de tudo que o modelo tem a mais em relação ao 2.4 aspirado, me parece curioso o texto, meio que na base da "viuvez" em relação ao motor girador anterior. Como já disse mais de uma vez, o carro mais espetacular que já dirigi foi um Honda Civic CRX VTi 95 (aquele targa, com a parte superior do teto elétrica), inclusive e especialmente por conta do câmbio, e era um 1.6 Vtec altamente girador, mas acho que o progresso, a evolução está aí, gostemos ou não, então, lamentar por algo que, definitivamente, não tem mais lugar nas necessidades atuais, me parece um desperdício de espaço no texto.

383Honda Civic 2017 - Página 26 Empty Re: Honda Civic 2017 Qua 1 Nov - 17:11

R8V

R8V
Administrador

Saudades daqueles VTI “ de respeito “....

384Honda Civic 2017 - Página 26 Empty Re: Honda Civic 2017 Qui 4 Jan - 18:26

KÜLL



Honda Civic 2017 - Página 26 F1-2
Autor



HONDA CIVIC TOURING – 1ª SEMANA

 Roberto Agresti
 
 24/11/2017
 
 RA, Testes de 30 dias
 
155 Comments


Roberto Agresti recomenda:Honda Civic 2017 - Página 26 Suspentecnica

 

Depois do pequeno Renault Kwid, começou novo Teste de 30 Dias, agora com o Honda Civic Touring, a versão topo do sedã japonês made in Sumaré, que tem preço público sugerido de R$ 126.400, R$ 1.500 desse valor referente à pintura perolizada (branco Estelar) da versão cedida para o teste.

Nesta que é a 10ª geração do Civic o modelo cresceu, e como: mais do que longo ou largo, ele está sobretudo mais imponente. Particularmente, gostei demais do novo desenho, que colocou arrojadamente não apenas um, mas os dois pés no fastback com tudo, um desenho ao qual fui apresentado ainda pirralho através de uma lenda sobre quatro rodas chamada Ford Mustang.

Honda Civic 2017 - Página 26 F4-1
O desenho do Civic de 10ª geração é polêmico, mas me agrada


Volto ao Civic: dez gerações quer dizer muita coisa, inclusive que não há chance de “errar a mão”. Seria feio, muito feio, e totalmente fora do script habitual da Honda.  Sei eu, sabe você, sabe até o Papa Francisco, que a marca japonesa não é dada ao vacilo, ao engano bobo, seja sobre quatro ou duas rodas.

O Civic é, portanto, sinônimo de sucesso há tempos: no mundo desde 1972, no Brasil desde 1992. Este que inicia o teste mais longo do AE veio substituir a versão que para muitos ficou conhecida como a menos arrojada em termos de desenho, mas que no aspecto prático fez sua “lição de casa” direitinho, oferecendo a tradicional receita japonesa de sedã na qual o ingrediente principal é a eficiência.

Primeira nota (positiva) ao sentar ao volante do Civic Touring foi não ver aquele painel estilo Jaspion de dois andares, azul, feérico, diferente, chamativo mas, para mim, excessivo. Neste Civic atual a inventividade do desenho ficou do lado de fora, na carroceria.

O quadro de instrumentos prima pela simetria e a busca da visualização mais eficaz possível da informação atingiu seu objetivo: à esquerda o termômetro, à direita o nível do combustível e ao centro ele, o conta-giros de grandes dimensões, simulando ser “de ponteirinho” com o velocímetro digital no centro e mais outras informações que podem ser modificadas de acordo com o gosto do motorista: navegação, áudio, computador de bordo, etc.

Honda Civic 2017 - Página 26 F15
O ponteiro do conta-giros é apenas um traço, e o velocímetro, só digital


O volante — ah, o volante! — é meu número: pequeno, três raios, aro mais para o grosso e sem formas excessivas, apenas encaixes levemente pronunciados para os polegares. Na esquerda, controle de áudio e telefone, na direita velocidade de cruzeiro. Atrás, as borboletas do câmbio (um CVT que emula sete marchas). Não há possibilidade de troca pela alavanca, que oferece apenas o tradicional P-R-N-D-S.

Antes de dar a partida (por botão, chave presencial), “me acho” rapidamente graças à excelente ergonomia geral, com volante tendo excelente excursão em altura e distância e — viva! — o controle elétrico do banco do motorista. A posição de dirigir é estilo encaixadão, tanto por conta da conformação envolvente de encosto e assento quanto pela presença do console central, elevado, com apoio para cotovelo. O braço esquerdo encontra também ampla área de apoio no elaborado revestimento interno da porta.

Honda Civic 2017 - Página 26 F9-1
Honda Civic 2017 - Página 26 F10-1


O ambiente tende ao sóbrio: apesar da cor externa bem chamativa, a sensação dentro deste Civic Touring é de elegância discreta, com o couro do revestimento dos bancos exalando qualidade (e faixinha estilosa que imita o padrão fibra de carbono). O teto é forrado de preto, que torna o interior bem aconchegante. E para quem quer mais luz, basta abrir (manualmente) a cortina rígida do teto solar, relativamente pequeno para os padrões mais recentes.

Equipado com uma tela multimídia de 7 polegadas, o Civic Touring vem com o Apple Car Play e Android Auto. Menos interessado que boa parte do povo nesse tema “multimídia”, peço paciência ao leitor e juro que volto a falar desse equipamento durante esse mês.

Despertei o motor 1,5-litro de quatro cilindros apertando o botão e quase não ouvi nada. Eis que, de cara, fui apresentado a uma das mais marcantes características deste Civic Touring geração 10: o silêncio a bordo, que nos dias sucessivos foi se comprovando de maneira impressionante.

Honda Civic 2017 - Página 26 F11
Banco do motorista tem ajustes elétricos


Não é exatamente um aspecto no qual os Honda se destacavam, esse do conforto acústico. Porém, nesta versão Touring o gasto no material fonoabsorvente e a presença de um para-brisa acústico que deixa de fora boa parte dos ruídos, é digno de nota.

O moderno motor tem turbocompressor de baixa inércia com válvula de alívio (wastgate) eletrônica para controle da pressão de superalimentação. Tem dois comandos no cabeçote que acionam as 16 válvulas, com variador de fase na admissão e escapamento. Importado dos EUA, tal motor é só a gasolina e entrega 175 cv a 5.500 rpm, com o torque linear de 22,4 m·kgf entre 1.700 rpm e 5.500 rpm.

Honda Civic 2017 - Página 26 F14-1
Partida por botão, mas sua localização poderia ser melhor


Como disse acima, a caixa CVT “simula” sete marchas. Dotada de conversor de torque é, como disse o Arnaldo Keller em seu “No Uso”, publicado em outubro do ano passado (e feito com esta mesma unidade ora usada neste Teste de 30 Dias), preferível ao câmbio automático que equipava o Civic anterior.

Por quê? Por se tratar de um CVT que não se esparrama, que não oferece aquela desagradável sensação de patinação na qual o motor berra e o carro não vai para a frente. Aliás, este Touring vai, mesmo: apesar dos poucos quilômetros rodados nesta primeira semana de contato em uma ou duas estilingadas saindo da imobilidade deu para sentir que o alardeado 0-100 km/h em menos de 7s é real. Mas… não, não é hora de falar da pegada do motor Honda e sim do que mais chamou a atenção na semana 1 do Civic comigo: o conforto de marcha.

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Visual da dianteira é imponente


Falei do silêncio, mas há algo ainda mais impressionante neste Civic, que é o modo como ele filtra as irregularidades do solo. Lembro bem que a geração anterior tinha uma suspensão que quase não combinava com um pacato sedã. Áspera, quase que esportiva. Nesse novo Civic a sensação de estabilidade e controle derivada de uma suspensão de acerto mais para o rígido permanece só que… sem desconforto nenhum!

Puxando na memória não me lembro de ter dirigido recentemente um carro do porte deste Civic que conciliasse de maneira tão brilhante o filtrar de irregularidades e o consequente conforto à sensação de precisão. Girar o volante de maneira abrupta implica em reação quase que de esportivo, só que sem desconforto. Genial!

A receita McPherson à frente e multibraço atrás está primorosamente bem acertada e a somatória de uma ergonomia impecável ao silêncio a bordo faz deste Civic geração 10 um sedã simplesmente surpreendente quando o tema é conforto de marcha.

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Honda Civic 2017 - Página 26 F8


Infelizmente não pude rodar além do “quintal de casa”, coisa que acontecerá no decorrer do mês, mas uma coisa eu já posso dizer de boca cheia: este é de longe o melhor Civic — aliás, o melhor Honda — com o qual travei contato na minha vida, e isso inclui não só os irmãos Si (tanto de quatro quanto de duas portas) como também o Accord V-6 EXL que avaliei aqui no AE uma trinca de anos atrás.

Nessa toada de percursos curtos, mas quase sempre longe de grandes engarrafamentos, a média geral do consumo ficou em 8,5 km/l, com a melhor marca perto dos 14 km/l (uma trecho longo quase todo ele feito em via expressa incrivelmente livre) e a mais malvada marca foi de 6,6 km/l, justo no dia que resolvi fazer o 1,5 litro turbo cantar um pouquinho. Marcas essas que me pareceram mais do que boas para um carro desse porte que, afinal, nem é tão pesado assim: 1.326 kg, de acordo com a ficha técnica.

Para a semana, o plano é mais uso urbano, mas uma descida ao litoral com direito a Civic bem carregado percorrendo estradas de tipo variadíssimo é uma possibilidade… Não vejo a hora!

RA

 

Honda Civic Touring

Dias: 7
Quilometragem total: 391 km
Distância na cidade: 391 km (100%)
Distância na estrada: 0 km (0%)
Consumo médio: 8,5 km/l
Melhor média: 13,7 km/l
Pior média: 6,6 km/l
Média horária: 18 km/h
Tempo ao volante: 21h30minutos


 

FICHA TÉCNICA HONDA CIVIC TOURING 2017
MOTORQuatro cilindros em linha, bloco e cabeçote de alumínio, transversal, 16 válvulas, duplo comando no cabeçote acionado por corrente, variador de fase admissão e escapamento, turbocompressor com interresfriador, gasolina
Cilindrada1.498 cm³
Diâmetro e curso73 x 89,5 mm
Taxa de compressão10,6:1
Potência máxima173 cv a 5.500 rpm
Torque máximo22,4 m·kgf de 1.700 a 5.500 rpm
Formação de misturaInjeção direta
TRANSMISSÃO
CâmbioTranseixo dianteiro automático CVT
Relações das marchas2,645:1 a 0,405:1; ré 1,858:1 a 1,264:1
Relação de diferencial4,81:1
SUSPENSÃO
DianteiraIndependente, McPherson, braço inferior triangular com buchas hidráulicas, mola helicoidal, amortecedores pressurizados e barra estabilizadora
TraseiraIndependente, multibraço com buchas hidráulicas, mola helicoidal, amortecedor hidráulico e barra estabilizadora
DIREÇÃO
TipoPinhão e cremalheira, eletroassistida com pinhão duplo, relação variável e indexada à velocidade
Voltas entre batentes2,2
Diâmetro do aro do volante360 mm
Diâmetro mínimo  de giro11,2 m
FREIOS
DianteirosA disco ventilado de Ø 282 mm
TraseirosA disco de Ø 260 mm
ControleABS, EBD e assistência à frenagem
RODAS E PNEUS
RodasAlumínio, 7Jx17
Pneus215/50R17V (Bridgestone Turanza ER33)
Estepe temporárioT135/80JC16M
CARROCERIAMonobloco em aço, sedã 3-volumes subchassi dianteiro, quatro portas, cinco lugares
CAPACIDADES
Porta-malas519 litros
Tanque de combustível56 litros
PESOS
Em ordem de marcha1.326 kg
Capacidade de carga409 kg
DIMENSÕES
Comprimento4.637 mm
Largura com espelhos2.076 mm
Altura1.433 mm
Distância entre eixos2.700 mm
DESEMPENHO
Aceleração 0-96,5 km/h6,9 s (imprensa especializada dos EUA)
Velocidade máxima202,7 km/h (imprensa especializada dos EUA)
CÁLCULOS DE CÂMBIO
V/1000 C/ rel. mais longa62,6 km/h
Rotação a 120 km/h, idem1.900 rpm
MANUTENÇÃO
Troca de óleo do motor10.000 km ou ano
Revisões10.000 km ou ano
GARANTIA
TermoTrês anos sem limite de quilometragem

385Honda Civic 2017 - Página 26 Empty Re: Honda Civic 2017 Qui 4 Jan - 18:27

KÜLL



Honda Civic 2017 - Página 26 F9
Autor



HONDA CIVIC TOURING – 2ª SEMANA

 Roberto Agresti
 
 02/12/2017
 
 RA, Testes de 30 dias
 
30 Comments


Roberto Agresti recomenda:Honda Civic 2017 - Página 26 Suspentecnica

A viagem ao litoral norte paulista prevista para esta semana foi adiada. Para compensar, convoquei o Paulo Keller e juntos levamos o Civic Touring para passear na “nossa” Estrada dos Romeiros, que como bem sabe você, leitor ou leitora do AE, é um dos palcos recorrentes de nossas avaliações. Além de algumas fotos adicionais que faço normalmente, o PK fez outras e, melhor, gravamos um vídeo (ver no final).

Foram poucos quilômetros de autoestrada (Castello Branco) da capital paulista até estas bem conhecidas curvas, um trecho prevalecentemente bem pavimentado e suficiente para “sentir” a atitude rodoviária dos carros testados. Neste cenário o Honda, como previsto, deu um show. Ele confirmou a pertinência do nome de batismo — Touring —, apesar de estar escrito “Turbo” na tampa do porta-malas (coisas do marketing, disse o PK…), ele é realmente uma máquina de engolir quilômetros. O conforto, como já assinalado na semana passada, é excepcional. Na breve viagem as qualidades dinâmicas do modelo afloraram de maneira mais do que evidente.

Honda Civic 2017 - Página 26 F5
Linhas modernas e agradáveis, porém sem exageros (Foto: autor)


Na ida, a 120 km/h com o câmbio em “D” e o botão “Econ” apertado, registramos o melhor consumo do teste até então, nada menos do que 14,2 km/l, cifra que certamente poderá ser superada se o uso do acelerador for um tiquinho mais atento e a velocidade limite respeitada à risca. Na volta, câmbio em “S”(que altera o regime de rotação das supostas trocas de marchas (lembremos que é um câmbio CVT…), Econ desligado, algumas estilingadas nas saídas dos pedágios e, claro, a sessão de acelera-freia-acelera nas curvas dos Romeiros, derrubou a média a menos felizes 11,1 km/l. Ainda assim, um consumo excelente para um sedã de 173 cv.

Honda Civic 2017 - Página 26 F10
O motor 1,5-L turbo é mesmo um dos destaques do Civic Touring (Foto: autor)


O silêncio na cabine é de referência, o motor de 1,5 litro gira abaixo dos 2 mil rpm na velocidade máxima permitida na rodovia Castello Branco. A sensação de segurança é plena, com o rápido volante (2,2 voltas de batente a batente!) atuando quase que como um bisturi em rápidas mudanças de faixa de rolamento.

Honda Civic 2017 - Página 26 F1
Tudo à mão e estando muito bem sentado; note o apoio de pé esquerdo (Foto: autor)


A já elogiada suspensão — repito: o melhor Honda que já guiei desde sempre em termos de absorção de irregularidades — tem o grande diferencial de contar com buchas hidráulicas não só na frente, comum a todos os Civic geração 10, mas também na traseira. Nas curvinhas da Romeiros uma leve abusadinha mostrou que, apesar de confortabilíssimas, tais suspensões — de acerto tendente ao macio — entregam a precisão esperada, cúmplices nisso os pneus Bridgestone Turanza ER33. Não são campeões de aderência mas a área oferecida pelas “patas” 215/50R17 é plenamente adequada para abusos de razoável intensidade.

Honda Civic 2017 - Página 26 F4
Honda Civic 2017 - Página 26 F3


Freios? São daqueles de dar dor de cabeça pela brutal capacidade de desaceleração. Câmbio? Bem, aí está um item que pode ser foco de crítica se o prisma for o de um autoentusiasta em busca de performance: o CVT tem sete “degraus” ou marchas que podem ser selecionadas pelas borboletas junto ao volante. Apesar disso, quando as trocas são feitas em regime de aceleração plena, não ocorre aquele “pulo que, por exemplo, um câmbio de dupla embreagem ofereceria. Defeito? Não, apenas característica, aliás consoante com o que é o Civic Touring, um sedã sem pretensões esportivas apesar da aparência intimidante das linhas de sua carroceria.

O contraste desta tarde feliz fazendo curvas numa rodovia foi a complicada semana que a antecedeu, onde pulando de congestionamento ruim para outro pior, o Civic mostrou dotes muito positivos para o uso na metrópole congestionada, apesar de fazer ver alguns aspectos menos elogiáveis também. E começo por um deles, os excessivamente largos espelhos retrovisores. Em um estacionamento verifiquei que em relação a um Civic anterior parado ao lado, este atual tem retrovisores que são quatro dedos – cerca de 8 cm – maiores na largura. Tal generosidade dimensional se explica em parte pela existência da câmera no retrovisor da direita mas, tal largura além do razoável e coisa que atrapalha em engarrafamentos, ruas (e sobretudo faixas) apertadas e nas manobras de estacionamento.

Honda Civic 2017 - Página 26 F2
A câmera do espelho direito (Foto: autor)


Por outro lado é genial poder dar seta para mudar de faixa para a direita e ver no painel, na tela de 7 polegadas, a imagem do que se passa na lateral direita e atrás, inclusive com barrinhas coloridas indicando quando qual a distância limite para mudar de faixa sem que isso configure uma fechada em quem está na pista à direita. Nas manobras, a câmera de ré pode ser ajustada em três modos e tudo isso ajuda a gerenciar de modo mais do que razoável o esgueirar do Civic pelas ruas e ao estacionar. Ah, ia esquecendo: alertas sonoros avisam a proximidade de obstáculos e outros veículos de maneira tão explícita — e até mesmo exagerada — que acabei desligando o sistema na tecla para tal fim existente no lado esquerdo do painel.

Ainda nesse convívio urbano, houve a chance de aferir que se o câmbio CVT deixa relativamente a desejar na tocada esportiva, na cidade ele compensa com uma suavidade sem concorrentes. Tal suavidade não é, porém, acompanhada pelo comando do acelerador: o pedal é bem sensível e é necessário se acostumar a ele para não exagerar na dose. O motor de 1,5 litro tem uma pegada forte (173 cv e 22,4 m·kgf) e já a partir dos 1.300 rpm responde de maneira decidida. Quando se tem pressa e o pé afunda demais a resposta acaba sendo mais brutal do que o desejável. O retardo na resposta ao acelerador, típica dos motores turbo, foi quase que eliminada mas não totalmente. Ao acelerar para valer na saída de um semáforo o pulo é forte, mas no início, durante um átimo, o Civic parece relutar para ganhar velocidade.

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Honda Civic 2017 - Página 26 PK6


Um item de praticidade deste Civic é o Brake Hold. Quando acionado pelo botão no console, bem à mão, ele atua aciona automaticamente o freio de estacionamento em todas as paradas. Assim, no semáforo ou naquela paradinha para esperar a vez em um cruzamento, é desnecessário ficar com o pé no freio. Gostei! Fora isso há, claro, o assistente de saída em subidas, como ao iniciar a marcha num aclive o carro não recuar.

Nas muitas horas transcorridas em ritmo de procissão pelas travadas ruas de São Paulo consegui o que talvez seja o pior dos consumos que o Civic Touring será capaz de realizar: 5,6 km/l em um trecho de cerca 26 km de percurso à incrível média horária de 10 km/h. A paciência posta à prova resultou não só neste malvado consumo médio como na certeza de que estar dentro de um Civic Touring torna estes torturantes momentos da vida menos torturantes. O silêncio a bordo e suavidade dos comandos, assim como a boa ergonomia  facilitam a vida de quem tem de se submeter a este tipo de sevícia urbana.

Honda Civic 2017 - Página 26 PK2
O Civic Touring e eu diante da Maison Blanche depois de um longo dia de fotos e vídeo (Foto: Paulo Keller)


Para semana (de novo!) a ideia é levar o Touring para esticar as pernas nas rodovias que me levam à beira do Oceano Atlântico, meu percurso ideal para avaliação de um veículo há mais de três décadas. Será que vou conseguir soltar as amarras? A ver…

RA

Veja o relatório da semana anterior.

Assista ao vídeo:







 

Honda Civic Touring

Dias: 14
Quilometragem total: 840 km
Distância na cidade: 753 km (89,6%)
Distância na estrada: 87 km (10,4%)
Consumo médio: 8,8 km/l
Melhor média: 14,2 km/l
Pior média: 5,8 km/l
Média horária: 20 km/h
Tempo ao volante: 42h07minutos


 

FICHA TÉCNICA HONDA CIVIC TOURING 2017
MOTORQuatro cilindros em linha, bloco e cabeçote de alumínio, transversal, 16 válvulas, duplo comando no cabeçote acionado por corrente, variador de fase admissão e escapamento, turbocompressor com interresfriador, gasolina
Cilindrada (cm³)1.498
Diâmetro e curso (mm)73 x 89,5
Taxa de compressão (:1)10,6:1
Potência máxima (cv/rpm)173/5.500
Torque máximo (m·kgf/rpm)22,4/1.700~5.500
Formação de misturaInjeção direta
TRANSMISSÃO
CâmbioTranseixo dianteiro automático CVT
Relações de transmissão (:1)2,645 a 0,405; ré 1,858 a 1,264
Espectro das relações (:1)6,53
Relação de diferencial (:1)4,81
SUSPENSÃO
DianteiraIndependente, McPherson, braço inferior triangular com buchas hidráulicas, mola helicoidal, amortecedores pressurizados e barra estabilizadora
TraseiraIndependente, multibraço com buchas hidráulicas, mola helicoidal, amortecedor hidráulico e barra estabilizadora
DIREÇÃO
TipoPinhão e cremalheira, eletroassistida com pinhão duplo, relação variável e indexada à velocidade
Voltas entre batentes2,2
Diâmetro do aro do volante (mm)360
Diâmetro mínimo  de giro (m)11,2
FREIOS
Dianteiros (Ø mm)Disco ventilado/282
Traseiros (Ø mm)Disco/260
ControleABS (obrigatório), EBD e assistência à frenagem
RODAS E PNEUS
Rodas (pol.)Alumínio, 7Jx17
Pneus215/50R17V (Bridgestone Turanza ER33)
Estepe temporárioT135/80JC16M
CARROCERIAMonobloco em aço, sedã 3-volumes subchassi dianteiro, quatro portas, cinco lugares
CAPACIDADES (L)
Porta-malas519
Tanque de combustível56
PESOS (kg)
Em ordem de marcha1.326
Capacidade de carga409
DIMENSÕES (mm)
Comprimento4.637
Largura com espelhos2.076
Altura1.433
Distância entre eixos2.700
DESEMPENHO
Aceleração 0-96,5 km/h (s)6,9 (imprensa especializada dos EUA)
Velocidade máxima (km/h)202,7 (imprensa especializada dos EUA)
CÁLCULOS DE CÂMBIO
V/1000 com ] relação mais longa (km/h)62,6
Rotação a 120 km/h, idem (rpm)1.900
MANUTENÇÃO
Troca de óleo do motor (km/tempo)10.000/1 ano
Revisões (km/tempo)10.000/1 ano
GARANTIA
Termo (tempo/anos)Três anos

386Honda Civic 2017 - Página 26 Empty Re: Honda Civic 2017 Qui 4 Jan - 18:28

KÜLL



Honda Civic 2017 - Página 26 F1-1
Autor



HONDA CIVIC TOURING – 3ª SEMANA

 Roberto Agresti
 
 11/12/2017
 
 RA, Testes de 30 dias
 
40 Comments


Roberto Agresti recomenda:Honda Civic 2017 - Página 26 Suspentecnica

Sim, a clássica viagem ao litoral norte paulista com o Honda Civic Touring  aconteceu. Sem rodeios, vou a um ponto que considerei surpreendente neste trajeto que para mim é uma verdadeira pista de teste: o consumo.

No final do trecho de ida, no qual segui rigidamente os limites de velocidade — muitas vezes ridículos de tão baixos — li no confiável computador de bordo do Civic impressionantes 17 km/l de média de consumo, registro este que incluiu a sempre arrastada saída da cidade de São Paulo em uma tarde de trânsito difícil (qual não é?), quase uma hora para percorrer os cerca de 20 km que separam a garagem de casa do início da rodovia Ayrton Senna.

Estes 17 km/l é uma marca que dá ao Civic Touring um surpreendente 2º lugar no ranking do consumo nesta manjada viagem de pouco mais de 200 km, que sempre que possível é incluída no cardápio servido aos carros testados no “30 Dias”. Com ela o Civic Touring perde por pouco para o recordista desta mesma viagem, o híbrido Toyota Prius, que fez  17,5 km/l no percurso planalto paulista-litoral norte.

Honda Civic 2017 - Página 26 F4-1
A Honda fez um bom trabalho no Civic de décima geração


Na viagem de volta, além de um pé mais pesado e da subida da serra, contribuiu para uma marca pior, 15 km/l (!!!), deixar a tecla “Econ” desligada (ela altera diversos parâmetros — ar-condicionado, resposta do acelerador e outros, visando economia). O Civic perdeu de novo para o Prius, conseguindo a média de 15 km/l enquanto o Toyota obteve 16,9 km/l.

Esta “derrota” é assim mesmo, entre aspas pois me parece injusto comparar um automóvel convencional, que explora unicamente a energia derivada da combustão da gasolina (lembremos que o Civic, assim como o Prius, não aceitam o álcool puro), com um carro que, além do motor convencional, térmico, tem motor elétrico.

A brutal capacidade do Civic Touring de aproveitar cada gota de combustível com exemplar eficiência tem nome: tecnologia, e da melhor! O moderno motor de 4 cilindros em linha de comandos de válvula que variam a abertura e fechamento das 16 válvulas conforme a necessidade, tem apenas 1,5 litro de cilindrada e por conta disso, ser pequeno, oferece “meio caminho andado” no sentido da economia, pois quanto menor a cilindrada, menor o atrito interno.  A outra metade do caminho se deve à superalimentação, a excelente colaboração da pequena turbina que se encarrega de movimentar o compressor, que entra em cena nas situações que exigem mais força, e maior mistura ar e combustível nas câmaras de combustão. Ou seja, os 173 cv só saem do estábulo caso haja necessidade. Outro fator de modernidade deste motor é o torque máximo, 22,4 m·kgf, já presente a 1.700 rpm, se esparramar sem declínio até as 5.500 rpm, que aliás é o regime no qual aparece a potência máxima.

Honda Civic 2017 - Página 26 F7Nas vias expressas da cidade, com trânsito normal, o Civic Touring consome pouca gasolina; faixa degradê no para-brisa contribui para a sensação de conforto

O Civic é um carro extremamente suave na tocada branda, mas nas poucas vezes que afundei o pé no acelerador com fé o Civic atendeu à expectativa. Apesar de um levíssimo retardo na resposta, típico dos motores superalimentados, quando preciso o Civic mostra as garras e revela uma potência mais do que o suficiente para progredir rapidamente. Não é um Civic Si mas empolga, mesmo se o câmbio é um CVT, que favorece o conforto mas não exalta o desempenho.

Nas mais de três horas passadas ao volante, o mais caro dos Civic confirmou os excelentes dotes de conforto comentados nos dois relatórios anteriores. As suspensões filtram mesmo tudo sem deixar o carro molenga, o silêncio a bordo é de referência e a ergonomia do posto de condução é exata.

Tanto para ir como para voltar de Ubatuba o Civic teve de encarar chuva, que variou de uma leve garoa à forte tempestade e também muita neblina. Neste clima houve chance de atestar que tanto os limpadores de para-brisa, quanto o sistema de ventilação, climatização são competentes. Ah, e ia esquecendo de dizer: na viagem de ida o ar-condicionado ficou desligado 80% do tempo, deixando assim a tarefa de ventilação do interior à cargo do teto solar, levantado apenas na parte traseira o que provoca uma excelente exaustão.  Na viagem de retorno, o ar-condicionado ficou ligado a maior parte do tempo.

Honda Civic 2017 - Página 26 F3-1
Condições adversas não foram problema


Encarar alguns trechos de calçamento muito irregular e uns 700 metros de estrada de terra batida não se constituiu em problema, mesmo se em mais de uma vez senti o controle de tração atuando para valer, praticamente evitando qualquer patinadinha que fosse. Outro bom aspecto foi ver que no acidentado percurso nas proximidades da casa de praia nada raspou no solo, o que indica que as irregularidades por vezes pronunciadas podem ser encaradas sem muita cerimônia.

Na preparação para o passeio rodoviário, a colocação da bagagem no porta-malas amplo exigiu um pequeno cuidado: as dobradiças da tampa, tipo pescoço de ganso, não permitem vacilar, pois elas invadem bem a área interna do compartimento de bagagem.

Honda Civic 2017 - Página 26 F6
As dobradiças da tampa do porta-malas, tipo pescoço de ganso, demandam cuidado no carregamento para não interferirem com a bagagem


Uma boa notícia — ótima, aliás — vem do sistema de iluminação: faróis totalmente em LED, tanto no baixo quanto no alto (e também no par de auxiliares de neblina) garantem uma bem-definida área de luz que praticamente dispensou o uso do facho alto na noite chuvosa.

Honda Civic 2017 - Página 26 F8
A iluminação é um dos pontos altos do Civic Touring, graças aos faróis totalmente em LED


Como regra desta viagem-teste, a subida da rodovia dos Tamoios permite explorar as qualidades dinâmicas do carros no trecho de serra, que alterna curvinhas de 60 km/h com as mais excitantes curvões onde seria possível, lei e especialmente o bom-senso permitindo (!!!) explorar os limites do Civic Touring.

Equipado com controle de estabilidade, o Honda se destaca pela segurança e pelas discretas intervenções do sistema que só apareceram de fato quando, propositalmente, exagerei na dose do acelerador e ação no volante. De um modo geral muito neutro, o Civic reage de modo saudável quando provocado naquela que é a pior malvadeza que se possa fazer com um carro de tração dianteira: entrar forte e, no momento do apoio máximo, tirar o pé do acelerador e fechar o volante, quase que implorando para a traseira passar à frente. O Civic não cai no truque facilmente, não demonstra desequilíbrio e a atuação da eletrônica é ao mesmo tempo exata e quase que imperceptível.

Honda Civic 2017 - Página 26 F2-1
O bom teto solar inclinante e deslizante ajuda muito no bem-estar e na exaustão do ar de cabine


Em apenas uma condição percebi alguma possibilidade de o Civic “perder o pé”: em um trecho de asfalto muito irregular onde era necessário passar do apoio extremo de um lado do carro ao outro. Ao fazer isso acelerando fundo, o que é um ponto positivo do Civic — a direção rápida, 2,2 voltas de batente a batente — pode se tornar um ponto negativo, exigindo do condutor precisão cirúrgica no controle do carro e apontá-lo para onde se quer ir. Porém friso: isso só acontece no exagero máximo, ao qual dificilmente o dono padrão de um Civic Touring irá submetê-lo.

Ainda na semana um bate e volta à Indaiatuba pela excelente rodovia dos Bandeirantes comprovou as habilidades do Touring quando o assunto é viajar — e economizar gasolina. Ida com pressa, 13,9 km/l. Volta calma, 14,7 km/l. Silêncio, conforto e sensação de segurança plena.

Encerro o relato tentando lembrar de algo que não faça você, leitor ou leitora, achar que estou babando o ovo demais em relação a este automóvel. Tento, tento e tento lembrar de algo que não me agrada neste carro — e que não esteja relacionado a gosto pessoal — mas não consigo. Me vem à mente apenas bobagenzinhas como, por exemplo, o fato de que talvez preferisse ter o teto forrado com material claro em vez do preto usado no Touring. Ou talvez que a central multimídia fosse menos enigmática para alguns procedimentos.

Honda Civic 2017 - Página 26 F5-1
O Civic Touring parte para a derradeira semana do teste de 30 dias: sabor de fim de festa


Todavia, a uma semana do encerramento do teste, não há mais como não concluir que a Honda fez uma belíssima “lição de casa” ao bolar esta 10ª geração do carro mais vendido de sua história, muito possivelmente o melhor de todos Civic desde sempre.

Para o encerramento do teste, adivinhe? Muito uso urbano e a visita à Suspentécnica, para enfiar o nariz nas partes que este belo e excelente Honda esconde sob o assoalho…

RA

Leia os relatórios anteriores: 1ª semana  2ª semana

Honda Civic Touring

Dias: 21
Quilometragem total: 1.818 km
Distância na cidade: 1.101 km (60,6%)
Distância na estrada: 717 km (39,4%)
Consumo médio: 9,7 km/l
Melhor média: 17,0 km/l
Pior média: 5,8 km/l
Média horária: 25 km/h
Tempo ao volante: 73h49minutos

387Honda Civic 2017 - Página 26 Empty Re: Honda Civic 2017 Qui 4 Jan - 18:28

KÜLL



Honda Civic 2017 - Página 26 F1-2
Autor



HONDA CIVIC TOURING – 4ª SEMANA (FINAL)

 Roberto Agresti
 
 19/12/2017
 
 Destaques, RA, Testes de 30 dias
 
26 Comments


Roberto Agresti recomenda:Honda Civic 2017 - Página 26 Suspentecnica

Confesso admirador da engenharia Honda, Alberto Trivellato assumiu o volante do Civic Touring avisando que o que conhecia do carro se resumia à leitura das avaliações feitas à época do lançamento. Fora isso, foi a um evento em concessionária de São Paulo, convidado à conhecer a 10ª geração deste Honda. E só.

Como de praxe, nosso colaborador não leu as publicações anteriores deste Teste de 30 Dias com o Civic para poder expressar de forma mais natural e isenta suas impressões e, de cara, mandou um elogio à já bem avaliada ergonomia do Civic, que premia o motorista com um posicionamento encaixado. O apoio para o braço esquerdo bem conformado na lateral da porta faz par perfeito com o console elevado. O volante cai à mão de maneira natural e a distância encosto do banco até à pedaleira foi julgada exata. Com estatura equivalente à minha, o “capo” da Suspentécnica não precisou tocar em nenhum dos comandos elétricos de ajuste.

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Como parte da rotina, Alberto Trivellato dirigiu o Civic Touring antes de o carro ser erguido no elevador da oficina


Na tarde com trânsito acima da média, achar uma via razoavelmente livre foi algo difícil. Em compensação, pavimentação ruim não faltou no trajeto e aquele que desde o início do teste consideramos um ponto alto do Civic — a capacidade de filtrar as imperfeições do solo e transmitir pouco ou quase nada do desconforto decorrente — foi exaltada. E não sem mencionar ser esta uma característica inédita aos Civic, sempre tendentes à um acerto de suspensão bem mais firme em suas versões anteriores.

A rapidez do volante e seu peso exato à condição urbana dos minutos de Alberto no comando do Honda foi outro ponto destacado como positivo pelo colaborador, assim como a resposta do motor ao acelerador, progressiva e consistente. Menos positivo foi o comentário sobre o câmbio que, apesar de ser um dos melhores da espécie CVT ainda é, segundo Alberto, um sistema que ele considera menos adequado ao seu gosto do que um moderno sistema robotizado de dupla embreagem. Neste critério entra não apenas a preferência pessoal do colaborador como também o caráter do motor do Civic, o 1,5 litro turbo, cuja “verve” esportiva é anestesiada pelo CVT.

Mesmo com a alavanca em “S” e executando a troca de marchas pelas borboletas, o câmbio não deixa de atuar de modo suave, sem oferecer aquele tão apreciado (por Alberto Trivellato e eu mesmo…) “pulo” na passagem de marchas em aceleração plena. Porém, tanto ele como eu chegamos à mais do que óbvia conclusão de que à este Civic Touring cabe o papel de sedã confortável e que seu cliente não obrigatoriamente sentirá falta do caráter apimentado que o motor Honda pode oferecer. Aliás, o Civic Si de nova geração vem aí e… aí sim, a Honda dará a pessoas  como nós, inveterados entusiastas da performance, pão para nossos dentes.

No breve trajeto, duas ou três chances de afundar o pé no acelerador e deixar o Civic  mostrar seus músculos denunciaram uma característica pouco apreciada pelo colaborador: um retardo na resposta do acelerador quando o pé é levantado abruptamente. De fato, o motor permanece acelerado por ínfimo tempo, mas o suficiente para causar a (má) impressão de que o carro vai seguir acelerando. Mas se trata apenas de estratégia que alguns fabricantes adotam em certos motores para manter as emissões de óxidos de nitrogênio (NOx) dentro dos limites legais.

Já outro “delay”, clássico nos motores superalimentados por turbocompressor, passou praticamente despercebido aos olhos de Trivellato, pois efetivamente neste 1,5-litro Honda a ação da turbina é pronta, sem que haja o desconforto de acelerar e nada acontecer como em motores turbo de gerações antigas, em que a resposta era tardia e na base do tudo ou nada.

De volta à oficina, a análise da carroceria e acabamento interno valeu mais elogios ao Civic geração 10, definido como sóbrio e bem construído, com materiais de boa qualidade e montagem atenta. Erguido no elevador, a boa impressão permaneceu e pela primeira vez desde que iniciamos as visitas à Suspentécnica para a análise das entranhas dos carros do Teste de 30 Dias foi necessário uma desmontagem para ter acesso visual à mecânica, uma vez que a área do motor e parte da suspensão dianteira é coberta por três elementos: protetor de cárter de aço opcional e duas placas, uma de alumínio, menor, que deve ser retirada por ocasião da troca de óleo, por exemplo, e uma bem mais extensa, de plástico, que vai da ponta do para-choque até cerca de um metro além da linha do eixo dianteiro.

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Mecânicos da Suspentécnica removem protetor de cárter e outros elementos de proteção da parte inferior do Civic Touring para Trivellato fazer sua análise


Tais componentes não se devem à necessidade de proteção do motor e câmbio, mas principalmente à fatores aerodinâmicos e talvez, também, a uma necessária manutenção de um equilíbrio térmico. Nesta desmontagem, destaque para a facilidade da operação — apesar dos muitos parafusos e travas plásticas, foi fácil retirar tais partes. A qualidade das peças mencionadas, ambas dotadas de uma fina camada de material fonoabsorvente na face interna, também merece destaque. Aliás, todo o assoalho inferior do Civic é coberto por material fonoabsorvente, semelhante à aqueles que comumente estão no lado interno do capô do motor, algo inusual, que confirma o cuidado da Honda para com esta versão, que surpreende pelo silêncio na cabine.

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Motor-câmbio e assoalho inferior bem protegidos


Nesta excursão pela parte inferior do Honda Alberto Trivellato logo aponta para os elementos que são os responsáveis pela suavidade de marcha e nenhum desconforto ao passar por irregularidades no pavimento: as buchas de suspensão hidráulicas, de dimensões generosas, excepcionais “filtros” que isolam as bandejas de suspensão dianteira McPherson e os braços da suspensão traseira multibraço da carroceria.

Não há miséria em termos de horas de engenharia no projeto e execução do Civic Touring, cuja visão inferior, seja no todo seja no detalhe, passa o que se espera de um modelo que chega a sua 10ª geração exibindo uma inegável história de sucesso mundial. Chamou a atenção de Alberto e seus colaboradores e excelência de projeto, sem arrojos técnicos, onde bandejas estampadas em aço, bem projetadas e robustas, não fazem má figura ante outras feitas em alumínio. A bela realização de componentes e a organizada montagem da parte inferior torna este Civic, aos olhos de gente de oficina, um carro bonito, tanto quanto os desenhistas quiseram fazê-lo belo externamente. Um exemplo disso é o elegante escapamento duplo, onde a simetria e impressão de qualidade do componente andam de mãos dadas.

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Baixado do elevador na Suspentécnica, o Civic Touring parecia ainda mais admirável  do que antes de podermos olhar para suas partes inferiores, aquelas que raramente (ou nunca) seus proprietários irão ver. Boa parte do segredo da eficiência do modelo está ali, sob a forma de — como gosta de frisar Alberto Trivellato — horas e mais horas de engenharia, onde nada é deixado ao acaso, onde cada parte, cada peça, parece ter sido projetada com excelência ímpar sem, no entanto, exageros de qualquer ordem.

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Detalhe importante, amarração do monobloco na parte traseira


Enfim, o Civic Touring é um genuíno Honda, empresa que habituou o mundo à veículos que ainda preservam muito do idealismo prático de seu fundador, um engenheiro autodidata que apreciava soluções elaboradas e complexas mas também valorizava a simplicidade funcional. E é exatamente esta aparentemente paradoxal simbiose que se vê neste Civic de 10ª geração, um carro na plenitude de sua maturidade. Todo novo, todo inédito, mas que é o resultado de anos de aperfeiçoamento.

Depois destas palavras não há como negar que o modelo me agradou de maneira quase que completa, e o quase se deve a pequenos e insignificante detalhes que estão mais no âmbito do gosto pessoal do que no aspecto da necessidade de melhorar o produto. Como Alberto, eu também preferiria um câmbio de dupla embreagem e bobagenzinhas como reduzir o excessivo tamanho dos espelhos retrovisores ou atenuar o claustrofóbico interior por meio de um revestimento de teto claro no lugar de preto, meros detalhes de gosto pessoal.

Nada disso compromete, porém, a delícia que é rodar com o Civic seja onde for, cidade ou rodovia, ou a alegria de ver como este motor é tremendamente econômico e, ao mesmo tempo, garantia de excelente desempenho. Confortável, bonito, agradável… o que mais pretender? Ah, que custasse menos que 130 mil reais. Sabemos todos que nem tudo que custa caro é bom, mas este Civic vale cada real pago por ele.

Honda Civic 2017 - Página 26 F20

Eficiente suspensão traseira multibraço


Como é fácil presumir, jornalistas especializados têm por dever exigir o máximo dos carros de teste para poder emitir opiniões com propriedade. É comum no meio ouvir que a quilometragem de um carro de frota de imprensa equivale a pelo menos o dobro. Sendo assim, não deixou de ser uma demonstração de plena confiança da Honda em seu produto a entrega deste Civic Touring exibindo 25 mil quilômetros rodados no hodômetro, número inusualmente alto para um veículo de frota destinado à avaliações por parte da imprensa. Mesmo com estes quilômetros de “malho” no lombo, o Civic iniciou e terminou o teste como se fosse novo, sem ruídos de nenhuma ordem e tampouco sinais de desgaste. Isso permite intuir que este Civic de 10ª geração pertence mesmo à estirpe de carros que mesmo com o passar do tempo e quilômetros rodados se mantém dignamente íntegros.

Honda Civic 2017 - Página 26 F8-1

RA

Leia os relatórios anteriores: 1ª semana  2ª semana  3ª semana

Honda Civic Touring

Dias: 30
Quilometragem total: 1.927 km
Distância na cidade: 1.210 km (62,8%)
Distância na estrada: 717 km (37,2%)
Consumo médio: 9,5 km/l
Melhor média: 17,0 km/l
Pior média: 5,8 km/l
Média horária: 24 km/h
Tempo ao volante: 80h03minutos
Litros consumidos: 203,84
Custo: R$ 815,17 (média litro R$ 3,95)
Custo km rodado: R$ 0,42



388Honda Civic 2017 - Página 26 Empty Re: Honda Civic 2017 Sáb 6 Jan - 23:28

R8V

R8V
Administrador

Ótimo carro, pena o preço .

389Honda Civic 2017 - Página 26 Empty Re: Honda Civic 2017 Sex 12 Jan - 11:55

KÜLL



[size=56]Honda Civic chega à linha 2018 com nova central multimídia para as versões EX e Sport
Honda Civic 2017 - Página 26 A175b7eee59c01c6f91d9853fdc5fdc3?s=38&d=mm&r=g POR REDAÇÃO

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JAN
2018

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A Honda anunciou que a Geração 10 do Civic chegou à linha 2018 com novidades. A principal delas aplicada nas versões EX e Sport: uma nova central multimídia, desenvolvida no Brasil, que traz conectividade com os sistemas Apple CarPlay e Android Auto. As versões EXL e Touring, por sua vez, seguem com a moderna central multimídia lançada com o modelo.
A versão EXL também traz novidades na linha 2018. O modelo recebe sensores de estacionamento frontais e traseiros, que complementam o auxílio da câmera de ré em manobras. O sistema é o mesmo adotado na versão Touring.
A versão Sport recebe mudanças externas e internas: os retrovisores ganham novo acabamento, com pintura Cristal Black perolizada, que acompanha o visual da grade frontal e das rodas de liga leve com acabamento escurecido.
Na parte interna, a versão Sport passa a adotar, além da nova central multimídia, bancos com um novo acabamento de alta qualidade, com costuras em contraste – o mesmo adotado no Civic norte-americano. Os bancos trazem ainda um acabamento diferenciado na parte central, que reforça o aspecto mais jovial da versão.

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As versões Sport e EX chegam com um quadro de instrumentos atualizado, com indicadores de temperatura do motor e do nível de combustível na cor vermelha.

O modelo traz duas opções de transmissão: manual de seis velocidades (Sport), e uma continuamente variável (Sport, EX, EXL e Touring), além de duas opções de motorização – 2.0 FlexOne de 155 cv, para as versões Sport, EX e EXL e 1.5 Turbo, de 173 cv para a Touring.
Em todas as configurações, o Civic conta com ar-condicionado digital, freio de estacionamento eletrônico com função Brake-Hold, controle de cruzeiro e botão ECON de modo de condução econômico.
Todas as versões trazem ainda airbags frontais, laterais e de cortina, controle de tração e estabilidade VSA (Vehicle Stability Assist), sistema de partida em aclive (HSA) e sistema de vetorização de torque baseado em frenagem Agile Handling Assist (AHA).

Preços – Honda Civic 2018:
Sport MT: R$ 89.400,00
Sport CVT: R$ 96.400,00
EX CVT: R$ 99.900,00
EXL CVT: R$ 106.200,00
Touring CVT: R$ 124.900,00


COMENTÁRIOS: A notar, favoravelmente, que o carro praticamente não aumentou de preço desde o seu lançamento, pois já era caro, de fato. Erros que prevalecem, em minha opinião: não tem repetidores de seta em todas as versões; deveria oferecer interior "menos preto".[/size]

390Honda Civic 2017 - Página 26 Empty Re: Honda Civic 2017 Sex 12 Jan - 16:32

Grilo

Grilo
Administrador

EX e EXL poderiam ter interior claro. Além disso, mais opções de cores - o azul do Fit reestilizado e o vinho do HR-V e WR-V.

http://www.autouniverso.com.br

391Honda Civic 2017 - Página 26 Empty Re: Honda Civic 2017 Qua 17 Jan - 10:37

Fabiano

Fabiano

Nem falo mais nada dos preços...

http://www.oticainova.com.br

392Honda Civic 2017 - Página 26 Empty Re: Honda Civic 2017 Qua 17 Jan - 11:47

KÜLL



Grilo escreveu:EX e EXL poderiam ter interior claro. Além disso, mais opções de cores - o azul do Fit reestilizado e o vinho do HR-V e WR-V.

Assino embaixo.

393Honda Civic 2017 - Página 26 Empty Re: Honda Civic 2017 Ter 13 Mar - 11:58

KÜLL



[size=48]Autodefesa: Honda Civic de 10ª geração com problemas de vibração[/size]

Proprietários do sedã japonês relatam excesso de vibração, que as concessionárias da Honda dizem não existir


Por Waldez Carmo Amorim







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9 mar 2018, 14h39



Honda Civic 2017 - Página 26 Gabriel_civic_2
Rafael Costa: vibração forte até 2.000 rpm, com o carro em movimento (Alexandre Battibugli/Quatro Rodas)


Em geral a Honda é garantia de satisfação no pós-venda, seja porque o veículo não costuma apresentar falhas, seja porque o serviço da assistência técnica quase sempre é impecável.

Mas, quando surge um defeito, a situação muda de figura, como estão sentindo na pele donos do Civic 2.0 de 10ª geração que estão reclamando de excesso de vibração com o carro em movimento, que pode ser sentida pelo motorista tanto no volante quanto no câmbio.

“Quinze dias após pegar o veículo na concessionária, já percebi uma vibração anormal na parte dianteira direita, quando o motor ficava entre 1.500 e 2.000 rpm, tanto nas acelerações quanto nas desacelerações. A autorizada jurava que era uma característica do Civic” , conta o engenheiro eletricista Rafael Costa, de São Paulo (SP), proprietário de um EX 2017.








“Uma semana fazendo análise no carro, eles me devolveram da mesma forma. Quando liguei para o 0800 da fábrica, também alegaram que era uma característica do Civic”, completa.

Nem toda assistência técnica, porém, trata essa falha como se não existisse. Algumas até se esforçam para tentar eliminá-la, apesar de não terem sucesso.

“Desde que adquiri meu Civic, há uma forte vibração quando dirijo entre 1.500 e 2.000 rpm com o ar-condicionado ligado. O problema também causa ruídos internos e deixa o motor com falhas de aceleração”, explica o administrador Luciano Soares da Silva, de São Paulo, que tem um Civic EXL 2.0 2017. “A concessionária trocou os coxins e todo o câmbio, mas nada mudou.”

A falta de uma solução é tão conhecida que alguns preferem vender o veículo a esperar uma solução por parte da marca, caso do médico Marcelo Bernardi, de São Roque (SP).

“Meu Civic Sport 2016 apresentou a vibração irritante desde que saiu da loja até o dia que consegui vendê-lo.”

Consultada sobre o problema, a Honda afirma que analisou os relatos apurados e que são “casos com históricos distintos, de causas distintas e sem correlação entre si.”


O POVO RECLAMA


“A concessionária me disse que a vibração é uma característica do veículo. Depois chegaram a trocar diversas peças do carro, sem solução. A fábrica afirmou mais tarde que o problema não existia, que não passou de um erro de diagnóstico
da autorizada.” Luciano Soares da Silva, administrador, São Paulo (SP), dono de um Civic 2017


“O problema está no eixo que liga a transmissão CVT às rodas. Você troca o óleo da caixa e testa: se não resolver, tem que trocar o câmbio.” Explicação do atendente de uma autorizada do Rio de Janeiro para a vibração do Civic.




FONTE SITE REVISTA QUATRO RODAS.


COMENTÁRIOS: Algumas considerações: é bom que se lembre que, quando do lançamento deste Civic foi dito que a caixa CVT era exatamente a mesma usada nos modelos com motor 1.8 e 1.5, sem qualquer alterações; condição esta (caixa CVT reforçada) exclusiva do modelo 1.5 turbo. Assim, fico pensando se esta caixa não está se ressentindo do torque maior do motor 2.0. Para aqueles que lembram que também há 2.0 nos EUA, primeiro, não sabemos se lá a caixa CVT é, como aqui, a mesma, mais antiga, ou se é igual no 2.0 e no 1.5 turbo. Fora que o motor lá, É OUTRO, é um 2.0 derivado do 2.4 que o Accord usa/usava, portanto, pode ter comportamento, curva de torque diversa do motor usado aqui. A saber, nos comentários que se seguem à reportagem, tem bastante gente afirmando que tem o modelo e que está tudo bem.

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