Fábrica da Fiat em Pernambuco

NOVO JEEP NACIONAL DEVE SER REVELADO NO SALÃO DE DETROIT 2016

Fabricado em Pernambuco, projeto 551 substituirá o Compass e será posicionado entre Renegade e Cherokee, com preços iniciais entre R$ 90 mil e R$ 100 mil

por JULIO CABRAL E GIULIA PAGLIARINI

       
 
01/05/2015 10h28 - atualizado às 10h40 em 01/05/2015


Jeep Compass, que será substituído em 2016 (Foto: Lucas Momosaki/ Autoesporte)
No ano passado, Autoesporte antecipou a nova picape da Fiat, por enquanto conhecida como projeto 226. Será o segundo modelo fabricado em Goiana (PE) e está previsto para chegar ao mercado em outubro. Em 2017, será a vez do substituto do Compass, o terceiro modelo a ser produzido na planta pernambucana, conforme antecipamos em primeira mão ainda em 2013. Nomeado como projeto 551, o utilitário será posicionado entre o Renegade e o Cherokee, tanto em relação ao porte quanto aos valores de mercado. Estima-se um preço inicial entre R$ 90 mil e R$ 100 mil, de acordo com fontes. O veículo começa a ser produzido entre janeiro e fevereiro nos Estados Unidos e sua estreia pública pode acontecer no primeiro salão de 2016, o de Detroit (Estados Unidos), onde também substituirá o Patriot.
Por aqui, podemos esperar pelo lançamento até o início de 2017, de acordo com fonte ligada ao fabricante, até porque o projeto de adaptação em conjunto com os Estados Unidos está em pleno vapor desde 2014. Inclusive, o inédito utilitário médio é tratado como novo Compass pela engenharia da Fiat, mas podemos esperar por um novo nome, conforme já antecipou Sergio Marchionne, chefão do grupo Fiat Chrysler Automobiles.
"No momento, a capacidade de produção permanecerá de 45 carros por hora, para os três modelos. Temos ideia de crescer com os três modelos ou, no futuro, com um quarto modelo. Não temos limitação para o futuro. Podemos decidir de última hora e, em dez meses, por exemplo, estar aptos a introduzir um novo modelo. Para o terceiro modelo, podemos considerar janeiro ou frevereiro do ano que vem como inicio da produção", afirmou Denny Monti, diretor de engenharia e manufatura da marca, em entrevista à Autoesporte.
O quarto automóvel será um médio de geração mais nova que o atual Viaggio/Ottimo, que seguem em testes no Brasil, segundo nosso caçador de segredos, Marlos Ney Vidal. Porém, seu lançamento ainda está distante, será por volta de meados de 2017. A base utililizada será basicamente a do Renegade, conforme antecipou Denny no pré-lançamento do jipinho pernambucano.

Substituto do Jeep Compass será fabricado no Brasil (Foto: Lucas Momosaki/ Autoesporte)
Motores e plataforma
No caso do sucessor do Compass, é esperado o compartilhamento de peças com o Renegade, tal como ocorre com a picape média. Isso porque os modelos derivam da mesma plataforma em versão mais curta ou alongada. Mas a marca não dá pistas sobre eventuais motorizações. O 2.0 Multijet a diesel fará parte da oferta, porém o 2.4 MultiAir será possivelmente o motor flex de entrada no lugar do 1.8 E.torQ EVO usado no irmão menor. Importado para o Brasil desde 2012, o Compass é oferecido com um motor 2.0 a gasolina de 156 cv e câmbio CVT.
Montar carros tão distintos em uma mesma fábrica foi pensado desde o início. "A pecularidade do nosso sistema na nova fábrica é a flexibilidade. Isso significa que podemos mesclar a produção, ciclo por ciclo. Tendo os modelos A, B e C, por exemplo, podemos produzí-los em qualquer ordem. Seguindo as exigência do mercado, podemos misturar em qualquer ordem a fabricação desses três modelos", disse Monti.
Segmento de C SUVs
A primeira geração do Compass começou a ser vendida nos Estados Unidos em 2007 e passou por um facelift em 2011. Desde então, nenhuma mudança drástica. Por isso a montadora carece de um modelo atual no segmento de C SUVs (modelos médios), marcado pela presença de competidores como o BMW X1, Honda CR-V, Toyota RAV4, entre outros. Essa é a deixa para colocar no mercado um produto nem tão grande, luxuoso ou caro quanto o Cherokee, nem tão compacto quando o Renegade. O preço dele nas versões mais completas deve ficar em R$ 150 mil, no máximo.

COMENTÁRIOS: Dizer que o modelo vem para o Brasil até o começo de 2.017 me parece despiste, pois a fábrica já é grande suficiente para os três primeiros, de mais a mais, o próprio texto se contradiz, ao afirmar que o desenvolvimento conjunto ocorre desde 2.014, portanto, especificações "jabuticabas" já devem ter sido previstas desde sempre, se é que as existem. Sobre o motor, para o Renegade, acho que o 2.0 Tigershark, com ou sem MultiAir teria sido a melhor pedida, até porque parece que a fábrica paranaense dos E-Torq tem capacidade vaga o suficiente para mais um motor disponível, ainda que de família diferente. Sobre fazer carros muito diferentes em uma mesma fábrica, hoje, isso é mandatório, até pela necessidade de plataformas modulares.

Veja todos os detalhes da nova fábrica da Jeep em Goiana – galeria


01/05/2015 | Por: Julio Cesar | Comments 



Construído onde antes havia um imenso canavial, o polo automotivo da Jeep em Goiana (PE) impressiona pelo tamanho. A unidade mais moderna do grupo FCA no mundo foi instalada em uma área de mais de 530 mil m2 que abriga a fábrica de automóveis e um parque de fornecedores com 16 empresas.
Entre os motivos da escolha pelo estado de Pernambuco está o crescimento do PIB a uma taxa 2% superior a média nacional, e a região de Goiana pela proximidade do Porto de Suape, bem como duas capitais num raio de 60 km (Recife e João Pessoa).
Com capacidade para produzir até 250 mil carros por ano e até 45 carros por hora, o polo recebeu mais de R$ 7 bilhões em investimentos, dos quais R$ 3 bilhões na fábrica Jeep, R$ 2 bilhões no Parque de Fornecedores e o restante destinado a desenvolvimento de produtos e outros investimentos.
Presente na cerimônia de inauguração, a presidente Dilma Rousseff destacou a magnitude do polo industrial e sua importância para o crescimento da região e ressaltou que 2/3 do capital investido vieram de empréstimos do governo federal, em grande parte do BNDES.
Communication Center
É o cérebro do Polo e conta com aproximadamente 11 mil m2 de área construída. Está localizado no centro da fábrica Jeep e é onde são concentrados os resultados físicos de cada etapa de produção. É possível, a partir dessa área central, percorrer a pé os pontos essenciais de todos os processos de produção, desde a área de prensas até os veículos prontos para entrega ao consumidor na etapa final da unidade de montagem. O resultado de tal configuração é uma tomada de decisão rápida e uma organização mais eficiente da planta.

Até o fim deste ano serão mais de 9 mil trabalhadores no empreendimento, sendo 3,3 mil na planta Jeep, 4,9 mil no Parque de Fornecedores e 850 em serviços gerais. Um dado importante é que deste contingente, 82% são nordestinos e 78% pernambucanos, muitos deles sem nenhuma experiência anterior no segmento automotivo, ou sequer na indústria.
A instalação do polo vai promover uma grande transformação na região, que fica próxima ao porto de Suape e a 60 km da capital Recife. De acordo com um estudo realizado pela consultoria Ceplan, a projeção é de em 2020, o polo automotivo vá contribuir com 6,5% do PIB de Pernambuco, um número bastante expressivo. No Brasil, o setor automotivo e sua cadeia produtiva respondem por aproximadamente 5% do Produto Interno Bruto total e por 23% do PIB industrial.

Dados e fatos do Polo Automotivo Jeep
– Investimentos: acima de R$ 7 bilhões
– Empregos: cerca de 9 mil no Polo ( fábrica Jeep + fornecedores ), sendo 82% do Nordeste e 78% de Pernambuco.
– Capacidade instalada para produzir 250 mil veículos por ano
– Início da obra: setembro de 2012
– Inauguração: 28 de abril de 2105
– 700 robôs: 650 na Funilaria, 40 na Pintura e 10 na Montagem
– Parque de fornecedores com 16 empresas, produzindo 17 linhas estratégicas de produtos em 12 prédios
– É a primeira fábrica a ser inaugurada depois da criação da Fiat Chrysler Automobiles (FCA), em 13 de outubro de 2014
– Esta é a mais moderna planta produtiva da FCA, incorporando os melhores conceitos adotados globalmente pelo grupo
– A nova fábrica incorpora mais de 15 mil das melhores práticas das duas empresas
– O Polo Automotivo Jeep marca a volta da produção do Jeep no Brasil, depois de mais de 30 anos

Muito bom!!!!

Torço para que realmente seja um carro bastante confiável e com ótimo pós-venda.

Alfa Romeo: Fiat diz que há espaço para a marca italiana no Brasil

• ■Alfa Romeo
  
• ■Mercado
  

03/05/2015

Durante a inauguração do Polo Automotivo Jeep em Pernambuco, Sérgio Marchionne confirmou que há espaço para a Alfa Romeo no mercado brasileiro. O CEO da FCA não deu detalhes sobre a chegada da marca italiana, que hoje está em processo de recuperação dentro do grupo.
A FCA está renovando o portfólio da Alfa Romeo e expandindo a marca em direção aos EUA, mas uma expansão global parece ser o caminho, já que o mercado chinês é um destino promissor para uma marca de renome internacional.

Aqui no Brasil, a Alfa Romeo já é uma velha conhecida, tendo existido durante muitos anos com produtos feitos localmente através da FNM e depois pela própria Fiat. Nos anos 90, voltou com a abertura das importações, mas acabou saindo no começo da década seguinte. Hoje, as marcas alemãs dominam o segmento premium no país.
Além disso, a Jaguar começou sua expansão no mercado nacional, assim como a Lexus. Para a Alfa Romeo, restaria entrar com base sólida no país – apoiada pela capacidade fabril da Fiat – para poder fixar-se novamente. No entanto, o lineup atual é pequeno, tendo somente MiTo, Giulietta e 4C, sendo os dois primeiros já flagrados por aqui. O sedã Giulia e um crossover esportivo são esperados em breve.

[Fonte: Estadão]
Agradecimentos ao Douglas Luca Battistella pela dica.

Poderiam começar ao menos como o MiTo.

Flagra: Fiat já produz unidades VP´s da picape 226 em PE

17 junho 2015 / 36 Comentários


flagra_picape_fiat_226_4Nos últimos meses dei um tempo na caça dos segredos Fiat e estava trabalhando nos bastidores. O recesso não foi por vontade própria, afinal, o que mais gosto de fazer são fotos de flagras. O motivo foram os novos seguranças da Fiat que estavam jogando pesado e fechando o cerco do lado de fora da fábrica. Às vezes nesse jogo de gato e rato o melhor a fazer é recuar e estudar novas estratégias. Agora, estou de volta na caça aos protótipos da 226 (picape Fiat), 551 (suv Jeep) X1H (compacto Fiat) e X6H (novo Punto). Nesta reestreia, fiz novas fotos da picape 226 da Fiat. Apuramos que as unidades VP´s (verifica processo) já são produzidas nas linhas da unidade pernambucana. As VP´s como o próprio nome já diz, servem para ver se tudo está funcionado corretamente para a produção em larga escala.



flagra_picape_fiat_226_2A produção das unidades vendáveis da 226 está prevista para começar em outubro com as vendas começando em novembro. Concessionários especulam que os preços fiquem entre R$ 70 mil para a versão de entrada equipada com o motor 1.8 E.torQ EVO e câmbio manual e R$ 125 para a opção 2.0 Turbodiesel e câmbio automático de nove velocidades. Lá em Pernambuco os protótipos já circulam nas estrado as com pintura em preto fosco sem os caixotes e assim deixando parte de suas linhas a mostra.

A Fiat já treina sua rede para a chegada do inédito modelo como antecipamos no dia 12 deste mês.

Além da plataforma, aa picape compartilhará toda a mecânica com o Jeep Renegade. A 226 terá ainda a suspensão independente A versão de entrada da 226 será equipada com o motor 1.8 E.torQ EVO usado pelo Renegade. Os câmbios para o E.torQ EVO serão o manual de cinco velocidades e o automático de seis, e a tração sempre será 4×2. Já as versões topo de linha ganham opção de tração 4×4 e serão equipadas com o motor 2.0 turbo diesel MultiJet II, que rende 170 cv e 35,7 kgfm de torque. Nesse caso, o câmbio será o automático de nove marchas. O motor 2.4 já usado pelo Freemont está cotado para ser usado na picape, porém, a princípio ele é destinado para outros mercados.

flagra_picape_fiat_226_3Nossa projeção publicada em novembro foi bastante elogiada por quem já viu o modelo final ficou impressionado com o acerto da nossa projeção publicada em novembro. O conceito exposto no Salão do Automóvel de São Paulo deu boas dicas do visual da picape, que por enquanto, é conhecida somente pelo codinome “Projeto 226”. Está na dianteira a herança do FCC4: a posição dos faróis e entradas de ar, que serão mantidas como as do conceito. Os faróis principais serão bem finos e concentram farol baixo e luzes de setas, nas extremidades. Diferentemente do conceito, a grade do modelo final será maior e contará com filetes horizontais. Os faróis auxiliares também estão nas extremidades do para-choque, ficando alinhados verticalmente com a seta e o farol principal.

Nas laterais, as linhas não estão tão ousadas como as do FCC4, mantendo a linha de cintura bem alta e os vincos bem definidos. Um deles segue por toda a lateral, começando na lanterna traseira, passando pelas maçanetas. Só que a área envidraçada será bem maior no carro definitivo, e a porta traseira, tão vertical como nas picapes maiores. Completando o visual, uma peça plástica na cor preta contornará as caixas de roda e se estenderá por toda a lateral, unindo os dois para-choques.

flagra_picape_fiat_226_11Na traseira, a picape contará com o mesmo sistema de abertura da tampa da caçamba. A porta se abrirá em duas partes assimétricas para os lados. A logo com tipologia da linha comercial ficará no centro da tampa e servirá como maçaneta de abertura. As lanternas não são tão futuristas, mas seguem um pouco as do fcc4. Elas invadem um pouco a tampa da caçamba e as laterais. O para-choque abrigará a placa de identificação, além das luzes de ré e de neblina.

A picape, construída em monobloco, – como a Honda Ridgeline e a futura picape Oroch, derivada do Renault Duster – terá porte das antigas Chevrolet S10 e Ford Ranger. É algo como entre-eixos de 2,80m, largura de 1,94m, altura de 1,6m e comprimento na casa dos 5m.






Fotos | Marlos Ney Vidal/Autos Segredos

FONTE: http://www.autossegredos.com.br/2015/06/17/flagra-fiat-ja-produz-unidades-vps-da-picape-226-em-pe/

Dá para ver que já está com muitas peças definitivas (para-brisas, portas, etc).

Mas ainda roda com faróis de Doblo....

Jeep 551 já tem unidades VPs prontas em Pernambuco
1 julho 2015 / 13 Comentários








O terceiro modelo a sair das linhas de produção da fábrica do Grupo FCA, em Pernambuco, será um segundo SUV com a marca Jeep. Conhecido como Projeto 551 o modelo já tem unidades VPs rodando bem camufladas no interior da unidade nordestina.

Foto | Jeep/divulgação


COMENTÁRIOS: Praticamente o mesmo comentário está na 4 Rodas do mês. Ainda que parece com o Grand Cherokee, deve ser algo entre o visual do atual e o próximo, pois se não, não faria sentido.

Qual será o posicionamento desse novo SUV?

Não seria o substituto do Freemont/Journey?

Ontem falei com um cliente, aquele que pagou 65 mil num Grand Siena zero top de linha, ele entregou a Freemont com 3 mil km devido a consumo, e nessa negociação na Fiat, comunicaram a ele sobre o fim próximo da Freemont no Brasil.
Agora, se isso foi jogada de vendedor para empurrar um Grand Siena é difícil dizer, pois ele deixou a Freemont a venda por 30 dias, quando venderam ela, ele pegou o dinheiro e comprou o sedã e levou um troco.

Acho errado por demais deixar a Freemont morrer no mercado, mas pode ser ai uma brecha para encaixar o novo Jeep.

65num Siena?

Desculpe, mas ele andou cheirando oregano???

R8V escreveu:65num Siena?

Desculpe, mas ele andou cheirando oregano???

Fala com orgulho ainda, mas enfim, não quebrei o barato dele, ele estava feliz, mas a região tem muita gente que é tradicional as 4 grandes e o resto é resto....

65mil num Siena é coisa de louco, por mais completo que ele seja. Podia ter pego um City por 63...

Quanto a Freemont, não duvido no seu fim - basta ver a falta de interesse recente da Fiat com as importações do México. Quem não deve estar feliz com isso são os concessionários.

MULA DO NOVO JEEP NACIONAL É FLAGRADA COM MOTOR 2.0 DE 164 CV

Motor de origem Chrysler rende até 20,4 kgfm de torque e equipará primeiro o 551, o sucessor do Compass e do Patriot que será feito em Pernambuco


por REDAÇÃO AUTOESPORTE











Tweet





A-A+



24/07/2015 14h29- atualizado às 14h40 em 24/07/2015




Mula do Jeep 551 com novo motor 2.0 de 164 cv (Foto: Matheus Marchetti/Autoesporte)

A Fiat Chrysler já está rodando com a mula do novo projeto 551 da Jeep pelas ruas de Belo Horizonte, Minas Gerais, como bem atesta o flagra feito por Matheus Marchetti especialmente para Autoesporte. O modelo médio será o substituto do Compass e do Patriot, mas será baseado na mesma plataforma do Renegade, conforme antecipamos em primeira mão. Então não estranhe o fato dele estar rodando com a carroceria do Jeep pernambucano. Por enquanto, é apenas uma mula com pontos estendidos na carroceria. Mas o projeto já entregou os números de rendimento do novo motor 2.0 Tigershark flex, o mesmo usado no Dodge Dart SE e que estará a partir de 2016 em outros projetos da Jeep e da Fiat.
São 159 cv de potência a 6.200 rpm com gasolina e 164 cv a 6.000 rpm com etanol no tanque. O torque fica em 19,8 kgfm a 4.000 rpm e 20,4 kgfm a 4.400 rpm, quando abastecido com o combustível vegetal. Não muito longe do motor usado nos Estados Unidos, onde rende 160 cv e 20,5 kgfm de torque. Olha que a taxa de compressão foi elevada na conversão a flex, agora são 11,8:1 contra 10,2:1 do propulsor estrangeiro. A construção é de alumínio.

O motor Tigershark é derivado daquele criado na aliança com a Mitsubishi e Hyundai, com tamanhos entre 1.8 e 2.4 (como o usado pelo Fiat Freemont). É um parente do 2.0 usado pelo Mitsubishi ASX e Lancer e também pelo Compass e rende números parecidos, só que tem como diferença um novo cabeçote com variação de fase na admissão e no escape. Mas sem o MultiAir, que controla eletronicamente a abertura e fechamento das válvulas e dispensa o variador. Ainda assim, ganha mesmo do 1.8 E.torQ em potência (são 132 cv no motor menor), mas nem tanto no torque (19,1 kgfm a 3.750 rpm no E.torQ EVO usado atualmente pelo Renegade).

O motor maior 2.4 com cabeçote MultiAir não será usado pela picape no Brasil, provavelmente será apenas exportado, de acordo com o que publicamos anteriormente. A tributação não ajuda motores acima de 2 litros no país, mas não será empecilho para outros mercados, onde os 184 cv e 24 kgfm de torque darão uma mão para levar o peso do conjunto e carga.

Em que modelos o motor será usado?

Segundo apurou Marlos Ney Vidal, o 2.0 virá antes no Jeep 551. Depois, será aplicado em um segundo momento na picape Toro, cujo lançamento está sendo apressado, mas que deve ficar para dezembro ou, no máximo, até janeiro. No Renegade, só depois. Uma ironia, já que o modelo está servindo de mula para os testes do novo 551.

O Jeep 551 terá peso inicial na casa dos 1.600 kg, o que promete dar algum trabalho. Ao menos o câmbio automático de nove marchas que vem associado ao 2.0 dará conta de explorar até a última gota de desempenho do motor. Com preço inicial previsto abaixo dos R$ 120 mil, o Jeep médio será produzido em Goiana a partir do segundo semestre do ano que vem, sendo o terceiro modelo da fábrica. A apresentação oficial deve ser no Salão de Detroit, conforme havíamos publicado anteriormente. Com linhas mais tradicionais que as do Cherokee, o Jeep 551 promete ser uma alternativa também mais barata ao jipão importado.


FONTE: http://revistaautoesporte.globo.com/Noticias/noticia/2015/07/mula-do-novo-jeep-nacional-e-flagrada-com-motor-20-de-164-cv.html

COMENTÁRIOS: Não consigo colar a foto. A FCA parece que não aprende.... Lançou o Renegade com um motor que não o atende plenamente e agora, vai lançar outro produto, maior que tem o motor que parece ideal para o Renegade, mas que como este agora, tende a ser fraco/insuficiente para o novo Jeep.

Vamos ver como o mercado reage ao Renegade Flex daqui a algum tempo.

Passou da hora da FCA ter bons motores turbo de 1.5 até 3.0 litros...