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Brasil venderá 3,4 milhões de carros em 2010

3 participantes

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KÜLL



Mercado | 04/12/2009

Brasil venderá 3,4 milhões de carros em 2010

Anfavea prevê expansão de 9,3% para o ano que vem

Lucas Litvay

Brasil venderá 3,4 milhões de carros em 2010 0,,21578761,00
A Anfavea (associação que reúne as montadoras) anunciou hoje que o mercado brasileiro irá crescer 9,3% em 2010, alcançando um volume recorde de 3,4 milhões de unidades. Para a entidade, a expectativa é que as exportações atinjam 530 mil unidades, 10 mil a menos que o volume a ser importado. A Anfavea projeta que o Brasil produza em 2010, 3.390.000 automóveis, ou seja, um crescimento de 5,4%.
“As projeções são bem realistas pelo que estamos vendo de perspectiva de crescimento do Brasil para 2010”, diz Jackson Schneider, presidente da Anfavea. “Três milhões e quatrocentos mil veículos é um mercado extremamente forte. E assim o Brasil se consolida como o quinto maior do mundo.”

Em novembro foram vendidos 251.700 automóveis, um crescimento de 41,5% em relação ao mesmo mês do ano passado. Entre janeiro e novembro foram emplacados 2,85 milhões de automóveis, um crescimento de 8,5% ante o mesmo período de 2008. “Em novembro atingimos um volume recorde de crédito no país, de cerca de R$ 155 bilhões”, afirma Schneider apontando o crédito farto como um dos responsáveis pelo crescimento nas vendas.


fonte: http://revistaautoesporte.globo.com/Revista/Autoesporte/0,,EMI108727-10142,00-BRASIL+VENDERA+MILHOES+DE+CARROS+EM.html

COMENTÁRIOS: Não sei se esta nota não poderia ser incluída em algum outro tópico, como o da declaração do presidente da Fiat que diz que o Brasil precisa produzir 5 milhões de carros para ser competitivo, mas mesmo assim, é bom que se note que, infelizmente, vamos ser importadores líquidos de carros pelo segundo ano consecutivo, o primeiro é 2.009. Ou seja, SE as ditas "4 Grandes" investissem, não em produzir mais do mesmo, mais Gols, mais Palios, mais Fiesta (o atual), mas em outros modelos, mais novos, para AGORA, poderia ocupar este espaço que vai ser ocupado por importados. Daqui a pouco, com estes números, reaparece a idéia (DE JERICO) de "proteger" a indústria nacional dos importados

Pera lá!!! Proteger de quê se a máquina está produzindo a todo o vapor? Proteger de quê se os importados estão ocupando as faixas deixadas de lado pelas montadoras aqui instaladas? Proteger de quê se estes importados suprem uma importante lacuna do mercado, onde as empresas aqui instaladas dizem "que não vale a pena", "não tem mercado", "não há escala" (digam isso para o i30, por exemplo)? Proteger de quê se neste ano já tem site com projeção que, destes importados MAIS DE SESSENTA POR CENTO vão ser importados PELAS PRÓPRIAS EMPRESAS COM PLANTAS AQUI INSTALADAS?

Fabiano

Fabiano

Eu tenho receio deste montante de vendas de carro, primeiro pelas ruas, depois porque tem gente que vai deixar de viver para manter um carro.

http://www.oticainova.com.br

KÜLL



Fabiano escreveu:Eu tenho receio deste montante de vendas de carro, primeiro pelas ruas, depois porque tem gente que vai deixar de viver para manter um carro.

Certo ou errado, aí, eu sou partidário de que cada um que sabe a fundura de seu bolso e no que vai gastar seu dinheiro. Sobre as ruas, é a mais pura verdade, mas também é verdade que para quem compra seu "carrinho", a questão é não ter que usar o terrível transporte urbano que as cidades têm. Aqui mesmo em Rib. Preto, cada vez mais cada vez menos é possível usar ônibus. As máquinas até que são boas, mas não tem cobrador, então estão sempre atrasadas. Horário de linhas, você só encontra na internet e, entre outros motivos, este da falta de cobrador, é um horário VIRTUAL mesmo: só existe na rede. Depois, as empresas "racionalizaram" as linhas de tal modo que se eu quiser ir a um cinema de sábado de ônibus, tenho que sair de casa umas DUAS HORAS ANTES DA SESSÃO. Não dá! De sábado de manhã eu costumo sair de ônibus e voltar andando para casa; eu pegava o ônibus lá pelas 7h45m 7h55m, isso agora é impossível, porque com o horário bagunçado, eu quase nunca acerto se o ônibus já passou ou vai passar. Além disso, mesmo com o comércio funcionando normalmente, NO MÍNIMO, até as 13 horas, depois das 8 horas da manhã, o horário dos ônibus é "de fim de semana", ou seja, DEMORA MUITO.

Domingos V


Administrador

Küll, concordo. Os importados só tomam faixas onde as empresas nacionais simplesmente se recusam a dar as caras...

E com a força do nosso mercado nacional cada vez mais é aparente a falsidade do discurso que certos modelos não se justificam ou compensam aqui. Se sendo o 5º maior não é, imagina os outros menores - onde se fazem/vendem modelos mais avançados.

Sobre o trânsito, eu costumo pensar assim: quem compra um carro e anda com ele sabe - ou deveria saber - que trânsito é inerente. Carro, em especial nos grandes centros, é mais pelo conforto, comodidade ou prazer do que por um transporte o mais rápido ou prático possível. Aí cabe a quem compra e anda de carro ter essa consciência - e a quem não anda/compra também deixar que tenha.

KÜLL



A própria ANFAVEA já anunciou em sua última reunião que ano que vem, pelo terceiro ano consecutivo, o Brasil será importador líquido de automóveis, ou seja, vai importar mais unidades do que importar, como o agravante de que boa parte deste déficit será em carros mais caros do que aqueles que vendemos. SE as exportações não reagirem, o que parece que NÃO vai acontecer. Também já foi anunciado que o grosso do volume importado vem do México e Argentina, ou seja, importção de montadoras instaladas aqui e que do total de carros importados, quase 80% (OITENTA POR CENTO) vão ser importados pelas Quatro Grandes. Ou seja, estamos financiando a sobrevivência de plantas destas empresas no México e na Argentina. Já se anunciou que METADE da produção da Amarok vai ser destinada ao Brasil e no site AutoBlog, que se prevê que metade da produção do Fiat 500 no México seja vendida aqui e a outra metade "na América", ou seja EUA + México + Canadá.
Enquanto isso, NADA de Golf VI (a ser vendido no México daqui a pouco), mesmo que importado, NADA do Mégane hatch (a ser vendido na Argentina), NADA do Ford Kuga (idem). Só ouvimos falar do Golf para 2.012 e ainda assim, depenado e já saindo de linha na Europa, do Fluence sendo feito na Argentina para abastecer basicamente, o Brasil (e o Duster, um carro barato, de baixa tecnologia aplicada, para 2.011), Fiesta também para 2.011 e também correndo o risco de vir a ser apenas mexicano, Cruze também para o futuro e com a mesma possibilidade de origem do Fiesta.

O MERCADO BRASILEIRO ESTÁ SUSTENTANDO FÁBRICAS LÁ FORA QUE NÃO TERIAM CONDIÇÕES DE SIMPLESMENTE EXISTIR SEM O NOSSO MERCADO, MAS QUANDO O ASSUNTO É INVESTIMENTO, PARECE SE LIMITAR AO AUMENTO DA CAPACIDADE DE MAIS DO MESMO OU EM MODELOS SIMPLÓRIOS, SIMPLIFICADOS, SEM INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIA DENTRO DO MERCADO BRASILEIRO.

Fabiano

Fabiano

Mas eu acredito que alguma hora o Governo terá de acordar para este quadro, não é possivel que ela vai ser tão complacente em aceitar que os empregos nas area metalurgica seja evaporados de tal forma, ou se não isso, ver a possibilidade de aumento no quadro de funcionarios simplesmente ser exportada.....

http://www.oticainova.com.br

KÜLL



A mais importante questão aí não é necessariamente de empregos, pois se produzirem 15 Golfs ou mais 30 Gols, a quantidade de empregados tende a ser a mesma; a quetão é a perda/não-incorporação de empregos QUALIFICADOS, não apenas na linha de montagem, mas na indústria de componentes especificamente.
Do mesmo modo, nada contra México ou Argentina, mas se um carro vai ser produzido para ser vendido predominantemente AQUI, entendo que sua produção tem que ser AQUI. Até a mal fadada e, aparentemente enterrada, fábrica mexicana para o IRIA produzir até 40 mil unidades/ano e que destas imaginava-se que ao menos VINTE MIL iriam ser vendidas no Brasil. Ou seja, sem a participação do Brasil, este investimento se tornaria INVIÁVEL. Como o México vai ser abastecido pela fábrica americana e aqui no Brasil, que os consumidores esperem, tchau...

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