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GM transfere fábricas e patentes à Opel

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Fabiano

Fabiano

GM transfere fábricas e patentes à Opel 2006-Opel-GT-Grille-Closeup-1280x960_640x408

A General Motors anunciou nesta quarta-feira (27) a transferência
gratuita de fábricas e patentes de veículos e motores para a alemã
Opel, que está prestes a se separar do grupo junto à inglesa Vauxhall.
A definição sobre a venda da marca, que interessa à Fiat e à Magna,
além da chinesa Beijing Automotive, vem sendo conduzida pelo governo
alemão, que indicará à GM o melhor comprador.
Com a Opel assumindo o comando das fábricas e patentes da GM na
Europa, ela se torna uma empresa semi-indepentente do grupo, o que
facilitará o processo de venda. A Ford, que no ano passado vendeu a
Land Rover e a Jaguar à indiana Tata Motors, manteve consigo as
patentes dos motores utilizados nos veículos das fabricantes
negociadas, que agora tem de comprar os propulsores da marca do oval
azul.
Como o caso da GM é mais grave, livrar-se das fábricas e patentes é
bom negócio, uma vez que a empresa vem somando enormes prejuízos por
conta da produção além da demanda. A medida também ajuda adequar a
situação do grupo a seu plano de reestruturação econômica, que será
entregue ao governo norte-americano no próximo dia 1º de junho
e aprovará ou não mais um empréstimo público bilionário à empresa.

http://www.oticainova.com.br

Domingos V


Administrador

Então ou a GM brasileira vai ter só GM's de verdade ou vai virar Opel aqui também (porque tirando o Omega, Captiva e a linha S-10 é tudo Opel na verdade). A não ser que role algum acordo...

Fabiano

Fabiano

Para mim eles vão acabar deixando as filiais por conta propriaem cada local e se focar apenas nos EUA.

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KÜLL



Domingos V escreveu:Então ou a GM brasileira vai ter só GM's de verdade ou vai virar Opel aqui também (porque tirando o Omega, Captiva e a linha S-10 é tudo Opel na verdade). A não ser que role algum acordo...

Primeiro, eu não imaginava que eu ia viver para ver a GM sem a Opel. É bom lembrar que a Opel é da GM desde ANTES DA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL e, convenhamos, com um nome como OPEL GMBH, era uma ótima presa para o governo nazista. Resisitiram à II Guerra, mas não conseguiram resistir à própria incompetência.
Sobre os modelos, só mesmo a S-10 não é Opel, pois o Captiva vendido aqui é igualzinho ao Opel Antara, especialmente na versão 4 cilindros, só mudando a grade e os dísticos por fora e o painel central por dentro, dá só uma olhada:

GM transfere fábricas e patentes à Opel Pic01_big
GM transfere fábricas e patentes à Opel Pic02_big
GM transfere fábricas e patentes à Opel Pic03_big

Até o ano passado, até as rodas eram as mesmas.
Sobre o Omega, é um produto "genérico" da empresa, sendo Omega aqui, Lumina no Oriente Médio e vendido até mesmo na Coréia com a marca Daewoo, mas é bom lembrar que em suas versões "bravas" é vendido como Vauxhall na Inglaterra, portanto, um "primo" dos Opel.
Por fim, comentando sobre a situação da empresa, é bom lembrar que a Opel tem dado prejuízos reiterados, ou lucros muito aquém dos esperados para sustentar a operação, a pelo menos sete anos. Isso, mesmo com carros belíssimos como os hatchs 3 portas do Astra e do Corsa e agora, o Insignia, com alegados 100 pedidos feitos na Europa. Complementando que, como fez a VW lá atrás, a Opel agora está lançando toda uma nova linha de motores com injeção direta e turbos em sua linha, com o Insignia na ponta de lança, primeiro com o 2.0 turbo, o mesmo do Saturn Sky/Opel GT, embora com menos potência do que nos conversíveis esportivos, que naturalmente vendem menos, agora, com o 1.6 turbo de 180 hp também no sedan grande e mais para a frente com o motor que deve/deveria ocupar um lugar de destaque na linha mundial da GM: o 1.4 turbo com injeção direta também.
Sobre o Brasil, é um dos poucos lugares do mundo onde a GM ainda tem lucro, mesmo com seus carros velhos: Classic do começo dos anos 90; Astra de 95, 96 (?); Zafira, um pouco depois do Astra; S-10/Blazer, nem se fala e o "Vectra"/Astra, que chegou bem depois de seu irmão europeu e usando uma plataforma menos evoluída e com os mesmo motores da época do Monza. Não creio que esta situação se sustente por muito mais tempo, primeiro porque o mercado está avançando. A Fiat já começou sua renovação de motores, primeiro com o 1.9 e daqui a pouco com a aplicação dos Tritec. A Ford já usava o Duratec 2.0 no Eco e no Focus; no primeiro, já é Flex, no segundo fica devendo a vertente "alcoólatra", mas é o padrão em um carro totalmente novo e alinhado com o modelo europeu; daqui a pouco aparecem os Sigma, que ainda por cima vão ser os motores dos futuros Fiesta e Eco (é bom lembrar que a participação dos 1.0 está caindo) e que ainda por cima provavelmente são a base dos Ecoboost, ou seja, com esta nova família a Ford tem pelo menos uns 10 anos de motorização atualizada, pois são modernos agora e provavelmente permitem upgrades no futro. Faltam a VW e Chevrolet. Da primeira, volta e meia se fala dos 1.4, que até agora ninguém VIU.
No caso GMB, a questão é que a empresa não investiu no passado para garantir alguma folga e agora, teria que fazer um grande investimento para ter uma nova linha/fábrica de motores. Será que o buraco na matriz vai permitir isso?
Não acho o Cruze de todo feio e os testes do carro mostram que ele precisa melhorar, mas melhorar em acertos apenas, não em projeto, o que é uma grande coisa, mas de novo, a questão é como vai ser a partir daí. Será que a GM tem modelos em projetos avançados o suficiente que possam ser lançados, pois se ainda estiver pensando no que fazer lá na frente, não vai dar... Como cresci vendo os carros da Chevrolet sendo modelos Opel transferidos para cá, ainda acho que este seria o caminho a ser trilhado aqui e não esta "coreanização" que se prenuncia com o Cruze, inclusive porque Ford e Citroën já mostraram que é possível sim termos os mesmos carros que na Europa, ainda que menos equipados.
Sobre o futuro da GM e em especial da GMB, acho que a empresa vai manter as operações do Brasil/América Latina e se realmente não conseguir resultados em sua reestruturação, vai oferecer estas operações aos compradores da Opel; é o que eu faria.

Fabiano

Fabiano

Sempre é uma satisfação ler seus comentarios Küll, e realmente, a GM nunca investiu em motores modernos, acabou criando um LAG absurdo para se recuperar, vejo que a solução ainda seria de imediato importar do mexico alguma coisa referente os motores até renovarem a fabrica de motores deles, que eu acredito ser dificil devido ao ferramental nescessario e tudo relacionado a fornecedores que estão envolvidos.

Mas uma reformulação de motores gerais, de todas marcas, poderia dar um Up na economia do pais devido aos investimento nescessarios, e de GM de alguma forma precisa encontrar algum local de onde tirar esse dinheiro.

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KÜLL



Uma das coisas que sempre me incomodaram nos últimos tempos é que e 2.002, apontado como último ano em que a empresa teve lucro até praticamente 2.006, a GMB enviou aos EUA US$ 200 milhões e que logo em seguida foi feita em New York, o estado, uma planta de US$ 227 milhões, onde se produzem os 2.4 e o 2.0 turbo com injeção direta por lá. Para isso, tanto a lei estadual quanto a federal foram alteradas para permitir a instalação em área antes imprópria para indústria e a permissão de emissões acima do permitido para o local, ou seja, a empresa simplesmente foi liberada de uma série de leis; imagina se o mesmo fosse feito no Brasil. Por analogia, a gente financiou uma fábrica nova, de motores modernos, QUE DESRESPEITOU DIVERSAS LEIS, para garantir emprego, renda e divisas AOS NORTE AMERICANOS, enquanto isso por aqui, MOTORES DE MONZA...
Tem blog por aí falando que tanto a produção do Captiva, quanto dos motores 2.4 poderiam ser transferido para cá. Não acredito, mas é bom lembrar que mesmo que isso ocorresse seria um investimento marginal, com a mera transferência de linhas de produção já existentes. E pior, se a GMB vai seguir a linha americana, receberíamos aqui um modelo sem futuro, o Captiva, e não o recém-lançado Equinox, e com um motor, muitíssimo mais moderno do que o que temos por aqui, mas uma unidade também sem futuro, uma vez que, por exemplo, o citado Equinox usa em sua unidade básica o 2.4 com injeção direta. Cadê o downsizing?
A questão é que, ligada à empresa nos EUA, pode acabar ocorrendo uma situação onde praticamente TODO O LUCRO seja canalizado para pagar dívidas, o que vai afundar ainda mais a empresa por aqui. Afundar no sentido de se manter no mesmo, apenas como "cash coW" (vaca leiteira, no sentido financeiro).
O triste é comparar as japonesas aqui, o que tem feito a Ford e mesmo a confiança das coreanas e o quanto a Chevrolet, e em alguma medida a VW, fica para trás.

Fabiano

Fabiano

Bem lembrado, acredito que 90% dos carros que são feitos nos EUA são carros sem futuro e que não servem para o resto do mundo, toda linha Cadillac não serve para muita coisa aqui e par ao resto do mundo, apenas para nicho mesmo.
Desta forma, assim como o Domingos falou, nossa GM iria ou mesmo seria forçada a se tornar uma Opel brasileira, pois de carros sem futuro ja temos muitos aqui.

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KÜLL



Fabiano escreveu:Bem lembrado, acredito que 90% dos carros que são feitos nos EUA são carros sem futuro e que não servem para o resto do mundo, toda linha Cadillac não serve para muita coisa aqui e par ao resto do mundo, apenas para nicho mesmo.
Desta forma, assim como o Domingos falou, nossa GM iria ou mesmo seria forçada a se tornar uma Opel brasileira, pois de carros sem futuro ja temos muitos aqui.

Como "sem futuro", entendo o Captiva porque ele só existe na linha Saturn, já indo para o buraco. E o motor 2.4 porque ele já está em vias de ser atualizado por lá com injeção direta.
Cadillac é uma marca de luxo e que conseguiu uma imensa melhora de design e tecnologia.
A questão é que a Chevrolet se rebaixou muito e no Brasil ainda mais, por conta de motores antigos, plataformas reaproveitadas (não que isso seja de todo o mau, mas a combinação das duas coisas), etc. e querendo ou não, uma coreanização com produtos como o Cruze, que foi lançado com vários "senões" em seu projeto, tipo para trocar o pneu com o carro andando, não depõe a favor da empresa.

Fabiano

Fabiano

Eu ja me apoiei no fato de que o mundo esta precisando de carros neste momento de extrema racionalidade, e isso eles tem muito pouco ou nada, por isso eu comentei, veja, tentaram empurar carros deles na alemanha com a marca GM e todos era bem mais baratos que os Opel, fizeram ali a besteira de rebaixar o nome GM, e ainda com produtos incompativeis com o que o mundo esta precisando hoje, resultado, segundo parentes, os carros da GM estão com mais descontos ainda por la, pois ninguem quer.

É o tipico exemplo, aqui ainda por um tempo se trouxerem Captiva a 60 mil reais, vão vender muito por algum tempo, mas logo essa festa acaba também, e se eles novamente se apoiarem neste sucesso temporario, mais uma vez vão encontrar problemas.

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Fabiano

Fabiano

O processo de negociação da GM para venda de sua subsidiária
européia Opel está se aproximando de um desfecho. Segundo o jornal Automotive News, a venda das ações da está se voltando para consórcio formado pela austro-canadense Magna e o banco russo Sberbank.

A escolha dos compradores está sendo guiada principalmente pelo
governo alemão, cuja chanceler Angela Markel ofereceu US$ 6,4 bilhões
(R$ 11,79 bi) para a GM, caso escolha a Magna como compradora da
Opel. A fabricante norte-americana, por sua vez, estava em negociações
mais avançadas com o grupo de investimentos RHJ.

A preferência da GM pelo gupo belga pode estar relacionada ao fato
de que este se propõe a comprar, sozinho, mais ações que a Magna e o
Sberbank. A venda para a RHJ também possibilita que a GM estabeleça
futuras negociações para a compra de parte das ações da Opel novamente,
quando estiver em situação financeira melhor.


A Opel possui 25 000 empregados somente na Alemanha, e a proposta de
negociação apoiada pelo governo alemão é que a Opel mantenha 10% de
suas ações, a GM 35%, e o consórcio da Magna fique com 27,5% das ações.

Fonte: CarroOnline

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Fabiano

Fabiano

GM pode buscar meios de não vender Opel


De acordo com o jornal The Detroit News a General Motors
Company está buscando meios de não se desfazer da sua subsidiária Opel.
Para manter a subsidiária sob seu domínio, a GM teria que desembolsar
uma quantia em torno de US$ 4 bilhões, o que limita as ações da empresa
que vive uma situação delicada.

A Chevrolet não pode contar com mais um auxílio monetário do
governo norte-americano e uma das opções que possui para não ter que se
desfazer da Opel, seria vender suas instalações na china, disse uma
fonte ao jornal. A possibilidade, no entanto, não aparenta ser a
decisão mais lógica, uma vez que o mercado chinês está em forte
ascensão.

Até o momento a Chevrolet possuía como principal compradora a RHJ,
enquanto o governo alemão estava disponibilizando US$ 6,4 bilhões para
a Opel caso a sua escolha recaísse sobre o grupo Magna, que compraria
55% das ações em parceria com o Sberbank. A GM não comentou sobre o
assunto.

Fonte: CarroOnline

Comentário: Olha é como o Küll falou em outro tópico, basta a crise dar sinais de folga que o arrego volta a pairar, se eles manterem a Opel ou ela se recicla totalmente ou vai continuar como a GM americana que parou de renovar seu produtos por hora devido a melhora na situação da economia mundial, é ver para crer.

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KÜLL



Esta tentativa e mais do que compreensivel, afinal, mesmo que a GM afirme que as patentes sao DELA, a verdade e que estas patentes DELA porque e dona da Opel. SO. A grande desenvolvedora de tecnologia da GM e a Opel e, em menor medida, a Holden, pois foi dessa empresa que vieram os V6 renovados da GM inicialmente.
Pior do que tentar manter a Opel pelos motivos acima e para, como realmente parou, o processo de racionalizaçao das linhas nos EUA o verdadeiro e grande abismo, buraco sem fundo mesmo, da corporaçao. Como ja disse anteriormente, alguem consegue fornecer um motivo realmente solido para que existam gemeos na corporaçao que praticamente so se diferenciam pelo desenho frontal, como os utilitarios GMC e Chevrolet. Se acabaram com o Pontiac G6 ao acabar com a marca, eliminou-se um gemeo do (insosso) Cobalt; idem em alguma medida com o fim da importaçao do Astra pela Saturn. Entao porque o mesmo nao ocorre com a GMC/Chevrolet? Da mesma forma, apesar da incompreensivel (para mim) qualificaçao da Buick como "submarca de luxo", o que a difere realmente da Cadillac, uma vez que a exceçao do estilo visual, motores e transmissoes sao os mesmos?
No atual estagio da venda da Opel, chego a achar que a GM se enrolou em algo praticamente irreversivel e tambem me surpreendo/entristeço ao ver que por conta do preço pedido pela empresa, nenhuma grande empresa brasileira tenha se habilitado; seria a chance de termos uma industria automobilistica, se nao brasileira, germano-brazuca.

KÜLL



Segundo o site AUTOMOTIVE NEWS, com reprodução no AUTOBLOG, a GM enviou um negociador à Alemanha (novamente) porque a chanceler do país, Angela Merkel afirmou com todas as letras se a empresa não for vendida á Magna, o governo alemão não empresta um tostão. Agora, para piorar a história, se a empresa não for vendida logo, trabalhadores vão cobrar bônus de férias que abriram mão ano passado para ajudar a empresa (Opel) a se recuperar. A GM pretende ver se consegue US$ 4.3 bilhões para ela mesma ficar com a Opel, a questão é ONDE ARRUMAR ESTE DINHEIRO.

Fabiano

Fabiano

Pédi pô Lula..... smilbg

Zuera, mas eu acredito que conseguirão essa verba, se mostrarem para o Governo dos EUA a situação eles abrem o cofre, podem apostar.....

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R8V

R8V
Administrador

Acho q não Fabiano, ele nem deve saber do q ocorre c a GM, pois ele nunca "sabe de nada" e disse numa entrevista (pasmem!!!) q não lê livros pq dão sono e prefere ver bobagem na TV........

Tinha lido uma notícia na qual, segundo analistas, a "nova " GM não difere tanto da "velha", em síntese, ela ainda possui marcas demais; e q deveria fazer como as japonesas: uma marca "popular", outra de "luxo", e seria o caso de manter apenas a Chevrolet e a Cadillac.

Qto à linha Opel/Holden : espero q algum novo grupo as comprem, e promovam as devidas atualizações.

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