[size=52]Renault revela detalhes de seu novo motor 1.3 TCe que tem até 162 cv[/size]
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Ricardo de Oliveira
3 Minutos de LeituraA Renault revelou na Europa um novo motor compacto com turbo e injeção direta de combustível, batizado de Energy 1.3 TCe. O propulsor foi desenvolvido em parceria com a Daimler e fará sua estreia nos modelos Scénic e Grand Scénic a partir de 2018. Com quatro cilindros, o motor tem 1.330 cm3 e deverá substituir os atuais 1.2 TCe e 1.6 TCe.
Disponível em três níveis de potência, o 1.3 TCe na versão Energy TCe 115 entrega 117 cv a 4.500 rpm e 22,4 kgfm a 1.500 rpm, podendo ser equipado com transmissão manual de seis marchas ou EDC, que é de dupla embreagem e tem sete marchas. Já a outra opção é a Energy TCe 140 que oferece 142 cv a 5.000 rpm e 24,5 kgfm a 1.600 rpm. Esta tem as mesmas opções de câmbio para Scénic e Grand Scénic.
Por fim, a versão mais potente é a TCe 160 com 162 cv a 5.500 rpm e 26,4 kgfm a 1.750 rpm, quando equipado com transmissão manual de seis marchas. No caso do câmbio automatizado de dupla embreagem EDC com sete marchas, o propulsor oferece um pouco mais em termos de torque: 27,4 kgfm a 1.800 rpm.
O novo propulsor da Renault deverá equipar uma grande gama de produtos na Europa e inclusive a Dacia deverá ser beneficiada, assim como a Nissan e a Daimler, que deverá utilizar o propulsor em versões mais econômicas da próxima geração do Mercedes-Benz Classe A, além do futuro Classe A Sedan.
Fora da Europa, o propulsor deverá chegar em mercados como o brasileiro, onde a missão será substituir o longevo motor 2.0, hoje usado nos modelos Duster e Captur por aqui. No entanto, a dupla de utilitários esportivos pode substituir a caixa de dupla embreagem EDC pelo câmbio CVT de origem Nissan, como já ocorre nas versões 1.6 SCe de até 120 cv.
Como este último propulsor é um desenvolvimento local para atender as opções de acesso, o Energy 1.3 TCe deverá ir direto para as versões mais caras em sua opção mais potente, a TCe 160, que aqui poderá ter tecnologia Flex e até superior os 162 cv oferecidos na Europa. Com turbocompressor e injeção direta de combustível deverá não só reduzir o consumo médio desses modelos, mas também proporcionar um desempenho muito superior.
Já sem o Fluence, não apenas Duster – a nova geração – e o Captur seriam contempladas por aqui. O Renault Sandero R.S. 2.0 poderia trocar esse motor pelo Energy 1.3 TCe Flex com algo igual ou próximo a 170 cv. Com câmbio manual de seis marchas e modos de condução, o esportivo entregaria uma performance bem melhor que a atual.
COMENTÁRIOS: Como já disse, no momento, só acredito vendo.