AutoUniverso
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.

Você não está conectado. Conecte-se ou registre-se

Indústria automobilística quer proteger o mercado brasileiro das importações

4 participantes

Ir para baixo  Mensagem [Página 1 de 1]

KÜLL



Montadoras de outros países 'crescem o olho' no Brasil.
Em 2009, vendas no país devem crescer 6,7% e passar de 3 milhões
.

Milene Rios
Passada a crise, as montadoras querem proteger o mercado interno que, impulsionado pela prorrogação do desconto do IPI e a volta do crédito, deve crescer 6,7%, em relação ao ano passado, no número de licenciamentos de veículos (automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus). A previsão foi apresentada nesta segunda-feira (31) pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), durante o Simpósio SAE Brasil Tendência e Inovação.
De acordo com o presidente da Anfavea, Jackson Schneider, o primeiro desafio do Brasil para diminuir as importações é criar condições de competir com seus veículos lá fora. Segundo dados divulgados pela Anfavea, a redução nas exportações deverá superar os 40% anunciados anteriormente. Nos sete primeiros meses de 2009, foram exportadas 237.519 unidades, um declínio de 46,6% em relação ao mesmo intervalo do ano passado.
Schneider afirma que para mudar esse quadro será necessário uma nova estrutura tributária que não exporte veículos com impostos, igualar o produto nacional ao que é oferecido no mercado pela concorrência, melhorar a infraestrutura e a logística do país e criar outros acordos comerciais de isenção de impostos, como os já firmados com a Argentina, México e Chile.
"As exportações são uma defesa do mercado interno, pois quando o país não tem como competir lá fora, ele abre espaço para que veículos importados ocupem o mercado", afirma o presidente da Anfavea ressaltando a invasão das montadoras chinesas e sul-coreanas no Brasil que, mesmo com a alíquota de importação de 35%, desembarcam no país com preços bastante competitivos. “Todo mundo vai querer um pedaço desse mercado, cabe a nós definir qual fatia será oferecida”.
O interesse de outros países na indústria automobilística brasileira tem suas razões. Caso a expansão do setor automotivo seja confirmada, a comercialização de veículos - que foi de 2,82 milhões no ano passado - poderá ultrapassar 3 milhões de unidades até o final de 2009. No acumulado do primeiro semestre deste ano foram licenciados 1,73 milhão ante o 1,69 milhão de unidades no mesmo período de 2008, crescimento de 2,4%.

Outro motivo apontado por Schneider é o grande potencial de crescimento da indústria automobilística, já que no país há 6,9 habitantes por veículo, enquanto nos Estados Unidos e no Japão essa relação é de 1,2 e 1,7, respectivamente. Na Argentina, país em que o comportamento do mercado é muito próximo ao do Brasil, a média é de 4,8 habitantes por veículo.


FONTE: http://g1.globo.com/Noticias/Carros/0,,MUL1287285-9658,00.html


LEIAM E PASMEM


Os caras investem superficialmente, ganham uma grana imensa, vide a remessa de MAIS DE US% 5 BILHOES ANO PASSADO A TITULO DE REMESSA DE LUCROS, inclusive para tapar buracos nas matrizes e/ou importaçao de produtos daquelas que tem operaçoes aqui, inclusive garantindo a sobrevivencia de algumas operaçoes la fora e ainda querem "PROTEGER" o mercado. Se nao me engano, ha um velho ditado que diz que "a melhor defesa e o ataque", portanto, ganhando mercado, ganhando dinheiro, que tal INVESTIR NO PAIS, renovar suas linhas de produtos, aplicar mais tecnologia em seus modelos e nos processos e ganhar mercado na competiçao limpa e nao pedir ajuda pra "mamaezinha". As montadoras passaram pelo menos DUAS DECADAS pedindo abertura, possibilidade de importar partes e peças e agora que isso existe, nao querem que outros participem?

Fabiano

Fabiano

Isso é imperialismo, me lembra a industria automobilistica pré-collor, e como ja disse estamos seguindo para cada vez mais dirigir mais e mais charrettes, algumas delas até melhores, eu chamaria elas de Landau....mas nada que se compare ao que vem de fora.

http://www.oticainova.com.br

Domingos V


Administrador

Já temos nível suficiente de protecionismo no nosso sistema tributário e alfandegário. O que faltam é mais barreiras sanitárias e de qualidade, imposto e barreira mercadológica temos tanto que até deixa folga para o mercado interno.

Mas, lendo sem o impacto do título, se vê que eles querem fazer a proteção pelo jeito certo: diminuir impostos internos, melhorando logística, etc. Até fiquei surpreso, afinal geralmente aqui no Brasil é cada um por si e iriam falar em fechar as portas das importações. Aí que ia ser a festa da velharia com preço alto, sem com isso representar benefício para a população.

KÜLL



Tá, mas esta história de reduzir imposto é velha e em geral acaba com o remendo depois da choradeiro sendo mesmo o aumento do imposto de importação. Se agora o IPI está aumentando, mesmo que aumente a um índice menor do que o anterior, ainda vai ser pouco, pois o que pesa mesmo é o ICMS e alguém aí, sinceramente acredita que algum dos 27 governadores vai DIMINUIR a sua carga tributária, ainda mais tendo a desculpa da queda de arrecadação e lembrando também que uma redução destas tem que passar no CONFAZ com a anuência de TODOS os governadores.
Já ví esta história antes várias vezes: a indústria faz o papel de bom moço pedindo redução tributária, que isso diminuiria o preço dos carros, etc. Como não acontece e o "tadinho" do governo diz que não pode reduzir os impostos por conta da crise, fica acertado que para proteger os empregos e investimentos aqui (investimento só se for em chocadeira para reproduzir mais rápido as tranqueiras que nos vendem em geral), aumenta-se o Imposto de Importação ou cria-se alguma taxa, uma vez que o I.I. está no limite do aceito pelo Mercosul. Já ví esta novela umas quatro vezes desde a época do ITAMARRR e em todas acabou do jeito que eu descrevi acima.

Fabiano

Fabiano

Sabe, tem carros que agente ve la fora que olhamos e nos apaixonamos e dizemos, quando será que isso vai ter por aqui, QUANDO, daqui a uns 20-30 anos????

Da mesma forma eu vejo essa palhaçada dos impostos, quando que será acertado o justo, QUANDO teremos imposto sobre carros de 6% MESMO não apenas de IPI, pois qualquer tonto sabe que a carga vem em cascata desde as brocas de mineração do Aço, então, se for desta forma a incentivar a produção e consumo de veiculos de ter alta tecnologia e qualidade, temos que deseonerar todo o precesso, desde la trás, não só no final, que um carro hoje pode tranquilamente custa 20% mais barato de um dia para outro.

http://www.oticainova.com.br

Fabiano

Fabiano


O Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) divulgou nesta
terça-feira (1º) em São Paulo um estudo sobre os impactos da redução do
Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) nos automóveis.

Segundo o órgão governamental, dos 1 422 000 carros vendidos entre
janeiro e junho de 2009, 190 548 podem ser atribuídos diretamente à
redução do tributo, ou 13,4% do total contabilizado no primeiro
semestre deste ano.

O estudo ainda revela que o governo deixou de arrecadar R$ 1,817
bilhão especificamente do IPI, mas em contrapartida o volume de
arrecadação de outros tributos atingiu R$ 1,258 bilhão. Logo, o custo
da desoneração do IPI para o Estado, segundo o levantamento do Ipea,
foi de R$ 559 milhões. O Ipea destaca que, se nessa conta incluirmos o
aumento em impostos estaduais, como o ICMS (Imposto sobre a Circulação
de Mercadorias e Serviços), o custo da desoneração seria ainda menor.


Com relação ao emprego, o Ipea é taxativo em afirmar que, “sem a
redução do IPI, o desempenho do emprego teria sido pior”. Na conta do
instituto, a produção de automóveis, picapes e utilitários no valor de
R$ 1 milhão gera 25 empregos diretos e indiretos na economia como um
todo. De acordo com o Ipea, o IPI reduzido resultou em uma produção com
valor estimado entre R$ 2 bilhões e R$ 2,4 bilhões, o que ajudou a
preservar entre 50 000 e 60 000 postos de trabalho no país.

http://www.oticainova.com.br

Domingos V


Administrador

500 milhões não é nada perto do que eles teriam perdido sem os incentivos. Com as vendas voltando a subir não teria a menor necessidade de voltar o IPI, mas enfim...

Küll, é verdade o que você colocou. Espero que não façam pressão nesse sentido do imposto de importação se não der certo a outra tática. É uma benção que não se pode aumentar a taxa por causa do Mercosul...

KÜLL



Domingos V escreveu:500 milhões não é nada perto do que eles teriam perdido sem os incentivos. Com as vendas voltando a subir não teria a menor necessidade de voltar o IPI, mas enfim...

Küll, é verdade o que você colocou. Espero que não façam pressão nesse sentido do imposto de importação se não der certo a outra tática. É uma benção que não se pode aumentar a taxa por causa do Mercosul...

Realmente, é uma benção, mas o que convenientemente "se esquece" é existia um acordo para que o I.I. fosse reduzido a 22% mais ou menos no fim do mandato do FHC. Ninguém reclama aqui, porque é beneficiado. Ninguém reclama na Argentina porque ELES também são beneficiados, inclusive mantendo o imposto reduzido para importação de partes e peças "em compensação" ao nosso acordo com o México.

R8V

R8V
Administrador

Redução de alíquota de tributo, no Brasil, é feita apenas em caráter emergencial, do contrário, a alíquota do tributo aumenta, nunca diminui.

Conteúdo patrocinado



Ir para o topo  Mensagem [Página 1 de 1]

Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos