Fiat Bravo Brasil

Vai acabar sendo um "empurra" para que se optem pela roda aro 18, se realmente existir este acessório como oficial que é exatamente igual à do Punto TJet, apenas em tamanho maior. Ou ao menos a troca desta pela do Punto.

É que marca nesse segmento costuma ser "fogo de palha": começa forte e logo desaparece.
Foi assim com Tipo, Stilo (teve épocas q vendia próximo do Golf) e o Brava nunca emplacou-apesar de ser um ótimo carro para época.

O efeito fogo de palha era um fato, mas com a concorrência não tão forte dessa vez pode ser que ele se estabeleça.

Grilo escreveu:Vejo o Bravo mais como um carro elegante do que esportivo, assim como o Linea. Logo, rodas escuras não tem nada a ver.

Exato!

Alguem poderia me dar uma clareada sobre o que fez a Fia desistir do Aisin que usou no marea, seria bem interesante ter este cambio mesmo que apenas com 4 marchas no lugar do Automatizado.

Custo e suporte já são razões suficientes. Imagina dar suporte para uma caixa comprada em baixíssimo volume de uma outra marca e que foi usada em tão poucos modelos que provavelmente as autorizadas devem ter poucas pessoas - ou até mesmo nenhuma - que foram treinados para mexer nelas.

Tendo eles uma solução da própria casa agora, acho que não vão querer retornar para a caixa da Toyota. Isso também revela que a Fiat aqui no Brasil, e mesmo pelo mundo, tem a prioridade nos manuais mesmo.

Eu acho que vai ser fogo de palha este carro, não creio que a Fiat consiga bons resultados com ele, além disso, o Sedan Linea deveria ser baseado nele e não no Punto, vamos ver quando mais que o Línea ele vai vender, se ele ajudar as concorrentes a atualizarem seus modelos, já vai ter feito muito para o nosso mercado de qualquer forma.

Fora o fato de ter interesse no modelo, torço pela Fiat, pois afinal, hoje, é ela quem evidentemente está investindo, e pesado, no Brasil. Nas outras, se produz lá fora para trazer para cá e garantir a sobrevivência de unidades em outros países, ou tudo "é muito caro para o Brasil", ou fica para 2.012, etc.

Quanto a isso não tenho dúvida: a Fiat é a única das 4 grandes q realmente investe aqui.

ACHO QUE ESTA NOTÍCIA CABE AQUI:

Obituário: Fiat Stilo chega ao fim de vida
Posted on 16. out, 2010 by Marlos in Betim, Fiat, camuflado, segredo Fiat, substituto do Stilo

Olá amigos,

Nos últimos dias o Autos Segredos está meio desatualizado. Pois, estou de férias curtindo alguns dias com meu filho João Pedro, que como alguns sabem nasceu no dia 8 de agosto de 2010. Mas, tentarei fazer algumas atualizações. Peço desculpas aos meus fiéis leitores pelo inconveniente. Aproveitando comunico abaixo o fim do Fiat Stilo.



O Fiat Stilo terá sua produção encerrada até o fim de outubro. Na semana que vem a fábrica finalizará a produção das últimas 99 unidades. O Stilo começou a ser produzido no Brasil em 2002 e desde então a até mês de agosto segundo dados da Anfavea foram produzidas 100.168 unidades, incluindo os modelos com motor diesel para exportação. Como ainda existem modelos estocados em Betim (MG) é provável que a marca tenha unidades vendáveis que durem até dezembro nas revendas.

Em julho publiquei um post no qual o tílulo era Nem a Fiat Sabe o que irá fazer com o Stilo (veja aqui), agora três meses depois a marca resolveu que o melhor seria encerrar a produção do hatch. Por isso, está descartado que o Stilo irá conviver com o Bravo, cuja produção começou em setembro. A fábrica inclusive já estoca unidades em seus pátios (veja aqui).

Foto Marlos Ney Vidal/Autos Segredos

Acho que o termino do contrato de fornecimento dos 1.8 GM para a fiat agilizou o óbito.

Verdade, acho que seria impraticável uma versão de entrada com o novo E.Torq. Teriam que gastar dinheiro na instalação do motor nele e ainda é provável que ficasse num custo onde ele e o Bravo ficariam muito próximos.

Mas isso na verdade pode ser ótimo. O Bravo teria que vir com preço inicial convidativo e teríamos uma modernização em única etapa de um dos produtos, evitando a convivência de duas gerações em que a anterior já tem bastante tempo de mercado.

Eu acho a decisão mais acertada. É evidente que é preciso saber o preço inicial do Bravo, mas a verdade é que na minha opinião, manter uma linha entupida de produtos, se sobrepondo várias e várias vezes, seja em preço, seja em tamanho, em algum momento vai acabar afetando (negativamente) as vendas dos produtos novos e aí, vem a choradeira de que o mercado não absorve carros de determinados segmentos/preços. É claro! Como convencer alguém a comprar um modelo novo se o velho, que ele em tese substituiu, continua em linha?

Este é o modelo de trabalho de fabricantes de lentes como a Zeiss e Rodenstock, mantem por exemplo para pessoas que ja estão na fase da vista cançada, no maximo 5 tipos de lentes, do mais barato ao mais sofisticado, onde cada novo lançamento elimina o mais antigo, e a lente que era a penultima, passa a ser a mais simples, e a cada lançamento vai se eliminando mais modelos, reduzindo assim as opções que estão no mercado mais para atrapalhar que para dar opção.

E este tipo de comportamento deveria ser unanime em todo segmento n omundo inteiro.

Fabiano, costuma ser assim. No Brasil e alguns outros países que ainda temos esse problema. No entanto em alguns casos essa convivência é interessante, mas geralmente quando isso se aplica se segue no mundo todo.

Para mim o problema não é termos produtos obsoletos, mas produtos obsoletos a preços de produtos atuais.
A maior prova é o sucesso do Classic. Velho e cansado de guerra mas a preços razoáveis(!) vende muito bem.
O mesmo pode ser aplicado ao recém descontinuado Golf Citi na África do Sul que era quase um carro de entrada da VW naquele mercado, apesar de ser um Golf MkI.

No caso do Stilo, o incidente da roda tb ajudou a enterrar o modelo de vez.

Fred, é verdade. Em alguns casos onde o produto ainda atende normas de segurança e emissões, se for vendido a um preço justo pode ficar interessante mesmo. O problema é que esse raramente é o caso por aqui.

Fred escreveu:Para mim o problema não é termos produtos obsoletos, mas produtos obsoletos a preços de produtos atuais.
A maior prova é o sucesso do Classic. Velho e cansado de guerra mas a preços razoáveis(!) vende muito bem.
O mesmo pode ser aplicado ao recém descontinuado Golf Citi na África do Sul que era quase um carro de entrada da VW naquele mercado, apesar de ser um Golf MkI.

Não sabia que haviam descontinuado o City Golf, a picape dele tb será? Estava na hora né...