Brasil retalia carros 1.0 provenientes dos EUA

Uma antiga disputa entre Brasil e Estados Unidos no campo rural
agora reflete no campo automobilístico. Nesta segunda-feira ( foi
divulgada a lista elaborada pelo governo brasileiro com os produtos de
retaliação autorizada pela Organização Mundial do Comércio
(OMC) aos bens de origem norte-americana. A medida é uma forma de
equilibrar a sanção imposta nos EUA ao algodão nacional. Entre os itens
importados presentes na lista divulgada pelo Diário Oficial na União,
estão carros com motor até 1.0, que passam a pagar 50% de imposto.
A medida, que entra em vigor após 30 dias da data do informe da
União, porém, praticamente não impõe restrições ao mercado de
automóveis no Brasil. Atualmente, são importados dos EUA somente
veículos de grande porte com motorização de cilindrada superior a faixa
em questão, como os Jeep Cherokee e Wrangler, Chrysler Town&Country
e os Mercedes-Benz GL e ML.
A ação também aumenta as alíquotas de importação de metanol (22%),
paracetamol (28%), produtos de beleza (36%), leitores de código de
barra (22%), fones de ouvido (40%) e óculos de sol (40%). A medida
também chama atenção por essa ter sido uma das poucas vezes em que a
OMC autorizou uma retaliação cruzada, onde a nação prejudicada pode
impor sanções a outro setor fora da disputa.



Fonte: CarroOnline

Huahuahauhauhauha, essa foi de lascar, porem meu setor vai sentir uma leve pancada devido estas sanções....

Essa dos carros 1.0 foi para dar risada ou tem algum motivo oculto aí? Os americanos acho que nem fabricam carros 1.0...

Mas essa rixa é antiga e o Brasil estava segurando até agora essa vitória na OMC como ferramenta política. Alguma coisa engatilhou a colocação em prática do direito à punição. Se tem uma coisa que concordo e foi bem feita na política externa do nosso país foi essa decisão de entrar na OMC nesse caso e vencer. Poderiamos nos concentrar mais nisso e menos em outras besteiras como muitas vezes nossa política externa faz.

Erramos: Brasil retalia carros vindos dos EUA



Nessa segunda-feira ( o Carro Online publicou uma
nota na qual dizia que entre os produtos de origem norte-americana de
retaliação autorizada pela OMC (Organização Mundial do Comércio)
estavam modelos 1.0 vindos dos Estados Unidos. Na verdade, modelos com
motor 1.0 litro não vêm importados dos EUA ao Brasil, que só recebe do
país da América do Norte carros com maior cilindrada. Esse tipo de
veículo, porém, estava na lista divulgada pela OMC, o que levou ao
equívoco. Abaixo segue o texto corrigido.
Uma antiga disputa entre Brasil e Estados Unidos no campo rural
agora reflete no setor automobilístico. Nesta segunda-feira ( foi
divulgada a lista elaborada pelo governo brasileiro com os produtos de
retaliação autorizada pela Organização Mundial do Comércio (OMC) aos
bens de origem norte-americana. A medida é uma forma de equilibrar o
prejuízo que os vendedores de algodão brasileiros estão sofrendo, já
que nos EUA o produto está recebendo subsídios do governo que tornam a
competição entre os produtores inviável de acordo com as regras da OMC.
Entre os itens retaliados divulgados pelo Diário Oficial da União estão
automóveis com características de modelos de Jeep, Subaru, Mitsubishi e
Mercedes-Benz à venda no Brasil.
A medida, que entra em vigor após 30 dias da data do informe da
União, elevará a alíquota de importação de carros provenientes dos EUA
de 35% para 50%. No entanto, a lista é controversa, uma vez que inclui
automóveis importados com motores a explosão de 1.000 cm³ e 1.500 cm³,
que não vêm para o Brasil. Por outro lado, a ação impõe restrições a
veículos com capacidade para até 6 ou mais passageiros com propulsores
a gasolina e cilindradas maiores que 3.000 cm³. Para os turbodiesel, a
regra prejudica os que tem mais de 2.500 cm³.
O aumento do imposto de importação afeta os modelos
Mercedes-Benz ML e GL, Jeep Cherokke Sport, Grand Cherokke Limited (V8
e SRT8) e Wrangler, Subaru Tribeca e Mitsubishi Eclipse. As
representantes das fabricantes no Brasil com veículos presentes na
lista de retaliação, entretanto, ainda não confirmam se os preços dos
automóveis citados serão elevados por conta do aumento da taxa.
Em comunicado divulgado à imprensa nesta semana, a Associação
Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) afirma que a
inclusão dos automóveis na lista de itens retaliados “preocupa”. A
entidade, de acordo com informe, defende soluções sem reflexos
negativos para o setor automotivo. Além disso, a Anfavea revelou que
espera negociar um acordo para alterar a situação antes que a ação
entre em vigor, minimizando o impacto no comércio bilateral.

Fonte: CarroOnline

Os maiores prejudicados (em volume) serão os alemães que fabricam carros nos EUA.
Se bem que, com as margens de lucro que esses caras têm aqui, devem estar c@gando e andando para aumento de alíquota de I.I.