Novo Regime Automotivo

Land Rover: Indefinição sobre local de fábrica gera disputa entre quatro estados

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por Ricardo de Oliveira - 22/10/2013

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A indefinição da Land Rover quanto ao local da fábrica de utilitários esportivos está gerando uma disputa entre quatro estados. Pelo menos dois deles estariam na dianteira, sendo São Paulo e Rio de Janeiro. No entanto, acredita-se que Santa Catarina seja um dos outros dois.
A montadora inglesa ainda está fazendo contas para tentar equilibrar o investimento, considerado alto para um baixo volume de produção, algo entre 20.000 e 30.000 veículos por ano. Além disso, a empresa tem de atender às exigências do Inovar-Auto para ter incentivos.
A Land Rover não revela a capacidade máxima, mas não deverá ser maior que os das marcas de luxo alemãs. Faltam quase dois meses para encerrar 2013, mas provavelmente o anúncio do local deverá ser feito antes de terminar o ano.
[Fonte: Valor]

PSA e Fapesp fecham acordo para desenvolver motor a etanol de nova geração

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por Ricardo de Oliveira - 22/10/2013

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PSA e Fapesp fecharam um acordo para criação de um centro de pesquisa em engenharia para o desenvolvimento de motor a etanol de nova geração. O objetivo é melhorar o desempenho energético com tecnologia brasileira, a fim de tornar o propulsor mais eficiente.
Serão testados vários tipos de biocombustíveis em carros comuns e híbridos, bem como reduzir o consumo e a emissão de poluentes. Estudos ambientais e econômicos serão realizados durante um período de quatro anos, que poderão ser ampliados em mais seis anos. Várias universidades e institutos paulistas também participarão da pesquisa.
Atualmente, os motores flex não queimam nenhum dos dois combustíveis, por isso PSA e Fapesp querem criar um motor a etanol que seja tão eficiente quanto um a gasolina. O alto consumo é um dos maiores defeitos do etanol, pois não pode ser otimizado quando utilizado com o derivado da cana-de-açúcar, já que possui características muito diferentes da gasolina e o propulsor foi desenvolvido para ser movido pelo derivado de petróleo.
Assim, o novo motor será desenvolvido para ser exclusivamente movido por etanol e deverá ter comandos variáveis de válvulas e injeção direta de combustível. Provavelmente o sistema de ignição será do tipo pré-aquecimento, tornando as partidas mais rápidas. Desde a introdução do motor flex, os motores a álcool foram abandonados pelo mercado. A tecnologia bicombustível surgiu apenas para dar opção de escolha ao consumidor, não trazendo oferecendo qualquer benefício técnico que o torne mais eficiente.
[Fonte: Inovação Tecnológica]
Agradecimentos ao Zergling pela dica.

Ótima iniciativa- só espero que não acabem com o etanol.

Gostei também, sempre fui defensor de motores monocombustíveis, e penso que um motor 1.4 16V com comando duplo variável, injeção direta e turbo poderia gerar uma potencia acima de 150cv com muita eficiência....

Eu canso de ouvir pelo menos uma vez por semana do porque eu ainda não coloquei o Camry no GNV, até hoje não consegui fazer ninguém entender que o motor foi feito para gasolina e não funciona como deveria se fosse feito apenas para GNV.

Eu apoio a iniciativa acima.

O etanol é mais ecológico, deveria ter maior apoio.

Porém, aqui ora o etanol tem problema ora a gasolina; com o flex o consumidor não fica "refém"- e é essa a real vantagem do bicombustível.

Interessante como as coisas mudam de região para região, a ultima vez que vi problemas com combustiveis, era na crise do alcool em 89, depois disto sempre teve o combustivel pela região....Infelizmente deveriasse investir na melhoria dos motores flex, criar novas  gerações que usem o melhor de cada combustivel ou a mistura de ambos.....

Pra mim etanol e nada é a mesma coisa.

Me expressei mal. Referia-me à situações de greve da Petrobrás, oscilações do preço do barril, contextos internacionais e afins- que podem prejudicar o abastecimento.

Pelo que lembro, em meados de 95 teve problemas com fornecimento de gasolina, em razão de greve.

Em Porto Alegre, teve épocas que não era muito fácil achar etanol; agora,não mais-exceto nos BR.

01/11/2013 às 00h00
Thyssen planeja investir R$ 100 milhões em MG

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Por Eduardo Laguna | De São Paulo
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A ThyssenKrupp vai investir R$ 100 milhões na construção de uma fábrica de componentes de motor em Poços de Caldas, no sul de Minas Gerais. No local, a empresa terá um inédito processo de produção no país, que integra em um único subconjunto os eixos de comando de válvula à tampa do cabeçote do cilindro.



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sexta-feira, 01 de novembro, 2013
Thyssen planeja investir R$ 100 milhões em MG

A ThyssenKrupp vai investir R$ 100 milhões na construção de uma fábrica de componentes de motor em Poços de Caldas, no sul de Minas Gerais. No local, a empresa terá um inédito processo de produção no país, que integra em um único subconjunto os eixos de comando de válvula à tampa do cabeçote do cilindro.
No total, a Thyssen terá capacidade de fabricar peças para mais de 1 milhão de motores por ano de diversos tipos de veículos, desde carros de passeio a caminhões pesados. Toda essa capacidade inicial já foi contratada por um cliente. A empresa, contudo, não revela quem está por trás do primeiro contrato.
Paulo Alvarenga, vice-presidente de desenvolvimento de negócios da Thyssen, diz que a nova fábrica mineira foi projetada para receber mais duas fases de expansão no futuro. "A depender de novos contratos, a fábrica pode ser ampliada. Há espaço para a construção de novos galpões no terreno", adianta o executivo. A primeira linha vai ocupar apenas 6% de uma área de 200 mil metros quadrados.
A cerimônia de lançamento da pedra fundamental, que marca o início das obras, está agendada para a próxima quinta-feira. Se tudo sair dentro do cronograma, a produção será iniciada no primeiro semestre de 2015.
A Thyssen informa que, ao montar os eixos de comando diretamente na tampa do cabeçote, os subconjuntos serão até 30% mais leves do que as peças convencionais, o que pode contribuir para as metas de eficiência energética assumidas pelas montadoras no novo regime automotivo. Como contrapartida aos incentivos fiscais concedidos pela política automotiva - editada em outubro do ano passado -, os fabricantes se comprometem a tornar os carros, no mínimo, 12% mais eficientes até 2017.
A fábrica em Poços de Caldas, que vai gerar de 170 a 200 empregos diretos, será a primeira no Brasil operada pela Valvetrain, o braço da Thyssen na área de produção de eixos de comando de válvulas. Segundo a empresa, a escolha do local foi baseada no acesso logístico e na disponibilidade de mão de obra qualificada na região. Contudo, será necessário desenvolver alguns fornecedores, diz Alvarenga.
Conhecida por negócios na indústria siderúrgica, onde é sócia da Vale na usina CSA - colocada à venda pelo grupo de origem alemã desde maio do ano passado -, a Thyssen também é um dos maiores fabricantes de autopeças do mundo. No Brasil, onde produz componentes de motor, transmissão e suspensão, a fábrica de Poços de Caldas será a sétima de componentes automotivos e a terceira em Minas Gerais, somando-se às unidades de Ibirité e Santa Luzia, ambas cidades da região metropolitana de Belo Horizonte.
Essa presença, contudo, já foi maior em um passado recente. Em dezembro de 2011, a Thyssen vendeu para a canadense Magna quatro fábricas de componentes e estruturas de chassi localizadas em São Bernardo do Campo (SP), Ibirité, Camaçari (BA) e São José dos Pinhais (PR).
Segundo Alvarenga, o novo investimento faz parte da estratégia do grupo de investir em mercados em crescimento e de alto retorno para investimentos, como é o caso do Brasil.
Valor Econômico - 01/11/2013

Gostaria de ter mais detalhes sobre a peça.

A Thyssen é a maior fabricante de elevadores de edificios do mundo, e a maior fundidora de aço da europa.....

Será uma belissima adição ao nosso parque fabril....

Fábrica brasileira da Land Rover deve ficar no Rio de Janeiro
Segundo jornal, município de Itatiaia deve ser anunciado em dezembro como local da unidade da marca inglesa
Por Ricardo Meier 13/11/2013 · Comments (0)  




Land Rover Evoque

A cidade  de Itatiaia, no oeste do Rio de Janeiro, deverá ser a mais nova sede de mais uma fábrica de automóveis no Brasil. Segundo o jornal O Estado de São Paulo, é lá que a Land Rover instalará sua unidade brasileira.
O anúncio deve ocorrer em dezembro com investimento entre R$ 700 milhões  e R$ 1 bilhão para produzir entre 20 mil e 30 mil unidades por ano, volume semelhante ao de outras marcas premium que anunciaram suas fábricas em nosso país.
Ainda segundo o jornal, a escolha do Rio – e de uma região onde estão a PSA e a Nissan – pode melar porque o estado de São Paulo contesta na justiça os incentivos fiscais concedidos pelo governo fluminense.
Hoje o modelo favorito a ser feito no Brasil é o Vogue, que tem construção semelhante a de um automóvel comum.


Veja Mais: http://www.blogauto.com.br/fabrica-brasileira-da-land-rover-deve-ficar-no-rio-de-janeiro/#ixzz2kWb42hts
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COMENTÁRIOS: O (Range Rover) Vogue? Não tem a menor lógica, pois é um modelo muito caro. Por mais que venda, pelo preço, aqui, vai vender pouco.  São Paulo contestando incentivos... Por favor, a rigor, todos os estados tem um ou outro item de incentivo que poderiam ser considerados ilegais.

Estranho mesmo...

Será que eles estão como demanda da versão Vogue pelo mundo, seria uma bela opção para exportar dai....

Novo Audi A4 apostará em tecnologia e eficiência

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por Ricardo de Oliveira - 13/11/2013

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A nova geração do Audi A4 deverá receber aperfeiçoamentos a fim de agregar mais tecnologia, tornando-se mais eficiente. Baseado na plataforma MQB de motor transversal, o luxuoso alemão terá linhas musculosas, grade “tridimensional” e faróis com fachos de LED.
Além disso, também terá multimídia com touchpad (MMI) como o Novo Classe C, bem como HUD e retrovisor interno com informações virtuais. Medindo 4,70 m de comprimento, 1,82 de largura e 1,41/1,43 (Avant) de altura, o Novo Audi A4 será em torno de 100 kg mais leve que o atual e bem mais econômico.
A motorização a gasolina será centrada nos blocos EA211 1.4 TFSI de 122 cv ou 180 cv, além do EA888 2.0 TFSI de 225 cv. Este ainda terá uma versão híbrida do tipo plug-in, trabalhando com um motor elétrico de 95 cv. A autonomia no modo elétrico será de 50 km. Por utilizar a plataforma MQB, poderia “facilmente” ser produzido no Brasil, mas o A3 Sedan é a escolha do momento.

4.7m????? Caramba!

Ford aponta guerra fiscal como barreira para aproveitamento do potencial econômico

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por Ricardo de Oliveira - 14/11/2013

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Bill Ford, bisneto do fundador da montadora americana Ford, disse na Bahia que o Brasil precisa vencer a guerra fiscal para poder aproveitar todo o potencial econômico disponível. O executivo apontou o baixo crescimento do PIB nacional, mas reiterou que o investimento da empresa no Brasil está garantido.
Entre 2011 e 2015, a Ford pretende investir R$ 4,8 bilhões no Brasil, sendo R$ 2,8 bilhões apenas na fábrica de Camaçari/BA, que além dos modelos EcoSport e Fiesta Rocam, vai produzir também o Novo Ka. A capacidade instalada subirá de 250.000 para 300.000 carros por ano.
Em relação à guerra fiscal, infelizmente os estados que mais tem força política e infraestrutura consolidada são os que mais conseguem atrair investimentos das montadoras. Quem já tem um bom parque industrial, não quer perder terreno para regiões ainda em desenvolvimento e – como vimos recentemente – ainda brigam entre si para ver quem pode mais.
O Brasil é enorme, e como disse Bill Ford, tem enorme potencial de crescimento econômico, mas disputas políticas entre os estados acabam até atrasando a chegada de mais empresas ao país. Novos fabricantes ficam meses ou até anos tendo que negociar em várias frentes para poder chegar a uma definição. No final, somente uma pequena parte dos investimentos acabam migrando para outras regiões do país, reduzindo um pouco a centralização industrial.
[Fonte: Valor]