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Salão de Paris 2.012

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106Salão de Paris 2.012 - Página 8 Empty Re: Salão de Paris 2.012 Sex 5 Out - 11:29

Fabiano



Posso ser sincero? Não existe crise automobilista, o que acontece é que simplesmente a bolha estourou, como a imobiliaria ameircana, agora os que estiverem bem se mantem e os em maus lençois talvez tenham de encerrar as operações, cada vez mais vejo como a Ford começou na hora certa a vender suas marcas e focar apenas na marca Ford mesmo.

http://www.oticainova.com.br

107Salão de Paris 2.012 - Página 8 Empty Re: Salão de Paris 2.012 Sex 5 Out - 11:38

KÜLL



De carro por aí - 04/10/2012


<TABLE border=0 cellSpacing=0 cellPadding=10 width="100%">

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<td bgColor=#ffffff>Salão de Paris 2.012 - Página 8 Autoanalise83 foto de EDITA

O McLaren P1, Suzuki Gran Vitara e o Jaguar F-Type</TD></TR></TABLE>






O Salão de Paris e das incertezas

Até dia 14 a mais atrativa mostra europeia de veículos estará em sua base quase secular, numa das portas parisienses, a Versailles, cumprindo a missão de ser vitrine de produtos, arauto de tendências, cenário para pedidos, protestos, palco para lobby explicito de fabricantes franceses e europeus. Com enorme cobertura de imprensa - neste ano 13.000 jornalistas se credenciaram e inquantificadas mídias dos novos tempos de internet divulgaram o conteúdo. Muitos lançamentos, alguns aportarão por aqui, incluindo o VW Golf em sétima edição.

Entretanto, maior que as especulações do que virá ou não virá, é o clima que deve se assemelhar ao que se respirava às vésperas do Baile da Ilha Fiscal, esbórnia social, última festa no Império, antes que Pedro II se aborrecesse com as cobranças e entregasse a condução do país aos Republicanos. O clima é, poucas são as marcas europeias capazes de reservar espaço para o Salão de 2.020. Com pressões ambientalistas para redução de consumo e emissões, crise econômica mundial, há empresas que sinalizam futuro - coreanas Hyundai e Kia, Volkswagen, Ford, Mercedes, Toyota -, entretanto a maioria consulta oráculos, tarólogos, astrólogos - ou usam o Salão para pintar quadros negativos e dizer que não sobreviverão sem ajuda governamental.

Trabalhadores da Peugeot, Citroën, Ford, pagaram entrada para fazer protesto, incluindo colar adesivos nos carros que produziram, com mensagens contra o fechamento de fábricas, extinção de postos de trabalho. Com o mercado francês em queda livre, desemprego, governo socialista socializando o déficit, apertando o cinto, aumentando impostos - como ocorre na Irlanda, Grécia, Portugal, Espanha -, fazer carro para quem ?

Um bate-boca entre presidente do Conselho e da diretoria da Volkswagen, de um lado, e o polêmico Sérgio Marchionne, o salvador da Fiat e da Chrysler, motivou intervenções maiores para gerar um aperto de mão e elogios mútuos. A Volkswagen, entesourada, insiste em comprar a Alfa Romeo, e Marchionne, cancelando investimentos na Itália e na Rússia, insiste dizer não precisar vender e não venderá.

Em exibição de fins opacos, a Peugeot exibiu em seu stand um piano Pleyel com a cauda desenvolvida em seus laboratórios. Competência ociosa ? sobra de tecnologia ? falta do que fazer ? um novo caminho industrial, via inversa á da Yamaha ? O piano lá estava e pianava.

Das novidades, novo Jaguar F Type, Land Rover, o pequeno Opel Adam, que parece copiar o Audi A1, Golf 7a. geração, impossível dizer quais virão ao Brasil enfrentar o elevado muro tarifário. Sonho por sonho, melhor o maior, da remota possibilidade, há o esportivo McLaren P (de protótipo) 1. Surgido 20 anos após a construção de seu primeiro esportivo, o F1, materializa a vontade de Ron Denis, líder da equipe vencedora da Fórmula 1, herdeiro do espólio de Bruce Mc Laren. É uma interpretação industrial do fazer um carro de competição, materiais de engenharia nobre, fibra de carbono, ligas metálicas leves. A ideia da McLaren ao apresentar o protótipo não é dizer pretender o carro mais veloz do mundo - aliás, se cravará 340 km/h ou se atingirá 387,5 km horários parece absolutamente irrelevante porquanto velocidades de pouca frequência -, mas ser o de melhor comportamento, reações em velocidade desfrutável. Novidade do produto é o motor, próprio. A McLaren deixou o V8 Mercedes e desenvolveu o engenho em casa: 3.8 litros, dois turbo compressores. Série anterior produzia 618 cv. Para o carro querem mais. 800 cv, diz-se, fará da imobilidade aos 100 km/h em 2.6s. Não há preço definido e a McLaren, como a Coluna informou, busca representantes mundo afora, demonstrando terá operação sequenciada, industrial, ao contrário do primeiro modelo, o F1, feito sob encomenda.

Preço não declarado, especulações em torno de 1 milhão de Euros, mas não parece factível, pois tal preço oferece enorme lucratividade, mas não alimenta volume para uma produção seriada. Modelo definitivo no próximo ano, quando a produção será iniciada. A McLaren ofereceu a representação brasileira ao tri campeão Nelson Piquet, que declinou.

Suzuki Grand Vitara dança a música do governo

Pequenas intervenções de estilo na grade frontal, para choques dianteiro, e agregação facilidades eletrônicas, como piloto automático e o Brake Override marcam o Suzuki Grand Vitara na passagem 2012/2013.

Rompe com o “Pacote Brasil”, curiosas exigências nacionais: interior em couro, carro preto ou prata. Há, além de PP, cinza, banco, azul, vermelho e bronze – este em edição especial no Salão do Automóvel, e couro só na versão de topo.

A mecânica mantém o motor a gasálcool 2.0, em alumínio, 16V com admissão variável, 140 cv. Torque de 18,7 kgfm, inferior ao imaginado a andar em pisos ruins, aptidão do resistente sub chassis sob a carroceria monobloco.

Transmissões de cinco velocidades, mecânica ou automática, opção de tração 4x4 permanente nas 4 rodas. A 4x2 ocorre no eixo traseiro, aumentando as habilidades. Na 4x4 o bloqueio do diferencial central e da marcha reduzida ocorre no painel, por botãozinho boiolo-feminino, solução cara para manter. Em vez de vareta de ferro no engate e desengate, como criou o Dr. Carl Probst para o Jeep, onde tudo começou, uma renca de fios, terminais, relês, sensores, etccc, aumenta exponencialmente o risco de não funcionar, a dificuldade para encontrar as múltiplas peças, e a conta para reparos.

Atual conjuntura

Dança a música oficial. Os curativos aplicados pelo país, sem plano, projeto ou objetivo, aumentam alíquotas ou criam adicionais em caso de problema para o qual não se preparou. No caso, impedir comparar tecnologia entre nacionais e importados.

Com elevadíssima barreira contra importações, e a trêfega cobrança de 30 pontos acima do IPI, o Grand Vitara é sem frescuras ou fricotes, o bê-á-bá de conforto: ar digital, trio elétrico, direção assistida, e sem itens da moda -Bluetooth, tela no painel, câmera de ré, etccc. É retrato da contingência brasileira: as empresas devem vender para sobreviver e, pelo aumento da barreira de proteção aos nacionais, há que simplificar o produto para não implodir a tabela e inviabilizar o negócio.

Dimensões limites para cidades e garagens nacionais, sem a obesidade dos grandes e idolatrados SUV feitos para as estradas, os estacionamentos e as garagens norte-americanas, mas inadequados às nossas vagas para faquir, não fiscalizada moda em novos edifícios e nos shopping centers.

Pomposa, a Suzuki avisa ser equipado com Brake Override. Nome enfeitado, coisa antiga. Na década de ’50 os norte-americanos Nash utilizavam e na abertura das importações os japoneses Subaru, com o nome de Hill Holder. Se os pedais e freio e acelerador estão pressionados ao mesmo tempo – para arrancar numa subida, por exemplo -, a eletrônica interpreta e age, dando uma meia trava para o carro não descer.

Custo

O leque se abre com4x2 manual a R$ 72.914. Opcional automático é o mais caro do mercado: R$ 7,4 mil. Tração na 4 eleva o preço em quase R$ 9 mil. Assim, versão completa, automática, traçada, e teto solar vai a R$ 90.025.





Roda-a-Roda

Resgate – Esportivo, dois lugares, carroceria em alumínio. O novo Jaguar F-Type fala a linguagem industrial inaugurada pelo XK 120 em 1948, interpretada pelo E-Type em 1961: esportividade e traços inequivocamente ingleses.

Mecânica – Dois motores com compressor, ditos Supercharged, V6 3.0, gerando 340 ou 380 cv, e V8 5.0 e 510 cv, dianteiros, transmissão automática de 8 velocidades, tração traseira, suspensão independente.

Ecologia – Política que o Brasil não adota, o processo de produção gera 80% menos emissões de CO2 que o de carros concorrentes. O fato de a carroceria ser de alumínio reciclado e reciclável muito auxilia na conta.

História – Não é o primeiro esportivo Jaguar com carroceria em alumínio. As primeiras 50 unidades do XK 120 o foram, passando ao uso do aço em função do sucesso, encomendas e facilidades industriais.

Será ? – Sergio Marchionne, número 1 da Fiat, anunciou produzir um Alfa grande, voltando a ser Alfa, com motor dianteiro e tração traseira. Plataforma comum com Maserati Quattroporte, feitos nas instalações ex- Bertone, em Grugliasco, Turim, 2014.

Atavismo – Hans Poestsch, CFO – o homem de finanças – da Volkswagen, chutou o pau da barraca na abertura do Salão de Paris, objetivo como um canhão da conterrânea Krupp. Disse o óbvio: alguns competidores europeus, especialmente do sul, sairão do negócio se não tiverem ajuda governamental.

Na cara - O recado apenas não nominou as marcas francesas, às voltas com problemas. A PSA - Peugeot, Citroën - quer fechar fábricas, despedir 10.000 franceses, e a Renault, otimista, prevê cair na Europa 13%, e no mundo crescer 0%. A Fiat projeta perder US$ 900M e cortou investimentos.

União – Na corrida por mercados com crescentes vendas e grandes lucros, onde Brasil brilha, fonte da PSA informou, a empresa e a GM, aliados em fevereiro, farão acordo industrial para veículos comuns, com as duas marcas.

Aguarde - Pode ser em fábrica da PSA, da GM, ou terceira. Carro pequeno. A GM recusou dividir plataforma de carro médio. Planos comuns – e projetos definidos – em outubro. Difícil imaginar paz entre a soberba intrínseca na GM, – formada sem fundamentos automobilísticos, e a PSA, secularmente familiar, sempre voltada aos metais e à mecânica.

História – Somar visão norte-americana com óptica francesa não funcionou com a Chrysler comprando a Simca – rentável europeia, e quebrá-la; idem no Brasil; e nos EUA na fugaz associação Renault e AMC, com o Alliance.

Futuro – Com perspectivas de resultados positivos ou não as multis dos automóveis se unem para reduzir custos. Um dos acordos com bons resultados é da Renault-Nissan com a Daimler: caixas de marcha com intensa eletrônica; nova geração de motores de baixa cilindrada, injeção direta, turbo, baixo peso, emissões, consumo. Atenderão às duas marcas

Troca-troca – Há envolvimento com produtos. A Renault criará marca de luxo – e o carro será um Mercedes. E a próxima geração do Smart será feita pela Renault sobre a plataforma do sucessor do atual Twingo.

Ampliação – A VW Argentina lançou o Amarok com cabine simples. Forma 13 versões, igualando os concorrentes Ranger e Toyota. Aqui, Salão do Automóvel.

Fila anda – Quando lançado, há dez anos, o EcoSport cravou marca única: nada gastou em propaganda. O sucesso com jornalistas garantiu divulgação e demanda por largo prazo. Para o atual, ante a concorrência do Renault Duster, iniciou a maior campanha já realizada. Será sucesso como produto, mas o pioneirismo, a solidão no mercado, a margem de lucro como na primeira versão, serão saudades e case.

Mercado – Maior renda per capita; melhor relação de graduação, pós, mestrados do país; maior índice de consumo de obras de arte; imbatível capacidade de formar opinião, o DF é 2º. lugar em vendas de automóveis Mercedes-Benz com a Brasília Motors, atrás da Comark, em S Paulo.

Caixa – Boa notícia para o mercado de veículos usados: a Caixa Econômica entrou no negócio, praticando juros menores. Até dois anos, 1,34% a.m. e 60 meses para pagar. Até 10 anos, 1,55% e 48 prestações.

Vista – A operação Chrysler caiu na real, viu os mapas de venda, o calendário do ano-modelo 2012, o estoque, e baixou o preço de quatro produtos: Grand Cherokee Limited de R$ 205 mil a R$ 180 mil; 300C de 194 mil a 169 mil; Laredo de R$ 180 mil a R$ 160 mil e Jeep Compass de R$ 98 mil por 90 mil.

Calço – Fomenta negócios casados, financiando através do Chrysler Group Financial Services, rótulo pomposo de sub departamento do Banco Fidis, o financeiro da Fiat, dona da Chrysler.

Merchandising – Com o Fusca – nome dado ao New Beetle repaginado – a Volkswagen participa da novela Guerra dos Sexos, da Globo. Outros carros da marca também serão utilizados. Campeã nesta mídia é a Kia.

Provocação – Tema do SIMEA – simpósio internacional de engenharia automotiva – 2013: “10 anos de veículos Flex – qual a próxima inovação?”. Ideia boa e, espera-se, provoque melhorar a operação. Os motores Flex podem ser estratégicos, porém com rendimento inferior ao quando eram apenas a gasálcool ou etanol. Quem paga pelo consumo a mais é o usuário.

Ajuda – Saber mais sobre os produtos vendidos pela Nissan – March, Versa, Sentra, Tiida, Livina e Frontier ? A montadora disponibiliza para consulta e download Manual de Proprietário, Guia Rápido de Uso, e 24 Horas Nissan Way Assistance.

Antigos – Neste final de semana, no Hipódromo de San Isidro, beiradas de Buenos Aires, a 12ª. Autoclassica, maior e mais refinada exposição de veículos antigos na América Latina. Homenageia os 90 anos do piloto José Froilán Gonzales; a história da Cadillac, e os 80 anos do motor V8 Ford, o Flathead. Aplica parâmetros de julgamento FIVA, o que dá qualidade e respeitabilidade.

Gente – Eduardo Andrade, experiente em multis nos EUA, AL, Caribe, Canadá e África, desafio brasileiro .OOOO Direção de marketing da Goodyear. OOOO Mesma empresa, Renato Rossoni, ex Valeo ZF, Benteler e Mercedes-Benz, diretor de Suprimentos.OOOO

End. eletrônico: edita@rnasser.com.br




Roberto Nasser


FONTE AUTOESTRADA

108Salão de Paris 2.012 - Página 8 Empty Re: Salão de Paris 2.012 Sex 5 Out - 21:51

R8V


Administrador

O que ocorreu com a Ford, é que ela se deu conta e agiu a tempo. A marca tinha um problema com a folha de pagamento da previdência e começou a reestruturar , se não me engano, ainda em 2004/2005.

Fiquei com certo receio do novo Smart usar a plataforma do Twingo, pois num crash test de compatibilidade , o pequeninho se saiu melhor que o francês.

109Salão de Paris 2.012 - Página 8 Empty Re: Salão de Paris 2.012 Sex 5 Out - 23:14

Grilo

Grilo
Administrador

R8V escreveu:O que ocorreu com a Ford, é que ela se deu conta e agiu a tempo. A marca tinha um problema com a folha de pagamento da previdência e começou a reestruturar , se não me engano, ainda em 2004/2005.

Fiquei com certo receio do novo Smart usar a plataforma do Twingo, pois num crash test de compatibilidade , o pequeninho se saiu melhor que o francês.

Vai ser a mesma base, só que uma totalmente nova - não vão deixar segurança piorar.

http://www.autouniverso.com.br

110Salão de Paris 2.012 - Página 8 Empty Re: Salão de Paris 2.012 Dom 7 Out - 15:35

R8V

R8V
Administrador

Espero, seria estranho retroceder em segurança, mas sabe como é...

111Salão de Paris 2.012 - Página 8 Empty Re: Salão de Paris 2.012 Ter 9 Out - 11:58

KÜLL



Salão de Paris mostrou montadoras desesperadas por clientes


Sem espaço para crescer na Europa, fabricantes criam produtos mais acessíveis e econômicos




  • 8 de outubro de 2012 13:06
  • Ricardo Meier
  • Chevrolet, Citroën, Dacia, Peugeot, Renault, Salão de Paris, Volkswagen
  • Comments (1)








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Salão de Paris 2.012 - Página 8 Vw-golf-7-gti00-par12-643x429
Volkswagen Golf 7 GTI



A edição 2012 do Salão de Paris foi uma das mais fracas que presenciei. Em outros anos, o evento francês esbanjou novidades para todos os bolsos e gostos, mas agora a crise financeira parece que chegou para valer entre as marcas europeias. Nunca tinha visto, por exemplo, uma fabricante inundar seu estande com apenas um modelo. Foi o que fez a Opel com o Adam, o “500 alemão”. Ou mesmo com a Renault que tinha ao menos uns 10 exemplares do novo Clio 4.

Algumas marcas se resumiram em mostrar o que já tinham revelado em Genebra, Pequim ou Frankfurt e outras a colocar diversos modelos já conhecidos do público apenas para encher seu espaço. Em comum, o que se viu foi um movimento um tanto desesperado por novos clientes, seja na Europa ou no resto do mundo. Sim, tivemos bons lançamentos como o Golf 7 e o próprio Clio 4, mas sedãs como o C-Elysée me pareceram apelativos. A Citroën, por exemplo, tem se beneficiado da imagem “premium” e tira proveito da linha DS. Ao mesmo tempo, produziu um sedã básicão que não tem a ver com o resto do portfólio. Melhor é o C4 L, cotado para o Brasil.

Veja: todas as notícias do Salão de Paris

Salão de Paris 2.012 - Página 8 Ren-clio-hat-par2012-643x429
Renault Clio 4

Por falar em francesas, a Peugeot mostrou o conceito 2008, produzido com a ajuda do Brasil e que chega por aqui dentro de dois anos. É um jipinho de linhas retas e pouco ligado ao design da marca. Apesar disso, agrada no visual, mas será que a marca conseguirá criar um veículo robusto como esse tipo de modelo exige? Conversamos com alguns executivos e eles garantem que o grupo (Peugeot e Citroën) está mudando isso, buscando deixar uma boa impressão no pós-venda. Vamos ver.

A Renault, por sua vez, deixou mais clara a divisão entre seus clientes. Se na Europa eles merecem o Clio 4, um modelo que cresceu e pela primeira vez ficou mais bonito que o rival da Peugeot (no caso o 208), para os consumidores sem muito recursos, seja da Europa Oriental ou África, Oriente Médio e Brasil, sobrou a linha Dacia. Os novos Sandero e Logan ficaram mais bonitos, porém, continuam com aquela má impressão de acabamento básico. E no Brasil eles ainda podem demorar, disse a marca. Enquanto isso, ficamos com o Clio 2,5…

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Ford EcoSport e Kuga

As alemãs, que costumam tentar atrapalhar suas rivais francesas quando vão à Paris, também não fizeram muita coisa. A Volks levou o novo Golf, um projeto atraente e moderno, mas pouco ousado, e que deve ser o sucessor do nosso velhinho Golf 4,5. Seja vindo do México ou, quem sabe, feito aqui um dia. Suas co-ligadas também foram tímidas. A melhor surpresa foi o Porsche Panamera Sports Turismo, que ainda é conceito. A Audi continua levando seus últimos conceitos com visual retangular e ideias bem apagadas.

A Mercedes mostrou o cupê do Classe A, carro que pode ser produzido no Brasil e a BMW, o seu “Classe B”, um belo monovolume de nome Active Tourer. A Opel, como já dito, mostrou o Adam, que é uma espécie de Corsa “premium”. O carro é simpático ao vivo, mas não sei dizer se a Opel tem essa imagem de descolada que ela imagina.

Salão de Paris 2.012 - Página 8 Mclarenp1-05-par12-643x429
McLaren P1

Coreanos

Até mesmo os coreanos pegaram leve. Eles que estão crescendo na Europa se concentraram em seguir seu cronograma ousado de lançamentos. A Kia mostrou o novo Cee´d, hatch médio de visual arrojado, e a nova Carens, que é bem melhor que a atual. Senti falta do novo Cerato, mas europeu não compra sedã desse tamanho. A Hyundai levou o i30 2 portas, legal, e o novo Santa Fe, que até já está nas ruas francesas. Um belo crossover que deve agradar por aqui.

Japoneses

Sono, muito sono. É o que dava ao passear pelos estandes das japonesas. A exceção foram os bons conceitos como o S-Cross, da Suzuki, e os Lexus e Infiniti. Mas as grandes marcas decepcionaram. A Mitsubishi levou o novo Outlander elétrico, um dos carros mais horrorosos que vi, a Toyota, o novo hatch Auris, com frente bem legal, mas só. Até a Nissan esteve apagada com seu conceito feioso Terra. A Honda, então, se resumiu a mostrar o novo CR-V na Europa. Que fase, hein. O carro já é vendido há tempos no Brasil.

Americanos

A Chrysler e suas outras marcas continuam passando em branco nos últimos salões, ao menos na Europa. Já a GM tinha o Trax, que pode virar Tracker por aqui, num canto do estande e sempre com gente dentro, o que não me deu chance de entrar no modelo. A Ford mostrou o EcoSport ao lado do Kuga, mas por pouco tempo. Também estava lá o novo Mondeo, que é o Fusion da nova geração. Nada, no entanto, de impacto.

A Fiat também continua a mostrar novidades a conta-gotas. A minivan 500L, que estava em destaque no estande, não chega a provocar muitos suspiros. Um sucessor para o Punto teria sido o ideal, mas o compacto ainda deve ficar algum tempo no mercado.

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Opel Adam

Luxuosos e esportivos

Para não dizer que tudo foi em vão, algumas marcas de luxo salvaram o evento. A Jaguar mostrou o belo conversível F-Type e sua irmã, o grandão Range Rover Vogue. Ao lado deles estava o P1, superesportivo da McLaren de visual impactante.

A leitura que se faz é que o foco das principais marcas europeias é sobreviver. Com o mercado europeu estagnado, ou melhor, caindo, a saída é buscar parte das vendas com esses clientes que querem um carro mais econômico – o mote principal do Golf, acreditem – e mirar nos mercados em desenvolvimento. Sim, o Brasil, apesar de todos os problemas com leis, custos e impostos, ainda é considerado salvação para elas. Pena que isso não signifique mandar para cá seus melhores modelos e sim versões pobres e mais lucrativas, cuja produção local é incentivada no momento pelo governo e desejadas por parte do público brasileiro.



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Peugeot 2008



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Renault Logan



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Citroën C4 L



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Chevrolet Trax



Read more: http://www.blogauto.com.br/salao-de-paris-mostrou-montadoras-desesperadas-por-clientes/#ixzz28oX6EbXC



COMENTÁRIOS: Desesperadas, mas nem assim trazem/fazem o seu melhor no Brasil.

112Salão de Paris 2.012 - Página 8 Empty Re: Salão de Paris 2.012 Ter 9 Out - 12:06

Fabiano

Fabiano

Da pra ver o quanto o Kuga é maior que o Eco, espero que o carro seja bem aceito por lá para que a Ford lave a égua com esse modelo hehehehehe....

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113Salão de Paris 2.012 - Página 8 Empty Re: Salão de Paris 2.012 Ter 9 Out - 19:18

Grilo

Grilo
Administrador

Vi no Vrum se não me engano, que houve nessa salão de Paris, estandes de carro único, seja em unidade, seja em modelo. Creio que a Opel por exemplo, só levou o Adam, nenhum outro carro estava presente.

http://www.autouniverso.com.br

114Salão de Paris 2.012 - Página 8 Empty Re: Salão de Paris 2.012 Ter 9 Out - 21:38

R8V

R8V
Administrador

Em épocas de crise, tradicionalmente,os lançamentos se focam nos segmentos mais acessíveis.

O Kuga parece ter porte entre Eco e Vitara.

115Salão de Paris 2.012 - Página 8 Empty Re: Salão de Paris 2.012 Ter 16 Out - 11:26

KÜLL



Volkswagen confirma Amarok Canyon para janeiro


16/10/2012 09:46 - Fotos: Divulgação
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Salão de Paris 2.012 - Página 8 13503959637389
Apesar da confirmação, modelo mais aventureiro da picape alemã segue com os preços indefinidos

do AutoMotor/Portugal
com exclusividade no Brasil para MotorDream


A Volkswagen apresentou no Salão de Genebra a Amarok Canyon. Depois, a marca aproveitou o Salão de Veículos Comerciais de Hanover, na Alemanha, para revelar a versão definitiva da edição especial. Com chegada ao mercado confirmada para janeiro de 2013, a nova versão apresenta ainda pneus off-road, barra de faróis no teto, roll bar com novo design e detalhes específicos no interior.

Baseada no nível de equipamento Trendline, a Canyon estará disponível com duas motorizações TDI - 122 cv e 180 cv -, tração integral 4Motion e bloqueio do diferencial traseiro. Completam o conjunto as rodas de liga leve “Roca” de 17 polegadas, com pneus 245/70, estando disponíveis, como opção, rodas de 18 polegadas, também em liga leve.

No interior os bancos apresentam um novo esquema de cores e inserções em couro. O painel de instrumentos tem acabamentos em cromado e o volante e a alavanca do câmbio são em couro com inserções na cor da carroceria.

FONTE MOTORDREAM

116Salão de Paris 2.012 - Página 8 Empty Re: Salão de Paris 2.012 Ter 16 Out - 20:44

R8V

R8V
Administrador

Perto das novas S-10 e Ranger, é muito pouco.

117Salão de Paris 2.012 - Página 8 Empty Re: Salão de Paris 2.012 Qua 17 Out - 14:45

Fabiano

Fabiano

Agora uma coisa temos de convir, mesmo que odeie essa picape, esse motor turbodiesel é inacreditavelmente silencioso.

http://www.oticainova.com.br

118Salão de Paris 2.012 - Página 8 Empty Re: Salão de Paris 2.012 Qui 18 Out - 18:02

Grilo

Grilo
Administrador

É verdade!

http://www.autouniverso.com.br

119Salão de Paris 2.012 - Página 8 Empty Re: Salão de Paris 2.012 Qui 18 Out - 21:34

R8V

R8V
Administrador

Nenhum produto é de todo ruim; o câmbio dela tb merece destaque.

120Salão de Paris 2.012 - Página 8 Empty Re: Salão de Paris 2.012 Qua 31 Out - 0:36

pliniodemarco

pliniodemarco

Motor e cambio dela são destaques mesmo, é pra envergonhar as outras.
Eu não achei nenhuma coisa boa no Celta até o momento, produto todo ruim existe sim...hehehe

http://www.tigrao.info

121Salão de Paris 2.012 - Página 8 Empty Re: Salão de Paris 2.012 Qua 31 Out - 21:46

R8V

R8V
Administrador

hahahahahhahahaha


Bah cara, teve uma época que eu gostava do Celta Embarassed

Bom, até ele tem ponto positivo: se não me engano é o carro que menos perde preço.

122Salão de Paris 2.012 - Página 8 Empty Re: Salão de Paris 2.012 Sex 2 Nov - 0:58

pliniodemarco

pliniodemarco

Eu tb tive uma época assombrava, ainda bem que um Clio me salvou.

http://www.tigrao.info

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