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Acordo de livre comércio entre Mercosul e U.E.

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KÜLL



Valor Econômico › Impresso › Primeira página


Brasil fecha acordo com emergentes

Assis Moreira | De Genebra
20/09/2010Text Resize
Texto:-A +A CompartilharImprimirEnviar por e-mail O Brasil pretende assinar em dezembro o acordo comercial Sul-Sul com outros dez emergentes. O acordo envolverá os quatro países do Mercosul mais Coreia do Sul, Índia, Indonésia, Malásia, Egito, Marrocos e Cuba. Estabecerá uma preferência tarifária de 20% em grande parcela das exportações nesse grupo. Foram excluídos da liberalização boa parte dos produtos agrícolas. O Brasil excluiu têxteis, bens de capital, eletrônicos e automóveis.

COMENTÁRIOS: Ou seja, a rigor, NADA, pois eles não querem comprar o que a gente mais faz bem, então, para que facilitar a vida deles no que eles fazem de melhor?

Fabiano



Pois é, não vai servir para muita coisa este acordo...

http://www.oticainova.com.br

Domingos V


Administrador

Um acordo que é o retrato da política externa atual do nosso governo. Fazemos acordos com países emergentes muitas vezes só para fazer, só para propaganda - uma pena, pois existem grandes possibilidades nisso em diversos sentidos. Aliás, quando vi Cuba no meio da lista já desconfiei. Há muito pouca coisa que poderíamos comprar de lá e o que poderíamos fazemos aqui com preços mais competitivos. Já da parte inversa, não acredito que na fase atual eles simplesmente aceitariam importar um monte de coisas de outros países que sequer compartilham da mesma ideologia e método de produção deles - seria uma catástrofe econômica.

Portanto já ficou tudo muito bem acertado: baniram eletrônicos, produtos agrícolas e carros. Tudo que esse conjunto de países faz de melhor ou mais barato. Dessa forma vale tanto quanto o espírito por trás desse tipo de acordo falso. A não ser que haja algum produto em específico que esse bloco de países queira comercializar com esses 20% de desconto vai ter um volume e importância quase zero.

Aliás, é triste essa direção que o Brasil tem tomado depois de um histórico de excelência na política externa - e justamente com os emergentes. Ela é tratada como se fosse um mero coquetel ou uma reunião de colegas declarando boas intenções uns perante aos outros. Ou ainda como uma forma de cumprir retórica sem prejuízos. E essa tendência têm infelizmente se espalhado ultimamente, como na grande falta de seriedade em geral no cumprimento de tratados internacionais e perante aos organismos internacionais - que também não têm se ajudado muito ultimamente e se deixaram virar palco de retórica.

Já passou da hora da política externa ser parte do projeto eleitoral aqui no Brasil e que a população tivesse um mínimo de controle sobre ela para tentar evitar essas coisas.

KÜLL



Mercosul pode reduzir impostos da UE
Publicado em 14-04-14 às 11h38 por Nicolas TavaresCOMENTE!

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Argentina puxa negociações para reduzir impostos em até 90%




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Por Carlos Cristófalo (Argentina Autoblog)
Depois de anos de negociações paralizadas, surgiram sinais da reativação de um possível acordo de livre comércio entre Mercosul e a União Europeia.
Segundo fontes dentro do Ministério das Relações Exteriores da Argentina, o Mercosul está disposto a reduzir ou eliminar os impostos de importação e exportação com a União Europeia para os seguintes produtos: carnes, frutas, verduras, vegetais, trigo, laticínios, vinhos, eletrodomésticos e automóveis.

De acordo com o que foi publicado no jornal El Cronista, a principal incentivadora dessa nova etapa é a Argentina. Trata-se de uma mudança abrupta comparada com a política protecionista defendida pelo governo argentino nos últimos anos, mas a nova direção tem um motivo urgente: a necessidade de melhorar suas relações com o Velho Continente, em busca de um acordo com o Clube de Paris que permitiria voltar ao mercado de empréstimos internacionais.

A nova barreira tarifária para esses produtos, ou sua eliminação por completo, ainda não foi definida, mas esse acordo sempre contou com o apoio da maioria das fabricantes europeias com operações nos países do Mercosul.



COMENTÁRIOS: Na boa? NÃO LEVEM FÉ NESTA NOTÍCIA. Comprei o Valor Econômico na sexta e lendo a reportagem, o máximo que se conseguiu de liberação foi 87%, sendo que em tentativa anterior, com 86,9%, a U.E. recusou, pedindo ao menos 90%. Até pode-se imaginar que estes 87 cheguem a 90%, mas existem outros entraves. A Argentina estava dificultando na velocidade da liberação e agora, aceitou que todos os países fiquem na mesma velocidade de liberação. A encrenca, que para mim pareceu um timing perfeito de parte a parte (nossa e da Europa), para que o acordo não saia é que:



a) Em maio, troca-se o negociador, saindo um português e entrando um alemão, sendo o problema que parece que ele não conhece a negociação em detalhes, o que atrasaria as novas ofertas;

b) Depois, em junho, tem eleição para o Parlamento Europeu, que vai fazer que os atuais legisladores não assinem nada, pois estariam "de saída" (ao menos em tese, pois não sei se podem e/ou se vão tentar se reeleger);

c) Por fim, como a gente perdeu o timing, ao não aproveitar o mais forte da crise lá atrás, tem muita gente, políticos e empresários europeus, preferindo dar atenção à área de livre comércio com os EUA, que provavelmente vai ser mais interessante para eles e como consequências, além de atrasar a negociação com a gente, como eles teriam menos dificuldade para institucionalizar as suas regras, pelo princípio da "gravitação dos corpos" (adaptação livre), onde o maior (com mais massa) atrai o menor, a base de uma próxima negociação tenderia a ser nos moldes mínimos do acordo com os EUA/Europa, o que seria bem mais doloroso para nossa economia.



Pelo texto, para mim, é uma proposta feita para não dar certo, do tipo "a gente tentou, mas eles não quiseram" sendo dito dos dois lados do Atlântico. Lembrando aqui que mesmo que dê certo, as negociações levam tempo, ou seja, algo concreto TALVEZ, BEM TALVEZ MESMO, só para o ano que vem.

R8V

R8V
Administrador

Só acredito quando acontecer! 

E convenhamos:é mais interessante para eles negociarem com os EUA do que com o Mercosul.

KÜLL



Argentinos querem barrar acordo de livre comércio entre Brasil e União Europeia

  • Argentina
  • Europa
  • Governamental/Legal


03/06/2014

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Brasil, Uruguai e Paraguai querem fechar um acordo de livre comércio com a União Europeia, o que beneficiará a importação de carros do velho continente, mas abre espaço para o envio de veículos nacionais para aquela região.
No entanto, a Argentina quer barrar a negociação. O medo dos hermanos é que seus carros – cuja produção é praticamente voltada para o mercado brasileiro – sejam substituídos por veículos importados da Europa.
Desde 2003 que as negociações entre Mercosul e Europa não foram concretizadas e a pressão das empresas sobre o governo federal é grande, pois elas temem que o Brasil fique isolado no comércio global.
Por causa do travamento argentino, as negociações esfriaram. Por causa disso, já se fala em um “Plano B”, onde os demais membros negociariam de forma individual, mas o governo vizinho diz que isso vai contra o que sustenta o bloco econômico.
[Fonte: Folha]


COMENTÁRIOS: É chato dizer isso mas, NÃO FALEI?! Não existe a menor disposição da Argentina em fazer o acordo agora, COMO NUNCA HOUVE EM TEMPO ALGUM. Digo e repito, do pessoal de lá com quem eu negociei, uns 90, 95% eram gente ótima; os meus problemas SEMPRE foram com governos, sejam provinciais (estaduais) ou federal. A ARGENTINA NÃO É, COMO NUNCA FOI UM SÓCIO CONFIÁVEL, entendendo-se isso como HONESTO. Estamos atados a um sócio desonesto, assim como o são Bolívia e Venezuela, que está em crise absurda, é um pária no mercado financeiro internacional e a gente, absurdamente faz o papel de "tadinhos deles, vamos ajudar ainda que a gente se prejudique", numa atitude tão magnânima, quanto ESTÚPIDA. Não somos tão grandes assim que possamos abrir mão de um acordo razoável com qualquer sócio que seja. Estamos na situação do rabo abanando o cachorro tem mais de dez anos, aceitando desaforos da Argentina. Desaforos estes que agora, fazem formigas, como a Bolívia, aqui do lado, cobrar do gás que nos vende TRÊS VEZES o que o Oriente Médio cobra do gás enviado aos EUA, outro desaforo. Perdemos a chance de ouro de fazer um acordo com a U.E., logo depois da crise de 2.008; agora, temos, no máximo, uma chance de prata de novo acordo, e se deixarmos para fazer o acordo APÓS o acordo entre U.E. e Estados Unidos, pelo tamanho destes e pela abrangência que eles pretendem, vamos ficar com migalhas e/ou ter que nos submeter a regras draconianas para nós, por conta do nosso atraso, ideológicamente mantido por mais de uma década, sem poder influenciar nada, pois a precedência vai nos fazer aceitar, ou não, as regras deles.

O MERCOSUL JÁ ACABOU FAZ TEMPO, eis mais um exemplo. Que nos desvencilhemos deste peso morto que é este acordo.

Fabiano

Fabiano

Surtei agora, tive compartilhar no Facebook minha raiva, pois isso não é mais uma nação é uma Sem-Noção....

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R8V

R8V
Administrador

Quando li a notícia, lembrei do que o Kull tinha escrito...é bem isso.

Grilo

Grilo
Administrador

Definitivamente o Mercosul ta bem enterrado.

http://www.autouniverso.com.br

KÜLL



Grilo escreveu:Definitivamente o Mercosul ta bem enterrado.

Mas continua fedendo e é uma tremenda cabeça de bode enterrada em nosso quintal, QUE O GOVERNO NÃO DESENTERRA E JOGA FORA.

KÜLL



Alemanha quer definir logo acordo de livre comércio entre Mercosul e Europa


  • América Latina
  • Argentina
  • Brasil
  • Europa
  • Finanças
  • Governamental/Legal


16/06/2014
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A Alemanha quer remover barreiras que estão impedindo o fechamento de um acordo de livre comércio entre Mercosul e Europa. O foco do país europeu é o Brasil, pois os dois países representam as maiores economias do velho continente e da América Latina.
Há 15 anos em negociação, o acordo entre Mercosul e União Europeia teve vários revezes e atualmente o maior obstáculo vem da Argentina, que teme que seus produtos sejam colocados de lado no mercado brasileiro em favor dos europeus, especialmente carros.
O Brasil é o principal destino dos carros exportados da Argentina e o livre acesso de veículos provenientes da Europa poderia reduzir bastante as compras no país vizinhos, que tenta impedir negociações individuais de Brasil, Uruguai e Paraguai, o chamado “Plano B”.
[Fonte: Folha]

Fabiano

Fabiano

Não precisa nem falar mais nada....

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R8V

R8V
Administrador

2

KÜLL



Detesto repetir, ainda mais este tipo de frase mas, NÃO FALEI? Tenho muito tempo de janela com esse pessoal da Argentina e já aprendi como esse pessoal pensa: o Mercosul tem a obrigação de ser bom PARA ELES, com a gente obedecendo e servindo de mercado de desova para justificar investimentos LÁ.

R8V

R8V
Administrador

É a pura verdade.

KÜLL



http://www.valor.com.br/brasil/4551835/franca-lidera-oposicao-acordo-com-mercosul

FONTE VALOR ECONÔMICO


COMENTÁRIOS: Data ótima foi o pós-2008, provavelmente 2.009/2.010. Passou. Perdeu. Tudo por conta de um governo pedante, embora ignorante, se achando "a última bolacha do pacote" e assim, esnobando acordos, como este, fora se negar até mesmo a conversar sobre a ALCA, por pura tibieza ideológica. Quem saiu perdendo? NÓS, o povo e a nação brasileira. Agora, já era, relembrando que acordos de livre comércio, fora o incrivelmente imperfeito Mercosul, que tomou face ideológica falida nos últimos anos, só com Egito, Nigéria e Israel, TODOS MERCADOS PEQUENOS, estando o primeiro em quase guerra civil, o segundo sendo um dos países mais corruptos do mundo e o terceiro, no frigir dos ovos, só se interessando pela Europa, pelo mercado e EUA, pela proteção. Perdoamos as dívidas dos países africanos com o Brasil a troco de nada e eles, rapidinho, se jogaram de braços e pernas abertas, sem calcinha, no colo da China.

R8V

R8V
Administrador

Disse tudo.

KÜLL



Já ouviram a frase que oportunidade é um cavalo que passa selado apenas uma vez? Pois é, é assim que eu penso e quando vejo oportunidades desperdiçadas, seja por mim, sej por outrem, chego a passar mal.

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