Novo Jeep Compass feito no Brasil pode chegar ao mercado europeu
22/11/2016 01:00 17 comentários 1 Minutos de Leitura Mike Manley, chefe da marca Jeep, afirmou em Los Angeles que se a demanda pelo Novo Compass for muito grande na Europa, a fábrica brasileira de Goiana/PE, ficará responsável pela produção do volume extra. De acordo com o executivo, o Novo Jeep Compass chegará ao mercado europeu em 2017, mas com volumes enviados de Toluca e Rajandaon, respectivamente México e Índia. Se os números subirem, a exportação brasileira se encarregará de suprir a demanda adicional. Além dos três países citados, o Novo Jeep Compass será feito também na China, em parceria feita com a Guangzhou Auto (GAC). Sudeste asiático e o mercado russo, podem ser os próximos destinos do novo SUV da marca americana. [Fonte: Automotive Business]
Já disse que não gosto muito de carro preto porque, além dos motivos práticos, acho que a cor esconde as formas do carro, razão se não primeira, ao menos uma das principais na escolha de um. O fato é que hoje vi um Compass Longitude preto e o achei muito bonito MESMO. A cor cai bem ao modelo, ficando menos favorável nesta cor, para mim, a frente. Vendo o carro a uma certa distância, assim como o Cruze, parece menor do que é.
Jeep Compass Flex: defeitos, preço e consumo - vídeo
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O Jeep Compass Longitude é o modelo intermediário em termos de acabamento do crossover da Fiat Chrysler no Brasil. Em dezembro de 2016 o seu preço básico sugerido era de R$ 106.900 reais. Neste artigo vamos relacionar alguns aspectos negativos do modelo, dados de consumo e desempenho.
O Jeep Compass Longitude Flex que é mostrado nas imagens e no vídeo a seguir é quase R$ 10 mil reais acima do valor sugerido, pois ele conta com pintura perolizada, e dois pacotes de opcionais que levam seu preço a R$ 115.900 reais.
Ocorre que os "opcionais" deveriam ser itens de série em um veículo nessa faixa de preço acima de R$ 100 mil reais. E esse é o primeiro aspecto negativo que vemos nessa versão, ou seja, o Compass Longitude de 107 mil reais vem com um interior com bancos em tecido, e conta com apenas dois airbags, sem retrovisor eletrocrômico, sem acendimento automático de faróis.
E se o comprador desejar pintura perolizada, como a do vídeo, custa mais 2 mil reais. Além disso, ele está equipado também com um pacote que acrescenta acendimento automático dos faróis, bancos em couro, sensor de chuva, retrovisor interno eletrocrômico e sistema de som Premium Beats de 506 W. Só aí ele iria para 112.490 reais.
Mas mesmo com tais itens ele ainda não conta com um conjunto completo de airbags, já que vem apenas com os obrigatórios por lei.
SUV de R$ 107 mil só com dois airbags?
A questão é que quem compra um SUV normalmente vai transportar crianças, e aí a segurança das crianças fica comprometida na traseira se não houver airbags. Então é necessário, fundamental, o pacote de segurança, que custa R$ 3000 reais e acrescenta, air bag de joelhos para o motorista, air bags laterais e air bags de cortina. E aí o preço dele vai a R$ 115.490 reais.
Outro aspecto que merece melhora no Compass é em relação aos motores flex, que são antiquados. São motores grandes, de 2 litros, mas sem tecnologias modernas, como turbo ou injeção direta. O resultado é um rendimento baixo, com potência de 166 cavalos com etanol e 159 cv com gasolina, e torque de 19,9 kgfm, é um torque menor que o motor 1.0 TSI de três cilindros que equipa o Golf, por exemplo.
O resultado é um desempenho aquém do esperado e um consumo elevado. Segundo o INMETRO, ele bebe 5,5 km/l em cidade e 7,2 em estrada, com etanol. Já com gasolina há uma melhora para 8 km/l em cidade e 10,5 kim/l em estrada.
Um consumo elevado para um desempenho que está longe de ser exemplar, com aceleração de 0 a 100 km/h em 12m3 segundos, nada menos que 3 segundos mais lento que o Tiguan 1.4 TSI (veja detalhes aqui).
O Compass também tem alguns aspectos negativos no interior, que é de fato bem montado e com bons materiais, mas o porta-malas é pequeno, de apenas 408 litros, menor que o do Honda HR-V, do Nissan Kicks e do Hyundai Creta, que são em média 20 cm menores no comprimento.
Outro aspecto que fica devendo no interior é a central multimídia sem capacidade de espelhamento de tela e sem compatibilidade com o Apple Car Play e Android Auto.
Jeep Compass Flex:central multimídia não compatível com Apple CarPlay e Android Auto
Conclusão
O Jeep Compass 2.0 Flex Automático é um crossover médio com bom acabamento e design agradável.
Entretanto, o modelo adota um powertrain ineficiente (desempenho fraco e consumo elevado), seu pacote de segurança é aquém do esperado nessa faixa de preço (apenas 2 airbags), o pacote de itens de série é fraco (não tem bancos de couro, não tem sensor de chuva ou retrovisor eletrocrômico) e sua central multimídia não é compatível com recursos de espelhamento de tela.
Jeep Compass 1.4 Turbo DCT-7: preço R$ 75,7 mil - China
Categorias: China , Jeep-Compass 7 Comentários
A Fiat Chrysler lança no mercado chinês o novo Jeep Compass 2017, em duas versões - 200T, com motor a gasolina, e o 200TS Trailhawk, diesel 4x4. Os preços do modelo a gasolina variam entre 159.800 yuan (R$ 75.700 reais) e 199.800 yuan (R$ 94.500 reais), enquanto 200TS parte de 241.800 yuan (R$ 115 mil reais).
O Jeep Compass movido a gasolina vendido na China adota um motor quatro cilindros 1.4 Turbo, com 166 cavalos e 25 Kgfm de torque, associado a uma caixa de transmissão manual de seis marchas, ou automática de dupla embreagem (DCT-7) de sete velocidades, com tração dianteira.
Comparando com o modelo vendido no Brasil (veja detalhes aqui), observa-se que o Compass chinês adota um motor mais eficiente e moderno que o modelo brasileiro, já que seu 1.4 turbo oferece mais potência (166 cv no chinês conta 159 cv do 2.0 Tigershark do brasileiro), e mais torque (25 Kgfm no 1.4 Turbo contra 19,9 kgfm do nacional).
Jeep Compass 1.4 Turbo DCT: desempenho e consumo
Além disso, o chinês usa uma caixa de transmissão automática de dupla embreagem e sete velocidades, que é mais eficiente que a automática de conversor de torque adotada no modelo brasileiro. O resultado fica claro nos resultados de desempenho e consumo aferidos pela imprensa chinesa mostrando impressionante vantagem para o chinês: 0 a 100 Km/h em 8,4 segundos (3,9 segundos mais rápido que o Compass 2.0 Flex AT6 brasileiro) e consumo médio de 13,88 Km/l (50% melhor que os 9.2 km/l de média do brasileiro).
Já o 200TS Trailhawk é alimentado por um 2,4 litros de quatro com 175 cavalos e 23 Kgfm de torque (2 Kgfm a menos que o a gasolina), acoplado a uma caixa automática de de nove velocidades automática, não DCT. A tração neste caso é sempre 4x4.
O Compass chinês é feito pela Guangzhou-Fiat, a joint venture da FCA que também fabrica do Jeep Renegade, o Jeep Cherokee e o Fiat Viaggio. Os últimos baseados na mesma plataforma do Dodge Dart.
Assim como o Jeep Compass nacional, ele é baseado em uma versão alongada da plataforma que sustenta o Jeep Renegade, o Fiat 500X e o Fiat 500L, estes dois últimos vendidos nos EUA e Europa, mantendo as mesmas características dimensionais do brasileiro: 4415/1819/1625 e distância entre eixos é 2.636 mm.
Os interiores não diferem muito do Compass brasileiro, mas o modelo chinês conta com uma central multimídia mais moderna, de 8,1 polegadas, que é compatível com o Apple CarPlay para espelhamento de tela. O sistema de som é proveniente da Alpine, tem nove alto-falantes e um subwoofer.
O Jeep Compassa é mais uma aposta da FCA no crescente mercado de SUV´s na China. Ela já tem o Cherokee vendendo loucamente, com mais de 10.000 unidades comercializadas em novembro, e o Jeep Renegade sem o mesmo brilho, com cerca de 3800 unidades mensais.
A estimativa é de vender ao menos 5.000 Compass por mês na China. Fonte: [Jeep China / Compass]
COMENTÁRIOS: Gostei muito do interior bicolor. Sobre o motor, gostaria de ler o teste do modelo com teste motor, MAS DE CARA O ACHO JÁ UM TANTO DATADO, ficando a impressão que já estava na hora da empresa produzir outro mais moderno, talvez com tamanho um pouco maior.
Última edição por KÜLL em Qui 29 Dez - 11:48, editado 1 vez(es)
Jeep Compass chega à China sob críticas 28/12/2016 | Por: Leo Fortunatti
Jeep Compass na China Se no Brasil o Jeep Compass é um incontestável sucesso já em seus primeiros meses de vendas, os chineses não estão apostando muito no SUV por lá. Um dos principais pontos para as críticas está na escolha dos motores em cada uma das versões disponíveis.
A 200T, algo como as nossas Sport, Longitude e Limited, usa o motor 1.4 Multiair turbo, com 165 cv e 25,5 kgfm de torque. A 200 TS Trailhawk, a versão destinada ao uso fora-de-estrada, traz o 2.4 com 175 cv e 23,2 kgfm de torque. Ela é como a Trailhawk vendida no Brasil, com para-choques menores, para melhorar os ângulos de ataque e saída, pneus de uso misto e suspensão elevada, a não ser pelo motor. A grande questão é como uma versão que precisa de mais torque para vencer obstáculos tem menos torque do que a voltada para o asfalto.
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Para o Compass 200T, o câmbio pode ser manual de 6 marchas ou de dupla embreagem com 7, sempre com tração dianteira. O Trailhawk é ligado ao automático de 9 marchas, com sistema de tração 4×4 e seleção de modos de condução. Visualmente, o Compass chinês se diferencia do brasileiro apenas pelo logo traseiro, mas há diferenças expressivas em termos de equipamentos. Por dentro, ele traz a mesma tela de 8″ vendida por aqui (que eles reclamaram que possui ícones pequenos) e um padrão de acabamento aparentemente similar ao do brasileiro. O teto solar panorâmico é item de série. Na China, o Compass é fabricado em Guangzhou, em uma joint-venture da FCA com a GAC (Guangzhou Automobile Group Co., Ltd). Lá, já são fabricados o Renegade e o Cherokee. Os preços partem de 159.800 yuan (R$ 75.176,94) e vão até 199.800 yuan (R$ 93.994,70) para a versão 200T. A 200 TS Trailhawk custa 241.800 yuan (R$ 113.753,35). A imprensa chinesa não aposta no sucesso do Compass como aconteceu com o Cherokee por lá, que vendeu 10.000 unidades só em novembro. O Renegade também não emplaca bem naquele mercado, com apenas 3.800 unidades no mês anterior. Se eles estiverem certos, o Compass deve vender abaixo de sua expectativa, de 5.000 unidades. Fotos: divulgação #gallery-1 { margin: auto; } #gallery-1 .gallery-item { float: left; margin-top: 10px; text-align: center; width: 14%; } #gallery-1 img { border: 2px solid #cfcfcf; } #gallery-1 .gallery-caption { margin-left: 0; }
É salutar que surjam boas novidades para chacoalhar a situação; é assim que se renova. O Jeep Compass, que veio para preencher a brecha entre os Jeep Renegade e Cherokee, é uma delas, pois mal foi lançado e já mexeu com o mercado. Produzido em Pernambuco e lançado em novembro do ano passado, já é o suve médio — categoria chamada C-SUV – que mais vende. As versões flex ficam com 70 % das vendas e as diesel, mais caras, com o restante. As flex têm tração só dianteira e as diesel, 4×4. Seus preços vão de R$ 102.000 a R$ 152.000. Testamos a versão intermediária, a Limited 2,0 Flex, cujo preço sugerido é R$ 127.000.
O Compass, bússola em inglês, apontando para o sol nascente
Após uma semana com o Compass, fica a constatação de que o design parece pesar cada vez mais na hora da escolha, pois o Compass, fora o belo e diferente estilo, não oferece nada mais ou a menos que a concorrência. No uso ele é tão bom quanto, e só, o que já é um grande mérito, já que os concorrentes mais fortes — Kia Sportage, Hyundai ix35 e Mitsubishi ASX — estão realmente bons. Portanto, após não ter apurado nada de “palpável” que justificasse tamanha desbancada nos outros, e já que o que o diferencia é seu design, resta presumir que provavelmente as reinantes linhas com marcada influência oriental já estejam enfadando o consumidor. E o Jeep Compass é realmente bonito.Souberam diferenciá-lo, dando elegância ao conjunto e mantendo o aspecto robusto que tradicionalmente caracteriza os veículos da marca.
Grade característica da marca Jeep
O Compass tem suspensão suspensão independente nas quatro rodas — McPherson dianteira e traseira — o que é imprescindível para que os suves tenham bom comportamento dinâmico. O acerto final foi dado pelo competente pessoal da antes Fiat brasileira, agora FCA Latin America, liderado pelo engenheiro italiano Claudio Demaria, diretor de Engenharia de Produto. E isso se nota logo à primeira saída; algo como sentir que ali tem a assinatura dele. O Compass é exemplar em termos de dinâmica de chassi. Bom de reta, de curva e de freios, e o mais macio que um suve — um veículo de centro de gravidade alto — pode ser.
O teto preto, tão em moda, é bonito, mas tende a esquentar a cabine, o que obriga o uso mais frequente do ar-condicionado
O motor Tigershark (tubarão-tigre), de 4 cilindros, 2 litros, bloco e cabeçote de alumínio, atende perfeitamente à demanda que se espera na categoria. Pesando 1.547 kg, o Compass Limited flex, segundo a fabricante, atinge 192 km/h de velocidade máxima e acelera o 0 a 100 km/h em 10,6 segundos. Isso com álcool, quando produz 166 cv a 6.200 rpm e 20,5 m·kgf a 4.000 rpm; com gasolina, 159 cv e 19,9 m·kgf às mesmas rotações — 188 km/h e 10,9 s com gasolina. A relação peso-potência é 9,3:1/9,7:1, boa, ou seja, não lhe falta motor.
Detalhes técnicos desse motor estão bem descritos na matéria do nosso editor de Off-Road Luís Fernando Carqueijo, que esteve nos lançamentos do modelo. Vale notar que em desempenho as versões flex não ficam a dever às diesel, que as superam por bem pouco, pois atingem 194 km/h de máxima e fazem o 0 a 100 km/h em 10 segundos. A potência máxima do motor diesel é semelhante, 170 cv a 3.750 rpm, e a diferença marcante fica para o torque máximo de 35,7 m·kgf a 1.750 rpm. A “pegada em baixa” do diesel é bem maior.
Um tubarão-tigre sob o capô: 166 cv/159 cv, álcool e gasolina
Gostei bastante do motor Tigershark. Com taxa de compressão de 11,8:1, duplo comando com variador de fase contínuo e 4 válvulas por cilindro. É elástico, de funcionamento bastante suave e silencioso. Sem dúvida, é um motor bom e moderno, mas a programação do câmbio automático Aisin, de 6 marchas, pode melhorar, como veremos.
São quatro posições de seleção no câmbio: P, R, N e D. Não há posição M (manual), tampouco modo Sport via botão. Para operação manual basta a alavanca ser deslocada para esquerda para o canal próprio. Ao fazer isso, a marcha que estava permanece e a partir daí comandam-se as trocas pela própria alavanca (sobe marcha para trás) ou pelas borboletas. Mas quando a rotação chega a 6.200 rpm (potência máxima) sobe marcha. Ou reduz se a rotação for baixa demais.
Rodando tranquilamente pela cidade de São Paulo, não se quer outro câmbio, pois as trocas, de tão macias, dificilmente são notadas. Pegando a rodovia dos Imigrantes rumo ao litoral, razoavelmente plana e com quatro faixas, vai muito bem, o giro segue baixo (2.500 rpm em 6ª marcha a 120 km/h). Para descer a serra optei pela via Anchieta para poder experimentar reduzir marchas através das borboletas junto ao volante ou pela alavanca. Ao reduzir sempre há a aceleração interina automática que elimina qualquer tranco ou sensação desagradável.
Comando elétrico do freio de estacionamento na extremidade do console
Depois da serra chega-se à rodovia Rio-Santos, pista simples, onde guia gente que não deveria estar guiando. A velocidade máxima lá é 80 km/h e alguns despreparados rodam a 60 km/h ou menos, então resta aproveitar os trechos de ultrapassagem permitida. Ao acelerar a fundo (kickdown) entra uma marcha que deixa o motor a cerca de 4.000 rpm, quando seria preferível umas 5.000 rpm para uma retomada mais vigorosa, da qual o motor Tigershark é plenamente capaz. Seria bem-vinda uma revisão da programação do câmbio.
Leitura clara, imediata
Na volta subi pela sinuosa e deliciosa serra que vai de Bertioga a Mogi das Cruzes, que conheço muito bem, já a subi com inúmeros carros diferentes. Deixei em Drive para ver como o câmbio se comportava. Notei indecisão, demora para baixar marcha a menos que acelerasse bem mais, e quando baixava logo passava a uma mais alta. O carro ficava parecendo pesado para o motor, quando na verdade não era culpa dele, mas do câmbio.
Bancos anatômicos; o do passageiro dianteiro tem um “compartimento secreto” sob o assento uma vez basculado para frente
Passei para o modo manual e tratei de eu mesmo trabalhar com o motor. Fui fazendo as trocas pelas borboletas e tudo seguiu às mil maravilhas, com o carro subindo a serra com leveza e agilidade, e sem que fosse preciso elevar muito o giro; tudo na tranquilidade e com poucas trocas de marcha. O câmbio, portanto, é bom. O que lhe falta é adequada programação, o que é coisa fácil e rápida do fabricante fazer.
Um exemplo de boa programação está na família, e é a picape Fiat Toro Freedom que testei. Com motor flex E.torQ 1,8 (135 cv/139 cv) e câmbio automático, ela, com maior peso e menor potência, subiu a mesma serra com melhor desenvoltura.
A frente raspa em valetas
O consumo agradou. Com álcool viajou fazendo 8,2 km/l. Com gasolina, entre 10 e 11 km/l. Na cidade, com gasolina, fez 7 km/l. Nada mau, diante do peso e arrasto aerodinâmico e bem próximo dos números de consumo oficiais.
Atrás, bom espaço para três e assoalho plano
A posição de dirigir é excelente. O banco tem regulagem elétrica, inclusive do apoio lombar, e o volante tem ampla regulagem de altura e distância, e com a direção eletroassistida tem bom peso sempre. O freio é um pouco abrupto, mas isso é impressão inicial e logo nos adaptamos; mesmo assim seria bom ter maior progressividade. Tem grande espaço e conforto para os passageiros de trás, inclusive conta com bem-vindas saídas de ar-condicionado para eles. O porta-malas de 410 litros é apenas suficiente. Com o encosto rebatido ele aumenta para 1.191 litros. O tanque de combustível é razoável: 60 litros.
Saídas de ar-condicionado para o espaço traseiro
Em saídas de garagem ou encarando pequenas valetas ele facilmente raspa o defletor dianteiro. Isso seria aceitável num sedã, mas não num suve. Esse defletor tem função aerodinâmica, mas mesmo assim isso deveria ser revisto, principalmente nas versões diesel 4×4. Os pneus Pirelli Scorpion verde, 225/55R18, foram bem na chuva torrencial, nunca aquaplanando, mesmo topando poças respeitáveis, porém no seco deixaram um pouco a desejar.
O porta-malas não é gigante, mas é suficiente: 410 litros
Um amigo de um amigo comprou um. Conversando, ele se mostrou encantado com os infinitos recursos de multimídia do Compass, dando ênfase que tudo pode ser comandado por voz. Do restante do carro ele não disse nada, além de que o achava lindo. Também acho.
4 cilindros em linha, 4-tempos, aspiração natural, arrefecido a líquido
Localização e posição
Dianteira, transversal
Combustível
Gasolina e/ou álcool
Taxa de compressão (:1)
11,8
Diâmetro e curso (mm)
88 x 82
Cilindrada (cm³)
1.995
Potência máxima (cv/rpm)
159 (G), 160 (A)/6.200
Torque máximo (m·kgf/rpm)
19,9 (G), 20,5 (A)/4.000
Material bloco/cabeçote
Alumínio/alumínio
Nº com. de válvulas/acionam.
Dois, corrente
Válvulas/cilindro/onde/atuação
4, cabeçote, indireta por alavancas-dedo
Formação de mistura
Injeção no duto Continental GPEC 2
TRANSMISSÃO
Câmbio/rodas motrizes
Automático, 6 marchas à frente e uma à ré, tração dianteira, comando manual pela alavanca seletora e borboletas
Relações das marchas (:1)
1ª 4,46; 2ª 2,51; 3ª 1,55; 4ª 1,14; 5ª 0,85; 6ª 0,67; ré 3,80
Relação dos diferenciais (:1)
4,316
SUSPENSÃO
Dianteira e traseira
Independente McPherson, braço triangular, mola helicoidal, amortecedor pressurizado e barra estabilizadora
DIREÇÃO
Tipo
Pinhão e cremalheira eletroassistida
Diâmetro mínimo de curva (m)
11,3
FREIOS
Servoassistência/tipo
Sim/a vácuo do coletor de admissão
Dianteiros
A disco ventilado, Ø 305 mm
Traseiros
A disco, Ø 278 mm
RODAS E PNEUS
Rodas
Alumínio, 7Jx18
Pneus
225/55R18
CARROCERIA
Construção
Monobloco, aço, suve, 4 portas, 5 lugares
DIMENSÕES EXTERNAS (mm)
Comprimento
4.416
Largura sem/com espelho
1.819/2.033
Altura
1.639
Distância entre eixos
2.636
Bitola dianteira/traseira
1.540/1.540
DESEMPENHO
Aceleração 0-100 km/h (s) (G/A)
10,6/10,9
Velocidade máxima (km/l) (G/A)
188/192
DADOS OFF-ROAD
Ângulo de entrada (º)
16,2
Ângulo de saída (º)
31
Ângulo de rampa (º)
22,2
Distância mínima do solo (mm)
211,5
CONSUMO DE COMBUSTÍVEL
Cidade (Inmetro/PBVE) (km/l) (G/A)
8,1/5,5
Estrada (Inmetro/PBVE) (km/l) (G/A)
10,5/7,2
Capacidade do tanque (L)
60
PESOS E CAPACIDADES
Peso em ordem de marcha (kg)
1.547
Carga útil (kg)
400
Reboque sem/com freio (kg)
400/800
Capacidade do porta-malas (L)
410/1.191c/banco rebatido
CÁLCULOS DE CÂMBIO
v/1000 na última marcha (km/h)
46,7
rpm a 120 km/h em última marcha
2.570
rpm à vel. máxima em 5ª
5.350
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CompassCompass LimitedJeep
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Sobre o Autor
Arnaldo Keller Editor de Testes Arnaldo Keller: por anos colaborador da Quatro Rodas Clássicos e Car and Driver Brasil, sempre testando clássicos esportivos, sua cultura automobilística, tanto teórica quanto prática, é difícil de ser igualada. Seu interesse pela boa literatura o embasou a ter uma boa escrita, e com ela descreve as sensações de dirigir ou pilotar de maneira envolvente e emocionante, o que faz o leitor sentir-se dirigindo o carro avaliado. Também é o autor do livro “Um Corvette na noite e outros contos potentes” (Editora Alaúde).
Minha tia e eu olhamos o Compass . Atendimento ruim ( não se esforçavam para vender), gostou do acabamento e design, mas achou-o pouco ágil - e isso que ela anda devagar .
17 comentários 2 Minutos de Leitura O Jeep Compass é oferecido atualmente com motores 2.0 Flex de até 166 cv e 20,5 kgfm ou diesel 2.0 Multijet II de 170 cv e 35,7 kgfm. No entanto, apenas a segunda opção oferece tração nas quatro rodas, associada com uma transmissão automática ZF9 HP de nove marchas, além de modos de tração automática, neve, areia e lama, tendo ainda a opção para pedra na versão Trailhawk. Mas, a marca americana pretende ampliar essa opção de tração também para a versão 2.0 Flex, segundo um flagrante feito pelo leitor Guilherme Paschoal, que viu duas unidades do SUV da Jeep em testes. Segundo ele, ao conversar com um dos motoristas, obteve a informação de que se tratava da versão 2.0 Flex, mas com tração 4×4, conforme pode ser vista na tampa traseira. A versão pode ser identificada pelas rodas como sendo a Sport, unicamente oferecida com essa motorização. Ainda não sabemos se essa opção realmente será oferecida no Brasil, já que o Compass também é vendido em outros mercados, inclusive com uso de motor Tigershark 2.4 a gasolina e outras opções. Mas, dentro da gama nacional, seria interessante prover a opção 2.0 Flex com tal sistema, que pode estar associado também com a caixa automática de nove marchas, sendo oferecida nas versões Sport e Limited, que não possuem versão diesel 4×4. Hoje, elas custam R$ 103.490 e R$ 129.990, respectivamente. Agradecimentos ao Guilherme Paschoal.
COMENTÁRIOS: Acho interessante para o modelo ter uma versão a gasolina/flex 4x4, mas a FCA está bem atrasada em termos de motores, lhe faltando novas unidades "downsized", com turbo, claro. O 1.4, que está equipando o Compass na Europa, sempre foi bem "menos bom" do que o 1.4 da VW/Audi e até esta já está colocando na praça um novo 1.5, assim como Ford. Um motor novo, digamos que fosse de 1.5/1.8 litro, turbo, no estado da arte do que se faz hoje, faria um bem imenso ao grupo como um todo. Do meu ponto de vista, a base para se pensar nisso, está dada, o 2.0 turbo da Alfa Romeo. Enfim, pela lógica de um 4x4, que necessita de mais força, torque e até para facilitar o desenvolvimento, apostaria neste modelo com o 2.4, porque este motor existe neste modelo com 4x4 nos EUA.
Categorias: [url=http://www.car.blog.br/search/label/An%C3%A1lise de Usados]Análise de Usados[/url] , Compass , Fiat-Chrysler , Jeep , Jeep-Compass , SUV 28 Comentários
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O Jeep Compass chegará na linha 2018 com duas novas versões flex - Sport e Longitude - equipadas com o motor 2.0 16V e transmissão automática de 9 marchas, e tração 4x4.
Essas novas versões já têm inclusive seus dados de consumo divulgados pelo INMETRO. Em cidade, o Compass 2.0 Flex AT9 4x4 percorre 5,9 Km/l com etanol, e 8,3 Km/l com gasolina.
Já em estrada os números são 7,2 Km/l de etanol, chegando a 10,2 Km/l com gasolina.
Esses dados mostram que o Compass 2.0 Flex 4x4 AT9 consome, em média, 4,7% mais que o Compass 2.0 Flex AT6, cujos dados de consumo estão na tabela abaixo. <!--td {border: 1px solid #ccc;}br {mso-data-placement:same-cell;}-->
Marca
Modelo
Motor
Versão
Transmissão
Quilometragem por Litro
Etanol
Gasolina / Diesel
Cidade (km/l)
Estrada (km/l)
Cidade (km/l)
Estrada (km/l)
JEEP
Compass (2018)
2.0-16V Flex
Sport
A-6
6,1
7,5
8,8
10,8
JEEP
Compass (2018)
Longitude
A-6
6,1
7,5
8,8
10,8
JEEP
Compass (2018)
Sport
A-9
5,9
7,2
8,3
10,2
JEEP
Compass (2018)
Longitude
A-9
5,9
7,2
8,3
10,2
Conclusão
O Jeep Compass com motor 2.0 Flex e tração 4x4 é uma versão desejada do SUV desde o seu lançamento, e agora falta conhecer os preços, mas tendo em vista a distância de mais de R$ 25 mil reais que separa as versões flex e diesel do Longitude, é provável que as versões Sport e Longitude 2.0 Flex AT9 4x4 fechem essa lacuna.
COMENTÁRIOS: Acho bem vinda a tração 4x4 MAS:
- Acho o motor 2.0 pouco para tal item, ainda mais considerando que o modelo é pesado; - Se já não era econômico com 4x2, agora, piora.
Por fim, desde o lançamento do modelo já se dizia que para o futuro o modelo receberia, p.e., abertura elétrica do porta malas. Veremos se recebe este item e eventualmente, quais outros mais. Pessoalmente, acho que o modelo merece umas cores mais interessantes, tipo um verde esmeralda, marrom, etc.
Este fim de semana, dando uma olhada no site dos EUA da Jeep, para o Compass, de diferente do nosso, o farol do modelo mais barato deles é convencional, dupla parábola; tem rodas de aro 16 em ferro e pneu lameiro até aro 19 para o Limited, com desenho igual a aro 18; por dentro, no Limited tem interior cinza claro, mas com a parte inferior do painel e das portas em cinza também e tem abertura e fechamento elétrico da porta traseira desde o lançamento.
Jeep Compass 2018: fotos, preços e detalhes das versões
Categorias: Fiat-Chrysler , Jeep-Compass , SUV 5 Comentários
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A Fiat Chrysler do Brasil apresenta a linha 2018 do Jeep Compass com uma série de novidades, como a nova versão Limited Diesel, central multimídia com Android Auto e Apple Car Play, versão Sport com nova central de 7 polegadas, motor 2.0 com Stop/Start.
As versões Longitude agora têm bancos de couro de série; as Limited podem ser equipadas com rodas aro 19” e há duas novas cores externas e uma interna. Ademais, o pacote High Tech nas opções Limited e Trailhawk contempla controle de velocidade adaptativo e os avisos de colisão frontal e de desvio de faixa.
A nova versão Limited Diesel se consubstancia em uma alternativa mais sofisticada dentro da linha equipada com o motor 2.0 MultiJet II, de 170 cv e 35,7 kgfm e a transmissão de nove velocidades.
Ao lado do Compass Trailhawk, com vocação para o off-road, essa nova opção forma uma dupla de versões de topo.
Todas as versões impulsionadas pelo propulsor 2.0 Tigershark Flex, de 166 cv (etanol), receberam o sistema Stop/Start, alternador e da bomba de combustível inteligentes, que trabalham sob demanda, apenas quando necessário. Com tais recursos o Compass Flex ficou até 11% mais econômico.
Outra novidade é que todo Jeep Compass 2018 tem, de série, compatibilidade com os sistemas Android Auto e Apple Carplay da central multimídia Uconnect.
E na versão Sport há troca da tela atual por uma maior, de 7 polegadas, colorida e de alta definição. As demais configurações exibem o monitor de 8,4 polegadas. Os grafismos foram modernizados e estão aplicados aos dois tipos de telas.
E há novos equipamentos de série na gama Compass: para o Sport, o ar-condicionado passa a ser digital de duas zonas, como nas outras configurações. As versões Longitude (Flex e Diesel) ganham bancos de couro, que podem ser da nova cor Ski Gray, uma tonalidade clara de cinza disponível também para as opções Limited, que continua ainda com a opção Caramelo, além do Preto (padrão no Longitude e Trailhawk).
Em termos de cores, há a introdução da sólida Verde Recon, usada recentemente na série especial de 75 Anos do Jeep Renegade, e da metálica Marrom Horizon.
Outras novidades estão na lista de opcionais, com abertura elétrica da tampa do porta-malas para as versões Trailhawk e Limited, sendo que esta agora pode ser equipada com rodas de 19 polegadas casadas com pneus 235/45 – as de série são de aro 18” pareadas a pneus 225/55.
Pacote High Tech
Disponível para as versões Limited e Trailhawk, o pacote High Tech é composto por itens como: controle de adaptativo de velocidade de cruzeiro (ACC), monitoramento de mudança de faixa (LDW), farol alto automático (AHB), aviso e prevenção de colisão frontal (FCWP), que engloba frenagem automática, partida remota do motor e o sistema de estacionamento semiautônomo Park Assist, que atua em vagas paralelas e perpendiculares à via.
Além disso, as versões Limited e Trailhawk contam com faróis de xenônio e monitoramento de pontos cegos (que pode ser ajustado para dar só avisos visuais, visuais e sonoros ou até ser desligado).
E na configuração Longitude a chave de presença Keyless Enter ’n’ Go é de fábrica.
COMENTÁRIOS: Pensando em novos concorrentes, como o Peugeot 3008, que tem preço competitivo, mas que não oferece muitos dos equipamentos do Jeep ou de outros concorrentes, ou como o New Tucson, que na linha 2.018 deu uma reorganizada na distribuição de equipamentos (mas que para mim ainda peca por oferecer freio de estacionamento a pedal), vemos que a Jeep não está dormindo no ponto. Interior clarinho, rodas aro 19, mais funcionalidades de autonomia, misturam itens dos modelos americano e europeu. Motor Diesel no Limited, me parece algo que tira um pouco do brilho do Trailhawk. Este, deveria ter algo mais para se justificar agora. Ainda acho que seria mais lógico o Limited oferecer o 2.0 4x4. Pessoalmente, gostaria de ver mais cores, tipo vermelho, oferecido nos EUA, um verde esmeralda, um azul marinho perolizado. Ainda assim, se quiser me fazer feliz, quero um Limited marrom, completão, com teto e rodas aro 19 e interior em cinza claro.
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Jeep Compass na China
