Ford Ka 2.015

Ainda assim é uma boa opção  e inovou ao oferecer controle de estabilidade.

BlogVW...

Sim.

FORD APRESENTA KA+, VERSÃO SEDÃ DO NOVO KA
Revelado oficialmente, modelo inédito chega em outubro para encarar Chevrolet Prisma e Hyundai HB20; Hatch chega em setembro
por ALINE MAGALHÃES, DE PORTO SEGURO

 




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06/08/2014 21h17 - atualizado às 22h21 em 06/08/2014


Ford lança o Ka+, versão sedã do Novo Ka (Foto: Aline Magalhães/Autoesporte)
A revelação da inédita versão sedã do Ka veio em doses homeopáticas. Em fevereiro deste ano, a Ford apresentou um protótipo do modelo. A primeira foto oficial e o nome foram divulgados em meados de junho. Na noite desta quarta-feira (6) a marca revela, enfim, o Ka+ (leia-se "Ka Mais") por completo em evento oficial para a imprensa na região de Porto Seguro, na Bahia. Fabricado em Camaçari, o Ka+ chega às lojas em outubro, enquanto a versão hatch desembarca já em setembro.

Ka sedã parte de R$ 37.890; Ford surpreende e terá Ka hatch com motor 1.5
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Leonardo Felix
Colaboração para o UOL, em Trancoso (BA)
07/08/201410h27

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Serão seis as versões do Ka+, que chega às lojas até o início de outubro, a partir de R$ 37.890 (com motor 1.0); versão mais cara, 1.5, custa até R$ 47.490 Murilo Góes/UOL
O Ford Ka agora tem bumbum. Ou, numa expressão mais técnica, ganhou terceiro volume. Nesta quinta-feira (7), num evento em Trancoso (BA), a marca lançou no Brasil o Ka+, primeiro sedã da história da família. Assim como o Ka hatch, apresentado no final do último mês, o pequeno três-volumes é um projeto global desenvolvido no Brasil, e será produzido na fábrica da montadora americana em Camaçari (BA).

No mesmo dia, a Ford também anunciou que o "Kazinho" dois-volumes também terá opções com motor 1.5 -- até agora, havia falado apenas no 1 litro de três cilindros.

Murilo Góes/UOL

Olha o bumbum do Ka: configuração com porta-malas saliente é agradável
Serão seis as versões do Ka+, que chega às lojas até o início de outubro, a partir de R$ 37.890. As versões são as mesmas anunciadas para o hatch (SE, SE Plus e SEL), todas disponíveis com o motor tricilíndrico 1.0 Fox TiVCT Flex e o Sigma de 1,5 litro (o mesmo já conhecido por equipar a gama do New Fiesta). Confira:

KA+ SE 1.0 -- R$ 37.890
De série: ar-condicionado; direção elétrica; vidros elétricos dianteiros; travas elétricas com controle remoto; sistema My Connection Gen.3 com rádio AM/FM, USB e Bluetooth, com quatro alto-falantes; My Ford Dock (compartimento para smartphone); airbag duplo; freios com ABS/EBD (antitravamento e distribuição de força) e CBC (controle de frenagem em curvas); limpador e desembaçador traseiros; chave canivete; roda aro 14" com calota integral e pneus de baixo atrito (175/65); maçanetas e retrovisores na cor do veículo; 21 porta-objetos; indicador de troca de marcha; conta-giros; abertura elétrica do porta-malas (capacidade para 257 litros); e ajuste de altura da coluna de direção.
KA+ SE PLUS 1.0 -- R$ 39.890
Acrescenta ao SE: vidros elétricos traseiros; SYNC Media System com AppLink, CD/MP3/USB, Bluetooth e comandos de voz em português; volante multifuncional.
KA+ SEL 1.0 -- R$ 42.490
Acrescenta ao SE Plus: controle eletrônico de estabilidade (ESC) e tração (TCS); assistente de partida em rampas (HLA); rodas de liga leve de 15 polegadas com pneus de baixo atrito (195/55); luzes de neblina; computador de bordo; alarme volumétrico; ajuste de altura do banco do motorista; grade dianteira com aplique cromado; e lanternas traseiras escurecidas.
KA+ SE 1.5 -- R$ 42.890
Todos os itens da versão SE 1.0, mas com motorização de 1,5 litro.

KA+ SE PLUS 1.5 -- R$ 44.890
Todos os itens da versão SE Plus 1.0, mas com motorização de 1,5 litro.

KA+ SEL 1.5 -- R$ 47.490
Todos os itens da versão SEL 1.0, mas com motorização de 1,5 litro.

Há ainda uma lista com mais de 40 acessórios. Garantia e planos de revisão seguem o mesmo padrão do Ka hatch: três anos, com visitas anuais à oficina, ou a cada 10.000 km (há uma primeira revisão aos seis meses).


Motor mais forte no Kazinho

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  Veja os preços do Ka hatch 1.5
  As versões do Ka hatch com motor Sigma de 1,5 litro, já conhecido do New Fiesta e presente também no Ka+, são SE (R$ 40.390), SE Plus (R$ 42.390) e SEL (R$ 44.990); o conteúdo é o mesmo da gama 1.0 Foto: Murilo Góes/UOL
  

MERCADO
A chegada do Ka+ é providencial para a Ford, que tenta galgar espaço num segmento cada vez mais encorpado -- e no qual a quarta maior montadora em vendas no país vem registrando desempenho pífio. Segundo dados da Fenabrave, o caro e importado New Fiesta Sedan ocupa apenas o oitavo posto no ranking de sedãs compactos vendidos por aqui em 2014, com 8.600 unidades emplacadas entre janeiro e julho (média de 1.220 por mês).

É um número muito abaixo de concorrentes como Fiat (63.869 Siena e Grand Siena), GM (47.757 Prisma e, forçando um pouco mais a comparação, 27.404 Classic) e Volkswagen (45.376 Voyage). Também perde de lavada para Hyundai HB20S (30.987), Renault Logan (25.723) e até para o esquecido Etios Sedan (14.455).

A Ford precisa mudar rápido este cenário e, para isso, a chegada do Ka+ tem papel fundamental: posicionado em um patamar abaixo do New Fiesta Sedan, sua ambição é alcançar, no mínimo, Voyage e Prisma -- pelo menos essa é a meta dos executivos da companhia, e eles não fizeram questão de escondê-la em conversas com UOL Carros.

Assim como o New Fiesta hatch em relação ao Ka, o New Fiesta Sedan (importado do México) ficaria destinado a um mercado mais seleto de consumidores, só em versões 1.6 e partindo de R$ 53.190. A Ford descarta a chance de encerrar as vendas do modelo no Brasil por enquanto, destacando o objetivo de "brigar com quatro produtos competitivos" nos diferentes segmentos de compactos.

COMO FICOU
Por usar o mesmo 3-cilindros de 1 litro do hatch, o Ka+ ganha vantagem em relação aos demais sedãs pequenos equipados com "motor mil". Ele é o mais forte -- 80/85 cv de potência máxima (a 6.500 rpm) e 10,2/10,7 kgfm de torque máximo (a 4.500 rpm), com gasolina e etanol, respectivamente -- e também o mais "ecológico" entre aqueles fabricados no Brasil, de acordo com o Inmetro (nenhum dos concorrentes propulsor de 1 litro passa dos 80 cv com etanol). A promessa é de consumo em 13 e 8,9 km/l na cidade, ou 15,1 e 10,4 km/l na estrada (sempre com gasolina e etanol, respectivamente).

Já o 1.5 Sigma foi retrabalhado pela Ford para alcançar melhores níveis de consumo: 11,5 e 7,9 km/l, ou 13,6 e 9,5 km/l. Com isso, também passou da nota B a A na avaliação do Conpet (programa de eficiência energética do Inmetro). Ele rende 105/110 cv (a 5.500/6.500 rpm) e 14,6/14,9 kgfm (a 4.250 rpm). A transmissão é sempre manual de cinco marchas.
A frente é praticamente igual à do Ka hatch, porém com divisórias cromadas e horizontais na grade dianteira -- as do dois-volumes são pretas e em formato hexagonal. Na traseira, o desenho se assemelha ao do Logan, embora o esboço de um falso aerofólio seja muito mais sutil. As lanternas também são menos retilíneas em relação ao francês (possuem pontas mais afiladas e linhas internas ziguezagueadas), e o parachoque não é tão robusto.

Por dentro, outra diferença interessante para o Ka: os plásticos que no hatch imitam metal -- em torno do painel central, direção e maçanetas internas das portas -- ganharam acabamento em preto piano no sedã. Para UOL Carros, ficou pior: embora a primeira opção não seja o suprassumo da beleza, nesta última os comandos do sistema multimídia e volante multifuncional ficam mais apagados. Falta aquele contraste que tornaria os botões mais nítidos e intuitivos para o motorista.

COMENTÁRIOS: Não sei o por quê da surpresa. A exceção do up! todos os hatchs do segmento, nesta faixa de preço também tem opção de motor maior. Era mais do que esperado que aparecesse um Ka hatch 1.5.

Ford KA 1.5 x HB20 1.6: comparativo de consumo e preço

Categorias: Comparativo , Consumo , Ford , Ford-Ka. , Hyunda-HB-20 , preço 8 Comentários


A Ford do Brasil anunciou que o seu novo carro compacto, o Novo KA, será oferecido em suas duas configurações de carroceria - hatch e sedã - tanto com motor de três cilindros 1.0 de 85 cavalos, quanto com o quatro cilindros 1.5 de 111 cavalos.



O Ford KA Hatch 1.5 será vendido, a partir de setembro, em três opções de acabamento: SE - R$ 40.390 reais; SE 1.5 PLus - R$ 42.390 reais; SEL 1.5 - R$ 44.890 reais.


O modelo já vem de série desde a versão de entrada com ar-condicionado, direção com assistência elétrica, vidros dianteiros elétricos, travas elétricas com acionamento por chave canivete e sistema de som com conectividade Bluetooth e USB.


Todas as versões vêm de série também com o sisteam MyFord Dock, que permite acoplar um smartphone no painel do carro, para uso de GPS, facilitando a visualização.


Trata-se, portanto, de um posicionamento de preço bastante competitivo, já que o principal concorrente de mercado do Ford KA 1.5, que é o Hyundai HB20 1.6, tem preço inicial de R$ 43.357 reais na versão Comfort Plus - configuração que fica devendo ao Ford itens como vidros e travas elétricas, além de sistema de som.



Mecânica


O motor quatro cilindros é o mesmo aplicado às versões de entrada do New Fiesta, com 107 cavalos quando abastecido com gasolina e 111 cavalos com etanol. O torque máximo é de 14,8 Kgfm com gasolina e 15 Kgfm com etanol, estando sempre associado com uma transmissão manual de cinco marchas.


Dessa forma, como já existem dados de consumo do Novo KA 1.5 aferidos pelo INMETRO, já é possível estabelecer um comparativo de consumo do novo compacto da Ford com seus principais concorrentes de mercado, o que faremos a seguir.

Consumo Etanol


O Novo Ford KA 1.5, quando abastecido com etanol, mostra-se mais econômico que VW Gol 1.6 8V, Palio 1.4 e Hyundai HB20 1.6. É importante considerar, também, que o motor 1.6 8V da Volkswagen está sendo substituído gradativamente pelo novo 1.6 16V de 120 cavalos, que ainda não foi submetido ao INMETRO para aferição de consumo.

Consumo Gasolina


Já com gasolina, o Novo KA S 1.5 perde em consumo em estrada para o VW Gol 1.6 8V e fica à frente do Palio 1.4 e HB20 1.6. Já em cidade, ele empata com o HB20 e fica à frente de Gol e Palio.

Conclusão


O Novo Ford KA com motor 1.5 mostra-se mais econômico, tanto com etanol quanto gasolina, que seu principal alvo de mercado, o Hyundai HB20 1.6, e, além disso, é cerca de R$ 4.000 reais mais barato, considerando configurações com os mesmos itens. É importante ressaltar, porém, que, enquanto o motor do Ford oferece 111 cavalos com etanol, o do HB20 chega a 128 cavalos, sendo, portanto, mais potente.

Fico pensando quando que teremos carros econômicos, porque deste jeito, o mundo andara em carros que fazem 30km/l e nós ainda estaremos nos admirando quando fazem 13-14....

Previsível.

Quanto ao consumo, com o trânsito trancado desse jeito, não tem como um carro ser muito econômico.

Como anda o Ford Ka+ SEL 1.5, versão de topo que custa R$ 47.490
Comentários 57

Leonardo Felix
Colaboração para o UOL, em Trancoso (BA)
07/08/201420h36

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Modelo é o primeiro três-volumes da história da família Ka, e chega com a missão de fazer a Ford deixar de ser coadjuvante no segmento. Meta é brigar de frente com Fiat Siena, Chevrolet Prisma e Volkswagen Voyage Murilo Góes/UOL
O Ka+, inédito sedã da nova geração do compacto, chega com a dura missão de colocar a Ford na briga pelo topo do segmento de sedãs compactos, batalhando com Fiat Grand Siena, Chevrolet Prisma e Volkswagen Voyage pela liderança. Pelo menos essa é a ambição da divisão brasileira da marca.

Diferentemente do "Kazinho" hatch, que terá nas versões com motor 1.0 o seu carro-chefe em vendas, o Ka+ dependerá muito mais do motor Sigma de 1,5 litro, herdado do New Fiesta. Segundo projeções da Ford, o sedã equipado com este propulsor deve ser responsável por 70% dos emplacamentos. E foi justamente a mais recheada das versões, a SEL, que UOL Carros testou logo após o lançamento do modelo, nesta quinta-feira (7), em estradas próximas a Trancoso (BA).

Murilo Góes/UOL

O Ka sedã chega com vontade de ultrapassar Voyage e Siena, entre outros


O pacote do Ka+ SEL 1.5 custa R$ 47.490 e é relativamente completo. Ele inclui: ar-condicionado; direção elétrica; vidros elétricos (os dianteiros com acionamento por um só toque); travas elétricas com controle remoto; SYNC Media System com AppLink; CD/MP3/USB e Bluetooth; comandos de voz em português; quatro alto-falantes; My Ford Dock (compartimento para smartphone); volante multifuncional; computador de bordo; limpador e desembaçador traseiros; luzes de neblina; chave canivete; roda aro 15" com calota integral e pneus de baixo atrito (195/55); maçanetas; retrovisores na cor do veículo; 21 porta-objetos; indicador de troca de marcha; conta-giros; abertura elétrica do porta-malas (capacidade para 445 litros); ajuste de altura da coluna de direção e dos bancos dianteiros; alarme volumétrico; luzes de neblina; lanternas traseiras escurecidas; e grade dianteira com aplique cromado.


Dados técnicos e equipamentos

• 
  
  
  Todos os Ka 1.0
  
  
  
• 
  
  
  Todos os Ka 1.5
  
  
  

Fonte: Ford


Já os dispositivos de segurança agregam controles de estabilidade (ESC), tração (TCS), de frenagem em curva (CBC) e assistente de partida em rampas (HLA), além dos obrigatórios airbag duplo frontal e freios com ABS/EBD (antitravamento e distribuição de força). Embora esta última seja uma lista mais completa que a dos principais rivais, faz falta o sensor de estacionamento, existente apenas como acessório no Ka+. Ele já vem de série em Prisma 1.4 LTZ, Volkswagen Voyage Highline 1.6 e Hyundai HB20S Comfort Style 1.6, por exemplo.

Murilo Góes/UOL

Uma virtude do Ka+ é seu espaço: adulto até 1,90 m não sofre como no Fiesta


São cortes singelos que a Ford fez para deixar o Ka+ abaixo dos R$ 50 mil (sem atrapalhar, portanto, o New Fiesta Sedan básico, 1.6, que sai por R$ 53.190) e mais próximo ao preço de seu concorrente mais barato, o Renault Logan Dynamique 1.6, que parte de R$ 45.050 e também não dispõe do equipamento. Só que o rival francês não deixa de ter, por exemplo, ajuste elétrico dos retrovisores laterais, algo também em falta no Ka+ SEL. UOL Carros sentiu ainda a falta de uma versão com câmbio automático Powershift e até de presilhas para cadeirinhas infantis Isofix (a Ford diz que estuda esses dois itens para o futuro).

PRIMEIRAS IMPRESSÕES
Esteticamente, o Ka+ não parece tão harmonioso quanto o hatch: com a inclusão de um terceiro volume alto, a frente ficou parecendo pequena demais, e até as rodas dão a sensação de serem menores do que suas 15 polegadas. A grade com divisórias horizontais cromadas, entretanto, agradou, e pode ser interpretada como tentativa de dar ao Ka+ um ar de "mini Fusion". O porta-malas tem capacidade para 445 litros, um pouco abaixo da média, e possui acesso estranho, meio "achatado", que pode comprometer a inserção de alguns objetos.

Por dentro, poucas diferenças em relação ao hatch, já testado por UOL Carros: o plástico que envolve painel central, detalhes do volante e maçanetas são em preto piano (já dissemos que consideramos esta mudança ruim, pois tira destaque dos comandos do sistema multimídia) e o teto é um pouco mais baixo no banco traseiro, especialmente porque ali foi reservado um espaço para a terceira luz de freio. De qualquer forma, o sedã comporta quatro adultos de 1,80 metro sem problemas.

A unidade testada estava cheia de pequenas rebarbas e desalinhamentos entre os componentes, algo que não encontramos em outros exemplares checados. Pode ter sido uma exceção.

No asfalto, o Ka+ não chega a empolgar, mas também não deixa na mão. Levando quatro passageiros e alguma bagagem no porta-malas, o motor Sigma de 1,5 litro, de 105/110 cv de potência (a 5.500/6.500 rpm), e 14,6/14,9 kgfm (a 4.250 rpm), com gasolina e etanol, respectivamente, demorava um pouco para responder nas arrancadas e retomadas em marchas baixas, mas apresentava ótimo desempenho quando embalado, seja em giros mais altos ou rodando em quarta e quinta velocidades.

Murilo Góes/UOL

Perfil do Ka+ é alto a ponto de fazer as rodas de 15 polegadas parecerem pequenas


Vale lembrar que este não é o propulsor mais forte do segmento (o 1.6 do Grand Siena Essence gera 115 cv, enquanto o de mesma cilindrada do HB20S chega a 128 cv). Como o roteiro era curto (75 quilômetros) e mesclava estradas (ruins) com trechos de terra, ficou difícil chegar a conclusões quanto ao consumo. Segundo o Conpet (programa de eficiência energética do Inmetro), o modelo consome em média 11,5 e 7,9 km/l na cidade, ou 13,6 e 9,5 km/l na estrada (gasolina e etanol), competindo com o 1.6 do Voyage como o mais econômico.
Os pedais são baixos (algo tradicional na Ford) e não tão macios, porém passam segurança e precisão. O câmbio também não é dos mais suaves, embora tenha engate firmes e curtos na medida certa. Posição de pilotagem, ergonomia dos assentos e disposição dos comandos são pontos altos, assim como no hatch.

No geral, o Ka+ se mostrou um carro bom e competitivo, mas ainda é preciso dirigi-lo num circuito urbano mais adequado à realidade dele.

Viagem a convite da Ford

1º carro da marca com chances reais de incomodar no segmento de sedans compactos.

O Ka laranja ficou perfeito!!!

Quanto aos motores, também fico intrigado com isso - parece que nunca vamos romper a barreira dos 20 km/L.

obs. Esse console ''black piano'' deve dar um belo reflexo em dias de sol!

22/08/2014 - 10h52

OPINIÃO  >  ANÁLISE DE DESIGN



Desenho harmonioso e de qualidade desmonta os saudosistas
Designer professor da Faap avalia as linhas do novo Ford Ka

Fábio Ferrero
Especial para o Carpress




Roberto Assunção/Carpress

Discreto espaço entre faróis “quebram” a superfície de carroceria


A Ford reformulou e apresenta o novo Ka reescrevendo a história de seu compacto de entrada para o Brasil e mercados emergentes.

Recheado de novidades como a motorização tricilíndrica, que está se tornando padrão para os compactos de entrada, soma ainda recursos tecnológicos de cabine e se destaca na verdade pelo belo desenho de seu projeto. Desenhado nos estúdios da Ford em Camaçari sob o comando de João Marcos Ramos, evidencia muitas qualidades e acertos na proposta.

Primeiramente devemos recordar a essência do projeto do “antigo” Ka de Claude Lobo, lançado em 1996, inovador e que, segundo Lobo, deveria ter os para-choques sem pintura como proposta de design. Ponto para ele. Criou-se um ícone. Um campeão de vendas na Europa que permaneceu inalterado por suas qualidades de projeto até 2008 por lá – diferentemente do Brasil, que já em 2001 e também em 2007 adequou o design às solicitações de mercado local, permanecendo até este ano sem mais alterações.

Na Europa reformulou-se totalmente em 2009 ficando mais “street car”, utilizando a plataforma Fiat Mini compartilhada do Fiat 500, Panda e Lancia Y, perdendo originalidade e as características do ícone. Construiu-se um novo carro. Esse desenho não chegou por aqui e não teve boa aceitação. Pena.

Por aqui neste novo projeto de 2014 muda-se tudo, aproximando-o das linhas de seus irmãos maiores Fusion, Fiesta e o ainda inalterado por aqui Focus a caminho do sucesso de vendas e aceitação com um olhar mais premium e familiar.

Difícil não associar linhas da Aston Martim da qual a Ford foi proprietária até 2007 nesse conceito global One Ford. São linhas, superfícies, ângulos e formas que identificam a nova proposta principalmente se analisarmos a frente, dominada por uma grande e harmoniosa abertura sextavada que eleva e estende o conjunto óptico à lateral ampliando visualmente as dimensões do pequeno carro.

No conjunto da frente, temos linhas discretas sem exageros e um discreto espaço entre os faróis auxiliares para complemento da refrigeração e para quebrar a superfície de carroceria. Esse “U” aberto separa, eleva e delimita o final da superfície somado à faixa preta horizontal que caso fosse pintada da cor da carroceria deixaria o aspecto mais pesado.

O encaixe dos nichos dos auxiliares com um spoiller (“light catcher”) para iluminar a região transmite a sensação de robustez, com leveza. O conjunto óptico contínuo ao capô sem ressaltos vem bem a calhar. A frente ganha ares mais agressivos e robustos abandonando definitivamente a cara de brinquedo da primeira versão de 1996.

Na lateral vinco ascendente nos ombros paralelo à janela é forte e maciço próximo à frente e une as maçanetas, inclinado suavemente à traseira e confere dinamismo discreto de linhas pouco obliquas suavemente ascendentes. A linha inferior larga e aberta quase matematicamente espelha a dimensão superior da lateral, marcando com luz uma superfície ao contrário da primeira geração. Os arcos de roda suavizam e compõem. O perfil lateral remete às gerações anteriores, mesmo que apenas na inclinação do vidro traseiro.


Na lateral, linhas suavemente ascendentes; traseira traz soluções de Onix e Gol

Na traseira a mesma solução de espichar lanternas alarga o carro. Seu desenho posicionado ao extremo nas laterais estabelece uma linha horizontal proeminente acima e simples vinco abaixo as unindo.

É possível comparar com as soluções para Chevrolet Onix e Volkswagen Gol pela similaridade de detalhes como corte da abertura e mais um “light catcher” no para-choques traseiro, disposição e proporção do vidro posicionamento da placa e arco de contorno, proporção das lanternas até mesmo colocação dos logotipos e fechadura, mas são soluções que deram certo e estão aplicadas com propriedade e diferenciais no conjunto.


Soluções na traseira podem ser comparadas às de Onix e Gol

A análise de design de veículos ainda é rara e complexa, onde poucos se aventuram e muitos discordam, considerando-a especulativo principalmente para o cliente fiel da marca.

No caso do Ka, não há menor esforço em elogiá-lo. O desenho harmonioso e de qualidade desmonta os saudosistas e inicia nova linha e estirpe para a marca.

Fábio Ferrero é arquiteto, designer e professor da Faap (Fundação Armando Alvares Penteado)

Carrinho caprichado, tem um grande futuro como o UP!

Sim, espero que a marca não derrape no controle de qualidade.

Deveria ser obrigatório que todos os novos Ka fossem laranjas! hehehe

Novo Ford KA: consumo médio e impressões femininas

Categorias: Consumo , Ford , Ford-Ka. , teste-longa-duracao , teste-longa-duracao-ka 11 Comentários


O Novo Ford KA objeto de nosso teste de longa duração já chegou a mais de 500 Km rodados e com isso conseguimos calcular a primeira média de consumo de gasolina, sendo que o carro foi usado em um percurso 50% urbano / 50% rodoviário, sem preocupação com economia de combustível.



O Ford KA nesta nossa primeira medição percorreu 406,9 Km com 37,31 litros de gasolina, resultando em um consumo médio de 10,9 Km/l de gasolina.



A média do Novo KA é 12% inferior à obtida pelo Volkswagen up! (veja aqui) que também está sendo testado por nós, que obteve 12,29 Km/l.


Em relação ao Golf Sportline 2.0 Automático - outro modelo que testamos - o Ford KA SE 1.0 foi 14,7% melhor, já que o hatch médio com motor 2.0 e câmbio automático apresenta consumo de 9.6 Km/l de gasolina.

Impressões

O nosso Ford KA SE 1.0 foi emprestado para um colega que está usando atualmente um Volkswagen up! move-up, sendo que o mesmo está analisando opções no segmento de entrada, pois irá adquirir dois modelos para seus filhos, que andarão com o carro em São Paulo.


Ao nos devolver o Ford KA ele relatou as impressões dele e da mulher dele sobre o Novo KA. Em relação à performance, registrou a baixa disponibilidade de torque abaixo de 4.000 RPM, que, associado com o câmbio de curso longo e relações curtas, torna o KA significativamente menos ágil que o up! - em cidade.


Segundo ele, a superioridade do up! em termos de performance fica clara na primeira acelerada, já que o up! tem bom torque já em baixa rotação, e acelera muito rápido, contrastando com a lentidão nos regimes baixos do Ford KA.


Entretanto, apontou que o Ford KA 1.0 acima de 4.000 RPM vai muito bem, e que a partir desse regime o modelo de transforma, ficando bastante esperto, ao custo, porém, de um elevado ruído interno.


Relativamente ao espaço interno, nosso colega apontou o aperto a que fica submetido o passageiro do banco dianteiro. O painel e o porta-luvas são muito baixos deixando pouco espaço para as pernas na posição dianteira - novamente contrastando com o ótimo espaço oferecido pelo up! na parte dianteira.

Novo Ford KA SE 1.0 - espaço interno dianteiro

A imagem abaixo mostra a disponibilidade de espaço na dianteira do up!, evidenciando que o modelo da VW é mais generoso com as pernas de passageiro e motorista.

Volkswagen up! - espaço interno dianteiro

O novo KA teve também uma avaliação rápida por parte da mulher desse nosso colega. Segundo ela, as costuras ásperas dos revestimentos dos bancos incomodam se a mulher estiver usando saia.


Além disso, ela apontou que o seu tornozelo foi arranhando por uma rebarba de plástico existente na alavanca de ajuste de distância do banco do motorista e do passageiro, sendo bastante incômodo nesse aspecto pois essa peça fica em contato com a perna a todo tempo, arranhando. Esse detalhe não é sentido por homens, pois em geral estão de calça comprida.


No final, nosso colega que está usando um up! e testou o Novo KA disse que pela avaliação que fez nos dois carros, dará preferência ao up! para a aquisição de seus dois carros compactos, em função da maior agilidade do motor e maior espaço interno na parte dianteira. Além disso, segundo ele pesa a favor o fato de que o up! tem 5 estrelas em testes de impacto - algo que é uma incógnita no caso do novo KA.

Estilo

Além dessas observações, a mulher do nosso amigo apontou que, em termos estéticos, considerou o Volkswagen up! é mais agradável esteticamente e mais bonito que o Novo KA.


Na opinião dela, o up! é tem um visual mais agradável no geral, e, sobretudo, na parte dianteira.

Conclusão

O Novo Ford KA chega a sua primeira medição de consumo apresentando uma média que se não é brilhante, também não é desapontadora.

Vi um na rua e gostei mais da traseira - a dianteira é muito sem graça.

rês correções
Novo Ford Ka enfrenta o primeiro recall e já tem três correções

• ■Ford
  
• ■Hatches
  
• ■Recalls
  
• ■Segurança
  

25/09/2014

O Novo Ford Ka acaba de ser chamado para seu primeiro recall. O compacto global da marca americana – fabricado em Camaçari/BA – já ganha três correções em seu início de carreira. A montadora está chamando os proprietários para substituição do tambor de ignição, cilindros da fechadura da porta do motorista e as chaves principal e reserva.
Os veículos envolvidos foram produzidos entre 6 e 14 de agosto e os números de chassis vão de F8121717 a F8128826. Ao todo são 219 unidades do Novo Ford Ka que deverão passar pela correção, que pode ser feita em qualquer concessionário da marca a partir de amanhã (26).
A Ford explica em seu comunicado que o tambor da ignição tem baixo torque específico, significando que durante a condução, a chave pode passar da posição 2 (motor ligado) para 1 (apenas contato e equipamentos). Com isso, o propulsor será imediatamente desligado, o que pode provocar um acidente, já que direção, freios e airbags seriam afetados.

fonte:http://www.noticiasautomotivas.com.br/novo-ford-ka-enfrenta-o-primeiro-recall-e-ja-tem-tres-correcoes/