AutoUniverso
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.

Você não está conectado. Conecte-se ou registre-se

NOTAS INTERESSANTES

5 participantes

Ir à página : Anterior  1 ... 34 ... 65, 66, 67  Seguinte

Ir para baixo  Mensagem [Página 66 de 67]

976NOTAS INTERESSANTES - Página 66 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Qui 22 Dez - 17:51

KÜLL



Fabiano escreveu:Saber qual motor será é interessante, mas me pergunto ainda, porque isso, qual motor que a BMW tem que faz tanto sentido assim usar neste Corolla?

Talvez seja simplesmente pelo fato de haver um motor pronto, desenvolvido, que com a partilha com a Toyota, daria volume, escala ao mesmo, como me parece ser o 1.5 turbo. É bom que a gente lembre que as japas em geral, Toyota e Honda em particular, estão muito atrás nos quesitos adoção de injeção direta e downsizing. Fora da Lexus, marca de luxo, com tíquete alto, o único carro que conta com motor a injeção direta, e apenas em alguns mercados, é o RAV-4 com um 2.0, com 155 cv na Europa, se não me engano E NENHUM TURBO DE MENOR CILINDRADA EM QUALQUER MARCA DO GRUPO. Como disse, me parece que este 1.5 da BMW tem grande potencial de desenvolvimento, tomando pelos cavalos que ele produz no i8 e, até agora, usado apenas nos Mini e em algumas versões do Série 1, Série 3 e X1. Colocando o motor nos Toyota, ganha escala, diminui custo e até leve uma grana dos japas na transação.

977NOTAS INTERESSANTES - Página 66 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Sex 23 Dez - 0:15

Grilo


Administrador

Espero que esse seja o plano da nova fábrica!

http://www.autouniverso.com.br

978NOTAS INTERESSANTES - Página 66 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Sex 23 Dez - 11:49

KÜLL



Termina 2016: sem saudades, mas educativo
23/12/2016
FacebookTwitterGoogle+WhatsAppLinkedInEmail
NOTAS INTERESSANTES - Página 66 De-Carro-por-Ai-2016

Ano teve de tudo, mas maior referência terá sido o insólito: executivos da indústria processados e condenados


Quais tenham sido suas experiências no cruzar dos dias de 2016 — boas, sofríveis, más, com ganhos, a sensação de tempo apenas passado, ou perdas aferíveis —, a todos nós terá ficado a certeza de termos vivido período único.
O processo político/econômico recheado pelo impedimento da ex-Presidente; sua pífia lembrança; o fim do ciclo polularesco, trocando a esperança pela estrutura de assalto ao país, a surpresa do déficit público; os processos de punição transformando-se na questão do dia pela variedade e agentes; as condenações e prisões; a teatralidade exibida por réus ou por condutores do processo; o patinar pela busca de terreno firme para a retomada do desenvolvimento; a desarmonia dos poderes, tudo ficará marcado em nossas experiências.
Tomara a massa dos pagantes de imposto de renda, os leitores de jornais, formem consciência de mudanças, passando tratar política e seus agentes como coisas de seu universo, com preocupação de participar, desde o saber passado dos candidatos, ligações, interesses, até ficha penal e folha corrida. E pós-voto assumir postura de cobrança de ética no comportamento, a começar por rever e dar ao país estrutura proporcional para impedir o mal feito.

E isto só ocorrerá se o mecanismo de educação da sociedade, a punição aos desvios de comportamento, tiver estrutura para funcionar e atender ao universo da população. Polícia e Judiciário precisam ter volume proporcional às demandas. Polícia que não apura e Justiça que não julga, não geram estabilidade social.
Sem mudar a base, apenas estaremos pagando cada vez mais para recompor as contas dos cíclicos métodos de assalto ao país – que vão do descontrole dos supersalários, ao varejo dos gastos desmesurados dos Legislativos e do Judiciário, à indicação do assessor sem qualificação, das compras públicas superfaturadas e sem qualidade, tantas mazelas.
O país não pode continuar esquecendo o escândalo de ontem pela novidade do escândalo de hoje. Esta farra que vai do pequeno município aos palácios brasilienses, tem que acabar — ou nosso futuro sempre será o de país do inatingível futuro. Exemplo pode se iniciar com a revogação das inexplicáveis vantagens concedidas à ex-presidente varrida do poder. Meu imposto seria mais útil com escolas, hospital e polícia que pagando as contas da defenestrada dona Dilma.
RN

Sobre rodas, como foi 2016

Teve de tudo, mas com certeza a maior referência setorial terá sido o insólito: executivos da indústria automobilística processados, presos e condenados pela busca de vantagens oficiais por caminhos espúrios. Fora do registro a merecer estudo de risco para explicar tal noção de superioridade à lei, no geral e numericamente o ano não foi bom. Ao contrário, ante previsão de estabilização aos maus níveis de 2015, o país piorou 19% em consumo de veículos.
Mau indicador, veículos de trabalho como caminhões e ônibus tiveram queda de 50 e 70%, mesmos índices de ociosidade industrial. Setor de autopeças com resultado semelhante, e a rede revendedora se desmilinguiu – investiu para vender 5 milhões de veículos e o volume caiu abaixo da metade, inviabilizando operações. Expansão apenas nas placas de Vende-se, Aluga-se, Passa-se o ponto, e distribuição de currículos…
Indústria manobrou rápido e desvalorização da moeda fez crescer exportações, mandando 500.000 veículos portos a fora.
Negócio
NOTAS INTERESSANTES - Página 66 JAC-T5-CVT-03-340x227
Investimentos mantiveram-se aplicados e novos foram anunciados, ante a certeza de bons dias e da estratégia de ter produtos novos para surfar quando a onda aparecer. Fábricas com olhos puxados, sempre imunes a crises, proceder diferente: chinesa JAC (na foto o T5) não levantou paredes para fábrica, em meio a intensas mudanças, de sociedade a projeto. Deixa a dúvida se terá operação industrial, ou limitar-se-á às importações. Chery, primeira a se instalar, tem operação mercurial, traçada pelo humor do sindicato de metalúrgicos de Jacareí, SP.
No tema dificuldades de relacionamento com representação sindical, a HPE, ex-Mitsubishi, enfrentou greve. Sindicato ainda não entendeu ser para valer o aviso dado ao estado de Goiás no princípio do ano: empresa ameaçou mudar-se e governo tremeu. Fábrica é o esteio do pequeno município de Catalão, e a responsabilidade pelo desemprego de 4.500 pessoas periclitará para o lado dos líderes sindicalistas.
Em situação assemelhada, porém de origem diferente, o Grupo Volkswagen enfrentou mundialmente problemas com fornecedor de bancos. De pensamento soviético o fabricante de tal componente resumiu e sustou o fornecimento, forçando parar a produção. Fornecedor tem filiais no Brasil, problema se repetiu, e Volkswagen daqui patrocinou surgimento de novos fornecedores para reatar a produção após de enormes prejuízos pela fabricação suprimida.
Crença
NOTAS INTERESSANTES - Página 66 Mercedes-Benz-GLA-producao-340x227
Honda mantém instalações 0-km fechadas em Itirapina, SP, à espera do aumento de demanda no mercado, e Toyota investe para aumentar capacidade de fazer motores na também paulista Porto Feliz. Hyundai surpreendeu apresentando o Creta; Mercedes-Benz (foto) e Jaguar Land Rover inauguraram fábricas para cumprir os acordos com o programa Inovar-Auto. Regra oficial foi responsável por investimentos para tornar motores antigos mais econômicos, lançar nova geração marcada por engenhos 1,0-litro e três cilindros, e o uso do turbo como novo caminho para motores mais leves e menores.
Balanço do programa ao final de 2017 dirá se o caminho furcado entre investimento e punição aos importados mais baratos, valeu a pena ou apenas favoreceu algumas marcas. Assuntos liderados pelo então ministro e hoje indiciado governador mineiro Fernando Pimentel exigem cautelas e cuidados. Dentre fábricas, CAOA está envolvida em processo com o citado.
Varejo
NOTAS INTERESSANTES - Página 66 Renault-Captur-01-1-340x227
No varejo país experimentou mais de 100 lançamentos de produtos e versões, incluindo produtos importados, com utilitários esporte definindo a pauta de investimentos. Tal morfologia é a queridinha do mercado, e novidades não faltam: Renault capitaneia o negócio com lançamento de Captur (foto), com apresentação em 17 de janeiro, e o importado Koleos como mais luxuoso da linha.
Como definição para os próximos anos, carro híbrido, endotérmico/elétrico mostra o futuro próximo, e BMW, Ford e Toyota buscam ampliar presença de seus modelos no mercado. Primeira leva de Prius surpreendeu e a marca aumentou volume de importação com novo modelo.
Grande festa setorial, Salão Internacional do Automóvel deixou as desrespeitosas instalações do Anhembi e ocupou área particular. Foi para o São Paulo Expo na Rodovia dos Imigrantes. Disposição mais racional e o conforto do ar-condicionado, do restaurante respeitável, das vagas cobertas para estacionamento.
Política da gasolina tornou-se mais clara, como exibida ficou posição dos operadores de postos sem repassar redução de preço no combustível.
NOTAS INTERESSANTES - Página 66 ?dc=5550001577;ord=1482500478509
NOTAS INTERESSANTES - Página 66 Gif;base64,R0lGODlhAQABAIAAAAUEBAAAACwAAAAAAQABAAACAkQBADs=
Em torno
Na atividade de imprensa especializada surgimento de sem-número de blogs e portais, muitos sem vocação ou conhecimento, entretanto festejados por fabricantes, montadoras e importadores. Incentivam grandemente a superficialidade, desconsideram o conteúdo. Lado oposto, foi-se antes do combinado o culto, bem-humorado e polêmico JR Mahar. Liderança sensível, seu blog permanece.
No cenário dos veículos antigos, preços subiram, negócios caíram. No panorama, hobby antigomobilístico em expansão, surgimento de clubes, realização de eventos, mas o negócio continua sem a filosofia básica da originalidade, contrariando o restante do mundo, onde ser original é a base definidora de qualidade e valor. Praticamos o Antigomobilismo do B. Coerente, Federação Brasileira de Veículos Antigos exibe o retrato dos colecionadores brasileiros: diretoria foi reeleita sem cumprir projeto de gestão.
NOTAS INTERESSANTES - Página 66 Museu-Nacional-do-Automovel-340x226
Automóvel como tema cultural, mau ano. O acervo do antigo Museu Paulista de Antiguidades Mecânicas transferido ao município de Caçapava, SP, teve cuidados desacelerados. Não foi prioridade da Prefeitura. Espera-se, novo Alcaide tenha cabeça mais aberta. Ao final do ano, duas notícias em direções opostas. Patrícia Matarazzo, gestora do Museu Eduardo Matarazzo, em Bebedouro, reabriu após obras e notificou Prefeito e Câmara de Vereadores: ou a Prefeitura cumpre o prometido, assumindo manutenção do prédio oficial, ou o acervo será transferido para fazenda da família, e o Museu, fechado após 49 anos.
Sem museu de automóveis em Caçapava e Bebedouro, cidades se restringem aos seus limites geográficos. Museu as coloca no mundo. Processo eletivo necessita ser mudado. Prefeitos devem ter curso de gestão governamental para entender-se com as exigências da administração municipal, onde Cultura, bem preservado na Constituição, deve ser respeitada.
Lado oposto, em Brasília, fim do ano para salvar o Museu Nacional do Automóvel (foto), surgiram três propostas oficiais para viabilizar o único espaço museal no mundo dedicado à história da indústria automobilística de um país.
Exceção em más notícias, o filme Nutz, por Dino Dragone, a respeito do colecionismo.
Esperança
2017 será melhor. Preveem-se mínimos 10% de crescimento mensurável a partir do segundo trimestre. O país tem um Norte e o ministro da Fazenda não é um enganador posando de intelectual.

Compass começou bem

NOTAS INTERESSANTES - Página 66 Jeep-Compass-Longitude-10-340x227
Com auxílio do Compass em soma com os resultados do Renegade, marca Jeep superou registro de vendas de 50 mil unidades em 2016, assinalando situação difícil de imaginar há pouco tempo: há três meses assumiu a liderança de vendas no segmento dos utilitários esportivos.
Compass vendeu mais de 2.500 unidades em novembro – cinco vezes mais ante concorrente mais próximo -, e mostra boa fórmula: liderança tecnológica pelo uso de motor Tigershark 2,0 flexível e a exclusividade da opção Multijet II, 2,0, diesel, transmissão automática com nove marchas, permitindo rapidez e economia. O DNA Jeep e a pré-disposição do sistema de tração 4×4 para o uso em terrenos ruins o diferencia. Outros itens exclusivos em tecnologia fazem parte do pacote: o ACC, controle adaptativo de velocidade; alerta de colisão; monitoramento de mudança de faixa; assistente para estacionamento, o Park Assist.
Embora para o Compass o mês de novembro tenha tido 25 dias, resultado já o colocou como um dos 20 mais vendidos. Volume de vendas quase iguala a soma de todos os concorrentes, e surpreendeu projeções da Jeep para comercialização de 2.000 unidades/mês. No varejo de balcão proporções de vendas coincidiram com projeção da marca: 70% com versão Flex, e 30% diesel com tração nas 4 rodas.
Compass e Renegade estão entre os três primeiros SUVs mais vendidos do mercado doméstico, mas há reflexos institucionais fora do país. Marca Jeep, ausente do Brasil desde 1968, lidera segmento. Renegade e Compass são produtos globais e foram lançados pioneiramente no Brasil. No mercado dos EUA Compass substitui dois produtos: a geração anterior do Compass e o Patriot.

COMENTÁRIOS: Apenas sobre a Chery, que ao que parece deve estar pensando que os comunistas daqui são bem diferentes dos da China, pois se mesmo fora do eixo SP-ABC, ainda acaba tendo problemas com sindicatos venais.....

979NOTAS INTERESSANTES - Página 66 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Sex 23 Dez - 11:51

KÜLL



Google e Apple enfim se tocaram de que fazer carro não é tão fácil assim

NOTAS INTERESSANTES - Página 66 Apresentacao-do-waymo-divisao-do-google-voltada-a-tecnologias-de-conducao-autonoma-1481720695854_v2_900x506[url=javascript:void()]NOTAS INTERESSANTES - Página 66 Pinit_fg_en_rect_red_28[/url]


Google seguiu Apple e anunciou o que muitos previam: vai "só" dar suporte tecnológico para os autônomos imagem: AP Photo/Eric Risberg





0
00:00





0
Ouvir 00:00

NOTAS INTERESSANTES - Página 66 Fernando-calmon-t-1477981842144_v2_150x150


Alta Roda



Alta Roda

http://carros.uol.com.br/colunas/alta-roda/
Fernando Calmon, engenheiro, jornalista e consultor, dirigiu a revista Auto Esporte e apresentou diversos programas de TV. Escreve às terças-feiras.

Fernando Calmon
Colunista do UOL

Empresas de tecnologia desistiram de tentar criar um autônomo próprio
O avanço da direção semiautônoma e, em futuro não distante, da condução autônoma completamente conectada a outros veículos e à infraestrutura parece mesmo irreversível.
Isso a despeito de incidentes graves de percurso, ambos nos EUA, um fatal ocorrido com um Tesla; outro, mais recente, envolvendo um Volvo XC90 do Uber ao varar um semáforo vermelho (um pedestre aguardava na faixa, sem chegar a atravessar). Em ambos os casos, os motoristas poderiam ter intervindo, mas não o fizeram.
Recursos semiautônomos de hoje atuam por apenas 10 segundos. Quem está ao volante precisa tocá-lo ou o sistema se autodesliga. “Os carros como os conhecemos agora em breve se tornarão história”, afirmou o presidente do conselho da Bosch S.A., Volkmar Denner, em recente seminário na capital alemã Berlim.
Estimativas da empresa, a maior do mundo no setor de autopeças e componentes, indicam que entre 2017 e 2022 o mercado mundial de mobilidade conectada crescerá 25% ao ano.

NOTAS INTERESSANTES - Página 66 16088929-xlarge

1:57

Veja como é se deixar guiar pelo Volvo XC90

Muita inteligência...

Automóveis serão parte integrante da IoT (sigla em inglês para Internet das Coisas), aptos a se comunicar com outros modais de transporte conectados e até mesmo com a chamada casa inteligente.
Por ora, as pessoas ainda pensam em seus veículos individuais, mas nos próximos anos o foco mudará em direção ao modo mais conveniente de alcançar o destino.
Poderão lançar mão do seu carro e em seguida de trem, ônibus, veículo elétrico e até bicicleta. Ou mesmo fazer reserva em um hotel e se conectar com um entregador para deixar uma encomenda em sua casa sem ninguém para recebê-la.
Um veículo será o assistente pessoal do motorista, que se tornará apenas passageiro, caso assim o deseje. Um simples aplicativo poderá planejar, reservar e pagar um deslocamento de porta a porta. O potencial de economizar tempo ainda nem foi de todo avaliado.


13
Carro do futuro será sala de estar sobre rodas
Ver álbum


  • NOTAS INTERESSANTES - Página 66 Nissan-teatro-for-dayz-1458680459015_956x500




...Muito trabalho até lá

Contudo, as grandes de empresas telecomunicações e, em especial, as gigantes de tecnologia da conectividade, como Google e Apple, não terão a vida fácil esperada. Essa coluna já opinou antes sobre as imensas dificuldades que as empresas do Vale do Silício californiano teriam em se aventurar na produção de veículos próprios.
Apple foi a primeira a desistir, mesmo sem nunca confirmar de forma oficial suas intenções. Google estuda carros autônomos desde 2009. Chegou a construir um pequeno modelo, até sem volante e pedais.
No começo deste ano houve conversas com a Ford, sem prosperar. Agora acaba de anunciar que desistiu de qualquer aspiração sobre veículo próprio. Preferiu acertar colaboração com a FCA, a menos capitalizada das chamadas Três Grandes de Detroit, que por isso se atrasou quanto à conectividade e ao desenvolvimento de tração elétrica ou mesmo de híbridos.
A indústria automobilística sabe de suas limitações sobre crescimento futuro e dos riscos inerentes ao negócio. Há enorme exigência de capital para investimento e uma taxa de lucratividade que na média mal chega a 8%. Tem de atender a normas cada vez mais rígidas de segurança e de emissões.
Até mesmo preparar infraestrutura de carregamento elétrico rápido em rodovias. Dinheiro suado, porém empresas de smartfones e aplicativos costumam ganhá-lo sem muito esforço. Quem sabe isso muda um pouco.


20
Carros inteligentes que já estão nas ruas
Ver álbum


  • NOTAS INTERESSANTES - Página 66 Volkswagen-passat-tsi-20-bluemotion-1448453364889_816x500




Roda Viva


+Fiat confirmou sua estratégia de lançar modelos de maior valor agregado. Haverá dois novos em 2017: hatch para o lugar do Punto e do Bravo (feito em Betim – MG); sedã substituto do Linea e em um segundo momento, do Grand Siena (produzido em Córdoba – Argentina). Empresa busca lucratividade perdida com superposição de modelos de projeto antigo.
+Chery retomará produção em Jacareí (SP), após quase seis meses de paralisação para ajuste de estoques. Foco, a partir de agora, será em SUVs e crossovers (Tiggo 2, 7 e 9) e em menor escala sedãs (Arrizo 3 e 5) ao longo de 2017/2018. Preocupação da marca chinesa é recompor rede de concessionárias. Chegou a negociar com Grupo Caoa, sem definição.
+Automóvel feito para o motor e vice-versa. Golf 1.0 TSI traz o melhor propulsor flex da atualidade ao aproveitar o etanol da forma mais eficiente na relação desempenho-consumo. No dia a dia destacam-se baixo nível de ruído, “pegada” em baixas rotações e câmbio manual de seis marchas. Ótimos bancos dianteiros. Passa também impressão de solidez construtiva.
+Proibido comercializar e instalar comando elétrico de vidros um-toque sem proteção contra esmagamento, a partir de 1º de janeiro próximo, por decisão do Contran. Outra exigência, dessa vez descabida, é obrigar carros com pneus que podem rodar vazios a portar aqueles tubos de spray emergenciais. Fabricantes de pneus desaconselham o uso, mas Contran insistiu...
+Ressalvas: Renault corrigiu consumo informado do novo motor 1-litro, 3-cilindros. Sandero, cidade (gasolina/etanol), 14,2 km/9,5 km/l; estrada, 14,1/9,6 km/l. Câmbio curto quase iguala dados de cidade e estrada, a exemplo de carros híbridos, o que não deixa de ser curioso. No Cruze Sport6, eixo traseiro é 10% mais rígido e não as molas.

980NOTAS INTERESSANTES - Página 66 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Qua 28 Dez - 11:45

KÜLL



InovarAuto errou com intervencionismo exagerado; 2017 será ano de resposta

NOTAS INTERESSANTES - Página 66 Motores-na-linha-de-montagem-1482863132770_v2_900x506[url=javascript:void()]NOTAS INTERESSANTES - Página 66 Pinit_fg_en_rect_red_28[/url]


Dificuldades de 2016 fizeram montadoras criar programa de redução de jornada de trabalho e salários mais baixos imagem: Divulgação





0
00:00





0
Ouvir 00:00

NOTAS INTERESSANTES - Página 66 Fernando-calmon-t-1477981842144_v2_150x150


Alta Roda



Alta Roda

http://carros.uol.com.br/colunas/alta-roda/
Fernando Calmon, engenheiro, jornalista e consultor, dirigiu a revista Auto Esporte e apresentou diversos programas de TV. Escreve às terças-feiras.

Fernando Calmon
Colunista do UOL

Economia começa a indicar possível recuperação do setor automotivo
O difícil ano de 2016 acaba com incertezas sobre o futuro e a velha política se sobrepondo sobre o ambiente econômico. Ao olhar agora para trás, fica fácil concluir que houve otimismo em excesso, intervencionismo exagerado e pouca avaliação sobre o futuro. Esse ambiente, ou melhor, caldo de cultura levou aos equívocos do InovarAuto em 2012 ao prever vendas de no mínimo 4,5 milhões de unidades em 2016/2017, incluídos veículos leves e pesados.
Aquele programa errou na dose em relação aos estímulos fiscais, embora acertasse ao induzir o rápido progresso na diminuição do consumo de combustíveis dos carros. Tudo indica que ao final de 2017 as exigências em relação à eficiência energética serão reforçadas como devem.
Deixou também um flanco aberto sobre itens de segurança. Estes exigem prazos mais dilatados de implantação e estão em ritmo de inovação bem mais acelerado no mundo. Novos recursos de direção semiautônoma, monitoramento de colisões, frenagem automática seriam itens de segurança ativa bem-vindos em uma regulamentação consensual e pragmática do InovarAuto 2.

Mudança de rumo

Como as coisas não aconteceram conforme se pensava, houve aflição geral em tentar adivinhar quando se chegaria ao fundo do poço. Em janeiro economistas da Anfavea achavam que, em 2016, produção e exportações subiriam 0,5% e 8,1%, respectivamente, representando uma ajuda na preservação de empregos. As vendas teriam encolhimento de modestos 7,5%, um alento em relação ao tombaço de 26,6% em 2015 frente a 2014.
O ano avançou e a associação dos fabricantes divulgou novas previsões: -5,5%, +21,5% e -19%, respectivamente. Houve reação nas exportações, porém o mercado interno afundou mais.
Só que nem tudo está perdido. A crise na indústria automobilística -- a terceira de grande profundidade em seis décadas de história -- deixou lições profundas. Há riscos mesmo em um mercado tão promissor como o Brasil. Épocas de ótima rentabilidade se alternam com as de prejuízos recuperáveis. As dificuldades levaram, por exemplo, a um programa de redução de jornada de trabalho com salários mais baixos em menor proporção bancados por fundos do governo e das empresas -- tanto que foi rebatizado de Seguro Emprego.

Tirando leite de pedra

Embora a economia tenha enfrentado uma segunda queda consecutiva do PIB (2015 e 2016), algo não observado no Brasil desde a grande depressão mundial de 1930, o ano termina com algumas referências positivas. A inflação que chegou a quase 11% em 2015 deve ficar, de forma até surpreendente, dentro do teto da meta deste ano (6,5%) e no centro da meta em 2017 (4,5%). Isso abre espaço para queda da taxa básica de juros (Selic) para cerca de 10% até o final de 2017 e provável aumento de confiança.
Os juros para financiamento de veículos também podem cair, apesar de inadimplência contar mais que Selic. Agricultura deve crescer 15% em 2017, o que garante 0,75 ponto percentual positivo para o PIB. A frota de veículos envelheceu e mais compradores talvez prefiram comprar um veículo novo a gastar em manutenção.
Anfavea só divulgará suas previsões no começo do próximo mês. Esta coluna, contudo, acredita em crescimento de vendas no mercado interno de até 9% em 2017.
É a hora de virar o jogo.

981NOTAS INTERESSANTES - Página 66 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Sex 30 Dez - 16:40

KÜLL



[*]De carro por aí
[*]De carro por aí: o que as fábricas preparam para 2017
[*]Chegamos ao fundo do poço? Pelo sim, pelo não, fabricantes terão novidades para o mercado brasileiro no novo ano
[*]Por Roberto Nasser
Tweetar


SOBRE O AUTOR
NOTAS INTERESSANTES - Página 66 Autor_1469279906
[*]Roberto Nasser
[*]



  • NOTAS INTERESSANTES - Página 66 Not_1483098135
    EDITA Renault Captur chega em fevereiro
  • NOTAS INTERESSANTES - Página 66 Not_1483098129
    EDITA Citroën Cactus
  • NOTAS INTERESSANTES - Página 66 Not_1483098125
    EDITA Ford Ranger VR46 - coisa de Valentino Rossi
  • NOTAS INTERESSANTES - Página 66 Not_1483098121
    EDITA Rallye Dakar: Tpyota entra forte

1
2
3
4
PrevNext

Coluna 5316 28.Dezembro.2016 edita@rnasser.com.br

O fundo do poço e a mola

Ditado popular garante, fundo de poço tem mola. Ou seja, há reação rápida quando se atinge o ponto mais baixo da escala. No caso da indústria automobilística há anos se busca o fundo do poço e sua imaginada mola, porém sem resultados. Vendas vem caindo ano após anos, crendo fechar o ano com pouco mais de 2M de unidades comercializadas. Na prática marcha à ré de 10 anos.
Há, entretanto, previsões otimistas. Da Anfavea, associação dos fabricantes de veículos, imaginando choque no fundo do poço, trava na queda e reação da suposta mola, fazendo vendas crescer em 5 ou 6%. Carlos Zarenga, presidente da GM no Mercosul, com olhar de CFO – ele é o chefe de finanças da marca no sul do continente – é mais otimista. Para ele a mola é mais forte e reativa. O impacto contra a base do poço ocorrerá ao fim do primeiro trimestre, com previsível crescimento de vendas a 10% sobre os números de 2016.

Os vindos do poço

Indústria automobilística funciona olhando horizontes distantes e daí os resultados do dia são apenas componentes da conta. Influenciam investimentos, mas não os impedem. E por conta disto, mesmo com problemas, mercado e suas vendas devem ser aproveitados. Muitas novidades previstas para 2017.

Renault

Primeira das francesas a se mexer, terá em fevereiro a apresentação do Captur, SAV e mais elegante de seus produtos nacionais. Ficará acima do Duster e preços a partir de R$ 80 mil. Logo à frente também SAV, o pequeno Kwid, motor 1,0 de três cilindros, baixo peso para surpreender com performance e consumo. E início das importações do Koleos, com a mesma morfologia utilitária, entretanto com decoração refinada.

GM

Terá a reedição do Tracker, melhorias de meio do ciclo de vida, com implementos de estilo, frente e traseira, alteração no painel de instrumentos, e ênfase em conectividade, um dos atrativos da marca para vendas. Motor deve ser o novo 1,5 turbo, 16 válvulas, injeção direta.

Citroën

Outra francesa corre a aprontar versão de seu produto mais vendido, o bem formulado C3. No caso, uso da plataforma e arquitetura mecânica vestidos com nova carroceria, a Cactus, marcada por grandes almofadas externas nas laterais.

VW

Marca alemã antecipará surgimento de nova família sobre plataforma mundial, a MQB-A0 – hoje aplicada para fazer o Golf, e Audis A3 e Q3. Será base para evolução de produtos ainda sem nome e, por movimento pantográfico, suceder a Gol, Voyage, Saveiro e novo SAV pequeno. Crê-se Gol manter-se-á como veículo de entrada, com o novo produto em preço e posição superiores. Ideia para o convívio, sem usar desgastado adjetivo Novo, é batizar sucessor como Polo, bom nome mundial e o melhor dos Volkswagen pré-Golf produzido aqui.
Voyage, insosso e inodoro, cederia lugar a sedã com pretensões de maior participação no mercado, e picape situar-se-á acima da posição ocupada pelo Saveiro, e abaixo do Amarok. Projeto é usar Saveiro contra Fiat Strada e o novo modelo como concorrente no segmento criado por Renault Oroch e Fiat Toro.
Quando ao SAV pretensão é conter medidas para deixar espaço superior às versões de Tiguan e ter concorrente a Ford EcoSport, Nissan Kicks, Honda HR-V.

Toyota

11a edição da série Corolla com novidade de empregar motor BMW – mesma família aplicada aos modelos de entrada da marca alemã e nos Mini. É acordo entre as empresas, e na prática motores serão três cilindros, 1,2 e 1,5 litros de deslocamento, turbo, também opção do quatro-cilindros 1,8 VVT-i Toyota.
O turbo 1,5 tracionará versão de topo e quer mudar os olhares sobre o carro, visto como carro de Uber e do tiozão careta, como a Honda fez com o concorrente Civic.

--------------------------------------------------------------------------------------------------
Roda-a-Roda

Papo – EUA estudam exigir veículos equipados com sistema de comunicação para falar carro-com-carro. Na prática ver antes a aproximação nos cruzamentos. Ideia é reduzir acidentes pela obrigatoriedade de metade da produção norte-americana de veículos leves assim equipada nos dois primeiros anos de vigor.
Correto – Governo canadense prepara medida proibindo comerciantes de vender automóveis e comerciais leves que não atenderam a chamada de recall.
No Canadá calcula-se, um a cada seis veículos chamados não compareceram aos reparos. Aqui, a grosso modo, 50%.
Tempo – Ford sustou produção na Venezuela, a exemplo de GM, Hyundai, Mitsubishi, FCA. País com mau projeto de industrialização permite montagem com baixa agregação de componentes locais. E como o governo Maduro tomou a direção do caos, não libera moeda para pagar contas das peças estrangeiras.
Nada - Sem peças não dá para montar veículos. Ford manterá pagamento aos funcionários ociosos. Pelo visto espera mudança de governo em curto prazo.
Cautela – Em 2016Brasil fez acordo comercial de automóveis com Colômbia e Uruguai. Preparava avença com o Paraguai, mas adiou a finalização. Vizinho país toca agressivo projeto de atração de indústrias de autopeças e montadoras. Tem única: monta chineses J2 JAC por representante.
Receio – Há medo nacional: facilidades podem atrair forte operação chinesa para produzir e exportar ao Brasil. Aqui as duas principais marcas, incluindo a JAC, não decolam. Paraguai oferece perspectivas, legislação trabalhista amena e, item fundamental esquecido no Brasil do governo PT/Dilma, segurança jurídica.
Futuro – Relação com automóveis mudará muito em breve. Precedendo elétricos, compartilhados, autônomos, haverá geração turbo nos próximos anos, 30% da frota leve. Na prática, carros e motores menores.
Caminho – Mercado de novos caiu, de seminovos cresceu. E junto a preferência por aquisição através de consórcio. Último ano volume de adesões à poupança coletiva evoluiu 300%.
Talento – Sérgio Habib, maior revendedor Citroën do país e da JAC Motors, prepara empreendimento paralelo: central de usados para fazer negócios de venda e troca com os carros dados como entrada em suas lojas – e de mais usados recebidos como parte do pagamento dos menos usados.
Trato – Assunto profissional, boas escolhas, revisão, garantia. Quer ser dos maiores do país secundando as locadoras – Localiza, Movida e Hertz -, líderes na venda dos seminovos. Habib é um talento no mercado.
Aliás, - JAC Motors criou programa de atenção aos proprietários da marca seguidores do programa de manutenção programada para os 5 anos de garantia: revisões graciosas aos 50 mil km e seus múltiplos. Válida a todos modelos JAC.
Fica – Valentino Rossi, nove vezes campeão mundial em motos, quer entrar no mundo das quatro rodas. Agressivo, ofereceu-se, sem remuneração, para ocupar o vago lugar de Nico Rosberg na Mercedes-Benz. Os alemães declinaram.
Fica, 2 – Montou empresa de personalização de veículos, fez acordo com a Ford, sua patrocinadora em rallyes, e produzirá 460 unidades da versão pessoal VR46 – suas iniciais seu número mítico com base no picape Ranger.
Como - Rodas de 18”, pneus lameiros, revestimento interno em couro italiano, um descontrole na aposição de faixas decorativas. O toque e as iniciais custam 31 mil euros sobre os 42 mil do preço do Ranger 3,2 4x4 na Europa. Fica nas motos, Valentino.
Sanção – Mudança no Código Brasileiro de Trânsito deu mais peso à infração de estacionar em vaga para idosos ou pessoas com deficiência. Agora é falta gravíssima e gera 7 pontos na carteira.
Educação – Cláudia Moraes, diretora da Procondutor, atuando no mercado de educação de trânsito enfatiza a necessidade de incluir, na formação dos candidatos a motoristas, a aproximação com a realidade do país.
ManutençãoMoras em cidade com céu limpo?Colha água de chuva e coloque-a no radiador do seu carro. Água de céu poluído é ácida e a de torneira é tratada, ambas danosas às galerias de água de circulação e refrigeração do motor. Use o aditivo orgânico na proporção indicada no manual do proprietário.
Antigos – Se colecionador de antigos, item mandatório. Adicione, pelo menos, um litro de aditivoorgânico utilizados pelos veículos modernos, para garantir bom fluxo, evitar ressecamento das mangueiras, preservar vedações e bomba d’água. Óleo solúvel é item polêmico, nem sempre amigável com as mangueiras.
GentePatrícia Fernandes, responsável por relacionamento com a imprensa, deixou a Dafra, montadora manauara de motocicletas de várias marcas. OOOO José Ricardo Siqueira e Mariana Gutierre assumem a função. OOOO


Rally Dakar. Nasser vai de Toyota

Nasser Saleh Nasser Abdullah Al-Attiya, 46, do Qatar, um dos pilotos de ponta nos rallyes de longa duração e esforços extremos, conduzirá um Toyota com base HiLux na versão do Rally Dakar agora realizado no Cone Sul. Nasser, ou Saleh, como gosta de ser chamado, é um vencedor. Aos 46 anos, primo irmão do Emir do Qatar e direito ao tratamento de Sheik, tem patrocínio da empresa aérea do país e considerado seu maior divulgador, e lastro esportivo sólido: venceu o Dakar em 2011 e 2015; segundo lugar em 2010 e 2016, terceiro em 2014. Vitoriou em 25 etapas. Adicionalmente tem medalhas olímpicas em tiro e arco e flecha. Divide participação com o francês Mathieu Baumei como copiloto no Toyota Gazoo Racing, equipe de rallyes patrocinada pela Toyota e comandada por Giniel De Villiers, vencedor do Dakar em 2009. Em 2016 venceram em Abu-Dhabi, Quatar, Itália, Espanha, Polônia e Marrocos, conquistando a Copa do Mundo de Rallye FIA Cross Country.
O genericamente chamado Dakar é a prova mais emblemática em resistência, contando com participação oficial ou oficiosa dos grandes fabricantes mundiais de veículos fora de estrada. Nesta edição aproximadamente 1/3 dos competidores utilizará veículos Toyota.
Envolvimento da Toyota é grande. Sua operação sul americana fornecerá parte da logística e 42 unidades de Hilux e SW4 para acompanhar a competição, transportando partes para reposição, 14 mecânicos da equipe e jornalistas.
O Dakar tem parte festiva, de envolvimento de comunidades, e envolverá três países, Argentina, Paraguai e Bolívia. Largada em frente ao Palácio Lopez, em Assunção, Paraguai, dia 1 de janeiro, e chegada em frente ao Automóvil Club Argentino, Buenos Aires, dia 14 após 10.000 km por trilhas demolidoras.
Publicado em 30/12/2016



Última edição por KÜLL em Qua 4 Jan - 12:16, editado 1 vez(es)

982NOTAS INTERESSANTES - Página 66 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Sex 30 Dez - 20:18

R8V

R8V
Administrador

O inovar auto só atrapalhou...

983NOTAS INTERESSANTES - Página 66 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Qua 4 Jan - 12:14

KÜLL



Vídeo - Corsa invade praia e é depredado por banhista
Curiosidades
NOTAS INTERESSANTES - Página 66 ZDvcAAAAAElFTkSuQmCC


Vídeo - Corsa invade praia e é depredado por banhistaproduct2017-01-04 10:50:14
NOTAS INTERESSANTES - Página 66 Corsa
NOTAS INTERESSANTES - Página 66 Logo

http://br.motor1.com/news/132524/video-corsa-invade-praia-e-e-depredado-por-banhistas/ Geral, Curiosidades, Chevrolet Corsa, briga, praia, depredação, treta
Jan 04, 2017 em 10:50



Por: Julio Cesar, Editor

Motorista teria errado caminho e ficou com o carro atolado na areia

Até onde vai a paciência das pessoas? A cada dia que passa, parece que acaba mais cedo. Neste vídeo, que começou a circular na semana passada na internet, um motorista invade a faixa de areia na praia e é atacado por pessoas que estavam em um quiosque.

Seja parte de algo grande

NOTAS INTERESSANTES - Página 66 Motor1_insider
Com pouco mais de um minuto de duração, o vídeo mostra o carro avançando lentamente bem próximo à água, quando um homem surge de repente e arremessa o que parece ser um bloco de cimento ou pedra no para-brisa. Em seguida, os dois ocupantes saem do carro e começa a discussão (enquanto o Corsa afunda lentamente na areia...)
Fotos: reprodução

COMENTÁRIOS: Concordo com a indignação, embora nem tanto com a depredação. Convenhamos que a desculpa de "errar o caminho", não cola.

984NOTAS INTERESSANTES - Página 66 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Qua 4 Jan - 15:21

Grilo

Grilo
Administrador

Carro tem que ir até onde vai o asfalto. Pior que isso, só aqueles que usam o carro como alto falante. obs. Detesto praia.

http://www.autouniverso.com.br

985NOTAS INTERESSANTES - Página 66 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Qua 4 Jan - 17:56

KÜLL



NOTAS INTERESSANTES - Página 66 ZDvcAAAAAElFTkSuQmCC
Novo Peugeot 308? Entenda o que aconteceu com o hatch francês no Brasil
NOTAS INTERESSANTES - Página 66 WAAACH5BAEAAAAALAAAAAABAAEAAAICRAEAOw==

Segredos
PrincipalPeugeot308Notícias




Novo Peugeot 308? Entenda o que aconteceu com o hatch francês no Brasilproduct2017-01-03 13:49:10
NOTAS INTERESSANTES - Página 66 Peugeot-308-gt
NOTAS INTERESSANTES - Página 66 Logo

http://br.motor1.com/news/132566/novo-peugeot-308-entenda-o-que-aconteceu-com-o-hatch-frances-no-brasil/ Peugeot 308 Geral, Segredos, Novo 308, Bastidores, 308 europeu
Jan 03, 2017 em 13:49

350

  • Enviar no Facebook348
  • Enviar no Twitter2
  • Enviar no Linkedin
  • Pin isso
  • Enviar no Reddit
  • [email=?body=http%3A%2F%2Fbr.motor1.com%2Fnews%2F132566%2Fnovo-peugeot-308-entenda-o-que-aconteceu-com-o-hatch-frances-no-brasil%2F&subject=Novo+Peugeot+308%3F+Entenda+o+que+aconteceu+com+o+hatch+franc%C3%AAs+no+Brasil]Enviar por e-mail[/email]


Por: Leo Fortunatti, Editor

Se você viu um deles pelas ruas, é uma pessoa de sorte

Quando a Peugeot lançou a reestilização do 308 em 2015, muito se perguntou sobre o realmente novo 308, que já rodava na Europa com uma nova plataforma, a EMP2, e o interior com o mesmo projeto do 208, o i-Cockpit. Em conversas com fontes dentro da Peugeot na época, soubemos que cerca de 100 unidades estavam no Brasil para homologação e estudo de público e mercado.

NOTAS INTERESSANTES - Página 66 Peugeot-308-gt

Ele não mataria o 308 argentino no Brasil. Trazido na versão GT, seria uma opção esportiva e topo de linha - como o GTI na linha Golf - equipado com o motor 1.6 Turbo THP de 205 cv. Hoje, ele custa a partir de 31.350 euros, sem alguns opcionais com os quais ele provavelmente chegaria por aqui.

Leia também:



  • Para enfrentar Audi RS3 e Focus RS, Peugeot 308 deverá "apelar" para sistema híbrido
  • Salão do Automóvel: agora um SUV arrojado, novo Peugeot 3008 chega em 2017
  • Hatches médios - Versão 1.0 turbina vendas do Golf em novembro


Muito aconteceu de 2015 para cá. Primeiro, a desvalorização do real. Em uma conversão direta, o 308 chegaria, no mínimo, por R$ 106.200, sem contar impostos e outros valores que são colocados pela fabricante para cobrir gastos de vendas, homologação e pós-vendas, por exemplo. Em segundo, a âncora que foi jogada nas vendas dos hatchbacks médios no Brasil: o líder, o Ford Focus, vendeu de janeiro a novembro de 2016 apenas 6.372 unidades. O "nosso" 308, ficou na faixa das 2 mil no mesmo período.

Seja parte de algo grande

NOTAS INTERESSANTES - Página 66 Motor1_insider
NOTAS INTERESSANTES - Página 66 Flagra-peugeot-308-gt-europeu-no-brasil

Todos estes fatores levaram a Peugeot ao cancelamento do projeto do novo 308 no Brasil. Este das fotos, flagrado pelo leitor Alexandre Braga, é um dos 100 importados para a homologação. Segundo fontes da PSA, eles irão rodar nas mãos de diretores e gerentes por cerca de 1 ano até serem "escrapeados". Destruídos, em outras palavras
Nenhum chegará ao público nem mesmo após o período anual para não criar um "problema" na rede de pós-vendas, que precisaria estar abastecida com peças para um carro tão limitado. Se você pensar no que a PSA está fazendo para deixar de ter má fama com sua rede, essa é uma preocupação mais do que válida.
Fotos: divulgação e Alexandre Braga




Flagra - Peugeot 308 GT (Europeu) no Brasil


  • NOTAS INTERESSANTES - Página 66 Flagra-peugeot-308-gt-europeu-no-brasil
  • NOTAS INTERESSANTES - Página 66 Flagra-peugeot-308-gt-europeu-no-brasil
  • NOTAS INTERESSANTES - Página 66 Flagra-peugeot-308-gt-europeu-no-brasil
  • NOTAS INTERESSANTES - Página 66 Flagra-peugeot-308-gt-europeu-no-brasil
  • NOTAS INTERESSANTES - Página 66 Flagra-peugeot-308-gt-europeu-no-brasil

3323

  • NOTAS INTERESSANTES - Página 66 Flagra-peugeot-308-gt-europeu-no-brasil
  • NOTAS INTERESSANTES - Página 66 Flagra-peugeot-308-gt-europeu-no-brasil
  • NOTAS INTERESSANTES - Página 66 Flagra-peugeot-308-gt-europeu-no-brasil

986NOTAS INTERESSANTES - Página 66 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Qui 5 Jan - 23:09

Grilo

Grilo
Administrador

Que pena! Por outro lado, considerando o mercado de hatchs médios, mais alguns anos ele estará morto.

http://www.autouniverso.com.br

987NOTAS INTERESSANTES - Página 66 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Sex 6 Jan - 11:48

KÜLL



Grilo escreveu:Que pena! Por outro lado, considerando o mercado de hatchs médios, mais alguns anos ele estará morto.

Não necessariamente, pois com o passar de mais algum tempo pode se revelar um modismo. A questão é o tipo de conversa como esta aí em cima, UM DIA ANTES DO MODELO SER LANÇADO NA ARGENTINA. Vá lá que foi apenas em versão "top", cara (uns R$ 165/170 mil lá), mas é carro de imagem, que por sinal, a marca nem ao menos tem por aqui.

988NOTAS INTERESSANTES - Página 66 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Sex 6 Jan - 11:49

KÜLL



BRASIL NÃO TEM ESTRUTURA PARA TESTAR RISCO DE AIRBAGS E NÃO ADOTA MEDIDAS INTERNACIONAIS

Denatran não encomendou qualquer estudo que explique o risco dos airbags convocados no megarecall no país. Mesmo sem estrutura para fazer os testes por conta própria, órgão também não sugeriu ao Ministério da Justiça que se baseie em estudos e determinações internacionais

por GUILHERME BLANCO MUNIZ


06/01/2017 10h00- atualizado às 10h00 em 06/01/2017


NOTAS INTERESSANTES - Página 66 01536392900
O Denatran, órgão técnico que fiscaliza questões relacionadas ao trânsito no Brasil, não tem qualquer parecer que analise o risco que os airbags fabricados pela Takata com nitrato de amônio representam à população (a substância pode deteriorar e causar a detonação do air bag mais forte do que o previsto). Apesar disso, o órgão também não usa como referência levantamentos feitos por órgãos semelhantes de outros países. “Não houve estudo específico do Denatran na análise de risco, já que este caso é de amplo conhecimento. A avaliação ainda é para tentar entender a amplitude do problema e qual é a repercussão dele no Brasil”, afirma Daniel Tavares, coordenador substituto da Coordenadoria Geral de Infra-Estrutura de Trânsito, do Denatran, em entrevista a Autoesporte.
Em dezembro, o National Highway Traffic Safety Administration (NHTSA, o órgão que regula a segurança do trânsito nos Estados Unidos) divulgou novo relatório sobre o megarecall global de airbags produzidos pela empresa Takata. As autoridades norte-americanas que avaliam o caso de perto consideraram que o maior recall do mundo tem “complexidade sem precedentes” e “risco extraordinário”. O documento também aponta que “o risco de que o airbag exploda e cause lesões graves ou fatais aumenta a cada dia”. Por isso, aumentou o rigor do já rigoroso processo de recall naquele país.
Substituição completa
Até este momento, o NHTSA determinou que todos os carros vendidos nos Estados Unidos com airbags de nitrato de amônio e sem um elemento considerado dissecante devem ser substituídos. A decisão foi tomada meses atrás, após estudos encomendados pelo órgão concluírem que não seria possível determinar quais lotes do equipamento estariam mais sujeitos a apresentar risco aos passageiros. Para evitar lesões graves ou mortes, todos os airbags desse tipo deveriam ser substituídos por outros comprovadamente seguros. “Não há nenhuma maneira de determinar a extensão em que qualquer insuflador é seguro no campo, logo todas as unidades do mesmo projeto devem ser consideradas suscetíveis a ruptura”, diz o órgão em relatório de maio deste ano.
Aqui no Brasil, porém, a avaliação do risco e a indicação sobre a necessidade de substituir os airbags de cada modelo de carro fica a cargo de cada montadora. “A gente está tratando do maior recall do mundo. É um desafio muito grande para todos os países, não só para o Brasil. Talvez o volume no Brasil seja até pequeno em relação ao que tem ocorrido em outros países. Não houve um estudo específico do Denatran na análise de risco, já que ele é de amplo conhecimento”, diz Tavares. Conforme Autoesporte antecipou, mais de 2 milhões de carros já foram convocados no Brasil por conta deste defeito.
NOTAS INTERESSANTES - Página 66 Takata01
Por dentro do maior recall do mundo - fábrica Takata (Foto: Marcos Camargo / Autoesporte)

Os estudos do NHTSA

O relatório do início do ano traz conclusões a partir dos testes feitos por especialistas nomeados pelo NHTSA. Eles analisaram o risco após testar mais de 220 mil infladores de airbags. “Concluo que todos os insufladores de motorista e de passageiros Takata sem dissecante contêm um propelente que se degrada ao longo do tempo”, afirma Harold Blomquist, Ph.D em química responsável pelos testes norte-americanos.
Esse propelente é o nitrato de amônio, conforme Autoesporte explicou em outra reportagem. Segundo Blomquist, "o propelente se degrada quando exposto à umidade e por conta da variação da temperatura até o ponto de arriscar a ruptura do inflador". Os estudos indicaram que esse risco de ruptura pode surgir a partir de seis anos de uso do carro, caso ele circule em regiões de alta umidade e exposição ao sol. Para Airton Evangelista, presidente da Takata Brasil, as condições climáticas do nosso país aumentam o risco de que a falha aconteça por aqui.
No documento mais recente, o NHTSA estabeleceu um novo cronograma para garantir que todos os airbags convocados sejam substituídos. O prazo é mais urgente para os carros considerados de maior risco, de acordo com as pesquisas anteriores. Segundo o órgão, a própria Takata informou no início do ano que, de 961 infladores de airbag removidos no processo de recall, três apresentaram o defeito durante testes. Outros cinco apresentaram “pressão interna elevada durante os testes de deflagração, mas não romperam”.
Por fim, os técnicos que fazem os testes para o órgão norte-americano darão um novo parecer até 31 de dezembro de 2019. Nesse período, eles vão analisar o risco dos airbags da Takata com nitrato de amônio com um elemento adicional, conhecido como dissecante. Sua função seria absorver a umidade que entra nas cápsulas de airbag e, assim, evitar que o nitrato de amônio seja degradado. Os especialistas irão apontar se o dissecante é suficiente para evitar o risco aos passageiros ou não. Caso não seja, o recall poderá ser ampliado para esse tipo de airbag.
NOTAS INTERESSANTES - Página 66 Airbag-takata
Falha em airbags leva cerca de 50 mil carros a recall (Foto: Thinkstock)

No Brasil

Por aqui, nenhum dos cerca de 40 recalls convocados até agora passou por qualquer tipo de análise governamental, já que foram comunicados voluntariamente pelas montadoras. Nos poucos casos em que a convocação foi exigida pelo Ministério da Justiça, o órgão se baseou em recalls já abertos no exterior para determinar que um processo semelhante fosse feito por aqui. “Uma análise específica em cima do produto, em cima de cada montadora e das soluções que cada montadora tem dado, não [foi feita]. Nós fazemos nossas análises a parte com certa limitação que nós temos”, explica Tavares.
Apesar desta limitação, o Denatran não usa como referência medidas adotadas por outros países, como os Estados Unidos. “A gente ainda está analisando essa opinião da NHTSA, nós estamos tentando aprofundar um pouco mais no assunto. Mas, no momento, como a lei determina, houve um chamamento voluntário das montadoras e elas definiram quais são os lotes de veículos afetados por esse problema”, diz o representante do Denatran.

Tavares pondera que as competências do NHTSA e do Denatran são diferentes, o que contribuiria para a ação mais efetiva do órgão norte-americano. O modelo brasileiro é semelhante ao europeu. “Isso a gente tem que definir porque é aí que tem a ação da NHTSA”, afirma o coordenador do Denatran. Os procedimentos brasileiros não exigem, por exemplo, que as montadoras informem qual tipo de airbag equipa cada carro vendido no país.
A Takata não informa quantos airbags de nitrato de amônia já forneceu para carros vendidos no mercado brasileiro, apenas estima ser responsável por 50% da fabricação de airbags do país. Isso inclui airbags fabricados com diferentes tecnologias, não somente os de nitrato de amônio.
Diferenças de competência dos dois órgãos à parte, Tavares ressalta que a ausência de estruturas mais modernas para fazer análises de risco prejudica o acompanhamento de casos desse tipo por parte do governo brasileiro. “Há uma carência no Brasil de laboratórios de ensaios que estejam tanto a serviço da indústria, como a serviço do Estado. Nós sabemos que esses estudos são necessários, mas não temos como aprofundar tanto assim neste momento”, diz.
NOTAS INTERESSANTES - Página 66 Takata_recall_autoesporte
Por dentro do maior recall do mundo (Foto: Autoesporte)

989NOTAS INTERESSANTES - Página 66 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Sex 6 Jan - 12:10

Fred



Não tem recursos/estrutura? O dinheiro das multas vai para onde mesmo?

990NOTAS INTERESSANTES - Página 66 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Sex 6 Jan - 21:54

R8V

R8V
Administrador

Tb não sou fã de praia.

Quanto aos hatches médios, não deve encolher mais.

308 europeu: podiam trazer ao menos o GT...

991NOTAS INTERESSANTES - Página 66 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Dom 8 Jan - 15:58

Fabiano

Fabiano

Gosto do 308, mas mesmo aqui, rodam poucos...

http://www.oticainova.com.br

992NOTAS INTERESSANTES - Página 66 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Seg 9 Jan - 11:54

KÜLL



Fabiano escreveu:Gosto do 308, mas mesmo aqui, rodam poucos...

Lembre-se que "aqui", para você, é a Alemanha, onde deve existir um certo bairrismo, como deve existir na França também e que com ou sem bairrismo, as montadoras daí tem produtos excelentes a oferecer.

993NOTAS INTERESSANTES - Página 66 Empty Re: NOTAS INTERESSANTES Ter 10 Jan - 11:03

KÜLL



Novos prefeitos: precisamos mesmo andar de jipe?
10/01/2017
FacebookTwitterGoogle+WhatsAppLinkedInEmail
NOTAS INTERESSANTES - Página 66 Carro-Micro-e-Macro-2

Buracos, remendos mal feitos, valetas e lombadas: temos como oferecer vias de melhor qualidade ao contribuinte?

 
Não importa se o caro leitor mora em uma metrópole ou no interior, mais ao Norte ou ao Sul do País: é grande a probabilidade de que seu dia a dia seja uma sucessão de solavancos, impactos em buracos e consertos mal feitos, lombadas, valetas, quando não sofre um pneu rasgado ou uma roda danificada pela vergonhosa pavimentação de nossas ruas e estradas.
Precisa ser assim? Não temos condições de oferecer pisos de melhor qualidade ao cidadão? Mais que isso, precisamos ter ruas tão altas e abauladas que parecem estar grávidas, prontas para parir filhotinhos de ruas?
Meu pai vendia máquinas de terraplenagem e, durante um período de minha carreira, dirigi uma empresa que fazia toda a manutenção do Distrito Federal. Some-se a isso ter tomado parte na administração de fazendas com até 600 quilômetros de estradas internas, e acabei tornando-me uma pessoa muito preocupada com a pavimentação.
 
Em vez de remunerar pelos buracos reparados, São Paulo passou a pagar pelo volume de massa usada, o que fez nascer uma infinidade de calombos
 
NOTAS INTERESSANTES - Página 66 Durapatcher-340x226
A Durapatcher automatiza o serviço de tapa-buracos, deixando um remendo nivelado
Existe uma máquina chamada Durapatcher — nome da produzida pela norte-americana CPMG, embora existam outras marcas — que automatiza o serviço de tapa-buracos. Ela corta um quadrado em volta do defeito para regularizá-lo em largura e profundidade, faz uma camada de resina asfáltica pura, preenche o buraco com uma mistura de asfalto e brita e dá o acabamento com resina pura, tudo sozinha. O remendo fica perfeitamente nivelado com o piso ao redor.
Enquanto estive no DF, a empresa contava com seis delas e o trabalho era impecável. Não recebíamos pelo asfalto empregado, mas pelo número de buracos reparados, posto que os recortes eram padronizados. São Paulo teve algumas dessas máquinas na gestão da prefeita Luíza Erundina. A massa para dar volume ao asfalto usava entulho moído e classificado numa atitude muito racional em todos os aspectos. Contudo, elas foram desativadas assim que Paulo Maluf tomou posse e refizeram-se os antigos contratos pagos pelo volume de massa, em um retrocesso inexplicável. O método de pagamento só faz nascerem calombos no lugar dos buracos, a ponto de as ruas parecerem estar com catapora gigante.
Não foi uma questão partidária, porque as administrações de Marta Suplicy e Fernando Haddad, ambos do partido de Erundina, não recuperaram a tecnologia perdida. Penso que a volta a práticas totalmente obsoletas tenha, novamente, a ver com a comentada teoria dos contratos. Nesse caso muito mais ligada ao empreguismo, pois o Estado brasileiro procura passar aos eleitores a ideia de que emprega mantendo os visíveis trabalhadores nas ruas, por mais que seu trabalho seja improdutivo.
 
NOTAS INTERESSANTES - Página 66 Teste-do-Leitor-super-banner
 

Pesquisas avançam

A Durapatcher não é mais que um mero exemplo — o problema maior é a tecnologia centenária do asfalto. Ela não passou de agregação de uma cola ao macadame do século XVIII, que se mantém até hoje por conta do poder das empresas de petróleo. Nos Estados Unidos, nos estados em que cai neve, assim que começa a primavera aparecem rachaduras de fora a fora da pista, o que obriga ao recapeamento. Será que não se descobriu nada interessante em tantos anos num mercado multimilionário de um mundo assentado sobre rodas?
As pesquisas não param. Durante a construção da Manaus-Porto Velho, no fim dos anos 70, diante da falta de brita na região e do altíssimo custo de importá-la, usou-se o solo-cimento, apesar dos inconvenientes de preparo e cura. Já se recorreu a concreto apoiado em grade de ferro na Via Anchieta, com excelente resultado inicial, mas com sérios inconvenientes para os reparos, além da demora na construção.
Desde há uns 20 anos vem-se sintetizando a saliva do cupim para fazer o papel do solo-cimento com grandes vantagens ecológicas e econômicas. Ecológicas porque elimina-se a queima para a obtenção de cimento via calcinação do calcário; econômicas porque pode-se usar virtualmente qualquer solo sem a necessidade de transportá-lo ao misturador, como acontece com o concorrente mais próximo.
 
Em 19 anos, as valetas impuseram a meu deslocamento diário 547.260 freadas e acelerações — desgaste, consumo e emissão de poluentes que poderiam ser evitados
 
Mesmo com a tecnologia tradicional, o custo de recapear cai muito com o uso de fresadoras, cujo emprego não é indefinido: periodicamente é preciso substituir o apoio, posto que o asfalto é conhecido como pavimento flexível. Pode ser que minha memória falhe, mas há mais de 10 anos não me deparo com uma fresadora trabalhando nas ruas de São Paulo. Ao mesmo tempo, não há dia em que não assista ao serviço braçal, rudimentar e precário de tapa-buracos, que consiste em jogar pelotes mal espalhados de massa asfáltica com carga e traço muito duvidosos.
NOTAS INTERESSANTES - Página 66 Buraco-2-340x226
Tecnologias alternativas não são empregadas, mesmo sendo devidamente normatizadas pelos órgãos públicos: por quê?
Há ainda o problema das valetas, que não se encontram em lugar nenhum do mundo, porque se pretende que o meio-fio faça parte do escoamento de águas pluviais. Uma vez, enquanto vivia no Campo Limpo, no sul da capital paulista, contei as valetas entre meu trabalho em Higienópolis e minha casa e cheguei a assustadores 121 em um trecho de 19 km. Considerando 240 dias úteis por 19 anos, foram 547.260 freadas e acelerações desnecessárias — quanto desgaste, quanto consumo de combustível, quanta emissão de poluentes que poderiam ser evitados. Em outras cidades, mesmo que montanhosas como San Francisco (Califórnia), as galerias fazem esse papel.
Estou certo de que há, entre os leitores, engenheiros especializados em construções rodoviárias que podem discorrer sobre o assunto com mais propriedade do que eu. O que interessa aqui é mostrar que essas tecnologias alternativas não são empregadas, mesmo sendo devidamente normatizadas pelos órgãos públicos. Das duas, uma: ou as empresas tradicionalmente concorrentes não poderiam competir por falta de capacidade técnica, ou elas precisariam fazer um investimento cujo retorno torna-se incerto por poderem não atender licitações vindouras.
NOTAS INTERESSANTES - Página 66 ?dc=5550001577;ord=1484053033327
NOTAS INTERESSANTES - Página 66 Gif;base64,R0lGODlhAQABAIAAAAUEBAAAACwAAAAAAQABAAACAkQBADs=
Interessante é que o tema da má qualidade do pavimento não veio à baila quando se discutiram os limites de velocidade nas vias públicas, durante as campanhas municipais paulistanas do ano passado. O debate limitou-se ao anseio de alguns motoristas para trafegar mais rápido versus a preferência de outros por manter os limites reduzidos pela gestão Haddad, sem considerar que buracos e calombos são entraves de gravidade indiscutível para a segurança do tráfego. Não me lembro de o recapeamento das ruas dentro das melhores práticas ter sido sequer aventado por qualquer dos candidatos.
Então, aqui vão algumas recomendações. Primeiro, que se volte a usar a Durapatcher ou similar — existem de várias marcas norte-americanas e argentinas e bem poderiam ser fabricadas aqui. Segundo, que se faça um programa real de nivelamento, usando o que houver de novidade tecnológica e fazendo as pesquisas transformarem-se em ganho para a sociedade. Terceiro, que isso se torne prática confiável, a ponto de não precisarmos encarar uma ida ao supermercado como um rali de resistência. Aí, poderemos ter carros mais leves, econômicos e baratos sem prejuízos, deixando para quem queira reais aventuras o fardo de comprar um jipe.
Coluna anterior
A coluna expressa as opiniões do colunista e não as do Best Cars

FONTE: http://bestcars.uol.com.br/bc/informe-se/colunas/destaques-colunas/novos-prefeitos-precisamos-mesmo-andar-de-jipe/



Última edição por KÜLL em Qua 11 Jan - 12:11, editado 1 vez(es)

Conteúdo patrocinado



Ir para o topo  Mensagem [Página 66 de 67]

Ir à página : Anterior  1 ... 34 ... 65, 66, 67  Seguinte

Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos