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NOTAS INTERESSANTES

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511NOTAS INTERESSANTES - Página 35 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Sex 5 Fev - 18:03

KÜLL



Para reduzir crise, Brasil quer livre comércio com México e Argentina

NOTAS INTERESSANTES - Página 35 Pátio-da-Chevrolet2
Até há pouco tempo atrás, o Brasil não queria saber de livre comércio automotivo com o México, uma proposta que os hermanos da América do Norte muito desejavam. No entanto, a balança econômica pendeu negativamente para o mercado nacional.
Diante da crise econômica, o governo brasileiro agora está buscando um acordo de livre comércio com os mexicanos e, de quebra, com os vizinhos argentinos. Com a depreciação do real ante o dólar, os preços dos carros nacionais no mercado internacional caíram, favorecendo sua entrada em outros países.
Dessa forma, o Brasil espera elevar as exportações de veículos e peças para seus parceiros comerciais, aliviando o estresse na indústria automotiva nacional, que já opera com ociosidade acima de 50%.
Na Argentina, um acordo deve ser gradual, embora o novo presidente Maurício Macri tenha sinalizado que o livre comércio com o Brasil é uma das saídas para o crescimento econômico do país. No caso mexicano, o governo precisa limitar as importações de carros usados dos EUA para aumentar as importações de novos do Brasil, de acordo com uma fonte local.
[Fonte: Época]
Agradecimentos ao Sérgio Quintela.

COMENTÁRIOS: Com notícias assim que a gente vê como o governo pensa pequeno. Só assim e com outros pensando da mesma forma do outro lado da fronteira para o Mercosul ter virado esta porcaria, esta caricatura que é.

512NOTAS INTERESSANTES - Página 35 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Sex 5 Fev - 22:31

R8V


Administrador

Agora eles querem livre comercio ? Por quanto tempo?

A3 sedan 2.0: pena o preco absurdo.

Renovar frota na base de intervencao? Nao vai dar certo para a sociedade. Incentivo, ok; imposicao, nem pensar.

513NOTAS INTERESSANTES - Página 35 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Sex 12 Fev - 12:04

KÜLL



Brasil tem duas "taças mundiais": carro mais taxado e mais barato



Está bastante difícil este começo de ano para a indústria de veículos. E vai piorar no primeiro trimestre porque em igual período de 2015 ainda havia em estoque unidades produzidas em 2014 com IPI reduzido. Produção, porém, apresentou o pior janeiro desde 2003 e isso tem impacto direto nos empregos do setor (14,7 mil demissões no ano passado e mais que o dobro disso na área de autopeças). Todavia a grande desvalorização do real frente ao dólar abre uma janela de oportunidade para exportações.

Reconquista de espaço perdido por veículos brasileiros no exterior será desafiante. Em primeiro lugar porque passamos de 35% de participação de exportações na produção, em 2005 para apenas 17%, em 2015. A queda brutal de 35% nas vendas internas de 2013 a 2015 também impactou na escala e nos custos de produção. Ociosidade se aproxima de 60% da capacidade nominal instalada, quando se sabe que a indústria mundial só consegue ganhar dinheiro se a ociosidade for inferior a 25%.

A propósito de ganhos e perdas, além de remessas de lucros para o exterior hoje praticamente zeradas, parece que acabou o ímpeto de radicais dos tempos de "abaixo o lucro Brasil". Franklin Roosevelt, histórico presidente dos EUA, definiu um radical como alguém com os pés bem fincados no ar. Hoje, em tempos de "prejuízo Brasil" e dólar valorizado, as comparações de preços de automóveis com os vendidos no exterior quase não têm repercussão, embora os números sejam públicos.

Índice de inflação IPCA acumulado entre 2004 e 2015 foi de 87%. Carros subiram em média 2,5% pelas tabelas dos fabricantes e 8% de acordo com preços praticados, segundo a consultoria Molicar, de São Paulo. Em termos reais ficaram, assim, bem mais baratos. Outra verdade: modelo mais acessível do mercado, Fiat Palio Fire duas portas, custa US$ 7.326 (cotação de dezembro último de R$ 3,87 por US$); sem IPI, ICMS e PIS/Cofins que não são todos os impostos incidentes, preço cai a US$ 5.342. Evidente que automóveis no exterior incluem bem mais itens de segurança, mas numa escala de produção muito maior e carga tributária menor, custaria por, no mínimo, US$ 12.000 nos EUA.

Pode-se ainda comparar por outro indexador em reais um Gol 1995, 1,0 L, 50 cv, sem catalisador, bolsas de ar e freios ABS. Corrigido pelo índice inflacionário IGP-DI deveria custar hoje R$ 43.500, mas em dezembro era tabelado a R$ 31.600 com mais cinco itens de série, motor de 76 cv (gasolina) e 98% menos emissão de monóxido de carbono. Este mesmo Gol custava 107 SM (salários mínimos) há 20 anos e hoje, 40 SM, depois da política de ganhos reais praticada nos últimos anos sem respaldo do aumento de produtividade da economia na mesma proporção.

Obviamente essas comparações embutem distorções cambiais, inflacionárias, tributárias e de poder de compra da população. No momento são classificadas como deformações numéricas, mas no passado recente poucos apontavam essas mesmas razões ao criticar os preços internos.

Com os pés bem fincados no chão e longe de radicalismos, esta coluna gostaria de ressaltar que o Brasil conquistou duas novas taças mundiais. Carro mais tributado ("compre dois e leve um", segundo o presidente da Anfavea) e barato (ou um dos mais) em dólares.

Siga o colunista: Fernando Calmon no Facebook

Roda viva

+ Dois lançamentos de peso da Renault este ano sentem a recessão econômica e podem sofrer atrasos. Versão brasileira do SUV Captur, maior que o Duster do qual deriva, deve ficar mesmo para início de 2017. Mas o subcompacto Kwid (evoluído em relação ao indiano anônimo) talvez esteja à venda em novembro ou dezembro de 2016. Fábrica está engajada ao máximo.

+ Por outro lado, fornecedores do Jeep (projeto 551), ainda sem nome escolhido, temiam pelo cronograma mais lento na fábrica de Goiana (PE). Como a picape Toro atrasou, o mesmo poderia acontecer com este terceiro produto, todos baseados no Renegade. Agora, já há data do início de produção: julho deste ano e vendas, três meses depois.

+ Evoluções marcantes no estilo e habitabilidade (5 cm mais largo) , destacam-se no Mercedes-Benz GLC, SUV que tem por base o Classe C e sucede o GLK. Além de até 80 kg mais leve, consumo de gasolina caiu 19% ajudado pelo câmbio automático de nove marchas e aerodinâmica melhorada (Cx 0,31). Custa entre R$ 222.900 e 264.900, todos com tração integral.

+ Novo BMW X1, tração dianteira ou 4x4, começa a ser montado em Araquari (SC) já no próximo mês. Motor de 2 litros turboflex não é igual ao do Série 3: 192 cv e 231 cv dependem da versão. Dirigibilidade em asfalto é muito boa, mas em fora de estrada sem desafios, aconselhável o 4x4. Interior e porta-malas mais amplos. Preços de R$ 166.950 a 199.950.

+ Crossover Mercedes-Benz GLE Coupé tem desenho mais equilibrado do que seu adversário direto, BMW X6, que criou o estranho e bem-sucedido conceito de SUV/cupê. GLE, porém, leva cinco passageiros e no banco traseiro há espaço maior para cabeça. Motor V-6/3L/333 cv e câmbio automático de nove marchas. Boa suspensão pneumática de série. Preços: R$ 415.900 a 425.900.



Última edição por KÜLL em Sex 12 Fev - 12:15, editado 1 vez(es)

514NOTAS INTERESSANTES - Página 35 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Sex 12 Fev - 12:10

KÜLL



Solidão apequena a JAC e seus projetos


11/02/2016



 

De Carro por Aí - Nasser



Habib preferiu deter o prejuízo e correr atrás do lucro: deu monumental freada no projeto, virou-o a 90 graus



Da posição corajosa de importar os chineses JAC devidamente adequados ao gosto do consumidor brasileiro; de vendê-los equipados a preço de carro pelado; de inaugurar 50 concessionários no dia do lançamento da marca; de anunciar fábrica na Bahia, o pacote de iniciativas do empresário paulistano Sergio Habib foi atrapalhado por condições estranhas ao seu negócio.

Governo federal, por preocupação, ou instigado pelos fabricantes concorrentes, criou imposto adicional de 30 pontos percentuais, inviabilizando as importações e, evento paralelo, o Banco de Desenvolvimento da Bahia não liberou financiamento prometido.

Resultado buscado, o mercado de importados caiu e Habib cortou custos como pode; demitiu gente; fechou revendas JAC e Citroën — é o maior operador da marca; e, com permissão da licença pouco poética, comeu o pão que o diabo amassou com o rabo para manter-se hígido economicamente.

Sem financiamento, fez sociedade com a JAC chinesa para construir a fábrica, mantendo sua a distribuição. Entretanto dois fatores novos levaram a nova e total alteração: a retração de vendas e a insegurança jurídica no país fizeram chineses deixar o negócio.

Simples
Sozinho na iniciativa, entre escriturar o prejuízo e largar tudo para dedicar-se ao conforto de aposentadoria precoce, o sangue hebreu de Habib instou-o a deter o prejuízo e correr atrás do lucro: deu monumental freada no projeto, virou-o a 90 graus. Na prática fará sozinho os carros chineses em Camaçari, Bahia, porém em escala menor. Enxugará o processo industrial: em vez de fabricação, montagem CKD — importação de veículos desmontados — para armar aqui; instalações modestas; agregação de poucas partes nacionais.

Seguirá a cartilha do programa oficial Inovar-auto, de nacionalização mínima — pneus, rodas, mangueiras, correias, bateria e pouca coisa mais. É marcha a ré industrial, pois os aderentes a tal regra fazem em 2016 menos que a Willys-Overland praticava ao iniciar operações brasileiras no longínquo 1954, pré-indústria automobilística nacional.
Quer reter custos a R$ 200 milhões — aproximadamente US$ 50 milhões.

Processo simplório, aumentando lentamente as intervenções industriais e o desenvolvimento de componentes nacionais. Volume, projetado em 100 mil unidades/ano, contrair-se-á a 20 mil anuais — 1% do mercado nacional.

Fábrica em módulo inicial iniciará construção em dias e pretende expelir as primeiras unidades em janeiro de 2017. Habib tem pressa. Ajusta passos iniciais com a JAC, incluindo mudar o produto, agora o T5, um utilitário esporte compacto focado nas dimensões do Ford EcoSport.

Do saco, a embira. E da embira, um pedaço, dizia a minha avó, sábia macróbia. Este Habib é resiliente como uma aroeira.

VW muda foco e apaga o Das Auto

Para mostrar ter equacionado a crise das emissões dos motores diesel, além da apuração, da catarse interna, da contratação dos melhores executivos em área jurídica, de compliance, lobby, investigação, Volkswagen agora quer expor a mudança a público. Começa mudando o inexplicável slogan, Das Auto – em alemão O Carro -, objeto de ácidas críticas a partir da imprensa considerada.

Está em campanha europeia e logo chegará ao Brasil exibindo mudança mundial de enfoque, adotando linha emocional. Como disse Jorge Portugal, VP de Vendas no Brasil, o slogan era arrogante, e a marca quer dirigir sua comunicação às pessoas, ao povo, como está em seu nome – Volks é povo, pessoas, em alemão. Texto enfatizará qualidades em torno de frase criada para recuperar credibilidade e clientes: antes, agora, sempre.

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Carnaval acelera lançamentos

Mercado retraído, vida deve continuar, alemãs Audi, BMW e Mercedes importaram novidades. Quantidades contidas pois a trinca se concentrará em vender maior número possível dos veículos em início de produção local pelas duas primeiras – Mercedes o fará a partir de março. Traço comum, todos os modelos saltaram de preço, expondo a correção do dólar e, imagina-se, um colchão para absorver futuros aumentos a curto prazo.

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Audi e Q7

Refez o Q7, maior de seus utilitários esportivos. Regras de consumo ditaram as intervenções: reduziu 325 kg, por intenso uso de alumínio na suspensão independente, na carroceria e na estrutura – há, apenas, duas pequenas vigas em aço especial; motor V8 4,2 litros substituído por V6, dois turbos e 333 cv de potência, circa 45 m.kgf de torque. Menor, mais leve e mais forte, vai de 0 a 100 k/h em 6,1s, velocidade final cortada a 250 km/h. Novidade com eixo traseiro direcional em até 5 graus para auxiliar condução.

Seguiu a tendência mundial agregando-lhe enorme relação de infodiversão – incluindo a mágica de diminuir instrumentos no painel; do sistema de visão noturna percebendo obstáculos antes da visão humana; tela de 31 cm conectada ao sistema multimídia, permitindo ver de mapas a agenda telefônica.

Caixa automática com oito marchas, tração permanente em todas as rodas na relação 40/60%, sistema de freio na subida, de controle automático nas descidas. Enfim, pacote rico e à altura da preocupação de liderança tecnológica da marca. Preços, R$ 400 mil versão de entrada, e R$ 490 mil com opcionais.

BMW e X1

Inicia importado, abrindo picada no mercado do segmento, à produção nacional a iniciar-se próximos dias em Araquari, SC. Embora a maioria dos condutores não perceba, espelha o uso da arquitetura mecânica pelo degrau inferior dos BMW e o superior dos Mini. Característica básica é ter tração dianteira, opcionalmente integral. Motor transversal re arranjou espaços, e apesar do comprimento assemelhado à versão anterior, obteve mais conforto em largura, altura, porta malas. Estilo deu-lhe cara de SAV.

Duas versões na motorização, quatro cilindros em linha, 2,0 litro: versão de entrada, 192 cv e 28,5 m.kgf de torque a surpreendentemente baixos 1.250 rpm; e 231 cv e tração nas quatro rodas.

Ambas são de extremo agrado ao conduzir, dóceis, ágeis, seguras, bem equipadas com ar condicionado em duas zonas, faróis em LEDs e sistema multimídia. Três preços: X1 básico a R$ 167 mil; sDrive2.0i X Line, intermediária, com teto solar, bancos e tampa do porta malas elétricos, a R$ 180mil. Se o condutor dedicar-se a leituras superiores ao Mobral mecânico, cometerá um suinocídio, quebrará o porquinho da poupança, e dele retirará os R$ 200 mil para a versão de topo xDrive25i, muito superior.

Mercedes – os G

Padronizou seus produtos com habilidades fora de estrada sob a letra G. Tem dois novos: GLE Coupé, simbiose entre SUV e cupê, muito lembrando o estilisticamente polêmico BMW X6; e o GLC, sucessor do GLK.

GLE – veículo de luxo, motor V6 bi turbo, 3,0 litros, 333 cv e 49 m.kgf de torque a 1.600 rpm. Segue o caminho mundial de muita força em baixas rotações, transmissões automáticas com nove velocidades, permitindo girar em marchas altas – e rotações baixas. Oferece cinco regulagens de motor e suspensão, de acordo com a necessidade ou gosto, e interior tem toques da preparadora AMG, como couro com pesponto vermelho e volante esportivo.

GLC – Substitui o GLK, mal sincronizado com os compradores. Era baixo, perdendo a aparência agressiva tão demandada pela clientela. Cresceu uns 12 cm na distância entre eixos e perdeu 80 kg no peso. Motorização 2.0 Turbo, 211 cv, transmissão automática de 9 velocidades, tração integral e o Dynamic Select, regulagem para diferentes usos.

Preços de R$ 223 mil para versão GLC250 4Matic, a R$ 265 mil para Sport.

Roda-a-Roda

Fim – Toyota dará fim à marca Scion. Nome em tradução livre é filho, rebento, criada para modelos destinados aos consumidores jovens. Descobriu, estes preferem dizer têm um Toyota. É a força do nome.

Conjuntura – Outro automóvel criado por advogados, o Polo Ameo, para mercado indiano. Não se imagine profissionais do direito substituindo designers, pois agem em plano superior, sugerindo ao governo molde legal para lei de incentivos a veículos com menos de 4m de comprimento, motores até 1,2 litro.

Corte – É o Polo e sua plataforma PQ 25 ao qual seccionaram o porta malas criando duas versões, hatch e sedã de três volumes. Motor 1,2 de três cilindros produzindo apenas 73 cv – no Brasil o 1,0 faz 80 cavalos. Extra incentivo, opção diesel 1,5 litro e transmissão automática DSG de 7 velocidades.

Mudança – Foi-se o tempo de carros definidos por técnicos, engenheiros. Agora o são pelos advogados: os do governo estabelecem parâmetros de emissões, poluição, segurança, tributação, e os das empresas sugerem os limites para a obediência à lei. Daí, são feitos.

Tempo – Fábrica do chinês Lifan no Uruguai – montada para fornecer Brasil -, fechou portas até março. Contração de 45% no mercado de importados, detém produção até limpar pátios da montadora e concessionários.

Situação – Globalização é isto. Borboleta bate as asas no Cerrado de Goiás, e faz criar fenda em montanha no Tibete.

Resgate – FCA foi a Munique resgatar Roberto Fedeli, ex engenheiro chefe da Ferrari, trabalhando na BMW. Para lugar especialmente criado, 2º. na marca, reportando-se ao CEO, missão de botar ordem no processo de conformação, produção e lançamento do multi prometido e atrasado Alfa Romeo Giulia Quadrifoglio, cara do renascimento da marca.

Causa – Razão do atraso, dificuldades de aprovação nos testes de impacto. Ordem maior, iniciar produção no 31 de março – curiosa quinta feira -, e venda em julho. Versões 2,0 Otto e 2,2 Diesel no Salão de Genebra, março.

Mais – Calendário na Maserati, outra marca FCA renascida, também está lento. O SUV Levante, prometido para o ano passado, foi reprogramado para julho.

Paraíso – Alfistas sonharão com resultados da contratação e a nova intimidade de Fedeli com os métodos alemães. Diz-se, melhor automóvel do mundo terá linhas italianas e construção alemã. Pior, ao contrário …

Tecnologia – Fábrica de pistões Mahle desenvolveu tecnologia para reduzir consumo de óleo lubrificante nos motores com bloco em alumínio e camisas em ferro: revestiu-as externamente com níquel. Tecnologia nacional, do Centro Tecnológico da empresa, em Jundiaí, SP.

Problema – Causa é má troca de temperatura entre cabeçote e bloco, causando distorção nas camisas e irregularidades no espaço entre face interna e os pistões.

Solução – Sem saber, resolveu dois problemas até então insolúveis de festejado fabricante nacional, consumo de óleo e empeno dos blocos de motores. Drama caro para segundos donos e seus carros sem garantia.

Razão – Em dois anos grupo indiano Mahindra viu queda de vendas de 48% para 37% em seu país. Pesquisou e descobriu, problema estava no design tosco dos produtos– ou no amadurecimento dos compradores …

Resolução – Pessoal decidido. Foi ao mercado e, em vez de contratar um designer festejado como talento e grife, comprou o top no setor, mítica Pininfarina, criadora de Ferraris, Maseratis, Rolls-Royce…

Desafio – Italianos terão trabalho. A linha de veículos, picape e SUV, derivam das antiga Rural Willys. Como me disse um mecânico em Goiás, mais feios que bater em mãe …

Festa – Mercedes-Benz iniciou festejar seus 60 anos no Brasil. Aplicou enorme numeral em neon ao lado da estrela, logo da empresa, sobre o prédio da administração maior, em São Bernardo do Campo, SP. Tem muito a festar, incluindo marcas industriais como os primeiros motor diesel, caminhão e ônibus feito no país.

Antigos – Paris, semana passada, leilão da Artcurial, na Rétromobile, Ferrari 335 Sport carroceria Scaglietti cravou US$ 35.807.096. Recorde no modelo.

Lamentável – Pilantras que surrupiaram a Petrobrás, o erário publico, os sonhos e o futuro do país, hoje gastando para se defender das grades, não aplicaram o fruto – ou o furto … – em automóveis antigos. Poderiam ter trazido modelos referenciais, e apreendidos ficariam aqui, melhorando nosso acervo. Sobrou rapina, faltou cultura.

Gente – Pablo Di Si, 46, graduado em finanças, com Harvard no currículo, novo presidente da VW Argentina. OOOO Era chefe de operações e vp de finanças, experiente na área, aqui foi diretor financeiro na Fiat. OOOO Nomeação está no gabarito de controle por David Powel, presidente da VW do Brasil e treinando para ser no. 1 na América Latina.OOOO Lá e cá quer nos postos chaves quem fale a língua e entenda o país. OOOO Dr Joseph-Fidelis Senn, 58, ex diretor de Recursos Humanos da VW Brasil, onde fomentou a participação da empresa em usinas hidroelétricas próprias, e ex presidente da VW Argentina, saída. OOOO Muda-se a Paraty, RJ, – projetos sociais. OOOO Christine – Chrissy – Taylor, mulher mais importante do segmento de locação de veículos, VP e COO da Entreprise, National e Alamo Rent-a-Car.OOOO Empresa familiar, é terceira geração no negócio. OOOO Iniciativas anteriores fizeram empresa saltar em locações em aeroportos; pool em vans; car sharing; e locação por hora, dia, semana, largos períodos. OOOO O futuro do automóvel. OOOO

515NOTAS INTERESSANTES - Página 35 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Sex 12 Fev - 16:18

R8V

R8V
Administrador

Sinal de que o Habib confia na marca- outros teriam abandonado por muito menos.

516NOTAS INTERESSANTES - Página 35 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Sex 12 Fev - 18:11

KÜLL



Pneus: Vendas caem 49,6% em 2015

NOTAS INTERESSANTES - Página 35 Pneu-de-caminhao-700x700
Reflexo da crise econômica no país, o setor de pneus – assim como o automotivo como um todo – enfrenta dificuldades. As vendas de material rodante em 2015 caíram 23,9% (14,2 milhões) para os fabricantes de automóveis e 49,6% (964,1 mil) para veículos pesados.
Para o mercado de reposição, no entanto, houve alta de 9% para veículos leves, mas queda de 2,7% para pesados. Apesar do dólar favorável, as exportações apresentaram índices negativos de 1,7% e 18,6%, respectivamente.
De forma geral, o mercado de pneus deve elevar as vendas em apenas 0,4% em 2016, contabilizando 72,2 milhões de unidades, exatamente por conta do mercado de reposição (1,7%), já que veículos leves e pesados deverão cair. O setor, no entanto, espera alta de 5,3% nas exportações, especialmente por conta dos acordos com Argentina e Colômbia.
[Fonte: Financista]
Agradecimentos ao Fabrizzio Cedraz.

517NOTAS INTERESSANTES - Página 35 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Seg 15 Fev - 12:01

KÜLL



Argentina não deve aceitar acordo de livre comércio com o Brasil

NOTAS INTERESSANTES - Página 35 Bandeira-brasil-e-argentina
De acordo com o jornal La Nación, o governo argentino não deve aceitar um acordo de livre comércio automotivo com o Brasil. O temor é de que haja uma invasão de carros brasileiros no mercado local, reforçado ainda pela desvalorização do real ante o dólar.
Atualmente, para cada US$ 1,50 vendido à Argentina, o Brasil precisa comprar US$ 1,00 em peças ou veículos do país vizinho. Para o Brasil, tal acordo seria uma saída para elevar as exportações e ajudar na recuperação do mercado. O tratado atual vence em 30 de junho.
[Fonte: La Nación]

COMENTÁRIOS: E havia alguma dúvida. Acordo, só quando os favorecem embora, convenhamos, propor acordo de livre comércio agora, por parte do Brasil, é também oportunismo, mas um oportunismo burro, pois todos os problemas de competitividade do Brasil ainda estão aí.

518NOTAS INTERESSANTES - Página 35 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Seg 15 Fev - 12:13

KÜLL



Montadoras no buraco

A indústria automobilística brasileira, que surfou no crescimento econômico por uma década, voltou ao nível de vendas de 2007 e não para de cair. Para quem achava que a crise seria passageira, as notícias não são animadoras

12/02/2016 20:00


  • // Por: Carlos Eduardo Valim

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NOTAS INTERESSANTES - Página 35 1455305253806
A sete palmos: o J3, da Jac Motors, é enterrado em ação para celebrar a construção da fábrica da empresa, em Camaçari (BA) ( foto: Margarida Neide/Ag. A Tarde/Folhapress)
Em um ato de otimismo, o empresário Sergio Habib enterrou, em 2012, um carro do modelo J3 da montadora chinesa JAC Motors, na pedra fundamental da fábrica que planejava construir em conjunto com a empresa asiática, em Camaçari, na Bahia. Com investimento de R$ 1 bilhão, a unidade deveria ter entrado em operação até o fim de 2014, em busca de atingir uma capacidade de produção de 100 mil unidades. O plano era desenterrar o veículo de sua cápsula do tempo em 2032, para que servisse como um símbolo do início de uma era gloriosa de expansão do mercado automobilístico brasileiro.
Mas as condições político-econômicas brasileiras e a séria crise que se abateu sobre o setor automobilístico afetaram os sonhos de Habib, e os de muitos outros executivos e empresários desse mercado. Para quem acredita em superstição, mais parece que Habib enterrou um sapo, não um automóvel. Em janeiro deste ano, os chineses da JAC decidiram abandonar o projeto brasileiro, que fariam em conjunto com o grupo SHC, de Habib. A solução, para o empresário, será “encolher” a fábrica em um quinto de sua ambição inicial. Ela deverá ficar pronta em 2017.
Agora, serão destinados R$ 200 milhões do próprio bolso para uma unidade que terá capacidade de produzir apenas 20 mil carros ao ano – cerca de 20% da ideia inicial. O volume é inferior até ao número de automóveis vendidos pela marca JAC em 2011, quando a empresa atingiu 23,7 mil emplacamentos e abriu 46 concessionárias de uma só vez. Se os planos de Habib eram fazer da JAC um símbolo de prosperidade do setor, a trajetória da marca, hoje, representa o que deu errado com esse mercado. Com um montante de investimentos anunciados na virada para a década de 2010, que somavam R$ 30 bilhões, projetados para até 2017, as montadoras estavam numa corrida para atender a demanda crescente.
A tal ponto que a capacidade de produção passou de 3,6 milhões de unidades por ano, em 2011, para as atuais 5,5 milhões. Mas, hoje, nem Habib, nem os principais executivos das grandes montadoras e nem os analistas do setor acreditam que o Brasil terá demanda, em menos de meia década, para tantos automóveis. “Em 2010, a indústria acreditava que terminaria a década batendo nos 7 milhões de carros vendidos por ano. Os fundamentos pareciam sólidos, a inflação estava controlada e juros caíam”, diz Paulo Cardamone, chefe de estratégia da consultoria paulista Bright Consult.
“Mas o que ninguém percebeu na época é que não existia um mercado estabelecido, de fato. Ele estava sendo incentivado de maneira excessiva e o modelo estava esgotado.” As isenções de IPI concedidas pelo governo, o crédito farto e os juros baixos faziam os consumidores anteciparem as compras. A ressaca chegou. A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) estabeleceu uma meta de atingir 2,3 milhões de unidades emplacadas, em 2016, o que representaria uma queda de 7,3% em relação a 2015.
Mas, mesmo esse péssimo número, pode se provar inatingível, já que foram vendidos apenas 150 mil carros em janeiro deste ano, uma queda de 38,8% em relação ao mesmo período de 2015. A fábrica da Honda em Itirapina, no interior de São Paulo, sua segunda unidade no País, ficou pronta no ano passado, mas não tem previsão de entrar em operação. Já a chinesa Chery vendeu apenas 5,3 mil carros em 2015, quando a meta era dez vezes mais. Ou seja, em vez de um salto para o futuro, o setor voltou 13 anos no passado.
O volume de produção de janeiro deste ano retrocedeu ao patamar do mesmo período de 2003. “O ritmo de produção deve continuar sendo ajustado nos próximos meses”, afirma Luiz Moan, presidente da Anfavea. Notícias de demissões, suspensão de contratos e reduções salariais são constantes. Assim como de fábricas de montadoras e de fornecedoras de autopeças paradas. Em outubro de 2013, havia 159,6 mil trabalhadores empregados pela indústria automobilística. Hoje são 129,4 mil, sendo que 41,9 mil estão em férias coletivas ou afastados por meio do Programa de Proteção ao Emprego (PPE), com redução média de 15% do salário.
Afinal, as montadoras precisam, antes de pensar em produzir mais, lidar com os estoques encalhados. Há 179 mil veículos à venda nas concessionárias e outros 75 mil não deixaram as fábricas à espera de clientes, que preferem adiar o momento da troca de carro, com o medo de perder o emprego. Esse montante equivale a 49 dias de vendas do setor. Com algumas raras exceções, que incluem as japonesas Toyota e Honda (que cresceram em janeiro 2,9% e 3,3% em relação ao mesmo período de 2015), as companhias têm sofrido bastante.
Entre as quatro grandes, a Ford, a Fiat e a Volkswagen foram as mais afetadas, com a perda de metade do volume de vendas em relação a janeiro de 2015. Mas mesmo as que caíram menos têm pouco a comemorar. Com a recessão em pleno curso, o freio dos bancos na concessão de crédito, os juros altos para quem consegue o escasso financiamento, a volta do IPI e o medo de demissões, a dúvida que paira sobre o setor é apenas uma: o fundo do poço já chegou? O melhor que as companhias podem fazer para saírem dessa atoleiro é investir em eficiência e tecnologia.
No novo milênio, as montadoras passaram a maior parte do tempo buscando atender a demanda do mercado e pedindo do governo incentivos ao consumo. Pouco fizeram, no período de vacas gordas, para melhorar as suas operações. Agora, o momento, dizem executivos de uma das grandes empresas do setor, é de investir nos fornecedores, rever contratos, buscar produtividade e treinar os funcionários e os trabalhadores terceirizados para que possam acompanhar as mudanças tecnológicas pelas quais passam os carros atuais – cada vez mais baseados em software, e provavelmente funcionando com combustíveis alternativos.
As empresas serão forçadas a isso ou até mesmo a repensar o modelo que adotaram para operar no Brasil. Por aqui, os preços dos carros costumam ser bastante superiores aos praticados em outros mercados, acima do que justificaria apenas os custos de produção e de impostos locais. As margens de lucro maiores definidas para o País, guardadas a sete chaves pelas montadoras, seriam a única forma de explicar como um Honda Civic pode custar quase três vezes mais no Brasil do que no México ou que um Volkswagen Golf, considerado aqui um automóvel de luxo, seja um veículo popular na Europa e nos EUA.

FONTE SITE REVISTA ISTO É DINHEIRO

519NOTAS INTERESSANTES - Página 35 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Seg 15 Fev - 12:34

Fabiano

Fabiano

Isso era previsível, pois ainda que o carro seja um bem necessário, sua troca por outro não o é na grande parte do tempo....

http://www.oticainova.com.br

520NOTAS INTERESSANTES - Página 35 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Qui 18 Fev - 18:52

KÜLL



Araraquara: Fiat Strada estacionada é multada por excesso de velocidade

NOTAS INTERESSANTES - Página 35 Multa-parado-700x430
Um caso inusitado ocorreu em Araraquara, interior de São Paulo. Um empresário recebeu em sua residência uma multa por excesso de velocidade. Nela constava a velocidade medida em 72 km/h, quando o limite do local fiscalizado é de 50 km/h.
Até aí tudo bem. O problema é que o veículo indicado, uma Fiat Strada, estava estacionada! A imagem da autuação mostra claramente a picape da marca italiana parada em uma vaga paralela, tendo ainda seu proprietário ao lado, colocando uma caixa na caçamba do carro.
O dono da Strada ficou surpreso ao ver a autuação, considerada grave e que prevê cinco pontos na CNH, além de multa de R$ 130. Ele decidiu publicar a foto nas redes sociais e vem gerando grande repercussão.
A Secretaria Municipal de Trânsito disse que erros podem ocorrer em aparelhos mais antigos. A explicação é de que uma moto pode ter passado no local e acionado o equipamento, que registrou o veículo do outro lado da via. A multa será cancelada.
[Fonte: G1]

521NOTAS INTERESSANTES - Página 35 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Sex 19 Fev - 11:46

KÜLL



Brasil e Argentina vão renegociar atual acordo automotivo
18 fevereiro 2016 / 1 Comentário



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NOTAS INTERESSANTES - Página 35 Exportacao_vw_up_Argentina
Mariana Branco
Da Agência Brasil
O Brasil e a Argentina decidiram renegociar o acordo automotivo em vigor, mas não está previsto acordo de livre comércio no curto prazo. É o que indica comunicado conjunto dos países, divulgado após a reunião, em Buenos Aires, entre o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, e os ministros da Produção e dos Transportes da Argentina, Francisco Cabrera e Guillermo Dietrich.
De acordo com o comunicado, os ministros concordaram em lançar um cronograma de negociações bilaterais para o setor automotivo com o objetivo de alcançar “a integração produtiva, a geração de emprego, a agregação de valor tecnológico e acesso a novos mercados”. O livre comércio no setor também é um objetivo, mas deve ser alcançado “progressivamente e em condições de equilíbrio”, diz a nota.
Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Monteiro propôs aos pares argentinos que o livre comércio substitua o atual sistema de cotas no setor automotivo. No entanto, o entendimento foi que, por enquanto, houvesse apenas a rediscussão do modelo vigente.
Também no encontro em Buenos Aires, os ministros dos dois países decidiram reativar a Comissão Bilateral de Comércio, destinada ao fortalecimento das relações comerciais. Ficou acertado que a comissão se reunirá pela primeira vez na segunda quinzena de março. O comunicado fala ainda da necessidade de dinamizar o funcionamento do Mercosul e da importância da troca de ofertas entre o bloco latino-americano e a União Europeia, além da busca por outros acordos extrarregionais.
No mesmo dia da viagem de Monteiro à Argentina, o ministro das Finanças do país vizinho, Alfonso Prat-Gay, visitou Brasília. Ele reuniu-se com os ministros da Fazenda, Nelson Barbosa, e das Relações Exteriores, Mauro Vieira.
Foto | Volkswagen/Divulgação

COMENTÁRIOS: Continua o mesmo "jogo de espertos", com cada um puxando a brasa para sua sardinha, quando interessa. Agora, interessa ao Brasil, mas o fato é que os problemas estruturais do país estão todos aí, exatamente no mesmo lugar de antes. Daqui a pouco, se a conjuntura mudar, vão pedir excepcionalidades de novo. Por fim, vendo o lançamento da SW4 nova mais esta nota, relembro que o fato é que continua como antes a pesada suspeita sobre os carros argentinos, se não de montadoras e produtores de peças, todos multinacionais e, portanto, interessados em não falar nada sobre, é algo levantado por economistas. Basta lembrar que quando do tal Inovar-Auto, em nota publicada no Argentina Auto Blog e que eu colei aqui, os produtores argentinos declinaram de participar, seja por falta de capacidade tecnológica, seja por falta de capacidade produtiva, então, o que mudou fundamentalmente agora que os permite produzir carros com alto conteúdo tecnológico, como a SW4 e o futuro Cruze? Que eu perceba, NADA.

522NOTAS INTERESSANTES - Página 35 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Sex 19 Fev - 11:58

KÜLL



Toro tem atributos para dominar segmento de picapes no Brasil
Comentários 16

NOTAS INTERESSANTES - Página 35 Calmon-80x80

Fernando Calmon

Colunista do UOL  17/02/201612h38
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  • Murilo Góes/UOL
    NOTAS INTERESSANTES - Página 35 Fiat-quer-conquistar-segmento-de-picapes-medias-com-a-compacta-media-toro-1455719801581_615x470
    Fiat quer conquistar segmento de picapes médias com a "compacta-média" Toro

Há muito tempo a Fiat deseja entrar no lucrativo segmento de picapes médias para cinco passageiros com cabine dupla. Em 2007, a marca desistiu de acordo com a Tata porque a picape indiana era tosca demais. A líder das picapes compactas, Strada, é homologada para apenas duas pessoas atrás.
Por isso, a Toro resolve essa situação e se apresenta como alternativa racional por ter 43 cm a menos que a média dos concorrentes e a mesma capacidade nominal de carga, de uma tonelada (incluindo passageiros), na versão a diesel.
O modelo se apresenta ao mercado de forma objetiva -- vender 50 mil unidades por ano -- contra os atuais seis concorrentes (Chevrolet S10, Toyota Hilux, Ford Ranger, Mitsubishi L200, Volkswagen Amarok e Nissan Frontier), que em 2015, juntos, representaram 116 mil veículos. A Fiat não considera a picape Duster Oroch como concorrente da Toro.
Para tanto, mostra pelo menos dois atributos imbatíveis, a começar pelos preços: R$ 76.500 (4x2, motor 1.8 flex e câmbio automático de seis marchas) a R$ 116.500 (4x4, turbodiesel e transmissão automática de nove marchas). Isso ocorre, entre outras razões, por herdar o trem de força do Renegade e pela grande diferença de IPI entre SUV (diesel, 25%) e picape (10%).

Como se comporta

A segunda virtude é a dirigibilidada, nada menos que a referência no segmento. Estrutura monobloco e suspensão traseira independente, com três braços, direção eletroassistida bem calibrada e posição de guiar mais próxima de um automóvel explicam essa diferença. Os 2,99 m de distância entre-eixos oferecem espaço para três adultos atrás, que viajam com encosto em posição menos vertical que a maioria dos concorrentes. Túnel central também é mais baixo.
Além disso, estilo, outro de seus pontos fortes, nasceu aqui mesmo e se destaca por ser menos radical que o do Cherokee. Audacioso na medida certa, chama atenção nas ruas e demonstra que a FCA brasileira atingiu níveis internacionais. A inteligente tampa da caçamba bipartida, bastante leve e prática, ajuda no acesso. Ela serve de base a um extensor, opcional, para objetos compridos muito bem projetado, aproveita as lanternas e inclui suporte para cópia da placa traseira.
No interior há materiais menos nobres que os do Renegade, justificável pelo preço e eventual uso em serviço pesado. Destaque para desenho e anatomia dos puxadores de portas e alças de apoio nas colunas dianteiras. A Toro perdeu o freio de estacionamento elétrico, mas nesse ponto é como todas as outras picapes. Tela multimídia de apenas 5 polegadas é pequena para os padrões atuais. A Fiat não perdeu tempo e colocou o macaco no lugar antes previsto para o extintor.

Peso-pesado

Motor flex passou de 132 para 139 cv e, se já era fraco no Renegade, piorou um pouco em razão de a picape ter peso em ordem de marcha cerca de 10% maior. Neste caso o automático recebeu relações mais curtas, sem resolver esse ponto.
Rigidez torcional é elevada e a Fiat espera conseguir cinco estrelas nos testes de impacto. Parodiando o ditado, não basta ser robusta, precisa parecer robusta. Demanda tempo para tal, mas no uso em asfalto, já parece suficiente.
A fábrica espera divisão de 40% para motores flex (sem possibilidade de câmbio manual, provisoriamente) e 60% para diesel (nesse caso, existe M/T). A própria Strada cabine dupla, de três portas, deve perder clientes para a Toro.

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Roda viva

+ Audi Q3 começa a sair da linha de São José dos Pinhais (PR), mês que vem, com motor 1.4 turbo a gasolina, como o Jetta montado em São Bernardo do Campo (SP). Ao contrário do Golf (estrutura MQB), com o mesmo motor na versão flex, os dois primeiros usam arquitetura anterior (PQ35) e exigiriam investimento adicional. BMW e Mercedes são flex.
+ Depois de a guinada econômica argentina adotar câmbio flutuante em relação ao dólar, seguindo o Brasil, aumentou a possibilidade de início de um verdadeiro livre comércio entre os dois maiores integrantes do Mercosul, a partir de julho deste ano. Acabaria o intervencionista e complicado sistema de "equilíbrio" entre importações e exportações, imposto pelo país vizinho.
+ Peugeot 308, mesmo sem estar alinhado ao modelo oferecido hoje na Europa, tem ótimos equipamentos de série e bom acabamento. Versão de câmbio manual e motor 1.6 de 122 cv oferece desempenho honesto para um médio-compacto. Já motor 1.6 THP (turbo de 173 cv com etanol) e câmbio automático de seis marchas representa a melhor relação preço-desempenho do segmento.
+ Apesar de o mergulho de unidades vendidas internamente, de 2015 sobre 2014, ter sido de 27% (quase um milhão de unidades) o faturamento do setor encolheu em torno de 8% apenas. Fabricantes com preço médio superior padeceram menos que os chamados Quatro Grandes. Estes vendem carros mais baratos e sofreram prejuízos grandes.
+ Correções: na coluna da semana passada, referência ao Kwid é sobre modelo homônimo fabricado na Índia. Quanto ao Gol produzido em 1995, tinha catalisador, mas carburador só incluía assistência eletrônica. Neste exemplo, importa a diferença de emissões de NOx: em 20 anos, caiu de 1,4 g/km para apenas 0,03 g/km, ou seja, redução de 97%.

523NOTAS INTERESSANTES - Página 35 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Sex 19 Fev - 17:30

R8V

R8V
Administrador

Vi uma Toro vermelha hj: muito bonita.

E sim, a Oroch nao e sua concorrente.

524NOTAS INTERESSANTES - Página 35 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Sex 19 Fev - 18:19

KÜLL



SOLIDÃO APEQUENA A JAC

Roberto Nasser
12/02/2016
De Carro por Ai, RN
14


Da posição corajosa de importar os chineses JAC devidamente adequados ao gosto do consumidor brasileiro; de vendê-los equipados a preço de carro pelado; de inaugurar 50 concessionários no dia do lançamento da marca; de anunciar fábrica na Bahia, o pacote de iniciativas do empresário paulistano Sérgio Habib foi atrapalhado por condições estranhas ao seu negócio. Governo federal, por preocupação, ou instigado pelos fabricantes concorrentes, criou imposto adicional de 30 pontos percentuais, inviabilizando as importações e, evento paralelo, o Banco de Desenvolvimento da Bahia não liberou financiamento prometido.

Resultado buscado, o mercado de importados caiu e Habib cortou custos como pode; demitiu gente; fechou revendas JAC e Citroën – é o maior operador da marca; e, com permissão da licença pouco poética, comeu o pão que o diabo amassou com o rabo para manter-se hígido economicamente.

Sem financiamento, fez sociedade com a JAC chinesa para construir a fábrica, mantendo sua a distribuição. Entretanto dois fatores novos levaram a nova e total alteração: a retração de vendas e a insegurança jurídica no país, fizeram chineses deixar o negócio.

Simples

Sozinho na iniciativa, entre escriturar o prejuízo e largar tudo para dedicar-se ao conforto de aposentadoria precoce, o sangue hebreu de Habib instou-o a deter o prejuízo e correr atrás do lucro: deu monumental freada no projeto, virou-o a 90 graus. Na prática fará sozinho os carros chineses em Camaçari, Bahia, porém em escala menor. Enxugará o processo industrial: em vez de fabricação, montagem CKD — importação de veículos desmontados — para armar aqui; instalações modestas; agregação de poucas partes nacionais. Seguirá a cartilha do programa oficial Inovar-Auto, de nacionalização mínima — pneus, rodas, mangueiras, correias, bateria e pouca coisa mais. É marcha a ré industrial, pois os aderentes a tal regra fazem em 2016 menos que a Willys-Overland praticava ao iniciar operações brasileiras no longínquo 1954, pré indústria automobilística nacional. Quer reter custos a R$ 200M – aproximadamente US$ 50M.



Processo simplório, aumentando lentamente as intervenções industriais e o desenvolvimento de componentes nacionais. Volume, projetado em 100 mil unidades/ano contrair-se-á a 20 mil anuais — 1% do mercado nacional.

Fábrica em módulo inicial iniciará construção em dias e pretende expelir as primeiras unidades em janeiro de 2017.

Habib tem pressa. Ajusta passos iniciais com a JAC, incluindo mudar o produto, agora o T5 (v. foto de abertura). um SAV focado nas dimensões do Ford EcoSport.

Do saco, a embira. E da embira, um pedaço, dizia a minha avó, sábia macróbia. Este Habib é resiliente como uma aroeira.



VW muda foco e apaga o Das Auto



NOTAS INTERESSANTES - Página 35 Foto-Legenda-02-coluna-0716-An%C3%BAncio-VW-
Anúncio VW enfatiza pessoas e fez sumir o ‘Das Auto’

Para mostrar ter equacionado a crise das emissões dos motores Diesel, além da apuração, da catarse interna, da contratação dos melhores executivos em área jurídica, de compliance, lobby, investigação, Volkswagen agora quer expor a mudança a público. Começa mudando o inexplicável slogan, Das Auto — em alemão O Carro —, objeto de ácidas críticas a partir da imprensa considerada.
Está em campanha europeia e logo chegará ao Brasil exibindo mudança mundial de enfoque, adotando linha emocional. Como disse Jorge Portugal, vice-presidente de Vendas no Brasil, o slogan era arrogante, e a marca quer dirigir sua comunicação às pessoas, ao povo, como está em seu nome – ‘Volks’ é povo, pessoas, em alemão. Texto enfatizará qualidades em torno de frase criada para recuperar credibilidade e clientes: antes, agora, sempre.

Carnaval acelera lançamentos

Mercado retraído, vida deve continuar, alemãs Audi, BMW e Mercedes importaram novidades. Quantidades contidas pois a trinca se concentrará em vender maior número possível dos veículos em início de produção local pelas duas primeiras — Mercedes o fará a partir de março. Traço comum, todos os modelos saltaram de preço, expondo a correção do dólar e, imagina-se, um colchão para absorver futuros aumentos a curto prazo.
Audi e Q7
Refez o Q7, maior de seus utilitários esportivos. Regras de consumo ditaram as intervenções: reduziu 325 kg por intenso uso de alumínio na suspensão independente e na estrutura — há, apenas, duas pequenas vigas em aço especial; motor V-8 4,2 litros substituído por V-6, vigoroso compressor com embreagem para desligá-lo ao gerar 25 m·kgf de torque, gerando 333 cv de potência, 44,9 m·kgf de torque. Menor, mais leve e mais forte, vai de 0 a 100 k/h em 6,1 s, velocidade final cortada a 250 km/h.
Seguiu a tendência mundial agregando-lhe enorme relação de infodiversão — incluindo a mágica de diminuir instrumentos no painel; do sistema de visão noturna percebendo obstáculos antes da visão humana; tela de 31 cm conectada ao sistema multimídia, permitindo ver de mapas a agenda telefônica.
Caixa automática com oito marchas, tração permanente em todas as rodas na relação 40/60%, sistema de freio na subida, de controle automático nas descidas. Enfim, pacote rico e à altura da preocupação de liderança tecnológica da marca. Em relação aos concorrentes Porsche Cayenne — com quem divide muitas peças —, e Land Rover Sport, disputa parafuso a parafuso. Preços, R$ 400 mil versão de entrada, e R$ 490 mil com opcionais.

NOTAS INTERESSANTES - Página 35 Foto-Legenda-03-coluna-0716-Audi-Q7-
Audi Q7. Emagreceu 325 kg – peso de piano!
BMW e X1
Inicia importado, abrindo picada no mercado do segmento, à produção nacional a iniciar-se próximos dias em Araquari, SC. Embora a maioria dos condutores não perceba, espelha o uso da arquitetura mecânica pelo degrau inferior dos BMW e o superior dos MINI. Característica básica é ter tração dianteira, opcionalmente integral. Motor transversal rearranjou espaços, e apesar do comprimento assemelhado à versão anterior, obteve mais conforto em largura, altura, porta-malas. Estilo deu-lhe cara de SAV.
Duas versões na motorização, quatro cilindros em linha, 2 litros: versão de entrada, 192 cv e 28,5 m·kgf de torque a surpreendentemente baixas 1.250 rpm; e 231 cv e tração nas quatro rodas.
Ambos são de extremo agrado ao conduzir, dóceis, ágeis, seguros, bem equipados com ar-condicionado em duas zonas, faróis em LEDs e sistema multimídia. Três preços: X1 básico a R$ 167 mil; sDrive2.0i X Line, intermediário, com teto solar, bancos e tampa do porta-malas elétricos, a R$ 180 mil. Se o condutor dedicar-se a leituras superiores ao Mobral mecânico, cometerá um suinocídio, quebrará o porquinho da poupança, e dele retirará os R$ 200 mil para a versão de topo xDrive25i, muito superior.
NOTAS INTERESSANTES - Página 35 Foto-Legenda-04-coluna-0716-BMW-X1
BMW X1. Mais espaçoso e motor do MINI
Mercedes – os G
Padronizou seus produtos com habilidades fora de estrada sob a letra G. Tem dois novos: GLE Coupé, simbiose entre SUV e cupê, muito lembrando o estilisticamente polêmico BMW X6; e o GLC, sucessor do GLK.
GLE – veículo de luxo, motor V-6 biturbo, 3 litros, 333 cv e 49 m.kgf de torque a 1.600 rpm. Segue o caminho mundial de muita força em baixas rotações, caixas automáticas com nove marchas, permitindo girar em marchas altas – e rotações baixas. Oferece cinco regulagens de motor e suspensão, de acordo com a necessidade ou gosto, e interior tem toques da preparadora AMG, como couro com pesponto vermelho e volante esportivo.
GLC – Substitui o GLK, mal sincronizado com os compradores. Era baixo, perdendo a aparência agressiva tão demandada pela clientela. Cresceu uns 12 cm na distância entre eixos e perdeu 80 kg no peso. Motorização 2,0 Turbo, 211 cv, câmbio automático de 9 marchas, tração integral e o Dynamic Select, regulagem para diferentes usos.
Preços de R$ 223 mil para versão GLC 250 4Matic, a R$ 265 mil para Sport.
NOTAS INTERESSANTES - Página 35 Foto-Legenda-05-coluna-0716-Mercedes-GLC-
Mercedes-Benz GLC

RODA-A-RODA
Fim – Toyota dará fim à marca Scion. Nome em tradução livre é filho, rebento, criada para modelos destinados aos consumidores jovens. Descobriu, estes preferem dizer têm um Toyota. É a força do nome.
Conjuntura – Outro automóvel criado por advogados, o Polo Ameo, para mercado indiano. Não se imagine profissionais do Direito substituindo designers, pois agem em plano superior, sugerindo ao governo molde legal para lei de incentivos a veículos com menos de 4 m de comprimento, motores até 1,2 litro.
Corte – É o Polo e sua plataforma PQ 25 ao qual seccionaram o porta-malas criando duas versões, hatch e sedã de três volumes. Motor 1,2 de três cilindros produzindo 73 cv — no Brasil o 1,0 faz 75 cv com gasálcool e 82 cv com álcool. Extra incentivo, opção Diesel 1,5 litro e caixa robotizada DSG de 7 marchas.
NOTAS INTERESSANTES - Página 35 Foto-Legenda-06-coluna-0716-Polo-Ameo-
Polo Ameo, outro carro definido por advogados
Mudança – Foi-se o tempo de carros definidos por técnicos, engenheiros. Agora o são pelos advogados: os do governo estabelecem parâmetros de emissões, poluição, segurança, tributação, e os das empresas sugerem os limites para a obediência à lei. Daí, são feitos.
Tempo – Fábrica do chinês Lifan no Uruguai — montada para fornecer Brasil —, fechou portas até março. Contração de 45% no mercado de importados, detém produção até limpar pátios da montadora e concessionários.
Situação – Globalização é isto. Borboleta bate as asas no Cerrado de Goiás, e faz criar fenda em montanha no Tibete.
Resgate – FCA foi a Munique resgatar Roberto Fedeli, ex-engenheiro chefe da Ferrari, trabalhando na BMW. Para lugar especialmente criado, 2º. na marca, reportando-se ao presidente, missão de botar ordem no processo de conformação, produção e lançamento do multiprometido e atrasado Alfa Romeo Giulia Quadrifoglio, cara do renascimento da marca.
Causa – Razão do atraso, dificuldades de aprovação nos testes de impacto. Ordem maior, iniciar produção no 31 de março — curiosa quinta feira —, e venda em julho. Versões 2,0 Otto e 2,2 Diesel no Salão de Genebra, março.
Mais – Calendário na Maserati, outra marca FCA renascida, também está lento. O SUV Levante, prometido para o ano passado, foi reprogramado para julho.
ParaísoAlfistas sonharão com resultados da contratação e a nova intimidade de Fedeli com os métodos alemães. Diz-se, melhor automóvel do mundo terá linhas italianas e construção alemã. Pior, ao contrário…
Tecnologia – Fábrica de pistões Mahle desenvolveu tecnologia para reduzir consumo de óleo lubrificante nos motores com bloco em alumínio e camisas em ferro: revestiu-as externamente com níquel. Tecnologia nacional, do Centro Tecnológico da empresa, em Jundiaí, SP.
Problema – Causa é má troca de temperatura entre cabeçote e bloco, causando distorção nas camisas e irregularidades no espaço entre face interna e os pistões.
Solução – Sem saber, resolveu dois problemas até então insolúveis de festejado fabricante nacional, consumo de óleo e empeno dos blocos de motores. Drama caro para segundos donos e seus carros sem garantia.
Razão – Em dois anos grupo indiano Mahindra viu queda de vendas de 48% para 37% em seu país. Pesquisou e descobriu, problema estava no design tosco dos produtos– ou no amadurecimento dos compradores …
Resolução – Pessoal decidido. Foi ao mercado e, em vez de contratar um designer festejado como talento e grife, comprou o top no setor, mítica Pininfarina, criadora de Ferraris, Maseratis, Rolls-Royces…
Desafio – Italianos terão trabalho. A linha de veículos, picape e SUV, derivam das antiga Rural Willys. Como me disse um mecânico em Goiás, mais feios que bater em mãe …
Festa – Mercedes-Benz iniciou festejar seus 60 anos no Brasil. Aplicou enorme numeral em neon ao lado da estrela, logo da empresa, sobre o prédio da administração maior, em São Bernardo do Campo, SP. Tem muito a festejar, incluindo marcas industriais como os primeiros motor Diesel, caminhão e ônibus feito no país.
Antigos – Paris, semana passada, leilão da Artcurial, na Rétromobile, Ferrari 335 Sport carroceria Scaglietti cravou US$ 35.807.096. Recorde no modelo.
NOTAS INTERESSANTES - Página 35 335-spider
Ferrari 335 Sport Scaglietti, quase US$ 36M
Lamentável – Pilantras que surrupiaram a Petrobrás, o erário publico, os sonhos e o futuro do país, hoje gastando para se defender das grades, não aplicaram o fruto – ou o furto… — em automóveis antigos. Poderiam ter trazido modelos referenciais, e apreendidos ficariam aqui, melhorando nosso acervo. Sobrou rapina, faltou cultura.
GentePablo Di Si, 46, graduado em finanças, com Harvard no currículo, novo presidente da VW Argentina. OOOO Era chefe de operações e vice-presidente de finanças, experiente na área, aqui foi diretor financeiro na Fiat. OOOO Nomeação está no gabarito de controle por David Powel, presidente da VW do Brasil e treinando para ser no. 1 na América Latina.OOOO Lá e cá quer nos postos-chaves quem fale a língua e entenda o país. OOOO Dr Joseph-Fidelis Senn, 58, ex diretor de Recursos Humanos da VW Brasil, onde fomentou a participação da empresa em usinas hidrelétricas próprias, e ex- presidente da VW Argentina, saída. OOOO Muda-se a Paraty, RJ, – projetos sociais. OOOO Christine – Chrissy – Taylor, mulher mais importante do segmento de locação de veículos, vice-presidente e chefe de operações da Enterprise, National e Alamo Rent-a-Car.OOOO Empresa familiar, é terceira geração no negócio. OOOO Iniciativas anteriores fizeram empresa saltar em locações em aeroportos; pool em vans; car sharing; e locação por hora, dia, semana, largos períodos. OOOO O futuro do automóvel. OOOO
RN
rnasser@autoentusiastas.com.br
A coluna “De carro por aí” é de total responsabilidade do seu autor e não reflete necessariamente a opinião do AUTOentusiastas.
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525NOTAS INTERESSANTES - Página 35 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Ter 23 Fev - 18:29

KÜLL



Montadoras podem pagar a conta da renovação de frota

NOTAS INTERESSANTES - Página 35 Mercado-carros1
O governo já disse que não tem como conceder incentivos fiscais para uma renovação da frota no Brasil, visto que precisa de recursos por conta do ajuste fiscal. Assim, a conta do programa deve cair no colo das montadoras.
A ideia é fazer com que proprietários de carros com mais de 15 anos e caminhões com mais de 30, entreguem seus veículos pelo preço de mercado em troca por novos, que teriam descontos de 10% a 12%. Os usados seriam reciclados.
No entanto, as montadoras já estão concedendo descontos para seus veículos por conta da crise no mercado nacional. As empresas já disseram que é difícil reduzir a margem de lucro com as vendas em baixa. O programa é fundamental para reativar as vendas e recuperar parte do prejuízo com a recessão.
No caso do governo, não incentivar a renovação da frota – que geraria um reaquecimento do mercado – pode ser impopular, ainda mais na atual situação econômica do Brasil. Estudos estão sendo feitos, mas até o momento a ideia, que partiu do Ministério da Fazenda, ainda não foi aceita. E agora, quem pagará essa conta?
[Fonte: Folha]

526NOTAS INTERESSANTES - Página 35 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Ter 23 Fev - 18:33

KÜLL



Volkswagen comercializa mais salsichas do que carros em 2015

NOTAS INTERESSANTES - Página 35 Salsicha-volkswagen-alemanha-1-700x466
Além do segmento de veículos, se posicionando como uma das maiores produtoras do mundo, a Volkswagen atua também na produção de salsichas. A empresa fabrica currywurst, um tipo especial de salsicha bastante popular na Alemanha.
No ano passado, a Volkswagen conseguiu vender mais salsichas do que carros. Foram 7,2 milhões de petiscos comercializados, contra 5,82 milhões de carros vendidos pelo Grupo Volkswagen. No período, a marca registrou um aumento de 1 milhão de unidades na venda de salsichas, enquanto a área de veículos não teve crescimento tão elevado devido ao escândalo do dieselgate.
NOTAS INTERESSANTES - Página 35 Salsicha-volkswagen-alemanha-2-700x466
A Volkswagen produz as salsichas currywurst desde 1973 em um açougue dedicado dentro de sua fábrica principal na Alemanha. Os petiscos são defumadas sobre uma madeira especial e vendidas juntamente com um ketchup especial ou o molho “Heaven and Hell”, considerado bastante picante. Além da versão convencional, a VW comercializa currywurst vegetarianas.

527NOTAS INTERESSANTES - Página 35 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Qua 24 Fev - 20:21

R8V

R8V
Administrador

Nao sabia dessa.

528NOTAS INTERESSANTES - Página 35 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Qui 25 Fev - 11:46

KÜLL



São Paulo: Velocidade cai para 50 km/h e multas aumentam 35%

NOTAS INTERESSANTES - Página 35 Radar-interlagos-11-700x411
Após a redução da velocidade máxima nas principais vias de São Paulo para 50 km/h, a prefeitura apontou um aumento de 35% nas multas por excesso de velocidade em comparação com 2014.
Além disso, houve um crescimento de 27,1% nas autuações feitas na cidade no mesmo período. Até novembro, a CET acumulou 11 milhões de infrações, sendo 3,8 milhões por excesso de velocidade com auxílio da GCM (pistolas-radar).
A capital paulista tem atualmente 923 radares em operação, que podem ser localizados em um mapa divulgado pela administração municipal. A medida é de caráter pedagógico, de acordo com a prefeitura, que defende: “não há indústria da multa, mas da morte”. Confira a mapa neste link.
[Fonte: Estadão]

COMENTÁRIOS: Primeiro, que este teto de velocidade é absolutamente ridículo de baixo. Segundo, até por conta disso e da sanha arrrecadatória do prefeito Hadad, explica-se o aumento no número de multas. É a verdadeira institucionalização da indústria de multas por lá.

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