Novo Regime Automotivo

Ah sim, entendi Fabiano.

Nissan toma fôlego com ampliação de cotas de importação do México
24/01/2014 | Por: Dyogo Fagundes | 19 Comentários

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Uma boa notícia vinda do governo brasileiro fez os executivos da Nissan respirarem mais aliviados nesta semana. Conforme já era previsto (em virtude, principalmente, dos investimentos bilionários aplicados na fábrica de Resende, RJ), a marca recebeu autorização para ampliar o volume de importação de carros produzidos no México. Com a medida, a montadora poderá trazer do país parceiro para o Brasil cerca de US$ 418,48 milhões em veículos sem a cobrança do imposto de importação.

De acordo com cálculos de Secretaria de Economia do México, cada US$ 10 milhões exportados ao Brasil representam 909 carros. Dessa forma, a Nissan poderá trazer ao país, entre março deste ano e março de 2015, cerca de 42 mil veículos livres de imposto de importação. A expectativa é que com cotas de sobra e a fábrica brasileira produzindo o March, a marca abra espaço para o Sentra e aposte na chegada de novos modelos como o monovolume Note e os crossovers Juke e X-Trail.

A ampliação do volume de importações deve-se, especialmente, a um incremento no acordo firmado entre o Brasil e o México. Até então definido em US$ 1,45 bilhão para o biênio 2012-13, o valor das cotas foi ampliado para US$ 1,64 bi no período 2014-2015 favorecendo todas as importadoras. A Nissan foi a mais beneficiada, mas Ford (US$ 288,6 milhões), Volkswagen (US$ 284,2 milhões), Chrysler (R$ 275,9 milhões), General Motors (US$ 242,8 milhões) e Honda (US$ 122,1 milhões) também saíram ganhando.

COMENTÁRIOS: Da Nissan, eu queria ver por aqui é o Qashqai.

Creio que o espaço seria basicamente para o Note e para aquela van; ou tem mais algum que é produzido lá?

Grilo escreveu:Creio que o espaço seria basicamente para o Note e para aquela van; ou tem mais algum que é produzido lá?

Que eu saiba, só.

KÜLL escreveu:

Grilo escreveu:Creio que o espaço seria basicamente para o Note e para aquela van; ou tem mais algum que é produzido lá?

Que eu saiba, só.

Ambos juntos já dariam um belo gás nas vendas.

Além de claro, poder explorar melhor o Sentra.

ITENS PARA FABRICAÇÃO DE AIRBAG E ABS PODEM PASSAR POR REDUÇÃO DE IMPOSTO
Segundo Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, apenas equipamentos importados deverão estar sujeitos à diminuição
por REDAÇÃO AUTOESPORTE

 





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28/01/2014 09h42


Linha de produção do Volkswagen Kombi em São Bernardo 2007 (Foto: Divulgação)

Nesta segunda-feira (27), o Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) informou que vai realizar consulta pública para definir uma lista de componentes para dispositivos de segurança automotiva não fabricados no Brasil que poderão ter redução do imposto de importação para 2%. Serão favorecidos itens para produção de aparatos como airbag e freios ABS.
Segundo o MDIC, a redução é assegurada pelo Acordo Automotivo Brasil-Argentina, firmado em 2000, e já foi usado em outras ocasiões. Em nota, o ministério afirmou que a listagem prévia está sendo concluida e será divulgada em breve. Após consulta, a compilação será encaminhada para a análise do Conselho de Ministros da Câmara de Comércio Exterior (Camex).

Nova lei

Em dezembro de 2013, o Governo Federal decidiu manter a decisão que obriga todos os carros fabricados no Brasil a partir de 2014 serem equipados com airbag duplo frontal e freios ABS de fábrica. Semanas antes, o ministro da fazenda Guido Mantega afirmou que o governo cogitava adiar a norma para 2016, preocupado com o impacto da inclusão dos itens no preço dos automóveis. A lei está prevista desde 2009 pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran).
Depois do desfecho do imbróglio, Antônio Carlos Megale, vice-presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), e Rafael Marques, representante do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, chegaram a solicitar ao Contran que fosse aberta uma exceção para a Volkswagen, a fim de garantir o emprego dos que trabalham na linha de montagem da van. O conselho negou o pedido.

COMENTÁRIOS: Isso eu acho o fim; o típico "abre pernas" do governo, que adora falar grosso, algo que em geral acaba em erros crassos, como este. Erro, porque já se sabia DESDE 2.010 da obrigatoriedade dos dois itens para 100% dos carros feitos aqui a partir de 2.014, inclusive também do cronograma de obrigatoriedade gradativa, portanto, as empresas produtoras dos itens já tinham FAZ TEMPO, um horizonte claro e previsível, incluindo-se aí o rito de crescimento do mercado brasileiro. Não tinha que dar desconto em impostos nada, fazendo a ressalva do alto custo dos carros no Brasil, mas o foco é que este favorecimento é imerecido, para quem já sabia o que estava para ocorrer e não se preparou para tanto. Com um mercado do tamanho do Brasil há escala mais do que suficiente para a produção dos dois itens aqui, não havendo a menor necessidade de importar algo que poderia ser feito aqui a custo razoável, pois com a importação, se está gerando emprego, renda, impostos e divisas lá fora e não aqui.

Sério, não to acreditando nessa noticia, estou estupefado com isso....

Tadinhas delas, até parece que remeteram poucos lucros para as matrizes.

HYUNDAI SANTA FE SERÁ NACIONALIZADO
NESTE ANO
Fábrica do grupo em Goiás, que já produz o Tucson flex e o
ix35, ampliará sua produção
por REDAÇÃO AUTOESPORTE

 



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09/02/2014 08h52


Hyundai Santa Fe (Foto: Divulgação)
Conforme já havíamos adiantado, a Hyundai tem planos de expandir a produção nacional de seus modelos. Depois de trazer a linha HB20, a versão flex do Tucson e o ix35, chegou a vez de a montadora iniciar a fabricação local da próxima geração do Santa Fe.
Em entrevista à Autoesporte durante o Salão de Detroit, nos Estados Unidos, no início do ano, o vice-presidente da montadora Tak Uk Im havia adiantado que novos veículos seriam lançados no país “por meio da Caoa”. Segundo ele, a fábrica de Anápolis (GO), operada em parceria com o grupo brasileiro, receberia em breve a produção de dois modelos premium do grupo. Assim, ainda este ano devem sair de lá para as lojas brasileiras da Hyundai a nova geração do Santa Fe, exibida durante o Salão de Nova York do ano passado.
O modelo será oferecido por aqui em duas versões, segundo o Autos Segredos: Sport, com capacidade para cinco passageiros, e a LWB, para sete pessoas, e que tem a missão de substituir o VeraCruz. A primeira leva motor 3.3 V6 de 290 cv e a versão alongada conta com um 2.0 Turbo de 264 cv de potência. Ambos contam com injeção direta de gasolina, transmissão automática de seis velocidades e opção de tração integral.

Hyundai Santa Fe (Foto: Divulgação)

Maravilha!!!!

O Tucson e o IX35 mantiveram o mesmo padrão de qualidade?

R8V escreveu:O Tucson e o IX35 mantiveram o mesmo padrão de qualidade?

Fui ver o i30 1.8 e ví alguns ix35 e, tendo eu entrado em um importado apenas uma vez, não percebi a menor diferença.

Primeiro Land Rover nacional será o Discovery
Anunciada em 2013, fábrica brasileira da Land Rover iniciará produção fabricando o SUV Discovery em Itatiaia (RJ)
10/02/2014 - Redação (Foto: Divulgação) / Fonte: iCarros

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Após anunciar investimentos de R$ 750 milhões na primeira fábrica da marca no Brasil (leia mais aqui), a Land Rover ficou devendo a relação de modelos que serão fabricados por aqui. Porém, uma fonte consultada pelo iCarros que fornecerá equipamentos para a planta de Itatiaia (RJ) confirmou: o primeiro Land rover nacional será a atual geração do SUV Discovery (foto), com alta probabilidade de ser seguido por outros modelos ainda não confirmados.
As próximas gerações do modelo e também do Evoque serão feitas em alumínio (como os Range Rover Sport e Vogue), enquanto as atuais usam construção convencional em aço. Isso implica que num primeiro momento, a fábrica fluminense fará modelos usando esse último material, o que pode levar à opção pela construção dos atuais Evoque e Freelander - os últimos ainda feitos em aço - por lá também.
Consultada pelo iCarros, a Land Rover não confirmou oficialmente quais serão os modelos a serem montados no Brasil.

COMENTÁRIOS: Essa, realmente é de estranhar....

Esse Discovery tem de rodo por aqui, ou se bate num Gol ou num Discovery heheheheh!!!

Acho estranho, pois a grande desculpa de não se produzir determinados modelos aqui, inclusive os de luxo, seria a falta de escala e hoje, o Discovery não é o modelo de maior volume da marca, posição esta ocupada por Freelander e Evoque. Se não vão fazer o Freelander novo aqui, que segundo a nota, já vai usar estrutura de alumínio, fica a (terrível) possibilidade de termos o atual Discovery aqui, no mesmo jogo de fazer aqui o que já não serve para o mercado externo, criando mais um degrau para o futuro novo Discovery. Já tem uns dois anos que a AEA divulgou estudo afirmando que o custo de fazer um motor de ferro ou de alumínio no Brasil tinha se tornado marginal, ou seja, o maior ou menor custo dependeria do valor de compra do alumínio e não mais do custo do processo. Imagino que isso em boa medida deva ser verdade para estruturas de alumínio, embora não tenha certeza.

Como é a disponibilidade destes dois minerais, é sabido que temos muito mais Ferro a disposição que Alumínio porem nunca cheguei a uma conclusão pois sempre achava que o metal mais leve fosse 10x mais difícil de achar que o ferro, se isso for inferior a 5x o que temos em ferro, já valeria apena introduzir o alumino em escalas muito maiores que o Aço....

Linda a cor desse Santa Fé!

Discovery nacional? Muito estranho!!

São Paulo, 18/02/2014

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OMC em nada afeta o Inovar-Auto, diz secretária do MDIC

Para elevar exportação, foco do governo será em acordos comerciais

PEDRO KUTNEY | De Porto Feliz (SP)

Mesmo que a União Europeia siga adiante com o processo na Organização Mundial do Comércio (OMC) no qual acusa de protecionismo as políticas adotadas pelo Brasil com o Inovar-Auto (leia aqui), a visão do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) é que isso em nada afetará o programa. “Não vai acontecer nada, o Inovar-Auto vai continuar como está e será aplicado normalmente até 2017, conforme previsto”, afirma Heloisa Menezes, secretária de Desenvolvimento da Produção do MDIC, onde o atual regime automotivo foi gestado e aprovado em 2012.

“O processo na OMC demora e enquanto isso vamos prosseguir com o Inovar-Auto”, garantiu a secretária. Segundo ela, a queixa dos europeus também não atrapalha as negociações de livre comércio entre Brasil e a União Europeia. “São coisas diferentes e uma não interfere na outra. As negociações comerciais prosseguem normalmente”, disse Heloisa, que na sexta-feira, 14, representou o MDIC na cerimônia que deu início às obras da fábrica de motores da Toyota em Porto Feliz (SP) (leia aqui).

Durante seu discurso no evento, secretária defendeu o Inovar-Auto como uma das “medidas estruturantes” adotadas pelo governo brasileiro para fortalecer o setor produtivo. Ela destacou que 49 empresas se habilitaram no programa, 14 importadores e 21 fabricantes, sendo que destes 14 apresentaram projetos de investimentos em ampliação da produção, incluindo oito novas fábricas, cinco de veículos leves e três de caminhões. Os investimentos atraídos pelo Inovar-Auto, de acordo com as contas do governo, somam R$ 8,3 bilhões e devem acrescentar 675 mil unidades/ano à capacidade atual do País.

Conforme a secretária, os acordos comerciais serão o foco principal do governo para aumentar as exportações de veículos do País e assim evitar ociosidade diante do crescimento da capacidade. Nesse sentido, Heloisa Menezes afirmou: “Nem sei se teremos o Exportar-Auto como programa”, disse, em referência ao documento entregue ao MDIC no segundo semestre de 2013 pela associação dos fabricantes, a Anfavea, com pedidos de políticas para elevar o potencial exportador do setor. “Para isso vamos focar em negociações principalmente na América do Sul e do Norte com objetivo de fortalecer o Mercosul. Não deveremos negociar com a Aliança do Pacífico, mas diretamente com os países”, revelou.

INOVAR-PEÇAS E ELÉTRICOS

Da mesma forma, ao que parece o governo desistiu de fazer um pacote específico para o setor de autopeças, que vinha sendo chamado de Inovar-Peças, e optou por adotar um conjunto de políticas de menor vulto. Heloisa Menezes confirmou que os recentes convênios assinados pelo MDIC para melhorar a qualificação de mão de obra e a produtividade de pequenas e médias empresas do setor (leia aqui) já são parte dessa estratégia. Ela também confirmou que começou este mês o rastreamento de origem das autopeças, para fins de descontos tributários previstos no Inovar-Auto. O sistema está em operação experimental, conforme adiantou Automotive Business (leia aqui e aqui).

Sobre outro pleito dos fabricantes de veículos, para reduzir a tributação de veículos elétricos e híbridos hoje importados, o MDIC parece estar mais propenso a ajudar: “Estamos trabalhando nisso e em breve deveremos ter notícias, porque o apelo para híbridos e elétricos já é forte no Brasil, por causa da questão ambiental e de redução de consumo. Não haverá empecilho às importações desses veículos desde que isso seja uma indução à produção local”, disse Heolisa Menezes.

Os dois principais fabricantes que vendem híbridos e elétricos no Brasil, Nissan e Toyota, vêm tentando já há mais de três anos convencer o governo a isentar de impostos esses veículos, com o argumento de que para criar condições de produção no País, primeiro seria necessário criar mercado, o que é difícil com o atual nível de tributação. Enquanto isso, as duas marcas vendem o Nissan Leaf elétrico e o Toyota Prius híbrido por valores altos, em programas específicos destinados a taxistas e frotistas, com pouca penetração. Em 2013 as vendas nem chegaram a 500 unidades. Segundo a Toyota, o Prius é vendido atualmente a R$ 120 mil com prejuízo, pois após a desvalorização cambial deveria custar no mínimo R$ 130 mil para ficar no preço de custo.