Enquanto isso, no Mexico...

Confirmado para o Brasil, Kia Rio 2018 começa a chegar ao mercado mexicano


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JAN 27, 2017 em 20:09

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POR: JULIO CESAR, Editor

Maior e mais equipada, nova geração produzida na fábrica mexicana também virá ao Brasil

Revelado no Salão de Paris, em outubro de 2016, o novo Kia Rio 2018 já está à venda no México. Com produção local pela primeira vez, a nova geração do hatchback compacto é feita na nova fábrica da marca em Pesquería, Nuevo León.  
Conforme divulga a imprensa local, o Kia Rio 2018 tem 6 versões, sempre equipadas com o motor a gasolina 1.6 16V de 121 cv de potência, associado a transmissões manual ou automática, ambas de 6 marchas. 
 

 

Em sua quarta geração, o Rio 2017 foi "promovido" com diversas evoluções. Desenvolvido pelos centros de design na Europa, Coreia e Estados Unidos, o compacto ganhou estilo mais "ocidental", além de mais tecnologia e segurança (5 estrelas no Euro NCAP).


O Rio 2018 tem preços entre 203.900 pesos (R$ 30,6 mil) e 293.900 pesos (R$ 44,1 mil), sendo que, logo acima da versão de entrada, todos os modelos possuem seis airbags, controle de estabilidade, assistente de partida em rampas e freios a disco nas quatro rodas. 
 

Brasil 

Durante a coletiva de imprensa da Kia no Salão do Automóvel, em novembro, a marca confirmou o lançamento do compacto nas versões hatchback e sedã no Brasil no segundo semestre de 2017. Sem muitos detalhes divulgados, o modelo importado do México terá motor 1.6 16V flex para o nosso mercado. 
Fotos: divulgação

Já ouvi isso antes.

Bom, tudo leva a crer que estavam aguardando a nova geração.

Espero que enfim venha!

Poderiam trazer o sedan também para enfim liberar o Cerato para ocupar o segmento de médios.

Seat planeja fabricar no México e vender na América do Sul

Categorias: Seat , Volkswagen-America-do-Sul 0 Comentários



A SEAT, subsidiária espanhola da Volkswagen, procurará expandir seus negócios para a América Latina e África do Norte ao longo da próxima década, em um movimento de redução de sua exposição à Europa.



A montadora pretende fabricar modelos SEAT nas instalações de produção da Volkswagen no México, e vender seus modelos na América Central e do Sul.



A SEAT foi fundada em 1950 como uma montadora de modelos Fiat, e posteriormente foi comparada pela Volkswagen em 1986, sendo que atualmente vende mais de 90 por cento de seus veículos em sua região de origem.


Ocorre que o mercado de automóveis europeu já está saturado e com excesso de montadoras, e o nível de competição deve se intensificar nos próximos anos com a compra da Opel pelo Grupo PSA, formando o segundo maior conglomerado automotivo na região.


Apesar desse cenário, depois de quase uma década de perdas, a marca espanhola registrou um lucro operacional de 153 milhões de euros no ano passado, impulsionado pelo novo Ateca, o seu primeiro SUV.

SUV de tamanho médio

Em um esforço para impulsionar seus lucros, a empresa vai lançar um SUV maior em 2018. Com base na VW Tiguan e produzido em Wolfsburg, na Alemanha, o "irmão grande" da Ateca vai se tornar o novo carro-chefe da marca espanhola.



Enquanto os principais modelos da SEAT permanecem hatchbacks acessíveis como o Leon e Ibiza, grandes SUVs representam um dos mercados de mais rápido crescimento.

Fonte: Reuters

COMENTÁRIOS: E enquanto isso, o Brasil, o maior país e mercado da região, a (por enquanto) maior economia do subcontinente, continua deitado em berço, agora, nem tão esplêndido, olhando, com sua economia destroçada.

Um VW não me atrai muito, mas teria um Seat sem pensar duas vezes.

Grilo escreveu:Um VW não me atrai muito, mas teria um Seat sem pensar duas vezes.

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México: Sai Ford e entra Great Wall

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Muitos mexicanos não gostaram da mudança de rumo da Ford no México. A montadora americana iria investir US$ 1,6 bilhão em San Luis de Potosí. Porém, com a pressão do governo Trump, a empresa de Dearborn reviu seu projeto e levantou âncora. Porém, a saída da Ford não significa uma derrota mexicana no recente conflito comercial com os EUA.
Um pouco mais ao norte desse estado mexicano, fica Nuevo Leon. Ali também, bem próximo do Texas, uma empresa de autopeças arrumou as malas. Em seu lugar, porém, está chegando outra, a chinesa Great Wall. A montadora asiática já se reuniu com duas empresas ferroviárias mexicanas e já estaria em negociação com o governo de Nuevo Leon.
De acordo com algumas fontes, o objetivo é construir uma fábrica de US$ 500 milhões para produzir até 250.000 carros por ano, boa parte com destino aos EUA. Outra informação diz que a Great Wall também não descarta uma planta acima do Rio Grande, que atenderia exclusivamente o mercado americano.

As negociações em curso no estado de Nuevo Leon levam em consideração um futuro acordo entre EUA, México e Canadá. Internamente, o país já recebeu investimentos chineses, tais como da JAC Motors, mas para atender o mercado doméstico. As montadoras chinesas ainda não vislumbram o México como plataforma de exportação para a América Latina, cuja recepção por parte dos consumidores seria mais animadora do que nos EUA ou Canadá.
Esse movimento, porém, pode ser intensificado no futuro, visto que os custos de produção nas regiões costeiras (as mais desenvolvidas) da China já superam, em alguns casos, os de Brasil e México. Este último tem acordos comerciais livre de taxas com 41 países e se converteu em uma base de exportação para muitos fabricantes de automóveis. Se o Brasil não fizer mudanças seguras em sua política industrial e econômica, pode perder a chance de disputar com o país latino.
[Fonte: Reuters]

Não pensei que algum dia fosse ler/ouvir que os custos de produção na China superam (ainda que em alguns casos) os de Brasil e México.

Fred escreveu:Não pensei que algum dia fosse ler/ouvir que os custos de produção na China superam (ainda que em alguns casos) os de Brasil e México.

Era de se esperar. Acho que em salários, especialmente por conta de uma falta de previdência, ainda deve ficar mais barato do que aqui, mas o fato é que outros custos, tipo energia, produção de componentes, já estão ficando mais caro. A China se desenvolveu com controle extremo sobre o país e o povo, mas a economia, mesmo lá, se impõe, em algum momento. A gente ainda vai ver muito esqueleto saindo dos armários de lá daqui para diante.

México: Ford Fusion exportado vira mula no transporte de droga para os EUA

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O México exporta muitos produtos para os EUA, especialmente automóveis. No entanto, parece que um lote desses veículos levou algo mais para o território americano. Com pouco menos de 300 mil habitantes, Saint Paul, no condado de Ramsey, descobriu que um lote de Ford Fusion e um Lincoln MKZ foram usados como mulas no transporte de drogas.
O operador ferroviário descobriu que o lote de veículos da Ford, levados nos vagões da companhia, estava transportando vários quilos de maconha. Em um carro foram encontrados 80 quilos da erva ilegal, colocados no compartimento do estepe. A polícia da cidade descobriu que havia 13 unidades do Ford Fusion e um exemplar do Lincoln MKZ no lote enviado do México.
Porém, os veículos haviam sido distribuídos para concessionários Ford de Minnesota (estado onde o tráfico foi descoberto) e Wisconsin. Um exemplar havia sido vendido para um senhor de 86 anos e três outros foram parar em uma locadora de Minneapolis. Detalhe, a cidade fica no norte do país e o trem percorreu pelo menos seis estados americanos antes de chegar ao destino.
Essa não é a primeira vez que veículos importados da Ford mexicana levaram maconha para os EUA. Em março, outros sete Fusion portavam a erva. A planta da empresa em Hermosillo, fica em uma área controlada por um cartel de drogas. No total, os dois flagrantes somaram 1,1 tonelada da droga.
[Fonte: Alpha News via Carscoop]

Sempre penso que a quantidade de droga apreendida em fronteiras deve ser mínima em relação ao que passa. É só ver um enorme cargueiro entupido de containers pra imaginar o que pode estar escondido ali.

Fred escreveu:Sempre penso que a quantidade de droga apreendida em fronteiras deve ser mínima em relação ao que passa. É só ver um enorme cargueiro entupido de containers pra imaginar o que pode estar escondido ali.

Verdade, mesmo aqui não conseguem controlar tão bem, drogas, armas entram no bloco facilmente também....

Mas esta historia me lembrou o finado DeLorean....

http://www.car.blog.br/2017/05/vw-jetta-e-golf-mexicanos-usarao-motor.html



COMENTÁRIOS: Boa notícia do ponto de vista que, mesmo com o dólar ao redor de R$ 3,10, ainda assim esta produção é competitiva aqui. Má notícia, porque deixa o novo 1.5 no limbo.

Apesar de apresentar soluções mais modernas, na prática o novo 1.5 não é tão melhor que o 1.4 que substitui. Acho que só as emissões melhoram significativamente... nada que o brasileiro vá valorizar a ponto de a VW investir.

O 1.4 TSI já é tão eficiente que a atualização pode esperar mais um pouco.

Interessante que aqui o 1.4 TSi equipado nos Skoda foram apontados como uns dos mais poluentes da Europa, enquanto o mesmo motor  em outros modelos do grupo não aparece na lista....

Ford: mexicano que vendeu terreno para fábrica se ressente com saída da empresa

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Jose Puebla Ortiz tinha um enorme terreno em San Luis de Potosí, região desértica ao norte do México. Então, veio a Ford e comprou a área para ser construída uma enorme fábrica, cujo investimento chegaria a US$ 1,6 bilhão. O valor chamou a atenção de muita gente e revelava duas coisas importantes.
A primeira era a busca da Ford pelo aumento da produção de carros pequenos no país vizinho, objetivando reduzir custos com automóveis que naturalmente são menos rentáveis que picapes e utilitários esportivos, que assim podiam ser feitos nos EUA, onde a mão de obra é muito mais cara que no país latino, mas que pode ser absorvida pelo maior valor agregado destes produtos. Ainda tem o fator das baixas vendas do segmento dentro de casa, dada a preferência do consumidor por picapes e SUVs, motivados pela gasolina barata.
A segunda era que o México mais uma vez levava um grande investimento para o setor automotivo, fato quase que rotineiro nos últimos anos, bem diferente dos EUA, onde fábricas são fechadas e funcionários dispensados. Diante disso, a postura da montadora foi duramente criticada por Donald Trump, candidato à presidência, que prometeu mudar a situação. Após eleito, o projeto de San Luis de Potosí rapidamente mudou de rumo.

Puebla Ortiz, que comprou um caminhão para futuramente trabalhar para a Ford na fábrica, viu seus planos virarem areia após a decisão da montadora de cancelar o projeto e sair do local. Diante dessa situação, Jose se ressente pela decisão da empresa e agora não sabe o que o futuro reserva. Desde que a marca foi embora, o mexicano não consegue encontrar um emprego com bom salário. Na mesma situação, encontram-se outros que trabalharam nas fundações da planta, que virou um esqueleto abandonado no deserto.
Para o México como um todo, a saída da Ford representou apenas o fim da esperança de muitos da região de San Luis de Potosí, mas não o de sua indústria automotiva, que nos últimos anos acumulou tantas fábricas e empregos que, já existe disputa por mão de obra qualificada, uma guerra por vagas que acabou por elevar os rendimentos daqueles que têm experiência no setor, assediados devido ao lento progresso na qualificação profissional em um país onde o trabalho informal é dominante.
Depois da Ford, Trump mira o fim do Nafta ou pelo menos uma alteração profunda que beneficie os EUA, pois também o Canadá produz automóveis que vão para as concessionárias americanas. O objetivo é elevar o emprego no país, promessa de campanha que o presidente quer manter a qualquer custo. O maior alvo dessa política é o vizinho do sul, mas o setor automotivo mexicano lembra que o presidente americano está desinformado sobre o acordo de livre comércio e o ritmo da indústria automobilística na região.

A AMIA, associação dos fabricantes de veículos no México, lembra que taxar produtos do país latino é o mesmo que barrar os próprios dos americanos, já que peças, componentes, veículos e matéria-prima cruzam a fronteira pelo menos oito vezes dentro do processo industrial. O vai e vem pelo Rio Grande é devido ao fato de o México não montar apenas veículos, assim como faz os EUA. A troca é necessária por conta dos custos, a fim de manter um equilíbrio saudável nas operações automotivas.
Com isso, analistas mexicanos estão mais confiantes que Jose Ortiz, pois a manutenção do Nafta é vital para o equilíbrio da indústria americana que, devido aos custos mais altos, não pode se dar ao luxo de fazer tudo sozinha. Como bem lembrou o site Jalopnik, em artigo recente, um mercado protecionista pode gerar alguns dos piores carros do mundo, já que não há concorrência externa para melhora-los. A certa tranquilidade latina se baseia no equilíbrio de poder institucional que existe nos EUA, onde o presidente não tem todo o poder para tomar decisões cruciais do país.
Essa semana, Trump disparou contra a Alemanha, criticando o país por praticar políticas injustas no comércio com os EUA e prometeu rever as importações germânicas. Ele quer taxar em 35% a entrada de carros alemães. Anteriormente, criticou os japoneses pelo mesmo motivo. Assim como o México, o país europeu desenvolveu sua indústria para exportação, tendo gerado um superávit de € 253 bilhões em 2016. FMI e a França criticaram. Só com os EUA, a Alemanha obteve € 64 bilhões a seu favor somente no ano passado.

E o México? Mesmo com 77% de seus carros exportados, enviados diretamente para os EUA, o país latino tem acordos comerciais com 45 países. Sua indústria já está em nível mundial, pois abastece o exigente mercado americano. No caso da Ford, a empresa decidiu buscar uma oportunidade melhor em seu país de origem, apoiada por Trump, mas com investimento menor. A indústria mexicana perdeu uma fábrica, mas provavelmente ganhará outras adiante, ainda mais agora com um interesse chinês pelo deserto.
Falando nela, a China, seus custos de produção já superam em algumas regiões costeiras as do próprio México e também do Brasil. Assim, o país da América do Norte pode se tornar também a base de exportação para os fabricantes chineses – como é para outros players asiáticos – não só em sua busca pela “América”, mas também por posicionamento global. Afinal, a plaqueta “made in México” é bem aceita até na Europa.
Enquanto isso, Jose Puebla Ortiz espera por dias melhores, que podem vir com mais um anúncio de fábrica na região, onde outras fábricas de automóveis já estão estabelecidas.
[Fonte: BBC Brasil/Deustche Welle/Jalopnik]

Os custos de produção da China são maiores que os daqui???