[ Tópico das Revistas ]

Obrigado por postar!

É, essa é justamente a concessionária que estou tendo problemas. E tudo bem que leio esses testes só de vez em quando, mas é a primeira vez que vejo a Quatro Rodas colocar publicamente o nome de uma concessionária antes do fechamento do teste - devem ter ficado bravos, e com razão, pois o serviço está mesmo péssimo.

Impressionou o preço das peças. Mão de obra cara, mas ainda dentro do que hoje é normal. Com esse preço, o serviço deveria ter ficado perfeito ou próximo disso.

Para ter esse atendimento e ainda esse preço de peças, melhor comprar coisas mais divertidas no mesmo preço.

E do que já passei pela Toyota, afirmo que em outras concessionárias não teria sido diferente. Talvez, talvez, aqui em São Paulo a Tsusho - revendedora oficial/modelo da Toyota - ainda preste um bom serviço. Mas fica longe de quase todo mundo e há uns anos caiu bem também no atendimento de vendas.

Acho que o teste já deve ter encerrado. Caso contrário não divulgariam o nome da concessionária, ou, de outra forma, não haveria razão para não se identificar como Quatro Rodas na ligação. No momento da chegada da revista às bancas a Toyota já teria condições de identificar o carro que está na frota, afinal quantos Prius dessa cor tiveram acidente semelhante e foram "consertados" nessa revenda?

Foi o que me veio na cabeça também, Fred. Nessa cor, com essa quilometragem em pouco tempo e com esse histórico, todo mundo ia saber de quem é o carro!

Porém, de qualquer forma, acredito que aproveitaram a chance de estarem encerrando o teste e a edição para meter o pau na Sun North/Toyota. Pagar 20 mil Reais nesse conserto e ficar assim é merecedor de exposição pública mesmo.

HOJE, 21/03/2019 e até agora, a 4 Rodas e Auto Esporte não chegaram a uma única banca aqui de Ribeirão Preto. Depois, reclamam.... Alguém, querendo comprar, mas não tem o produto aqui. Chega Veja, chega Exame, Isto É, Isto É Dinheiro, etc. MAS ATÉ AGORA NADA, ABSOLUTAMENTE NADA DA QUATRO RODAS E A DA AUTO ESPORTE NAS BANCAS DA CIDADE.

Já ouvi reclamações do pos venda da Toyota de mais 2 conhecidos .

Küll, não sei como anda hoje em dia, mas há alguns anos o Grilo reclamava muito que as bancas aqui de SP sempre recebiam as revistas vários dias antes que ele - que era assinante. A resposta na época seria de que é assim mesmo e lembro que tanto da minha parte quanto de várias pessoas, ao questionarem isso e o preço (o mesmo da banca), via SAC/vendas ou fontes informais, eles não só não ligavam para isso como ainda diziam que era assim mesmo. Como a entrega estaria sendo feita "de graça", o preço era o mesmo da banca e ainda sujeito a chegar depois.

Claro, seria o mesmo que comprar 50 quilos de arroz e o vendedor te dizer que você deve pagar o mesmo por quilo que um comprador de apenas 5 - e ainda se sentir satisfeito com isso e que está recebendo depois!

Desconsideram escala, fidelidade do consumidor e a venda garantida da assinatura. Ainda, desconsideram que o preço de uma edição individual é e era bem caro, mirando justamente no fato do comprador ocasional pegar uma edição a cada vários meses, e cobria portanto muito mais que a entrega.

Não sei como está hoje, mas enfim, merecem estar onde estão. Já na época cada vez menos gente assinava revista e jornal, ainda mais de carro, e tinham essa postura de "se quiser é isso aí" de produto disputado no mercado...

Pode ser que com as vendas despencando, as tiragens e entregas tenham se focado quase que só nas capitais. Sei que aí é cidade grande, mas no interior de forma geral eu imagino que as vendas de revista de carro devem estar pendendo ao zero.

Renan, o que tem ouvido? São problemas do carro ou das duas coisas (pós vendas e o carro em si)?

Como comentei do Etios, acredito que hoje as coisas estão niveladas pelo ruim, então não esperaria algo muito melhor de outras marcas (com exceção da Honda), mas a Toyota tem mesmo surpreendido em relação ao que se espera dela e não duvidaria que tenham outras marcas trabalhando um tanto melhor o pós-vendas hoje - só acho que muito melhor não, tirando exceções.

KÜLL escreveu:HOJE, 21/03/2019 e até agora, a 4 Rodas e Auto Esporte não chegaram a uma única banca aqui de Ribeirão Preto. Depois, reclamam.... Alguém, querendo comprar, mas não tem o produto aqui. Chega Veja, chega Exame, Isto É, Isto É Dinheiro, etc. MAS ATÉ AGORA NADA, ABSOLUTAMENTE NADA DA QUATRO RODAS E A DA AUTO ESPORTE NAS BANCAS DA CIDADE.

Querem que eu faça uma cópia de tela das principais reportagens? Posso mandar para o e-mail de vocês.

Fred escreveu:

KÜLL escreveu:HOJE, 21/03/2019 e até agora, a 4 Rodas e Auto Esporte não chegaram a uma única banca aqui de Ribeirão Preto. Depois, reclamam.... Alguém, querendo comprar, mas não tem o produto aqui. Chega Veja, chega Exame, Isto É, Isto É Dinheiro, etc. MAS ATÉ AGORA NADA, ABSOLUTAMENTE NADA DA QUATRO RODAS E A DA AUTO ESPORTE NAS BANCAS DA CIDADE.

Querem que eu faça uma cópia de tela das principais reportagens? Posso mandar para o e-mail de vocês.

Pessoalmente, agradeço a atenção, mas a questão básica do meu comentário é que, nem faz tanto tempo assim, aqui, em Ribeirão Preto pelo menos, os assinantes recebiam estes títulos ANTES até do que as bancas. No máximo, junto com as mesmas. Agora, retomando o que eu disse, as revistas DE MARÇO chegaram às bancas da cidade dia 22, praticamente UMA SEMANA ANTES DE APARECEREM AS CAPAS, ASSUNTOS DAS EDIÇÕES DE ABRIL. O cara assina, o que significa muitas vezes PAGAR ANTECIPADO O ANO INTEIRO e recebe a revista MAIS DE VINTE DIAS DEPOIS da mesma aparecer nas bancas de São Paulo, Rio e Brasília.

Küll, você ainda assina a 4 Rodas?

Se o tratamento por aí está assim e você ainda quer comprar as revistas, recomendo que ache por aí algum lugar que trabalhe com comércio de revistas e jornais de edições anteriores. Aqui em SP tem alguns, um deles razoavelmente grande e famoso no centro.

Basicamente, há muito tempo, claro, sobra uma quantidade absurda dessas revistas e jornais nas bancas. Muitas vezes inclusive o dono da banca recebe a revista ou jornal mesmo sem ter demanda por aquilo ou vendendo muito pouco. O que fazem é deixar com que a banca devolva o que não foi vendido, de forma que não há prejuízo ao ponto de venda - e o negócio não se torne COMPLETAMENTE inviável.

Essa carga de coisas que sobram vão para esse tipo de negócio que comercializa edições antigas/passadas. Ao entrar você pode pensar que só tem coisa usada ou muito velha, como se fosse um sebo de revistas, mas na verdade a maioria das coisas é NOVA e ainda por cima é de alguns meses atrás (é muito mais fácil achar uma edição de poucos meses que uma de anos atrás, inclusive).

Os preços regulam entre o normal praticado nas bancas e até menos que a metade, dependendo do lugar e da revista (algumas você leva 2 ou 3 pelo preço de uma, por exemplo).

Acredito que Ribeirão Preto deva ter algo assim. E é assustador o quanto tem de material nesses lugares, novo e recente ainda por cima, como disse.

O mais engraçado é que a mídia faz esse tipo de coisa (forçar tiragem, gerar sobra intencional por anos e anos e anos etc.) e depois vem falar para a gente da ecologia ou do carro elétrico por exemplo...

Não. Ainda assino a Auto Esporte. Às vezes pego emprestado a 4R de um colega.

QUATRO RODAS de abril: VW T-Cross encara os SUVs mais vendidos do momento

Modelo da VW tem cacife para encarar Creta, HR-V, Kicks e Renegade de uma vez? Também contamos todas as picapes que vêm por aí

Por Redação 01 abr 2019, 13h42


(Arte/Quatro Rodas)

Mesmo atrasado, ele chegou com presença para uma batalha de gigantes.

Nesta edição de abril, QUATRO RODAS testou o VW T-Cross, e não foi sozinho: de uma só vez ele encarou Hyundai Creta, Honda HR-V, Jeep Renegade e Nissan Kicks numa intensa batalha entre SUVs compactos acima de R$ 100 mil.

Dono de motorização 100% turbo e construído a partir da plataforma de Polo e Virtus, será que o tão aguardado utilitário esportivo nacional da Volkswagen conseguiu dar conta do recado contra essa concorrência?

É o que o editor Paulo Campo Grande conta num comparativo completo de oito páginas, com testes em pista de todos os modelos.

Vanguardista em estilo, o Range Rover Evoque de segunda geração também chegou com tudo e QUATRO RODAS já o experimentou. Diretamente de Atenas, Grécia, contamos se ele ainda é pioneiro ou se virou um SUV premium comum – um mero mini-Velar.


Edição 720: comparativo de SUVs estampado na capa (Arte/Quatro Rodas)

Além disso, trouxemos algumas novidades das resistentes à moda dos SUVs: as picapes.

De vários tamanhos, marcas e preços, serão 13 lançamentos previstos para o Brasil; e, para os amantes do segmento, algumas já começam a chegar em meados deste ano.

Uma motoniveladora mais cara que um Porsche 911? Sim, existe! A Caterpillar 12M é grande e pesada, mas se destaca na força e tecnologia.

Guiada por joysticks no lugar do volante, ela é surpreendentemente confortável e sem muitas dificuldades para ser conduzida. Contudo, é necessário cuidado: a sensibilidade e visão do operador devem ser bastante apuradas.

E tem mais um chegando, e é para a frota do Longa Duração! Estamos falando do Citroën C4 Cactus. Tem algum palpite de como será seu desempenho nos 60.000 km?

Para todos os gostos, temos ainda:

Porsche Cayenne: A mistura ideal de esportivo e SUV de que sua família está precisando.

Toyota Prius x Lexus CT 200h: Híbridos, japoneses e da mesma empresa. Mas a semelhança acaba por aí.

Lamborghini Huracán Evo: O próximo estágio da evolução para quem curte adrenalina na pista.

Audi Ice Experience: O curso que vai ensiná-lo a andar de lado sobre um lago congelado.

E MAIS: Correio Técnico, Via Expressa, Produtos para Carro, Clássicos, Novas Tecnologias, Jeremy Clarkson, Ranking de Testes, Top Ten…

Carta ao leitor
Nada mais que a obrigação?!

Que mãe não falou para o filho a manjada frase: “Não fez mais que a obrigação”? Eu ouvi muito isso (e imagino que você também) quando criança após arrumar o quarto ou tirar boas notas na escola. Mas há um tipo de gente que, no trabalho, gosta de ir além da obrigação – e tem muito prazer com isso. Os três caras da foto acima fazem parte desse time.

A missão do editor de arte Fernando Pires, 42 anos, é zelar pelo visual das páginas da QUATRO RODAS, incluindo a capa. Nem todos sabem que um de seus talentos é a fotografia, que ele encaixa na sua rotina de designer sempre que pode.

Começou clicando uma fotinho aqui, outra ali e agora faz questão de ilustrar reportagens inteiras. Como a avaliação da motoniveladora da Caterpillar, uma gigante de 18 toneladas e 10 metros de comprimento, mas cheia de tecnologia. Ele também registrou nesta edição a chegada do Citroën C4 Cactus à nossa frota de Longa Duração.

Coincidentemente, bem à frente da mesa do Fernando senta-se seu colega de design, Fábio Black, 38 anos. Também editor de arte, Black monta páginas de encher os olhos, como a reportagem sobre pilotagem no gelo da Suécia.


Fernando, Black e Edu: ninguém sabe onde termina o dever e começa a paixão (Redação/Quatro Rodas)

No entanto, mais do que um belo desenho, Black adora distribuir títulos criativos pela revista ao elaborar o layout. Muitas vezes são tão bons que o repórter acaba adotando a sugestão. Sua vocação gearhead faz com que ele sempre saiba o que se passa nesse universo. E, de tão motivado que é, ainda encara o desafio de apurar e escrever alguns textos.

Imagine a alegria da dupla quando ambos tiveram a sorte de produzir a mesma reportagem: Fernando fotografando e Black redigindo o perfil da oficina especializada em volksrods.

A nossa redação é tão privilegiada que temos um terceiro colaborador voluntarioso. Eduardo Campilongo, 30 anos, é piloto de teste e também cuida do manejo dos veículos. Mas seu entusiasmo é tamanho que o Edu não fica só nisso.

É frequente trazer excelentes ideias de comparativos e chega até a conseguir emprestado em lojas um lançamento que nem a própria montadora dispõe na sua frota de imprensa. E ainda arrasa no papel de repórter quando assume a tarefa de agendar a revisão dos carros de Longa Duração: ao telefone, ele se porta como um proprietário comum só para testar o atendimento das autorizadas.

Obrigação ou não, aqui na QUATRO RODAS não falta empolgação e muita paixão pelo que fazemos.

CAOA teria fechado com Taboão para fazer caminhões Ford, diz jornal

...Ricardo de Oliveira



De acordo com o jornal O Estado de São Paulo, o grupo CAOA fechou um acordo para compra da fábrica da Ford no bairro do Taboão, em São Bernardo do Campo-SP. Ainda não oficializado publicamente, o negócio já teria sido assinado entre as partes, segundo fontes ligadas ao processo.

A ideia da CAOA é produzir os caminhões da Ford sob licença (alternativa levantada pelo NA há algum tempo), mantendo assim a marca americana no segmento de veículos comerciais no Brasil.

No entanto, o grupo liderado por Carlos Alberto de Oliveira Andrade fará somente este tipo de veículo, deixando de lado a produção de automóveis, que no caso de Taboão era composta pela linha de montagem do New Fiesta hatch.



Por ora, nenhuma das partes confirma do acordo, especialmente no caso da CAOA, que na semana passada fechou um acordo de confidencialidade sobre a negociação com a Ford para compra da planta do ABC. Assim, presa à esse documento, o grupo brasileiro não pode dizer nada no momento.

No caso da Ford, como sempre, é natural evitar comentários antes do pronunciamento oficial. Com a maior rede de concessionárias da marca, a CAOA já tem uma fábrica própria em Anápolis-GO, onde faz carros das marcas Hyundai e Chery, além de controle sobre a planta da marca chinesa em Jacareí-SP.



Com a planta de Taboão e seus 2.800 empregados do processo produtivo (os 1.200 da administração ficarão na Ford), a CAOA expande suas operações, convertendo-se no maior fabricante de capital 100% nacional. O acordo, se confirmado, garantirá à Ford a permanência de sua linha de caminhões Cargo e talvez de modelos como F-350 e F-4000.

Se depender da ambição da CAOA, não seria estranho ver por aqui uma versão nacionalizada do extrapesado F-Max, eleito o Caminho do Ano de 2019 na Europa. Sem dúvida, seria uma forma interessante de reverter a imagem ruim em torno da Ford neste começo de 2019.

[Fonte: Estadão via EM]

COMENTÁRIOS: A rigor, vai acabar ficando como é a operação de produção de caminhões na Turquia.

Bom, mas se tem mercado para vender os caminhões sob licensa, porque não tem para manter a fábrica operando?

Vender sob licensa implica menos lucro, não? Uma parte dele tem de ficar com quem fabrica e quem fabrica está tendo lucro mesmo com os custos da fábrica, logo não faz muito sentido isso, especialmente se você tinha a fábrica por 300 anos até 2 meses atrás...

Domingos V escreveu:Bom, mas se tem mercado para vender os caminhões sob licensa, porque não tem para manter a fábrica operando?

Vender sob licensa implica menos lucro, não? Uma parte dele tem de ficar com quem fabrica e quem fabrica está tendo lucro mesmo com os custos da fábrica, logo não faz muito sentido isso, especialmente se você tinha a fábrica por 300 anos até 2 meses atrás...

Acho que seria uso da marca apenas e por tempo determinado. Se a empresa ia desistir de caminhões, lucro zerava, se pingar, é até capaz de gostarem.

Devem gostar sim. Mas ainda assim é estranho que gostem mais disso do que de manter a propriedade de uma fábrica e lucrar ainda mais...

Se os caminhões deles fossem indesejados, não haveria interesse na CAOA em produzí-los sob licensa. No máximo pegariam a fábrica.

Segredo: quais carros de Fiat e Jeep vão usar motores 1.0 e 1.3 turbo
Levantamos quais modelos devem ser equipados com a dupla de propulsores turbinados da família Firefly a partir do ano que vem

Por Leonardo Felix
09 abr 2019, 07h00


Toro, Renegade, Compass e Argo terão motores Firefly turbo (Arte/Quatro Rodas)

O grupo FCA segue firme no desenvolvimento dos motores 1.0 e 1.3 turbo flex da família Firefly, que equiparão praticamente toda a gama de produtos das marcas Fiat e Jeep vendidos (e produzidos) no Brasil a partir de 2020.

QUATRO RODAS já apontou que será a picape compacta-média Toro a responsável por fazer a estreia da família bicombustível turcomprimida no país.

Diferentemente dos propulsores Firefly aspirados, que possuem duas válvulas por cilindro e injeção indireta multiponto, a dupla turbinada contará com quatro válvulas por cilindro e injeção direta. Isso demandará o uso de um novo cabeçote.

Internamente os projetos são conhecidos como T3 e T4, em menção ao número de cilindros. No caso, a usina 1.0 é tricilindro, enquanto a de 1,3 litro conta com quatro cilindros.


A usina T3 deve gerar cerca de 120 cv e 20 mkgf com etanol. Já a de maior deslocamento se aproximará de 180 cv e 27,5 mkgf. Há, ainda, uma possível calibração de 150 cv, também com 27,5 mkgf, que é oferecida no Velho Continente.

Mas, afinal, quais modelos serão equipados com esses motores, e qual propulsor será destinado a cada um deles? Após consultar nossas fontes e também com colaboração do jornalista Marlos Ney Vidal, do site Autos Segredos, fazemos nossas apostas:

Fiat Toro – T4


Facelift da Toro deve seguir padrão visual dianteiro do conceito Fastback (Du Oliveira/Quatro Rodas)

A picape Toro marcará a chegada do Firefly 1.3 turbo em junho de 2020, a partir do projeto 226 MCA (sendo MCA a sigla em inglês para “mid-cycle action”, ou atualização de meia vida, numa tradução livre).

Com potência entre 170 e 180 cv e 27,5 mkgf estimados de torque, o motor T4 substituirá de uma vez o 1.8 E.TorQ de 139 cv e também o 2.4 Tigershark de 186 cv, ambos naturalmente aspirados e também flexíveis.

Protótipos da Toro com esse novo motor, ainda dotados de visual antigo, têm sido vistos em testes constantes de rodagem nos arredores da fábrica de Betim (MG). Câmbio deve ser o automático de nove marchas fornecido pela ZF.

Jeep Compass – T4


Turbinação do Compass flex também deve ser acompanhada de um facelift (Christian Castanho/Quatro Rodas)

O SUV compacto-médio deve ser o segundo a receber o propulsor turbinado de 1,3 litro, no início do segundo semestre de 2020. Trata-se do projeto 551 MCA.

E, assim como ocorrerá com a Toro, a chegada da usina T4 deve vir acompanhada de um facelift, o que significa que o modelo não receberá atualização visual este ano. Com ele, sai de cena o 2.0 Tigershark flex de 166 cv.

Jeep Renegade – T3


Jeep Renegade já teve design renovado (Divulgação/Jeep)

Apesar de estar liderando o ranking de vendas de SUVs em 2019, sinal de que o tapinha no visual feito no fim do ano passado surtiu efeito, o Renegade flex também deve virar turbo no final de 2020.

QUATRO RODAS apurou que para o SUV compacto está destinado o propulsor Firefly T3, três-cilindros de 1 litro, em substituição ao 1.8 E.TorQ.

Aqui, porém, não haverá qualquer mudança visual, e a caixa deve ser a automática de seis marchas da Aisin, ou manual também com seis relações.

Fiat Argo e Cronos turbo – T3


Cronos trocará 1.8 E.TorQ pelo Firefly T3 1.0 (Henrique Rodriguez/Quatro Rodas)

A novíssima motorização turbo flex da FCA enfim começará a ser aplicada à gama de compactos da Fiat no princípio de 2021, começando pela dupla Argo e Cronos.

Ambos terão à disposição a versão T3 manual ou automática, cujos 120 cv e 20 mkgf aproximados devem fazê-los brigar em condições mais favoráveis contra Polo e Virtus 200 TSI. Com isso, sai de cena o 1.8 E.TorQ.

Fiat Fastback – T4


Conceito Fiat Fastback gerará um SUV cupê derivado da Toro… E turbo (Renato Pizzutto/Quatro Rodas)

Em meados de 2021 será tirada do forno a versão de produção do conceito Fastback, apresentado no Salão do Automóvel de São Paulo do ano passado.

Denominado internamente como X3U, o projeto chegou a ser engavetado, mas voltou à vida em 2018 e virá ao mercado como o SUV cupê da Toro, utilizando o mesmo visual e o mesmo trem de força da picape reestilizada: T4 nove marchas.

COMENTÁRIOS: Sobre os motores em geral, ESTÃO ATRASADÍSSIMOS, pois a FCA usou o Inovar-Auto todinho para gestar apenas e tão somente os simplórios 1.0 e 1.3 com 2 válvulas por cilindro. Tais motores foram tão caros assim, ainda mais se pensarmos que são linha mundial? No caso do Compass, mais do que o facelift, acho urgente o novo motor. Imagino um Renegade 1.3 também, tipo um Trailhawk menos extremo.

Bom, vamos ver se resolve o "nem lá nem cá" do E-Torq, um motor até que bom só que com aplicações onde ele não brilha (carros muito pesados, como a Toro e Renagade, ou então carros como o Argo HGT onde o peso relativamente alto tira todo o seu destaque).

Ao mesmo tempo, não vejo com bons olhos a saídas dos Tigershark, que ao menos na versão 2.4 são muito mais adequados que um mero 1.3 para carros pesados - por mais que o turbo ajude em torque, é quase metade do deslocamento tendo que fazer mais ou menos a mesma cavalaria, logo é impossível que esse turbo realmente encha tão bem em baixa quanto um bom aspirado maior.

Deveríam mantê-los nas opções mais caras, afinal mais suco que o tirado do 1.3 não tiram.

Já para a linha normal da Fiat, não parece que vai mudar muita coisa. Onde o 1.0 turbo começa o 1.3 aspirado já cobre e, ao menos se for acreditar nas reportagens, o 1.3 é muito bom mesmo sendo relativamente simples.

Talvez faça versões HGT interessantes com o 1.3 turbo, mas quem vai querer um Fiat compacto turbo com preços elevados? Só se andar muito, mas muito mesmo - o que seria possível com o de 180 cavalos.

Ou seja: isso aí interessa mesmo a Renegade e Toro e talvez dê um impulso final de vendas se mantiver os preços.