Na época do Itamar, do FHC, fazia sentido, pois a gente não tinha tamanho sozinhos e claro, países como o México, ou Porto Rico, preferem ser o último dos ricos a ser o primeiro dos pobres. Juntando vários países haveria a conjugação de mercados. Por exemplo, no caso do Brasil, à época, em vez de uma empresa produzir para 150 milhões de brasileiros, produziria para 220 milhões de participantes do Mercosul, um contingente QUARENTA POR CENTO MAIOR. Quando você fosse negociar, chamar alguma empresa, o número de habitantes somado faria mais sentido. Creio para o Paraguai ou o para o Uruguai, tanto faz, pois seu mercado é pequeno e estando aliado a alguém maior, ótimo. O Chile fez esta escolha mas preferiu selar acordos com os EUA, a Europa, Japão, China, etc.
Aconteceu que tivemos uma séria de crises (Rússia, México, Brasil) e cada uma foi uma paulada nas nossas economias e para preservar a unidade do Mercosul, nossos presidentes, todos eles, cediam à Argentina que com a desculpa de precisar de mais tempo para reaparelhar sua indústria, etc., sempre pedia e conseguia vantagens. Pois bem, o tal reaparelhamento NUNCA ACONTECEU e agora, não passa de apenas barrar a entrada de produtos brasileiros para ajudar os "amigos" dos governos Kirchner. E o Brasil, bom, o Brasil continua a fazer papel de bobo nesta história porque quando tentamos impor nossa vontade, por mais que houvessem argumentos técnicos e/ou econômicos, sempre era um caso de "imperialismo" de nossa parte, denunciado pela Argentina e corroborado por Chavez, para quem um Mercosul fraco é ótimo, pois se torna uma ampla e significava plataforma de suas idéias esdrúxulas, logo em seguida com o apoio do Evo Morales (Bolívia) e do Eduardo Correa (Equador).
Hoje, PARA A ECONOMIA DO BRASIL, a melhor coisa que a gente poderia fazer é ABANDONAR O MERCOSUL.
Só como contra ponto, é bom lembrar que qualquer acordo com a U.E. esbarra nos subsídios agrícolas, justos quando se trata de preservar a independência alimentar dos países do bloco, mas injustificável, como hoje, quando estes subsídios subvertem o mercado de comodities agrícolas, como hoje, onde alimentos plantados com subsídios na Europa são exportados a preços baixos, competindo com os produtos brasileiros, produzidos sem subsídios.
Só como exemplo do que ocorre, em fevereiro/março deste ano, a Mahle decidiu fechar sua unidade argentina de produção de válvulas de motores, porque a mesma era altamente exportadora e quando da crise internacional, seu faturamente caiu mais de 60%. O governo argentino, EXIGIU que a empresa continuasse aberta e empregando o maior número possível de argentinos. O argumento da empresa era: produzir válvulas de motores PARA QUEM, uma vez que com a recessão, TODAS as montadoras reduziram suas compras e a unidade argentina era uma unidade COMPLEMENTAR às unidades nas sedes das fábricas lá de fora. O que aconteceu é que uma empresa brasileira comprou esta unidade da Mahle e com isso, ganhou capacidade para fornecer ao mercado brasileiro, que cresce. Comprou uma fábrica moderníssima, não sei se caro ou barato, mas aumentou sua capacidade produtiva do dia para a noite. Primeiro, onde estavam os empresários argentinos, que perderam a oportunidade de comprar uma fábrica, padrão mundial de qualidade e produção? A empresa vai continuar gerando renda, divisas e impostos na Argentina, provavelmente com menos empregados do que antes, mas vai, mas gerando lucros PARA UMA EMPRESA BRASILEIRA que a rigor, em algum momento vai repatriar este dinheiro. De novo, o grande mercado é aqui, mas em outro desvio de mercado, embora do ponto de vista do comprador fosse uma excelente oportunidade, investiu-se lá.
Aconteceu que tivemos uma séria de crises (Rússia, México, Brasil) e cada uma foi uma paulada nas nossas economias e para preservar a unidade do Mercosul, nossos presidentes, todos eles, cediam à Argentina que com a desculpa de precisar de mais tempo para reaparelhar sua indústria, etc., sempre pedia e conseguia vantagens. Pois bem, o tal reaparelhamento NUNCA ACONTECEU e agora, não passa de apenas barrar a entrada de produtos brasileiros para ajudar os "amigos" dos governos Kirchner. E o Brasil, bom, o Brasil continua a fazer papel de bobo nesta história porque quando tentamos impor nossa vontade, por mais que houvessem argumentos técnicos e/ou econômicos, sempre era um caso de "imperialismo" de nossa parte, denunciado pela Argentina e corroborado por Chavez, para quem um Mercosul fraco é ótimo, pois se torna uma ampla e significava plataforma de suas idéias esdrúxulas, logo em seguida com o apoio do Evo Morales (Bolívia) e do Eduardo Correa (Equador).
Hoje, PARA A ECONOMIA DO BRASIL, a melhor coisa que a gente poderia fazer é ABANDONAR O MERCOSUL.
Só como contra ponto, é bom lembrar que qualquer acordo com a U.E. esbarra nos subsídios agrícolas, justos quando se trata de preservar a independência alimentar dos países do bloco, mas injustificável, como hoje, quando estes subsídios subvertem o mercado de comodities agrícolas, como hoje, onde alimentos plantados com subsídios na Europa são exportados a preços baixos, competindo com os produtos brasileiros, produzidos sem subsídios.
Só como exemplo do que ocorre, em fevereiro/março deste ano, a Mahle decidiu fechar sua unidade argentina de produção de válvulas de motores, porque a mesma era altamente exportadora e quando da crise internacional, seu faturamente caiu mais de 60%. O governo argentino, EXIGIU que a empresa continuasse aberta e empregando o maior número possível de argentinos. O argumento da empresa era: produzir válvulas de motores PARA QUEM, uma vez que com a recessão, TODAS as montadoras reduziram suas compras e a unidade argentina era uma unidade COMPLEMENTAR às unidades nas sedes das fábricas lá de fora. O que aconteceu é que uma empresa brasileira comprou esta unidade da Mahle e com isso, ganhou capacidade para fornecer ao mercado brasileiro, que cresce. Comprou uma fábrica moderníssima, não sei se caro ou barato, mas aumentou sua capacidade produtiva do dia para a noite. Primeiro, onde estavam os empresários argentinos, que perderam a oportunidade de comprar uma fábrica, padrão mundial de qualidade e produção? A empresa vai continuar gerando renda, divisas e impostos na Argentina, provavelmente com menos empregados do que antes, mas vai, mas gerando lucros PARA UMA EMPRESA BRASILEIRA que a rigor, em algum momento vai repatriar este dinheiro. De novo, o grande mercado é aqui, mas em outro desvio de mercado, embora do ponto de vista do comprador fosse uma excelente oportunidade, investiu-se lá.